Pela "nossa cultura" eu acho que ele está se referindo aos nossos costumes, tradições e manifestações artísticas, populares ou não.
E que são diferentes tanto entre regiões quanto entre estados e mesmos municípios. Ainda que haja um fio que ligue todas estas culturas em algo que chamamos e identificamos como cultura brasileira, a cultura nordestina é bem diferente da gaúcha, por exemplo. Mas o que parece homogêneo entre a cultura nordestina se mostra bem diferente entre cearenses, potiguares ou pernambucanos, por exemplo. Mesmo dentro de um estado há diferenças culturais: No RN a região litorânea é diferente da do Seridó, do alto oeste e por aí vai. Natal e Mossoró, por exemplo, possuem diferenças grandes culturais. Do mesmo jeito, em MG o sul é diferente do triângulo , do jequitinhonha, da Zona da Mata.
Não me identifico com nenhuma das citadas, mas também não faço juízo de valor delas.
Não se identifica ou não gosta? Pessoalmente não gosto de carnaval (ou outras aglomerações

), mas reconheço o seu valor cultural. Samba é um gênero musical muito abrangente, indo dos Alexandre Pires da vida (que acho muito ruim. Não suporto pagode) até um Demônios da Garoa, Pixinguinha, Noel Rosa (que são muito bons). Da mesma forma, não gosto de forró da forma como se apresenta hoje, mas algumas composições antigas são bem interessantes, como os xotes e baião do Luiz Gonzaga, por exemplo. A capoeira também é bem interessante de se ver (ainda que a regional pareça ser mais efetiva que a de angola (?) ). Existem também as mais diversas manifestações culturais que pode-se acabar, de uma forma ou de outra, havendo uma identificação, mas todas possuem o seu valor (o sertanejo, a cavalhada, orquestra de pínfanos, festas juninas, lendas, rock nacional).
Elas não são fortes em meu estado, que por sua vez apresenta outros tipos, dos quais eu também não simpatizo muito.
você não gosta nem dos Titãs? Está ficando muito ranzinza, meu velho!

Qua falta nos faz uma "Primeira Emenda".
Não se deve ser tolerante com os intolerantes. Uma coisa é alguém como o Bolsonaro ter o direito de dizer o que pensa sobre negros ou homossexuais, outra coisa é se abaixar a cabeça e aceitar o que ele diz calado. Os grupos (e toda a sociedade) devem sim mostrar que não gostaram do que foi dito e que não concordam com ele (claro, sem chegar a extremos). Com o mesmo raciocínio, por que tantos aqui ficaram incomodados com o que o Datena disse? De certa forma ele foi até mesmo menos direto que o Bolsonaro. Da mesma forma, o direito do Datena dizer que quem mata não tem Deus no coração é igual ao do Bolsonaro de dizer que homossexuais são homossexuais porque vivem em uma família promíscua.