Vivemos numa socieade mercadológica onde somos estimulados o tempo todo, principalmente pela mídia e pela cultura por ela imposta, a consumir para preencher todas as nossas insatisfações. Obviamente, com o único fim disto sendo o aumento do lucro da empresas fornecedores de bens e serviços que nos dizem, por meio de lavagem cerebral midiatica, serem completamente essênciaias para a nossa felicidadade.
Este comportamente obsessivo em acumular bens inúteis nos leva a uma contínua insatisfação e vazio. Tudo passa a ser tratado como um bem de consumo e descartavel, inclusive seres humanos.
Se você ler estudos antropológicos sobre povos mais primitivos, constatará que a busca por bens e coisas fúteis é igual ou até maior!
Buscar penas de aves raras para se enfeitar, furar os lábios e orelhas com ossos, colocar uma roda nos lábios inferiores, esticar o pescoço com anés até ele ficar deformado, manter escravos capturados de outras tribos por status, construir templos gigantescos e etc... não acho que essas coisas sejam menos fúteis do que desejar ter uma roupa de griffe ou um carro de luxo.
Enfim, essa característica é
humana e sempre existiu. Não é uma criação da sociedade contemporânea, embora esta tenha propiciado meios de MAIS desejos serem satisfeitos.
Outro ponto fraco humano buscado pelo mercado é a luxuria, prinipcalmente a masculina. A hipersexualização é tática básica do marketing atual.
Na verdade, o marketing procura mais usar uma sexualização que
já existe em seu favor do que criar uma hipersexualização onde antes não existia.
Se algum marketeiro se basear em coisas que a maioria das pessoas não queira ou não goste (Ex: homossexualismo masculino), a campanha dele será um estrondoso fracasso.
Querer fazer sexo e ter bens é normal, o problema é tornar isto o objetivo central da vida.
Objetivo cada um tem e faz o seu. Mas o sexo e poder estão entre os objetivos que MAIS foram favorecidos pela seleção natural no passado. É por isso que são tão fortes e disseminados.