Autor Tópico: Real e ficção na economia brasileira  (Lida 7954 vezes)

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Offline Moro

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Re: Real e ficção na economia brasileira
« Resposta #75 Online: 12 de Junho de 2011, 23:13:53 »
Essa confusão dele não é bem confusão, é concepção. Juca, a coisa é bem simples. Governo gastando mais do que arrecada de forma irresponsável com serviços de merda.

Divida/PIB comparado só teria algum (ainda que pouco) sentido se considerasse o que o governo entrega em cada país entre outras questões fundamentais.

Esse aumento automático não tem sentido algum.. quem cresce o país são as empresas privadas e não o governo. O governo faz serviço de back office na maior parte das vezes e são exatamente esses serviços que não estão associados ao crescimento da economia no sentido de "aumenta e economia aumenta o custo proporcionalmente". Isso só acontece para serviços dessa natureza se a ineficiencia beirar o paroxismo.



Bem, o debate acaba aqui. Nós não nos entendemos...

Me espanta quando alguém não consegue observar o que passa na sua volta.. fale um pouco sobre a qualidade do nossos serviços.. para cada silo que você cita como competente, te digo 15 casos de incompetência ok?
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Offline Geotecton

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Re: Real e ficção na economia brasileira
« Resposta #76 Online: 13 de Junho de 2011, 08:38:40 »
[...]
De qualquer forma, o nível de hostilidade neste debate o tornou, no mínimo, desagradável.

"Hostilidade"? Neste debate?

Comparado com os debates que ocorreram no ano passado, o que houve aqui foi uma confraternização de damas inglesas no chá das 5:00pm. :biglol:
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Offline Gaúcho

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Re: Real e ficção na economia brasileira
« Resposta #77 Online: 13 de Junho de 2011, 09:10:32 »
aumentando a EFICIENCIA dos organismos governamentais? PQP

pergunte ao DiegoJEF se a polícia não está em constante treinamento, e se a força policial não aumentou sua capacidade de ação e sua inteligência ao longo dos anos? Ou pergunte ao Derfel sobre a mesma coisa no campo da saúde.

Eu chamaria de diminuição da deficiência :P
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Offline Diegojaf

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Re: Real e ficção na economia brasileira
« Resposta #78 Online: 13 de Junho de 2011, 09:26:11 »
aumentando a EFICIENCIA dos organismos governamentais? PQP

pergunte ao DiegoJEF se a polícia não está em constante treinamento, e se a força policial não aumentou sua capacidade de ação e sua inteligência ao longo dos anos? Ou pergunte ao Derfel sobre a mesma coisa no campo da saúde.

Eu chamaria de diminuição da deficiência :P
JEF? Sério?

De qualquer forma, não acho que os serviços (ponta de linha) sejam tão o problema quanto a gestão deles, na maioria esmagadora dos casos feito por pessoas políticas, sem conhecimento do trabalho em si. Mudar isso por si só já traria muita melhoria.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Gabarito

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Re:Real e ficção na economia brasileira
« Resposta #79 Online: 26 de Fevereiro de 2014, 14:13:38 »
Citar
Sem Mantega, País recuperaria credibilidade, diz jornal
'Financial Times' diz que ministro 'há muito tempo perdeu a consideração por parte dos investidores'
26 de fevereiro de 2014 | 9h 48

Fernando Nakagawa, correspondente - Agência Estado


Ministro da Fazenda, Guido Mantega (Agência Brasil)

LONDRES - O jornal britânico Financial Times sugere que a saída do ministro da Fazenda, Guido Mantega, poderia ajudar o Brasil a recuperar a credibilidade. Em editorial publicado na edição desta quarta-feira, 26, o FT reconhece o esforço recente de Brasília em tentar melhorar a imagem com controle mais rígido da inflação e das contas públicas. Mesmo assim, o jornal defende que "a maneira mais fácil seria sacudir a equipe" e o primeiro alvo seria Mantega, "que há muito tempo perdeu a consideração por parte dos investidores".

No editorial, o FT analisa a atual situação da economia brasileira e debate alternativas para o País recuperar a credibilidade e a força da economia. "A maneira mais fácil poderia ser sacudir a equipe. Guido Mantega, o ministro da Fazenda, há muito perdeu a consideração por parte dos investidores. Substituí-lo por um nome pró-mercado poderia fazer maravilhas", diz o texto. Não é a primeira vez que a imprensa internacional fala na saída de Mantega. A revista The Economist já sugeriu a troca do ministro pelo menos duas vezes ao longo dos últimos meses.

O texto do FT lembra que o Brasil cresceu a um ritmo de 4% durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Agora, o País está "à beira de uma recessão técnica e ninguém sabe de onde o crescimento pode vir". Entre os problemas da economia brasileira, o texto cita a desaceleração do consumo, baixo investimento, gargalos na infraestrutura e o aumento do déficit externo gerado pela desaceleração dos preços das commodities.

"Dilma herdou alguns desses problemas de seu antecessor. Outros derivam do ambiente global pior. No entanto, enquanto se aproxima o fim de seu primeiro mandato, muitos problemas foram produzidos por ela também", diz o editorial.

Entre os exemplos de erros da equipe de Dilma o FT cita as isenções tributárias e outras medidas adotadas para incentivar a produção industrial, mas que "só aumentaram o déficit público, que foi camuflado pela contabilidade criativa". "Ela incentivou o Banco Central a cortar taxas de juros, o que estimulou a economia e também o aumento da inflação", diz o texto, ao lembrar que isso também enfraqueceu o real, acelerando a inflação.

"Combinando o jeito mandão e o estilo sabe-tudo de Dilma, o resultado final é que a senhora Rousseff e seu governo perderam credibilidade aos olhos dos investidores, justo agora que os tempos estão ficando mais difíceis e ela precisa mais deles", diz o editorial. Apesar de apontar os vários problemas, o FT diz que a situação "está longe de ser perdida". "Quase todos, no governo e fora dele, concordam em que a economia precisa mudar. A verdadeira questão é como", diz o texto.

O FT diz que as eleições presidenciais de outubro limitam o campo de reação. A disputa eleitoral, afirma o texto, vai adiar decisões difíceis. Então, outro caminho seria acelerar os investimentos em infraestrutura. "No entanto, enquanto agora alguns projetos estão oferecendo condições mais atraentes aos investidores, outros estão definhando", diz o editorial, citando como exemplo que a concessão do Aeroporto de Guarulhos resultou, por enquanto, em apenas um "novo edifício garagem". Por fim, também há morosidade do Congresso e Dilma teria pouca capacidade política para persuadir parlamentares, diz o texto.

Offline Diegojaf

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Re:Real e ficção na economia brasileira
« Resposta #80 Online: 26 de Fevereiro de 2014, 15:26:08 »
aumentando a EFICIENCIA dos organismos governamentais? PQP

pergunte ao DiegoJEF se a polícia não está em constante treinamento, e se a força policial não aumentou sua capacidade de ação e sua inteligência ao longo dos anos? Ou pergunte ao Derfel sobre a mesma coisa no campo da saúde.

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JEF? Sério?

De qualquer forma, não acho que os serviços (ponta de linha) sejam tão o problema quanto a gestão deles, na maioria esmagadora dos casos feito por pessoas políticas, sem conhecimento do trabalho em si. Mudar isso por si só já traria muita melhoria.

Ninguém pode me chamar de incoerente...
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Re:Real e ficção na economia brasileira
« Resposta #81 Online: 26 de Fevereiro de 2014, 21:33:48 »
A maior causa dos produtos brasileiros serem os mais caros do mundo, é porque a moeda brasileira é a mais valorizada do mundo, impostos no caso, vem depois disso.

veja bem, cuma?
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Re:Real e ficção na economia brasileira
« Resposta #82 Online: 26 de Fevereiro de 2014, 21:37:52 »
alias as pessoas são coerentes aqui, pediram ao Derfel para falar da eficiência do SUS, e em 2011!!! Nem se debatia essa tranqueira aqui e já acreditava nisso.
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Offline Cumpadi

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Re:Real e ficção na economia brasileira
« Resposta #83 Online: 26 de Fevereiro de 2014, 22:11:53 »
Se um Big Mac custa mais caro em dólares no Brasil, isso não é devido a impostos e custo Brasil, isso é por que o real é valorizado.  :stunned:

De fato isso prejudica as exportações, mas impostos e custo Brasil justificam esse custo, não é mais um fator independente complementando esses dois.
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Offline Moro

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Re:Real e ficção na economia brasileira
« Resposta #84 Online: 26 de Fevereiro de 2014, 22:26:42 »
agora que o dolar esta na altura, nossos preços estão muito baratos. Nem aguento mais ir jantar todo dia fora, sabe quando cansa? Acabo de trocar de carro também.. ufa, nada como ter as coisas baratas. Finalmente vimos que nosso poder de compra aumentou, obrigado Dilma por ter cagado com a economia e dado mair poder aquisitivo para agente!!!!!

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Offline Barata Tenno

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Re:Real e ficção na economia brasileira
« Resposta #85 Online: 26 de Fevereiro de 2014, 22:41:41 »
Se um Big Mac custa mais caro em dólares no Brasil, isso não é devido a impostos e custo Brasil, isso é por que o real é valorizado.  :stunned:

De fato isso prejudica as exportações, mas impostos e custo Brasil justificam esse custo, não é mais um fator independente complementando esses dois.

Como voce usa o câmbio pra fazer a conversão então o real valorizado influencia muito.

Exemplo, nos EUA a média de preço do Big Mac é US$3.57

Hoje o dólar esta cotado a R$2,35.

Como o Big Mac custa R$6,00, hoje ele custa US$2.5, mas se amanhã der alguma merda na economia do Brasil e o dólar for pra R$1,00, ele vai custar US$6,00. Se na semana seguinte o dólar despencar e for pra R$4,00, ele vai custar US$1,5.

E perceba que durante essa mudança o valor dele não mudou pra quem esta dentro do país. Usar a comparação do valor de algo em dólar pode ser enganoso, o melhor método é o de paridade de compra.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Moro

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Re:Real e ficção na economia brasileira
« Resposta #86 Online: 26 de Fevereiro de 2014, 22:50:34 »
exato, quantos bigs macks se pode comprar com um salário médio é mais preciso que a conversão. Mas acho que é isso que todos estamos falando.
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Offline Cumpadi

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Re:Real e ficção na economia brasileira
« Resposta #87 Online: 26 de Fevereiro de 2014, 23:44:09 »
Se um Big Mac custa mais caro em dólares no Brasil, isso não é devido a impostos e custo Brasil, isso é por que o real é valorizado.  :stunned:

De fato isso prejudica as exportações, mas impostos e custo Brasil justificam esse custo, não é mais um fator independente complementando esses dois.

Como voce usa o câmbio pra fazer a conversão então o real valorizado influencia muito.

Exemplo, nos EUA a média de preço do Big Mac é US$3.57

Hoje o dólar esta cotado a R$2,35.

Como o Big Mac custa R$6,00, hoje ele custa US$2.5, mas se amanhã der alguma merda na economia do Brasil e o dólar for pra R$1,00, ele vai custar US$6,00. Se na semana seguinte o dólar despencar e for pra R$4,00, ele vai custar US$1,5.

E perceba que durante essa mudança o valor dele não mudou pra quem esta dentro do país. Usar a comparação do valor de algo em dólar pode ser enganoso, o melhor método é o de paridade de compra.
Pois se usar paridade nossa moeda compra ainda menos. Isso significa que ela é desvalorizada, não valorizada. E o preço do Big Mac sofre influência direta de impostos e regulamentações, dizer que quanto mais caro o big mac mais valorizada não faz sentido.

Se der merda na economia do Brasil o dólar não cai para 1 real 1 dólar, o dólar sobe de valor. Só exportadores considerariam isso "uma merda". O resto da população se vê com uma moeda valorizada em seu sentido real.

Favor me convencer que estou errado neste ponto: Se você diz que uma moeda é mais volorizada que outra (usarei de exemplo Brasil vs Dólar) dá a entender que:

OU

1 real compra mais coisas que 1 dólar.

OU

1 hora de trabalho em média ganhando em real no Brasil compra mais coisas que 1 hora de trabalho em média ganhando em dólar nos EUA.

Em ambos os casos a resposta é não. Portanto não entendo o por que de se dizer que o real é a quinta moeda mais valorizada. E o próprio índice Big Mac indica isso.
« Última modificação: 26 de Fevereiro de 2014, 23:54:39 por parcus »
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Offline Barata Tenno

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Re:Real e ficção na economia brasileira
« Resposta #88 Online: 26 de Fevereiro de 2014, 23:55:29 »
Se um Big Mac custa mais caro em dólares no Brasil, isso não é devido a impostos e custo Brasil, isso é por que o real é valorizado.  :stunned:

De fato isso prejudica as exportações, mas impostos e custo Brasil justificam esse custo, não é mais um fator independente complementando esses dois.

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Exemplo, nos EUA a média de preço do Big Mac é US$3.57

Hoje o dólar esta cotado a R$2,35.

Como o Big Mac custa R$6,00, hoje ele custa US$2.5, mas se amanhã der alguma merda na economia do Brasil e o dólar for pra R$1,00, ele vai custar US$6,00. Se na semana seguinte o dólar despencar e for pra R$4,00, ele vai custar US$1,5.

E perceba que durante essa mudança o valor dele não mudou pra quem esta dentro do país. Usar a comparação do valor de algo em dólar pode ser enganoso, o melhor método é o de paridade de compra.
Pois se usar paridade nossa moeda compra ainda menos. Isso significa que ela é desvalorizada, não valorizada. E o preço do Big Mac sofre influência direta de impostos e regulamentações, dizer que quanto mais caro o big mac mais valorizada não faz sentido.

Se der merda na economia do Brasil o dólar não cai para 1 real 1 dólar, o dólar sobe de valor. Só exportadores considerariam isso "uma merda". O resto da população se vê com uma moeda valorizada em seu sentido real.

Voce percebeu que voce esta falando de uma coisa e eu estou falando de outra?

Não disse nada sobre o Big mac ser caro ou barato, se as coisas no Brasil são caras ou baratas, não entrei nesse debate. O que eu disse é que comparar preço em dólares de coisas vendidas aqui e lá fora pode ser enganoso e não deve ser usado como único método de comparação.

Hoje um Big Mac, em dólares, é mais caro nos EUA que no Brasil, mas o poder de compra deles é muito maior, então o que a comparação do preço em dólar nos mostrou? Nada.
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Offline Cumpadi

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Re:Real e ficção na economia brasileira
« Resposta #89 Online: 27 de Fevereiro de 2014, 00:02:33 »
Voce percebeu que voce esta falando de uma coisa e eu estou falando de outra?

Não disse nada sobre o Big mac ser caro ou barato, se as coisas no Brasil são caras ou baratas, não entrei nesse debate. O que eu disse é que comparar preço em dólares de coisas vendidas aqui e lá fora pode ser enganoso e não deve ser usado como único método de comparação.

Hoje um Big Mac, em dólares, é mais caro nos EUA que no Brasil, mas o poder de compra deles é muito maior, então o que a comparação do preço em dólar nos mostrou? Nada.
Correto, mas o que eu quero entender é essa associação entre preço de big mac e ranking de valorização da moeda. No mínimo, pelo significado de "valorizado" a associação deveria ser inversa.

Editado: Pensando melhor no assunto, agora estou vendo que isso vale do ponto de vista da relação entre exportador/importador, o exportador ganha (em preços internacionais) em dólares que ao serem convertidos comprarão menos em real. Por outro lado, os importadores se veem com a moeda valorizada, compram com menos reais mais porcarias da china em dólar (em preços internacionais). Do ponto de vista da população em geral a moeda está desvalorizada (já que caí uma cacetada de impostos nos importados e os nacionais são caros de qualquer forma), seus reais compram menos.

Isso não é o valorizado e desvalorizado do ponto de vista que estamos acostumado a ouvir por aí (valor absoluto do dólar vs real), e pode levar a um desavisado a querer desvalorizar (não "desvalorizar") a moeda de verdade com inflação. Por isso tenho que manter o que eu disse antes : ao que me parece essa "valorização" (e de bom essa não tem nada) é consequência direta de impostos e regulamentações (os impostos não vem depois como o Juca disse antes).
« Última modificação: 27 de Fevereiro de 2014, 03:30:34 por parcus »
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