Já não basta isso aqui ter se tornado nada mais que três páginas de debate sobre normativismo publicatório fundado na religião corporativista das citações e ainda aparecem ameaças de uma mesma conversa xaropóide que já infestou o outro tópico se instalar aqui?
Eu mesmo vejo agora que fiquei em mais uma dívida. Também vejo clara possível razão para o Gilberto ter se ausentado daqui. Quase ter que pedir desculpas (...sabe-se lá por que real motivo) por ter insight genial e ter que ficar justificando baboseiras enquanto o que interessa é deixado de lado. Razão principal do entrave em qualquer progresso... Ele mesmo se contradiz quando, rebaixando-se em indevidas desculpas, diz que "não é da área" enquanto postula que a área a que pertence o tema é a sua -- física. Ora, os outros é que estão na área errada, então! São todos uns intrusos metidos onde não deveriam. Porém, tal alegação é, realmente, coisa para indivíduos não classificáveis... Grandes soluções vêm, com desconcertante frequência para os doutrinados, de quem "não é da área", seja porque a "área" nem mesmo existe previamente (por vezes, nem se percebendo isto, como, muito possivelmente, *subfisicamente*, claro, seja mesmo o caso aqui), seja porque ninguém previamente sabe realmente qual seja a "área", acreditando em princípios errados a respeito.
Mas, começar aqui com bobagens como "se canos d'água com água corrente não geram campos magnéticos, como pode haver analogia entre isso e fios elétricos percorridos por elétrons?... e... sabe-se lá o que mais de transcendente supermaisquelegal isso esteja a nos indicar!", por tudo de profano! Já é abusar demais da destruição das coisas! ...É, eu vi mais essa pérola por lá... e nem me animo mais a corrigir nada por lá, onde a situação degringolou de modo desestimulante. Mas... aqui também não pode isso começar! Analogias não precisam ser perfeitas ou completas para atingirem a comparação cabida e, de qualquer forma, os efeitos físicos "secundários" sempre podem ser implementados num sistema análogo. Pode-se influenciar o fluxo de água em tubos próximos ou no mesmo utilizando-se dispositivos de controle hidráulico para efeitos reativos e muitos outros; vai além da simples simulação, vai à emulação, de fato. Mas, o mais importante, para quem acredita que informação (con)tem princípios físicos ou, talvez ainda pior que isso, que é princípio físico(!), os valores mensuráveis do fluido -- vazão, pressão... -- são perfeitamente analogizáveis aos respectivos valores de correntes elétricas em sistemas elétricos analógicos, assim como variações binárias dos parâmetros são perfeitamente analogizáveis a sistemas digitais elétricos. Os dados, as informações, o conteúdo informacional de sinais independe de quaisquer propriedades físicas dos sistemas que os contêm/transportam. Mesmo as apedeuticamente supostas "influências" de efeitos secundários como fatores "a considerar", como se fossem indícios de "algo possível a mais", não passam de trivialidades físicas representáveis pelas interações matematicamente representáveis, não resultando em absolutamente "emergência" de coisa alguma. Então, por proteus, pelo deus pessoal preferido de cada um, não emendem... 'aquilo' de lá àqui!
O Gilberto, analisando e entendendo-o melhor agora, focou no que pensou ter visto e iluminou o que não percebeu. ...Acho que eu já disse antes... algures... Seu ato de genialidade não foi autopercebido. Não é o reconhecimento de padrões, em si, o fulcro da genialidade de sua ideia (está intrinsecamente associado, mas não é ele, em si); não foi o que chamou-me a atenção naquele momento primeiro em que vi. É a maneira, desvencilhada de crendice, de predisposições desviantes, como o maquinário humano adapta-se interativamente ao meio, de como monitora sua interação com esse meio, além de seu contato sensorial com o mesmo, descontinuamente, num registro frequente de todo o processo. O que falta é somente o necessário corrompimento linguístico para completar a ilusão consciente, mas ele fundou modelaridade implementável para a máquina.