Autor Tópico: Nazileaks  (Lida 11864 vezes)

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Offline Luiz Souto

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Nazileaks
« Online: 15 de Junho de 2011, 22:29:51 »
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Nazileaks

Uma exposição no Museu Histórico Alemão, em Berlim, convida a nação a se confrontar com sua responsabilidade coletiva na Shoah

por Paulo Nogueira


Ela é feiosa, amarelecida, sem graça. Tem o tamanho de meia folha de papel ofício e quase 70 anos de idade. Passa facilmente despercebida entre outros mil itens mais vistosos da exposição “Hitler e os alemães: povo e crime”, que há três meses agita Berlim.

Ainda assim, é essa folha de 15 por 21 centímetros, banal, impessoal e burocrática que melhor serve à intenção dos curadores da exposição montada no Museu Histórico Alemão: aprofundar o confronto da nação alemã com o seu passado nazista. Ao contrário do Japão e da Áustria, que optaram por não remexer no passivo moral relativo à Segunda Guerra, a Alemanha, a cada nova geração, mergulha mais e mais nos meandros do mais terrível período de sua história, na expectativa de compreendê-lo e, se possível, exorcizá-lo.

O item acima referido registra o telefonema de um engenheiro para a sede de sua empresa, cobrando a entrega de uma mercadoria atrasada. Coisa corriqueira, em suma. O telefonema foi atendido em 17 de fevereiro de 1943 por Fritz Sander, engenheiro-chefe da firma J. A. Topf & Söhne. Depois foi transcrito, datado, fichado, numerado, carimbado, encaminhado, rubricado cinco vezes e, por fim, arquivado no fichário da casa.

A indústria J. A. Topf & Söhne, de porte médio, era dirigida por dois irmãos e tinha sede em Erfurt, cidade central da Alemanha. O autor do telefonema, Karl Schultze, chamara de Auschwitz, a 686 quilômetros dali, na Polônia ocupada. A mercadoria atrasada era um “exaustor número 450 para as câmaras de gás”, que teria sido despachado em 18 de novembro do ano anterior e não chegara. “Dada a urgência de utilização do equipamento”, anotou, metódico, o Oberingenieur Sander, “devemos enviar de imediato uma nova peça para possibilitar a sua rápida instalação.” Schultze fora despachado de Erfurt três vezes para Auschwitz em 1943 a fim de supervisionar a instalação e funcionamento dos crematórios. No telefonema, ele também solicitava providências para que vinte guinchos manuais encomendados a outro fabricante chegassem logo.

Os curadores da mostra de Berlim optaram por descartar documentos mais chocantes da mesma empresa – como, por exemplo, a carta na qual a Topf & Söhne oferece um método avançado para acelerar o processo de incineração das pilhas de crianças dizimadas nas câmaras de gás. Para pôr os corpos na fornalha, dizia o documento descartado, recomendamos um simples garfo de metal sobre cilindros. Cada fornalha terá um forno medindo 60 centímetros por 45, uma vez que não serão usados caixões. Para transportar os cadáveres dos locais de armazenamento às fornalhas, sugerimos o uso de carrinhos leves, cujo diagrama em escala segue anexo. Heil Hitler! Por extrema, a carta fugiria do ponto de equilíbrio buscado pelos organizadores.

O tema é chocante, mas, quando se pensa, não deveria propriamente espantar, pois não se monta uma indústria da morte sem engenheiros, organogramas e reclamações. Como diz a narração de Noite e Neblina, o primeiro grande documentário sobre os campos de extermínio, dirigido por Alain Resnais em 1955, “um campo de concentração é construído como se constroem hotéis ou estádios – com orçamentos, concorrências, um ou outro suborno”.

Há tempos historiadores vêm demolindo a tese de que a Shoah, a política de extermínio de judeus, era um segredo de Estado guardado pela cúpula do nazismo. Ainda assim é perturbador constatar que um reles papelucho burocrático, com cinco assinaturas igualmente burocráticas, trata com naturalidade de fornos de cremação em Auschwitz. E que engenheiros, secretárias e telefonistas voltavam à noite para a casa, comentavam o dia de trabalho e depois iam dormir sem que a Alemanha acordasse diferente.

Esta é a primeira vez desde a morte do Führer, 65 anos atrás, que um grande museu nacional da Alemanha decide expor a relação entre Hitler e seu povo, jogando luz sobre a sociedade que o nutriu e lhe ofereceu o país para comandar.

A própria localização da mostra já vem carregada de simbolismo. Instalada nas entranhas de um antigo arsenal prussiano que hoje abriga o Museu Histórico Alemão, a exposição está a poucos metros da praça onde o regime promoveu o auto de fé de livros “antigermânicos”, em maio de 1933. “A era do extremo intelectualismo judeu chegou ao fim”, proclamou na ocasião o chefe da propaganda nazista, Joseph Goebbels, enquanto uma população entusiasmada atirava tomos de Kafka, Einstein e Freud na pira.

No país que considera necessário manter proibidas a saudação nazista, a reimpressão do livro Mein Kampf e a reprodução da suástica, a preocupação em impedir que a mostra se torne local de peregrinação neonazista é clara. Inevitavelmente, o cuidado para que o ditador não vire objeto de fetiche acabou resultando numa anomalia: cassaram-lhe a voz. Na exposição inteira não se ouve um só de seus discursos; sequer uma amostra da voz esganiçada que arrebatou todo um povo. Objetos de uso estritamente pessoal do Führer, ou que ele tenha manuseado, também são raros nas salas do museu.

O historiador inglês Ian Kershaw, autor de monumental biografia do Führer recém-lançada no Brasil (Hitler, Companhia das Letras), foi uma das autoridades mundiais que trabalharam estreitamente com os curadores alemães. No ensaio que escreveu para o catálogo da exposição, intitulado Carisma e Violência, ele aborda a relação do líder com seus adoradores e cita o célebre discurso de Nuremberg, de setembro de 1936. “É um milagre vocês terem me encontrado no meio de tantos milhões. E é o destino da Alemanha eu ter encontrado vocês.”

Em outubro de 2010, com o país indo para a terceira geração nascida após a queda do Terceiro Reich, o instituto de pesquisa da Fundação Friedrich Ebert ouviu 2 411 pessoas entre 14 e 90 anos sobre o futuro do país. Um em cada dez alemães respondeu que gostaria de um Führer para, com mão forte, governar em benefício do bem de todos. (Em alemão, a palavra Führer significa “líder” e o seu uso, embora carregado, não deve ser automaticamente compreendido como uma referência a Hitler.) Mais de um terço respondeu que a Alemanha corre o risco de vir a ser controlada por estrangeiros.

“Estamos longe de ter enterrado Hitler”, adverte com cautela recomendável, mesmo que excessiva, um vídeo à saída da exposição de Berlim, cujas portas ficam abertas ao público até fevereiro.

Ernst-Wolfgang Topf, um dos donos da empresa de Erfurt que em 1943 recebeu a reclamação de Auschwitz, morreu aos 74 anos. Seu irmão Ludwig suicidou-se pouco após o final da guerra. O engenheiro-chefe Sander também.

Fonte: Revista Piauí nº 52
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Offline Geotecton

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Re: Nazileaks
« Resposta #1 Online: 15 de Junho de 2011, 23:13:44 »
Como contra-partida, eu fico pensando quando os países da ex-URSS irão assumir que ainda não conseguiram enterrar a figura de Stálin?
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Nazileaks
« Resposta #2 Online: 16 de Junho de 2011, 00:30:50 »
Enterraram sim. Em 1961, só 8 anos depois de morto. Lênin não, apesar de ter morrido em 1924, ainda tem seu corpo em exposição para os peregrinos.

Offline Geotecton

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Re: Nazileaks
« Resposta #3 Online: 16 de Junho de 2011, 00:34:30 »
Enterraram sim. Em 1961, só 8 anos depois de morto. Lênin não, apesar de ter morrido em 1924, ainda tem seu corpo em exposição para os peregrinos.

Obrigado Buck. Mas eu não me referia ao corpo e sim a uma revisão histórica ampla dos crimes de Stalin e das responsabilidades da nomenklatura.

Ou seja, eu fiz uma analogia ao texto do Luiz Souto sobre Hitler e o povo alemão.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Nazileaks
« Resposta #4 Online: 16 de Junho de 2011, 00:53:31 »
Sim, eu sei, era só uma espécie de piada que visava enfatizar até o culto à imagem, ironicamente criticado pelos socialistas, não lembro se Marx ou talvez o próprio Lênin.

Offline Geotecton

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Re: Nazileaks
« Resposta #5 Online: 16 de Junho de 2011, 00:54:54 »
Sim, eu sei, era só uma espécie de piada que visava enfatizar até o culto à imagem, ironicamente criticado pelos socialistas, não lembro se Marx ou talvez o próprio Lênin.

Então nós dois estamos precisando usar mais os smiles e as 'aspas'. :biglol:
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Offline Cumpadi

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Re: Nazileaks
« Resposta #6 Online: 16 de Junho de 2011, 00:58:19 »
Como meu professor de português sempre dizia: não se deve usar aspas para não insinuar que o leitor é um retardado e não consegue entender a piada/sarcasmo. (o mesmo vale para smiles)

Ao leitor que não tiver certeza, é melhor ficar calado e deixar que pense que é um idiota, do que escrever algo e acabar com todas as dúvidas.
http://tomwoods.com . Venezuela, pode ir que estamos logo atrás.

Offline Luiz Souto

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Re: Nazileaks
« Resposta #7 Online: 18 de Junho de 2011, 15:09:14 »
Há pouco tempo acabei de reler Eichmann em Jerusalém , se Arendt conhecesse a nota do engenheiro a colocaria como mais um exemplo da assustadora banalidade do mal.

Como contra-partida, eu fico pensando quando os países da ex-URSS irão assumir que ainda não conseguiram enterrar a figura de Stálin?

A revisão da imagem de Stalin como " grande estadista" , "lider militar" , etc... começou já na URSS nos meados da década de 80. Da mesma forma como sob o stanilismo havia uma revisão da imagem de Ivan , o Terrível ( que consolidou o império russo) a de Stalin tem a ver com a nostalgia do status de grande potência.

Como toda mitologia política se baseia na amnésia seletiva ou na pura mentira.

E não deixa de ser irônico que um dos maiores chauvinistas russos tenha sido um georgiano puro-sangue.
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Offline bhz2

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Re: Nazileaks
« Resposta #8 Online: 03 de Julho de 2011, 10:43:52 »
Holocausto / câmaras de gás

Finkelstein – A Verdade Proibida (por trás do Holocausto)
Reflexões sobre a exploração dos sofrimentos dos Judeus
http://projetophronesis.files.wordpress.com/2011/06/finkelstein-a-verdade-proibida.pdf

O autor chama atenção para o fato  de que as nações vitoriosas na Segunda Guerra trabalham intensamente na propaganda de atrocidades contra a Alemanha para que assim desviem a atenção de seus próprios crimes de guerra, e tb para justificar políticas criminosas do Estado de Israel e o apoio americano a tais políticas.
Através de sua pesquisa, Finkelstein constata -entre outras coisas - que o numero de judeus mortos foram manipulados, que câmaras de gas nao foram usadas/criadas para matar e sim para conter a epidemia de tifo que se propagava através de piolhos, que o "Zyklon B" era utilizado para despiolhar o judeus e demais presos de guerra, e não era suficiente para matar; se a intenção fosse matar existiam substancias mais eficazes...

Eu não tenho condições verificar a veracidade das informações, porem achei muito interessante a obra e de fato me fez refletir sobre o assunto; duvidar um pouco de todas informações sobre o Holocausto, principalmente as de fontes americanas! rs

Offline Geotecton

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Re: Nazileaks
« Resposta #9 Online: 03 de Julho de 2011, 11:14:20 »
Holocausto / câmaras de gás

Finkelstein – A Verdade Proibida (por trás do Holocausto); Reflexões sobre a exploração dos sofrimentos dos Judeus
[...]

Eu entendo que todos os céticos tem sérias dúvidas sobre o número final de judeus mortos sob o jugo da Alemanha Nazista e que ninguém tem dúvida que a tragédia ocorrida é muito manipulada pelo estado de Israel e seus planejadores estratégicos.

Mas não há como negar que o nazismo foi o responsável pela morte de milhares ou milhões de pessoas que não participavam de combates mas estavam em zonas de isolamento e reclusão.

Ou seja, o crime existiu. O que há de se comprovar é o tamanho dele.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Nazileaks
« Resposta #10 Online: 03 de Julho de 2011, 11:21:14 »
Holocausto / câmaras de gás

Finkelstein – A Verdade Proibida (por trás do Holocausto); Reflexões sobre a exploração dos sofrimentos dos Judeus
[...]

Eu entendo que todos os céticos tem sérias dúvidas sobre o número final de judeus mortos sob o jugo da Alemanha Nazista e que ninguém tem dúvida que a tragédia ocorrida é muito manipulada pelo estado de Israel e seus planejadores estratégicos.

Mas não há como negar que o nazismo foi o responsável pela morte de milhares ou milhões de pessoas que não participavam de combates mas estavam em zonas de isolamento e reclusão.

Ou seja, o crime existiu. O que há de se comprovar é o tamanho dele.

Quer dizer que o testemunho dos antigos soldados que guardavam os campos, sobreviventes e documentos assinados por oficiais alemães não servem como provas?

Offline Geotecton

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Re: Nazileaks
« Resposta #11 Online: 03 de Julho de 2011, 11:22:54 »
Quer dizer que o testemunho dos antigos soldados que guardavam os campos, sobreviventes e documentos assinados por oficiais alemães não servem como provas?

Do crime ou do tamanho dele?
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Nazileaks
« Resposta #12 Online: 03 de Julho de 2011, 11:25:06 »
Quer dizer que o testemunho dos antigos soldados que guardavam os campos, sobreviventes e documentos assinados por oficiais alemães não servem como provas?

Do crime ou do tamanho dele?

Tudo...

De um lado temos gente afirmando que os crimes não foram tantos assim, que o gás das cãmaras só servia para "matar piolhos" e do outro temos sobreviventes, documentos, fotos e testemunhos de soldados e oficiais alemães afirmando o contrário.

Fico com os testemunhos mesmo.

Offline Liddell Heart

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Re: Nazileaks
« Resposta #13 Online: 03 de Julho de 2011, 11:25:31 »
O fato de 80% dos pesquisadores que contestam o Holocausto serem nazistas fez o tema virar um tabu acadêmico.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Nazileaks
« Resposta #14 Online: 03 de Julho de 2011, 11:26:32 »
O fato de 80% dos pesquisadores que contestam o Holocausto serem nazistas fez o tema virar um tabu acadêmico.

É mais ou menos como pedir a um petista que mostre as provas do mensalão...

Offline Geotecton

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Re: Nazileaks
« Resposta #15 Online: 03 de Julho de 2011, 11:31:59 »
Quer dizer que o testemunho dos antigos soldados que guardavam os campos, sobreviventes e documentos assinados por oficiais alemães não servem como provas?
Do crime ou do tamanho dele?
Tudo...
[...]

Eu não tenho dúvida quanto ao crime de genocídio, mas não posso dizer o mesmo sobre o número final de mortos, sejam eles judeus ou não, porque na época não havia registros tão completos, em especial de populações itinerantes como os ciganos, e porque a maioria dos mesmos registros foi destruída na guerra.
« Última modificação: 03 de Julho de 2011, 11:53:52 por Geotecton »
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Nazileaks
« Resposta #16 Online: 03 de Julho de 2011, 11:35:22 »
Ninguém sabe o número oficial de mortos já que muita gente morreu de fome ou por doenças relacionadas tb, mas é certo que  fizeram câmaras de gás e crematórios porque o número de vítimas era grande.
« Última modificação: 03 de Julho de 2011, 11:50:26 por Arcanjo Lúcifer »

Offline bhz2

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Re: Nazileaks
« Resposta #17 Online: 03 de Julho de 2011, 13:40:25 »

Quer dizer que o testemunho dos antigos soldados que guardavam os campos, sobreviventes e documentos assinados por oficiais alemães não servem como provas?

Então, segundo a pesquisa de Finkelstein, muitos dos depoimentos de soldados e oficiais alemães foram feito sob tortura; muitos documentos foram adulterados assim como testemunhos de quem passou por um campo de concentração( ele exemplifica com o diário de Anne Frank, que teve partes escritas em caneta esferiográfica e na época da guerra essas canetas não eram disponíveis no mercado).
Alem de ressaltar que  todo judeu ou qualquer outro  inimigo da Alemanha aproveitavam qualquer oportunidade para tornar os fatos piores do que ja eram...
Quem gosta do assunto e tiver um tempinho livre, eu recomendo lerhttp://projetophronesis.files.wordpress.com/2011/06/finkelstein-a-verdade-proibida.pdf

Ao ler Finkelstein percebi que o meu ponto de vista era um tanto limitado. Tinha aceitado as informações  contidas nos livros de história, sem nunca ter pensado que a realidade poderia ter sido diferente...
Nada como analisar um assunto com um olhar mais atento! Porem so quem viveu o momento sabe de fato como tdo ocorreu!

Offline Barata Tenno

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Re: Nazileaks
« Resposta #18 Online: 03 de Julho de 2011, 13:43:59 »
Conspiracy Theory Detected.....
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Offline Luiz Souto

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Re: Nazileaks
« Resposta #19 Online: 03 de Julho de 2011, 14:31:45 »

Quer dizer que o testemunho dos antigos soldados que guardavam os campos, sobreviventes e documentos assinados por oficiais alemães não servem como provas?

Então, segundo a pesquisa de Finkelstein, muitos dos depoimentos de soldados e oficiais alemães foram feito sob tortura; muitos documentos foram adulterados assim como testemunhos de quem passou por um campo de concentração( ele exemplifica com o diário de Anne Frank, que teve partes escritas em caneta esferiográfica e na época da guerra essas canetas não eram disponíveis no mercado).
Alem de ressaltar que  todo judeu ou qualquer outro  inimigo da Alemanha aproveitavam qualquer oportunidade para tornar os fatos piores do que ja eram...
Quem gosta do assunto e tiver um tempinho livre, eu recomendo lerhttp://projetophronesis.files.wordpress.com/2011/06/finkelstein-a-verdade-proibida.pdf

Ao ler Finkelstein percebi que o meu ponto de vista era um tanto limitado. Tinha aceitado as informações  contidas nos livros de história, sem nunca ter pensado que a realidade poderia ter sido diferente...
Nada como analisar um assunto com um olhar mais atento! Porem so quem viveu o momento sabe de fato como tdo ocorreu!

Então vocẽ afirma que os depoimentos nos julgamentos de Nuremberg , não apenas os dos líderes nazistas , mas especialmente os dos executantes do extermínio como os membros dos Einszatzgruppen foram obtidos sob tortura?
Que as declarações dos sobreviventes dos campos e as observações das tropas que liberaram os campos ( incluidas aí as soviéticas , que foram censuradas por Stalin para ocultar o caráter anti-semita dos extermínio) são inverídicas ?

Que tal apresentar as evidências ?

Uma coisa é apontar a utilização do Holocausto e do anti-semitismo pelo establishment israelense para justificar o sionismo e a segregação das populações palestinas outra coisa é negar o caráter genocida dos campos de concentração nazista. O título do livro de Norman Finkelstein - The Holocaust industry , the exploitation of the jewish suffering - poderia ter sido usado por intelectuais judeus anti-sionistas como Isaac Deutscher que denunciaram o uso ideológico do extermínio sem por isso negar o óbvio.
« Última modificação: 03 de Julho de 2011, 14:34:55 por Luiz Souto »
Se não queres que riam de teus argumentos , porque usas argumentos risíveis ?

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Offline Irracionalista

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Re: Nazileaks
« Resposta #20 Online: 03 de Julho de 2011, 14:39:19 »
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Ao ler Finkelstein percebi que o meu ponto de vista era um tanto limitado. Tinha aceitado as informações  contidas nos livros de história, sem nunca ter pensado que a realidade poderia ter sido diferente...

Poderia consultar ao menos também um livro de química orgânica ou toxicologia. :)

O Zyklon B é composto basicamente de cianeto de hidrogênio (HCN) ou como é chamado mais comumente, "cianureto", e é consideravelmente letal dependendo da sua concentração (porque essa belezinha se liga e inibe a enzina Citocromo Oxidase, essencial para a respiração celular), tanto que é uma substância proibida por convenções de guerra e é de rank 4 (efeito maior) para efeitos na saúde na NFPA. E há ótimas evidências históricas de seu uso em campos de concentração, vide aqui.

E diga-se de passagem, é usado até hoje nas "Salas da Morte" nos EUA.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Nazileaks
« Resposta #21 Online: 03 de Julho de 2011, 17:52:24 »

Quer dizer que o testemunho dos antigos soldados que guardavam os campos, sobreviventes e documentos assinados por oficiais alemães não servem como provas?

Então, segundo a pesquisa de Finkelstein, muitos dos depoimentos de soldados e oficiais alemães foram feito sob tortura; muitos documentos foram adulterados assim como testemunhos de quem passou por um campo de concentração( ele exemplifica com o diário de Anne Frank, que teve partes escritas em caneta esferiográfica e na época da guerra essas canetas não eram disponíveis no mercado).
Alem de ressaltar que  todo judeu ou qualquer outro  inimigo da Alemanha aproveitavam qualquer oportunidade para tornar os fatos piores do que ja eram...
Quem gosta do assunto e tiver um tempinho livre, eu recomendo lerhttp://projetophronesis.files.wordpress.com/2011/06/finkelstein-a-verdade-proibida.pdf

Ao ler Finkelstein percebi que o meu ponto de vista era um tanto limitado. Tinha aceitado as informações  contidas nos livros de história, sem nunca ter pensado que a realidade poderia ter sido diferente...
Nada como analisar um assunto com um olhar mais atento! Porem so quem viveu o momento sabe de fato como tdo ocorreu!

Quem alterou o diário de Anne Frank foi o pai dela após a guerra, basicamente ele censurou partes bem íntimas que falavam da relação com um suposto namorado de infância dela.

Canetas esferográficas existiam sim:

http://pt.shvoong.com/exact-sciences/engineering/1878467-inven%C3%A7%C3%B5es-caneta-esferogr%C3%A1fica/

"Em agosto de 1944, a revista americana Time publicou uma nota sobre o invento, lembrando que era a única caneta que permitia escrever a bordo de um avião, porque a tinta não vazava. Nota informava ainda que as forças armadas americanas queriam comprar 20 mil unidades."

Agosto de 1944, e a data aproximada em que ela faleceu, vc lembra?

http://www.stars-celebrites.com/FRANK-ANNE/O/por-frank.htm

"Quatro agosto 1944 em sinais de um informante, o grupo foi detido e deportado para Auschwitz.
Transferido um mês depois com a irmã Margot acampamento Bergen-Belsen, Anne morreu lá em março de 1945"

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Alem de ressaltar que  todo judeu ou qualquer outro  inimigo da Alemanha aproveitavam qualquer oportunidade para tornar os fatos piores do que ja eram...

OK, aquelas fotos de enforcamentos no meio da rua com oficiais alemães posando junto aos corpos eram falsas, os trens cheios de corpos congelados tb, os crematórios e câmaras de gás, os relatos de soldados alemães, de civis que foram obrigados a visitar os campos no pós-guerra, é tudo conspiração dos judeus. :stunned:

Offline Fabrício

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Re: Nazileaks
« Resposta #22 Online: 03 de Julho de 2011, 18:04:07 »
Acho essa polêmica do "tamanho" do holocausto muito interessante. É uma coisa mais ou menos do tipo:

- Os Nazistas mataram 6 millhões de judeus! Que absurdo!

- Não foi nada disso, tenho o depoimento da minha tia, Eva Goering Himmler Hitler, de que foram só dois milhões e meio!

- Ah é? Então tudo bem, vou lá pedir desculpas pros nazistas...

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Offline bhz2

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Re: Nazileaks
« Resposta #23 Online: 03 de Julho de 2011, 18:42:47 »
Algumas evidências segundo finkelstein:

.4 milhoes de vitimas em Auschwitz: Em Nuremberg "comprovadas", porem, epigrafe retirada das lapides em 1990 por nao se comprovar o numero de pessoas q morreram ali - "...Os centenas de milhares de internos, que morreram em Dachau ou em outros campos no antigo Reich, foram vitimas sobretudo de condições catastroficas de higiene e de abastecimento ... "

.A policia federal alema (BKA) examinou o original no caso de uma disputa judicial entre um critico, Ernst Romer, e o pai de Anne Frank, Otto Frank. A investigagao da BKA resultou que algumas anotações foram "escritas atraves de pasta de caneta esferografica preta, verde e azul". A revista Der Spiegel reportou sobre este resultado e concluiu que a veracidade do diario deve ser colocada em duvida, pois Anne Frank morreu de tifo no ano de 1945 em Bergen-Belsen e as primeiras canetas esfero- graficas estavam disponiveis ao mercado somente apos a guerra.
Algum leitor vai colocar de imediato a pergunta, porque entao tantas editoras mundo afora aceitam sem critica este manuscrito e como que estas claramente diferentes caligrafias nao saltaram aos olhos das pessoas. Ora, Otto Frank provavelmente sabia muito bem os defeitos deste suposto diario e impediu uma apreciagao critica do original ate sua morte no ano de 1980.

.Zyklon B: nao é um gas, mas sim um granulado embebido em cianureto (seixo ou celulose). Uma substancia granulada nao pode fluir em um chuveiro, mesmo que seja assim apresentada nas inumeras documentaçoes, enciclopedias e filmes de Holywood. Para resolver esta contradiçao, nao houve revide a este detalhe nao menos essencial: Zyklon B agora nao fluiu atraves do chuveiro, mas sim foi langado ao interior das camaras de gas atraves de aberturas no teto. O problema novamente nesta alegaçao é que aberturas, que poderiam
destinar-se a esse fim, nao podem ser reconhecidas atraves das fotos aereas dos aliados provenientes daquela epoca. Nas lajes totalmente intactas das "camaras de gas" de Auschwitz - exceto os buracos talhados grosseiramente apos 1945 - nao encontra-se qualquer buraco.
E indiscutivel que o Zyklon B foi fornecido em grandes quantidades aos campos de concentraçao. Se este inseticida nao foi usado para matar pessoas, ele foi entao utilizado para que? A resposta vem do fato que, durante a guerra, uma catastrofica epidemia de tifo assolou boa parte da Europa. Tifo, tambem chamado febre de manchas ou Flecktypus, e uma doenga quase letal, cujo bacilo {Rickettsia Prowazekii) e transmitido atraves do piolho. O fumigamento de cobertores, colchoes, pegas de vestuario e abrigos, assim como dos detentos e tambem do pessoal do campo, era uma medida de vital importancia. Isto explica tambem porque a administragao do campo divulgou inscriçoes como ''Um piolho, sua morte'' ou "Mantenha-se limpo" nas paredes das salas de banho e dos dormitorios. Da seguinte pergunta tambem se desviam os historiadores reconhecidos: caso tivesse existido realmente um plano para o exterminio sistematico dos judeus de forma industrial atraves de gas, por que
foi usado justamente um inseticida de dificil manipulagao e de efeito lento? Havia na epoca um vasta gama de produtos quimicos para uso nos campos de batalhas bem mais eficientes (p. ex. Tabun ou Sarin) a disposigao, os quais nao foram de forma alguma usados pelo Regime NS, mesmo tratando-se de objetivos militares.

.Contagem da população de Judeus na época: Os numeros para a populagao judaica na Europa chamam bastante a atençao: Somente em 1955, ou seja, depois que as  indenizaçoes foram transferidas ao recente fundado Estado de Israel, desapareceram de forma inexplicavel cerca de seis milhoes de judeus europeus das estatisticas de numerosas publicaçoes e almanaques.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Nazileaks
« Resposta #24 Online: 03 de Julho de 2011, 18:57:26 »
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A policia federal alema (BKA) examinou o original no caso de uma disputa judicial entre um critico, Ernst Romer, e o pai de Anne Frank, Otto Frank. A investigagao da BKA resultou que algumas anotações foram "escritas atraves de pasta de caneta esferografica preta, verde e azul". A revista Der Spiegel reportou sobre este resultado e concluiu que a veracidade do diario deve ser colocada em duvida, pois Anne Frank morreu de tifo no ano de 1945 em Bergen-Belsen e as primeiras canetas esfero- graficas estavam disponiveis ao mercado somente apos a guerra.

O pai dela só publicou o diário após a guerra e como falei, ele censurou algumas partes.

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Se este inseticida nao foi usado para matar pessoas, ele foi entao utilizado para que? A resposta vem do fato que, durante a guerra, uma catastrofica epidemia de tifo assolou boa parte da Europa. Tifo, tambem chamado febre de manchas ou Flecktypus, e uma doenga quase letal, cujo bacilo {Rickettsia Prowazekii) e transmitido atraves do piolho. O fumigamento de cobertores, colchoes, pegas de vestuario e abrigos, assim como dos detentos e tambem do pessoal do campo, era uma medida de vital importancia.


Claro, eles estavam extremamente preocupados em manter a boa saúde dos prisioneiros que matariam depois. :histeria:

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Zyklon B agora nao fluiu atraves do chuveiro, mas sim foi langado ao interior das camaras de gas atraves de aberturas no teto. O problema novamente nesta alegaçao é que aberturas, que poderiam
destinar-se a esse fim, nao podem ser reconhecidas atraves das fotos aereas dos aliados provenientes daquela epoca.

Claro, as fotos aéreas dos anos 40 eram extremamente nítidas a ponto de mostrarem uma abertura no teto de um galpão...

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Somente em 1955, ou seja, depois que as  indenizaçoes foram transferidas ao recente fundado Estado de Israel, desapareceram de forma inexplicavel cerca de seis milhoes de judeus europeus das estatisticas de numerosas publicaçoes e almanaques.

Talvez os banqueiros suíços tenham daqdo um jeito nisso...deu para entender.




 

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