Autor Tópico: Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais  (Lida 3664 vezes)

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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #50 Online: 17 de Novembro de 2011, 18:36:50 »
Relacionado a isso ,acho que os juizes deveriam ser eleitos pelo povo ,como nos Estados Unidos ,e não serem uma casta de sumos sacerdotes como no Brasil.

Os juízes da Suprema Corte não são eleitos e sim indicados pelo presidente do EUA e ratificados pelo Congresso.


Inclusive a própria  noção de "ciência" de "erudição" juridica ,é uma coisa um pouco estranha ,o direito deve ser apenas e tão somente ,o reflexo das decisões do povo ,e não uma coisa erudita ,pentescostal ,de sumo-sacerdotes..de exegese.

Eu concordo em parte, mas o que é uma "decisão do povo"? E mais importante: Ele tem de ser soberana sempre?

       É a decisão da maioria ,e ela quase sempre acaba sendo soberana exceto numa ditadura ,pois quando se fazem leis contra a opinião da maioria e sem a repressão de uma ditadura,na maior parte das vezes ,essas leis simplesmente não são cumpridas.

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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #51 Online: 17 de Novembro de 2011, 18:43:04 »
Citação de: LaraAS
Inclusive a própria  noção de "ciência" de "erudição" juridica ,é uma coisa um pouco estranha ,o direito deve ser apenas e tão somente ,o reflexo das decisões do povo ,e não uma coisa erudita ,pentescostal ,de sumo-sacerdotes..de exegese.
Eu concordo em parte, mas o que é uma "decisão do povo"? E mais importante: Ela tem de ser soberana sempre?
É a decisão da maioria ,e ela quase sempre acaba sendo soberana exceto numa ditadura ,pois quando se fazem leis contra a opinião da maioria e sem a repressão de uma ditadura,na maior parte das vezes ,essas leis simplesmente não são cumpridas.

Suponha que a maioria da população peça aos seus legisladores que aprovem uma lei que decida que as pessoas acima de 50 anos de idade devam ser fuziladas em local público e que os descendentes de japoneses devam ser empalados de 30 em 30 pessoas no terceiro domingo de cada mês.

Ela é fruto de uma decisão da maioria e é soberana. Ainda assim deve ser respeitada?
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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #52 Online: 17 de Novembro de 2011, 19:25:56 »
Citação de: LaraAS
Inclusive a própria  noção de "ciência" de "erudição" juridica ,é uma coisa um pouco estranha ,o direito deve ser apenas e tão somente ,o reflexo das decisões do povo ,e não uma coisa erudita ,pentescostal ,de sumo-sacerdotes..de exegese.
Eu concordo em parte, mas o que é uma "decisão do povo"? E mais importante: Ela tem de ser soberana sempre?
É a decisão da maioria ,e ela quase sempre acaba sendo soberana exceto numa ditadura ,pois quando se fazem leis contra a opinião da maioria e sem a repressão de uma ditadura,na maior parte das vezes ,essas leis simplesmente não são cumpridas.

Suponha que a maioria da população peça aos seus legisladores que aprovem uma lei que decida que as pessoas acima de 50 anos de idade devam ser fuziladas em local público e que os descendentes de japoneses devam ser empalados de 30 em 30 pessoas no terceiro domingo de cada mês.

Ela é fruto de uma decisão da maioria e é soberana. Ainda assim deve ser respeitada?

Em uma democracia bem estabelecida (institucionalmente falando), leis que põem em risco ou anule* a própria democracia (como essa) não poderiam ser aprovadas. Em democracias mais "radicais" (como Atenas), proponentes de leis como essa poderiam ser ostracizados ou até mortos, por representarem risco para a democracia.


*Explicando para quem não captou: leis que permitam aos vencedores de um pleito destruirem (fisica ou legalmente) os seus oponentes fazem com que a democracia acabe após a primeira eleição.


Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline LaraAS

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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #53 Online: 17 de Novembro de 2011, 19:38:16 »
           Se uma proporção alta da população é a favor dessas barbaridades ,o que sucede é ou uma guerra civil ,ou dependendo de qual faccão têm mais apoio do exército e da polícia (o que pode significar perfeitamente ter o apoio só da maioria dos politicias e soldados rasos o/ou de baixa patente) uma ditadura imediata. Com uma proporção tão alta de uma população a favor dessas coisas ,não há democracia que valha ,pois para reprimi-las ,também é necessario fazer uma ditadura.
            O que se deve fazer ,é evitar que a situação chegue a esse ponto .
            E não é com folhas de papeis pentencostais que se consegue isso ,nem varrendo tudo para baixo do tapete ,fazendo certos assuntos virarem tabu até explodirem ,isso é justamente o contrário a fazer.
            Mas no verdade ,nenhum grupo diz ser a favor de barbaridades tão grandes assim ,nem os nazistas diziam ,eles diziam que se tinha que evitar a que chamavam de intrigas do conplo judaico ,mas não que iam matar todos ou judeus ,nem que iam matar a maioria dos judeus ,mas ainda assim ,mas ainda assim ,há grupos bastante radicais que podem levar com seu radicalismo a que isso aconteça.
           E para evitar apoios a esse tipo de grupos radicais ,não se pode jogar tudo para baixo do tapete ,criando tabus como o politicamente correto faz.
« Última modificação: 17 de Novembro de 2011, 19:41:05 por LaraAS »

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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #54 Online: 17 de Novembro de 2011, 19:40:13 »
Citação de: LaraAS
Inclusive a própria  noção de "ciência" de "erudição" juridica ,é uma coisa um pouco estranha ,o direito deve ser apenas e tão somente ,o reflexo das decisões do povo ,e não uma coisa erudita ,pentescostal ,de sumo-sacerdotes..de exegese.
Eu concordo em parte, mas o que é uma "decisão do povo"? E mais importante: Ela tem de ser soberana sempre?
É a decisão da maioria ,e ela quase sempre acaba sendo soberana exceto numa ditadura ,pois quando se fazem leis contra a opinião da maioria e sem a repressão de uma ditadura,na maior parte das vezes ,essas leis simplesmente não são cumpridas.

Suponha que a maioria da população peça aos seus legisladores que aprovem uma lei que decida que as pessoas acima de 50 anos de idade devam ser fuziladas em local público e que os descendentes de japoneses devam ser empalados de 30 em 30 pessoas no terceiro domingo de cada mês.

Ela é fruto de uma decisão da maioria e é soberana. Ainda assim deve ser respeitada?

Em uma democracia bem estabelecida (institucionalmente falando), leis que põem em risco ou anule* a própria democracia (como essa) não poderiam ser aprovadas. Em democracias mais "radicais" (como Atenas), proponentes de leis como essa poderiam ser ostracizados ou até mortos, por representarem risco para a democracia.


*Explicando para quem não captou: leis que permitam aos vencedores de um pleito destruirem (fisica ou legalmente) os seus oponentes fazem com que a democracia acabe após a primeira eleição.

Então como corolário, pode-se afirmar que a maioria (do povo) não pode propor qualquer coisa.

E é exatamente isto o que eu quis mostrar para a LaraAS.
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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #55 Online: 17 de Novembro de 2011, 19:44:32 »
Citação de: LaraAS
Inclusive a própria  noção de "ciência" de "erudição" juridica ,é uma coisa um pouco estranha ,o direito deve ser apenas e tão somente ,o reflexo das decisões do povo ,e não uma coisa erudita ,pentescostal ,de sumo-sacerdotes..de exegese.
Eu concordo em parte, mas o que é uma "decisão do povo"? E mais importante: Ela tem de ser soberana sempre?
É a decisão da maioria ,e ela quase sempre acaba sendo soberana exceto numa ditadura ,pois quando se fazem leis contra a opinião da maioria e sem a repressão de uma ditadura,na maior parte das vezes ,essas leis simplesmente não são cumpridas.

Suponha que a maioria da população peça aos seus legisladores que aprovem uma lei que decida que as pessoas acima de 50 anos de idade devam ser fuziladas em local público e que os descendentes de japoneses devam ser empalados de 30 em 30 pessoas no terceiro domingo de cada mês.

Ela é fruto de uma decisão da maioria e é soberana. Ainda assim deve ser respeitada?

Em uma democracia bem estabelecida (institucionalmente falando), leis que põem em risco ou anule* a própria democracia (como essa) não poderiam ser aprovadas. Em democracias mais "radicais" (como Atenas), proponentes de leis como essa poderiam ser ostracizados ou até mortos, por representarem risco para a democracia.


*Explicando para quem não captou: leis que permitam aos vencedores de um pleito destruirem (fisica ou legalmente) os seus oponentes fazem com que a democracia acabe após a primeira eleição.

Então como corolário, pode-se afirmar que a maioria (do povo) não pode propor qualquer coisa.

E é exatamente isto o que eu quis mostrar para a LaraAS.

Sim.

Leis que anulem a própria democracia são completamente vedadas em um democracia bem estabelecida.
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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #56 Online: 17 de Novembro de 2011, 19:47:17 »
        Mas acontece que não há um poder pentencostal e sobrenatural que impeça isso ,o que parece que impede isso ,são ficções juridicas. Se a maioria realmente quiser e tiver o apoio da maioria dos soldados e policiais rasos e/ou de baixa patente ,ela faz o que quiser.
        O que eu quero dizer ,e que o melhor meio de evitar esse tipo de coisas ,não é com ficções juridicas petreas e estilo "fundamentalistas religiosos" que se evita isso.
        Também há um coisa muito mais simples ,simplesmente as leis não serem cumplidas ,por exemplo ,o Brasil não tem pena de morte legal  fora de guerra declarada ,desde a década de 1880 ,mas é um dos países com mais execuções extra-judiciais que existe ,e a população concorda com isso ,então não dá realmente fazer nada contra isso ,enquanto que em países que só aboliram a pena de morte ,na segunda metade do século XX ,como a França ,há muito menos execuções extra-judiciais ,pois esse assunto foi discutido antes de se fazer a lei ,não se usou de bachareis elitistas para impor uma coisa contra a opinião da maioria.
« Última modificação: 17 de Novembro de 2011, 19:50:34 por LaraAS »

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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #57 Online: 17 de Novembro de 2011, 19:48:12 »
           Se uma proporção alta da população é a favor dessas barbaridades ,o que sucede é ou uma guerra civil ,ou dependendo de qual faccão têm mais apoio do exército e da polícia (o que pode significar perfeitamente ter o apoio só da maioria dos politicias e soldados rasos o/ou de baixa patente) uma ditadura imediata. Com uma proporção tão alta de uma população a favor dessas coisas ,não há democracia que valha ,pois para reprimi-las ,também é necessario fazer uma ditadura.
            O que se deve fazer ,é evitar que a situação chegue a esse ponto .
            E não é com folhas de papeis pentencostais que se consegue isso ,nem varrendo tudo para baixo do tapete ,fazendo certos assuntos virarem tabu até explodirem ,isso é justamente o contrário a fazer.
            Mas no verdade ,nenhum grupo diz ser a favor de barbaridades tão grandes assim ,nem os nazistas diziam ,eles diziam que se tinha que evitar a que chamavam de intrigas do conplo judaico ,mas não que iam matar todos ou judeus ,nem que iam matar a maioria dos judeus ,mas ainda assim ,mas ainda assim ,há grupos bastante radicais que podem levar com seu radicalismo a que isso aconteça.
           E para evitar apoios a esse tipo de grupos radicais ,não se pode jogar tudo para baixo do tapete ,criando tabus como o politicamente correto faz.

Nos raros casos onde facções da população querem destruir-se mutuamente, a única solução possível é uma separação das mesmas, cada qual com seu estado.

Na maioria das vezes em que situações desse tipo existem, as barbaridades não provêm do próprio povo, mas de uma minoria que o insufla a isso. Destruindo-se essa minoria, as barbaridades cessam.

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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #58 Online: 17 de Novembro de 2011, 19:49:57 »
           Se uma proporção alta da população é a favor dessas barbaridades ,o que sucede é ou uma guerra civil ,ou dependendo de qual faccão têm mais apoio do exército e da polícia (o que pode significar perfeitamente ter o apoio só da maioria dos politicias e soldados rasos o/ou de baixa patente) uma ditadura imediata. Com uma proporção tão alta de uma população a favor dessas coisas ,não há democracia que valha ,pois para reprimi-las ,também é necessario fazer uma ditadura.
            O que se deve fazer ,é evitar que a situação chegue a esse ponto .
            E não é com folhas de papeis pentencostais que se consegue isso ,nem varrendo tudo para baixo do tapete ,fazendo certos assuntos virarem tabu até explodirem ,isso é justamente o contrário a fazer.
            Mas no verdade ,nenhum grupo diz ser a favor de barbaridades tão grandes assim ,nem os nazistas diziam ,eles diziam que se tinha que evitar a que chamavam de intrigas do conplo judaico ,mas não que iam matar todos ou judeus ,nem que iam matar a maioria dos judeus ,mas ainda assim ,mas ainda assim ,há grupos bastante radicais que podem levar com seu radicalismo a que isso aconteça.
           E para evitar apoios a esse tipo de grupos radicais ,não se pode jogar tudo para baixo do tapete ,criando tabus como o politicamente correto faz.

Nos raros casos onde facções da população querem destruir-se mutuamente, a única solução possível é uma separação das mesmas, cada qual com seu estado.

Na maioria das vezes em que situações desse tipo existem, as barbaridades não provêm do próprio povo, mas de uma minoria que o insufla a isso. Destruindo-se essa minoria, as barbaridades cessam.


       Exemplos?

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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #59 Online: 17 de Novembro de 2011, 19:51:35 »
        Mas acontece que não há um poder pentencostal e sobrenatural que impeça isso ,o que parece que impede isso ,são ficções juridicas. Se a maioria realmente quiser e tiver o apoio da maioria dos soldados e policiais rasos e/ou de baixa patente ,ela faz o que quiser.
        O que eu quero dizer ,e que o melhor meio de evitar esse tipo de coisas ,não é com ficções juridicas petreas e estilo "fundamentalistas religiosos" que se evita isso.
        Também há um coisa muito mais simples ,simplesmente as leis não serem cumplidas ,por exemplo ,o Brasil não tem pena de morte legal  fora de guerra declarada ,desde a década de 1880 ,mas é um dos países com menos execuções extra-judiciais que existe ,e a população concorda com isso ,então não dá realmente fazer nada contra isso ,enquanto que em países que só aboliram a pena de morte ,na segunda metade do século XX ,como a França ,há muito menos execuções extra-judiciais ,pois esse assunto foi discutido antes de se fazer a lei ,não se usou de bachareis elitistas para impor uma coisa contra a opinião da maioria.

Democracias são montadas, quase sempre, por governos de consenso, formados por representantes de quase todos os grupos da população. É uma espécie de "acordo de cavalheiros", que vai se fortalecendo com o tempo à medida que a cultura e as instituições democráticas se enraizam.

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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #60 Online: 17 de Novembro de 2011, 19:52:19 »
           Se uma proporção alta da população é a favor dessas barbaridades ,o que sucede é ou uma guerra civil ,ou dependendo de qual faccão têm mais apoio do exército e da polícia (o que pode significar perfeitamente ter o apoio só da maioria dos politicias e soldados rasos o/ou de baixa patente) uma ditadura imediata. Com uma proporção tão alta de uma população a favor dessas coisas ,não há democracia que valha ,pois para reprimi-las ,também é necessario fazer uma ditadura.
            O que se deve fazer ,é evitar que a situação chegue a esse ponto .
            E não é com folhas de papeis pentencostais que se consegue isso ,nem varrendo tudo para baixo do tapete ,fazendo certos assuntos virarem tabu até explodirem ,isso é justamente o contrário a fazer.
            Mas no verdade ,nenhum grupo diz ser a favor de barbaridades tão grandes assim ,nem os nazistas diziam ,eles diziam que se tinha que evitar a que chamavam de intrigas do conplo judaico ,mas não que iam matar todos ou judeus ,nem que iam matar a maioria dos judeus ,mas ainda assim ,mas ainda assim ,há grupos bastante radicais que podem levar com seu radicalismo a que isso aconteça.
           E para evitar apoios a esse tipo de grupos radicais ,não se pode jogar tudo para baixo do tapete ,criando tabus como o politicamente correto faz.

Nos raros casos onde facções da população querem destruir-se mutuamente, a única solução possível é uma separação das mesmas, cada qual com seu estado.

Na maioria das vezes em que situações desse tipo existem, as barbaridades não provêm do próprio povo, mas de uma minoria que o insufla a isso. Destruindo-se essa minoria, as barbaridades cessam.


       Exemplos?

Ruanda, Armênia dentro do Império Turco, Alemanha nazista e países comunistas.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #61 Online: 17 de Novembro de 2011, 19:59:11 »
           Se uma proporção alta da população é a favor dessas barbaridades ,o que sucede é ou uma guerra civil ,ou dependendo de qual faccão têm mais apoio do exército e da polícia (o que pode significar perfeitamente ter o apoio só da maioria dos politicias e soldados rasos o/ou de baixa patente) uma ditadura imediata. Com uma proporção tão alta de uma população a favor dessas coisas ,não há democracia que valha ,pois para reprimi-las ,também é necessario fazer uma ditadura.
            O que se deve fazer ,é evitar que a situação chegue a esse ponto .
            E não é com folhas de papeis pentencostais que se consegue isso ,nem varrendo tudo para baixo do tapete ,fazendo certos assuntos virarem tabu até explodirem ,isso é justamente o contrário a fazer.
            Mas no verdade ,nenhum grupo diz ser a favor de barbaridades tão grandes assim ,nem os nazistas diziam ,eles diziam que se tinha que evitar a que chamavam de intrigas do conplo judaico ,mas não que iam matar todos ou judeus ,nem que iam matar a maioria dos judeus ,mas ainda assim ,mas ainda assim ,há grupos bastante radicais que podem levar com seu radicalismo a que isso aconteça.
           E para evitar apoios a esse tipo de grupos radicais ,não se pode jogar tudo para baixo do tapete ,criando tabus como o politicamente correto faz.

Nos raros casos onde facções da população querem destruir-se mutuamente, a única solução possível é uma separação das mesmas, cada qual com seu estado.

Na maioria das vezes em que situações desse tipo existem, as barbaridades não provêm do próprio povo, mas de uma minoria que o insufla a isso. Destruindo-se essa minoria, as barbaridades cessam.


       Exemplos?

Ruanda, Armênia dentro do Império Turco, Alemanha nazista e países comunistas.


Sem falar nos países dos Bálcãs.

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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #62 Online: 17 de Novembro de 2011, 19:59:39 »
           Se uma proporção alta da população é a favor dessas barbaridades ,o que sucede é ou uma guerra civil ,ou dependendo de qual faccão têm mais apoio do exército e da polícia (o que pode significar perfeitamente ter o apoio só da maioria dos politicias e soldados rasos o/ou de baixa patente) uma ditadura imediata. Com uma proporção tão alta de uma população a favor dessas coisas ,não há democracia que valha ,pois para reprimi-las ,também é necessario fazer uma ditadura.
            O que se deve fazer ,é evitar que a situação chegue a esse ponto .
            E não é com folhas de papeis pentencostais que se consegue isso ,nem varrendo tudo para baixo do tapete ,fazendo certos assuntos virarem tabu até explodirem ,isso é justamente o contrário a fazer.
            Mas no verdade ,nenhum grupo diz ser a favor de barbaridades tão grandes assim ,nem os nazistas diziam ,eles diziam que se tinha que evitar a que chamavam de intrigas do conplo judaico ,mas não que iam matar todos ou judeus ,nem que iam matar a maioria dos judeus ,mas ainda assim ,mas ainda assim ,há grupos bastante radicais que podem levar com seu radicalismo a que isso aconteça.
           E para evitar apoios a esse tipo de grupos radicais ,não se pode jogar tudo para baixo do tapete ,criando tabus como o politicamente correto faz.

Nos raros casos onde facções da população querem destruir-se mutuamente, a única solução possível é uma separação das mesmas, cada qual com seu estado.

Na maioria das vezes em que situações desse tipo existem, as barbaridades não provêm do próprio povo, mas de uma minoria que o insufla a isso. Destruindo-se essa minoria, as barbaridades cessam.


       Exemplos?

Ruanda, Armênia dentro do Império Turco, Alemanha nazista e países comunistas.


        Ruanda é uma ditadura ,a parte que era a Armênia turca ,hoje faz parte totalmente da Turquia e não há mais armenios lá ,a Armênia de hoje é apenas o equivalente ao território da ArmÊnia russa.
        Foi preciso lutar contra toda a Alemanha ,para derrotar o nazismo ,com milhões de mortes de alemães desarmados ,inclusive com milhões de mortes de crianças alemãs...não me parece que esse seja um caso de lutar só contra minorias...se fosse assim ,era só fazer uma intriga para que o governo nazista caisse ....mas as vitimas da guerra e dos massacres de civis e de prisionerios de guerra desarmados atingiu ao povo alemão ,a milhões de alemães...sinal de que não foi só uma repressão a uma minoria.
        No caso dos países comunistas ,demorou décadas para os 25% de simpatizantes comunistas na população se convencerem da democracia liberal (isso ,se transformassem de fato em social-democratas) ,mas no começo da implementação das ditaduras comunistas eles realmente não acreditavam nela ,e eles realmente apoiavam as ditaduras comunistas.

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« Resposta #63 Online: 17 de Novembro de 2011, 20:11:58 »
        Mas a questão aqui ,voltando ao assunto do tópico ,não é matar ningúem ,nem proibir nenhum partido ,nem fazer leis equivalentes as do apartheid contra nenhum grupo nem racial ,nem de nenhum tipo,a questão é se é possivel inventar coisas novas sem o apoio da maioria.
        É a questão dos jacobinos na revolução francesa ,e dos bolcheviques na revolução russa.
        Querer inventar e implementar os principios novos que eles queriam inventar e implementar contra a vontade da maioria ,levou a alguma coisa duradoura?
        Não ,não levou ,para começar eles tiveram que fazer justamente o contrário dos seus principios ,usando métodos contrários aos seus principios ,e depois ,mesmo no caso dos jacobinos ,o que houve foi o termidor ,depois o império napoleonico ,depois a restauração borbonica ,eles não conseguiram criar nada novo de duradouro indo contra a vontade da maioria.
        Igualmente há casos mais lights ,como o fim da pena de morte legal no Brasil ,fora de época de guerra coisa que aconteceu na década de 1880 ,que também não funcionou  ,pois hoje ,o Brasil ,tem mais execuções extra-judiciais do que países como a França ,que só aboliu esse tipo de pena de morte ,na segunda metade do século XX.
       
     

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« Resposta #64 Online: 17 de Novembro de 2011, 20:14:41 »
Citação de: LaraS
        Ruanda é uma ditadura ,

Mas o massacre dos tutsis foi feito pela própria população hutu, insuflada pelos governantes.

Citação de: LaraS
a parte que era a Armênia turca ,hoje faz parte totalmente da Turquia e não há mais armenios lá ,a Armênia de hoje é apenas o equivalente ao território da ArmÊnia russa.

Sim....mas isso refuta algo do que eu afirmei?

Citar
        Foi preciso lutar contra toda a Alemanha ,para derrotar o nazismo ,com milhões de mortes de alemães desarmados ,inclusive com milhões de mortes de crianças alemãs...não me parece que esse seja um caso de lutar só contra minorias...se fosse assim ,era só fazer uma intriga para que o governo nazista caisse ....mas as vitimas da guerra e dos massacres de civis e de prisionerios de guerra desarmados atingiu ao povo alemão ,a milhões de alemães...sinal de que não foi só uma repressão a uma minoria.
        No caso dos países comunistas ,demorou décadas para os 25% de simpatizantes comunistas na população se convencerem da democracia liberal (isso ,se transformassem de fato em social-democratas) ,mas no começo da implementação das ditaduras comunistas eles realmente não acreditavam nela ,e eles realmente apoiavam as ditaduras comunistas.

A população alemã e russa não lutavam pelo nazismo e por Stalin, e sim pela pátria alemã e pela mão Rússia. Pode até parecer estranho, mas a população desses países é extremamente nacionalista e irá lutar "pelo país" independente de quem estiver no poder e da situação política interna, ainda mais se o país estiver sendo invadido.

Embora a população alemã fosse anti-semita em sua maioria, acho MUITO improvável que apoiassem um extermínio físico dos judeus. É provável que a população alemã nem mesmo soubesse dos extermínios. Ela era guiada completamente pela propaganda nazista e suas versões dos fatos divulgadas pelos meios de comunicação de massa.
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« Resposta #65 Online: 17 de Novembro de 2011, 20:23:44 »

        Para DDV:

    Mas os alemães estavam cegos para qualquer aviso ,para qualquer coisa que falassem para eles e depois também na invasão da URSS ,o próprio exército e não só os SSs e a Gestapo foram usados para fazer as matanças de judeus e de russos ,ucranianos e biolorrussos ,e os alemães comuns do exército comum fizeram isso ,com a mesma obediencia dos SSs e da Gestapo.

Offline LaraAS

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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #66 Online: 17 de Novembro de 2011, 20:53:37 »

          Também há outra coisa ,para derrotar a Alemanha ,foi necessário ,a ajuda da União Soviética ,que fez uma ditadura na Alemanha Oriental e ditaduras em todo o leste europeu (que entre 1945-1948 tiveram democracia ,além de ter tido unos 10 anos de democracia no entre-guerras) e na segunda guerra mundial ,25% dos chechenos e de mais 5 etnias da URSS foram mortas pelos comunistas da URSS e entre 1948 e 1953 ,nos territórios balticos e do leste europeu ,as ditaduras comunistas foram tão graves e assassinas como tinha sido a nazista
          Então se para derrotar os nazistas ,foi necessário isso ,é que sem dúvida não era só uma questão de ser uma minória.
          É isso que acontece quando se deixa as coisas apodrecerem ,fazendo coisas politicamente corretas contra a vontade da maioria e tornando um tabu a discussão sobre esses assuntos. Depois se teve que fazer as más politicamente incorretas coisas ,com o massacre de milhões de desarmados alemães e a cumplicidade com as ditaduras comunistas genocidas.

Offline Fabrício

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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #67 Online: 17 de Novembro de 2011, 21:32:03 »

          Também há outra coisa ,para derrotar a Alemanha ,foi necessário ,a ajuda da União Soviética ,que fez uma ditadura na Alemanha Oriental e ditaduras em todo o leste europeu (que entre 1945-1948 tiveram democracia ,além de ter tido unos 10 anos de democracia no entre-guerras) e na segunda guerra mundial ,25% dos chechenos e de mais 5 etnias da URSS foram mortas pelos comunistas da URSS e entre 1948 e 1953 ,nos territórios balticos e do leste europeu ,as ditaduras comunistas foram tão graves e assassinas como tinha sido a nazista
          Então se para derrotar os nazistas ,foi necessário isso ,é que sem dúvida não era só uma questão de ser uma minória.
          É isso que acontece quando se deixa as coisas apodrecerem ,fazendo coisas politicamente corretas contra a vontade da maioria e tornando um tabu a discussão sobre esses assuntos. Depois se teve que fazer as más politicamente incorretas coisas ,com o massacre de milhões de desarmados alemães e a cumplicidade com as ditaduras comunistas genocidas.

Lara, você está comparando o seu post acima com o fato do STF ter legalizado o casamento homossexual?

E "massacre de milhões de desarmados alemães" é meio exagerado, não é não? Era uma guerra, e guerras, principalmente no passado eram assim, as populações civis eram massacradas como se militares fossem. Milhões de alemães desarmados foram massacrados pelos aliados, assim como milhões de russos desarmados foram massacrados pelos alemães, milhares de ingleses foram massacrados nos bombardeios sobre Londres, milhões de japoneses foram massacrados pelos aliados, milhões de chineses foram massacrados pelos japoneses, e assim por diante.

E até agora não entendi bulhufas sobre o que isso tem a ver com o casamento homossexual. Que aliás me parece uma questão muito simples, apenas igualdade de direitos entre homossexuais e heterosexuais.

Afinal de contas, qual seria o verdadeiro motivo de proibir o casamento gay? Em que se basearia esta  proibição?
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Offline LaraAS

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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #68 Online: 17 de Novembro de 2011, 21:43:03 »
         Para Fabrício:


        Eu não sei que motivo poderia haver para não legalizar o casamento gay ,eu nem sou a favor de que não se legalize isso. O que eu sou contra é que se faça isso pelo judiciario e não pelo legislativo ,e que se faça em geral as coisas com poucos plebiscitos e referendos. Foi interessante aquele caso na California ,em que fizeram um consulta desse tipo sobre o assunto.
         A questão é que se se faz alguma lei ou interpretação de lei contra a vontade da maioria e ainda se proibe falar do assunto (estilo lei anti-homofobia que aliais não pode ser totalmente implementada numa democracia ,mas já é suficiente para fazer os proibidos de mártires) ,esse assunto pode apodrecer. Foi o que aconteceu na Alemanha ,em que tinham implantado na segunda metade do século XIX ,principios politicamente corretos contra a opinião da maioria dos alemães (se bem que ainda assim ,ela não chegava a ser uma democracia ,era como a primeria república no Brasil) ,e também reprimia que se falasse muito contra esses principios e também nas guerra napoleonicas da primeira metade do século XIX ,tinham feito algumas violências contra os alemães ,usando como pretextos os valores da revolução francesa. Tudo isso ,contribuiu para o exito do nazismo mais tarde.
         É melhor só se implantar uma coisa nova ,quando há o apoio da maioria para isso ,por isso ,seria melhor que esse assunto ,de casamento de homossexuais ,fosse implantado pelo legislativo ou mesmo por plebiscito ou referendo e pelo judiciário ,indevidamente legislando.

Offline Geotecton

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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #69 Online: 17 de Novembro de 2011, 21:47:14 »
Eu não sei que motivo poderia haver para não legalizar o casamento gay ,eu nem sou a favor de que não se legalize isso. O que eu sou contra é que se faça isso pelo judiciario e não pelo legislativo ,e que se faça em geral as coisas com poucos plebiscitos e referendos. Foi interessante aquele caso na California ,em que fizeram um consulta desse tipo sobre o assunto.
[...]

Se fosse esperar pela legalização via Legislativo poder-se-ia esperar sentado porque eu acho que a maioria votaria contra, devido às idiossincrasias religiosas deles e ou ao medo de perder votos dos eleitores religiosos mais extremistas.
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Offline Týr

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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #70 Online: 17 de Novembro de 2011, 21:48:29 »
Até quando os direitos deverão ser ignorados pelo Legislativo? A necessidade é agora, não amanhã. Além do mais, o Judiciário só faz a aplicação da Constituição no caso de lacuna.

Caso não seja interesse do Legislativo os julgados, que faça uma lei em contrário.

Offline Fabrício

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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #71 Online: 17 de Novembro de 2011, 22:38:48 »
 A depender de um legislativo dominado por lobbies religiosos, a união homossexual nunca seria legalizada.

O STF não inventou a lei, apenas interpretou a constituição e garantiu um direito aos gays. Pode até ser que seja "contra a vontade da maioria", mas direitos são direitos. Não existem argumentos racionais contra a união homossexual, portanto, que se garanta a eles igualdade com os heterosexuais neste ponto.

A lei anti-homofobia já acho um exagero, já entra no campo do privilégio e não do direito.
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Offline Gaúcho

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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #72 Online: 17 de Novembro de 2011, 23:05:07 »
         Para Fabrício:


        Eu não sei que motivo poderia haver para não legalizar o casamento gay ,eu nem sou a favor de que não se legalize isso. O que eu sou contra é que se faça isso pelo judiciario e não pelo legislativo ,e que se faça em geral as coisas com poucos plebiscitos e referendos. Foi interessante aquele caso na California ,em que fizeram um consulta desse tipo sobre o assunto.
         A questão é que se se faz alguma lei ou interpretação de lei contra a vontade da maioria e ainda se proibe falar do assunto (estilo lei anti-homofobia que aliais não pode ser totalmente implementada numa democracia ,mas já é suficiente para fazer os proibidos de mártires) ,esse assunto pode apodrecer. Foi o que aconteceu na Alemanha ,em que tinham implantado na segunda metade do século XIX ,principios politicamente corretos contra a opinião da maioria dos alemães (se bem que ainda assim ,ela não chegava a ser uma democracia ,era como a primeria república no Brasil) ,e também reprimia que se falasse muito contra esses principios e também nas guerra napoleonicas da primeira metade do século XIX ,tinham feito algumas violências contra os alemães ,usando como pretextos os valores da revolução francesa. Tudo isso ,contribuiu para o exito do nazismo mais tarde.
         É melhor só se implantar uma coisa nova ,quando há o apoio da maioria para isso ,por isso ,seria melhor que esse assunto ,de casamento de homossexuais ,fosse implantado pelo legislativo ou mesmo por plebiscito ou referendo e pelo judiciário ,indevidamente legislando.

Só fazendo uma sugestão totalmente off-topic: LaraAS, seus textos ficariam muito mais agradáveis de ler se você começasse a pular uma linha entre um parágrafo e outro, e deixasse o espaço depois da vírgula e não antes. Do jeito que você está escrevendo, fica meio massante ler seus textos mais longos.

Claro, é só um sugestão. :)
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Offline Fabrício

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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #73 Online: 18 de Novembro de 2011, 07:51:00 »
         Para Fabrício:


        Eu não sei que motivo poderia haver para não legalizar o casamento gay ,eu nem sou a favor de que não se legalize isso. O que eu sou contra é que se faça isso pelo judiciario e não pelo legislativo ,e que se faça em geral as coisas com poucos plebiscitos e referendos. Foi interessante aquele caso na California ,em que fizeram um consulta desse tipo sobre o assunto.
         A questão é que se se faz alguma lei ou interpretação de lei contra a vontade da maioria e ainda se proibe falar do assunto (estilo lei anti-homofobia que aliais não pode ser totalmente implementada numa democracia ,mas já é suficiente para fazer os proibidos de mártires) ,esse assunto pode apodrecer. Foi o que aconteceu na Alemanha ,em que tinham implantado na segunda metade do século XIX ,principios politicamente corretos contra a opinião da maioria dos alemães (se bem que ainda assim ,ela não chegava a ser uma democracia ,era como a primeria república no Brasil) ,e também reprimia que se falasse muito contra esses principios e também nas guerra napoleonicas da primeira metade do século XIX ,tinham feito algumas violências contra os alemães ,usando como pretextos os valores da revolução francesa. Tudo isso ,contribuiu para o exito do nazismo mais tarde.
         É melhor só se implantar uma coisa nova ,quando há o apoio da maioria para isso ,por isso ,seria melhor que esse assunto ,de casamento de homossexuais ,fosse implantado pelo legislativo ou mesmo por plebiscito ou referendo e pelo judiciário ,indevidamente legislando.

Só fazendo uma sugestão totalmente off-topic: LaraAS, seus textos ficariam muito mais agradáveis de ler se você começasse a pular uma linha entre um parágrafo e outro, e deixasse o espaço depois da vírgula e não antes. Do jeito que você está escrevendo, fica meio massante ler seus textos mais longos.

Claro, é só um sugestão. :)

Sugestão apoiada  :ok:!
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Offline Donatello

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Re:Por unanimidade, Supremo reconhece união estável de homossexuais
« Resposta #74 Online: 18 de Novembro de 2011, 11:47:44 »
O Reverendíssimo Silas Malafaia, em época de franga à solta, deu entrevista para Época dizendo que vai comer o rabo (foi o que eu entendi, pelo menos) de um ativista gay aí. Esse mundo tá é perdido, loucura, loucura, loucura :lol:

Em guerra com militantes da causa gay, o pastor evangélico Silas Malafaia, da Igreja Vitória em Cristo, disse que vai “fornicar”, “arrombar” e “arrebentar” Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). As declarações foram feitas em entrevista a ÉPOCA nesta quinta-feira (10). Malafaia chama Reis de “bandido” e “safado”. Diz ainda que vai entrar com queixa crime contra ele por causa da polêmica de um vídeo de 41 segundos colocado no YouTube.

 O vídeo em questão tenta associar uma fala de Malafaia a agressões sofridas por um um casal homossexual na avenida Paulista, em São Paulo. Malafaia aparece no vídeo fazendo a seguinte declaração: “É para a Igreja Católica entrar de pau em cima desses caras, baixar o porrete em cima”. O pastor falava sobre um grupo de homossexuais que, segundo ele, teriam ridicularizado símbolos católicos na Parada Gay de São Paulo. Após essa fala, o vídeo mostra uma reportagem a respeito das agressões contra o casal gay. Toni Reis encaminhou o material ao Ministério das Comunicações e à procuradora geral dos Direitos do Cidadão, Gilda Carvalho, pedindo para verificar se o caso configura incentivo à violência e à discriminação.

 Para Malafaia, a edição do vídeo no YouTube é tendenciosa e leva as pessoas a concluírem que ele incita a violência a homossexuais. “Nunca mandei bater em homossexual porque não sou imbecil nem idiota”, afirmou. “Eu vou arrebentar o Toni Reis. Eu não tenho advogado de porta de xadrez (cadeia). A minha banca aqui de advogados é uma das maiores que tem. Eu vou fornicar esse bandido, esse safado.” Em seguida, afirma que “baixaria do movimento gay” é “coisa de bandido” e de “mau caráter”. Depois de citar a queixa crime, diz, sem completar: “Eu vou arrombar com esses...”

 

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