Começando filosofia logo na alfebetização em formas de jogos (mesmo colocando só 90 minutos por semana, aposta quanto que seria a aula mais esperada da semana se fosse uma aula de jogos e brincadeiras) para estimular o pensamento e a curiosidade. Depois la pra 3º, 4º serie ja podia se colocar perguntas, questionarios, etc. Alem dos jogos e bricandeiras. Esses questionarios seriam para os alunos pensarem e responderem o que acharem, não tendo uma resposta errada alem da copia.
Ai depois começa a filosofia como se entende atualmente, e pode-se começar debates, etc. La pra 6º ja começa o estudo da história da filosofia, mas estudando as teorias dos autores (nesse ponto não obrigar os alunos a lerem os livros deles, apenas dando alguns textos explicando a teoria), e depois debatendo essa teoria. La pro segundo grau, os alunos ja poderiam estudar os autores lendo os livros, e depois debatendo. É claro que evitando os livros extramemente complexos e tal, e nem nescessitando ser livros de filosofia. Podendo ser livros quaisquer debatendo sobre as ideias neste livro, assim como na 6º em diante tambem não precisaria estudar só esses livros. Poderia se discutir quaisquer ideias.
Então assim formariamos pessoas que estivessem dispostas a buscar respostas por si mesmas.
Seria ideal. Eu não vejo como ensinar alguma coisa em filosofia em um ano, como é geralmente feito.
Eu sinceramente não sei o que faria nesta condição caso fosse dar aula de filosofia no ensino médio. Digamos que eu queira falar de epistemologia da ciência. Seria ótimo! Trata-se de um assunto pelo qual as pessoas tem inclinação. Poderia usar de bastante interdiciplinaridade e tudo mais. Porém, para compreender os problemas de epistemologia da ciência, faz-se necessário ter um conhecimento sobre lógica. Não dá pra entender o problema da indução se não souber que a verdade de uma proposição particular não implica na verdade da proposição universal que a subordina (ex: se "alguns As são Bs" é verdade, não quer dizer que "todos As são Bs" também é verdade). Também não dá para entender o falseacionismo popperiano sem ententer
modus tollens. Eu teria que ficar um semestre inteiro falando de lógica para então falar de epistemologia.
Aliás, eu não sei porque lógica não é ensinada em matemática no ensino médio e fundamental. Sob a mais pragmática perspectiva, é tão importante distinguir falácias de argumentos válidos quanto saber se o troco veio certo ou não.
Quanto ao uso de textos filosóficos, eu considero isto essencial. Existem muitos textos filosóficos que são acessíveis aos leigos. Eu postei neste fórum um texto em Inglês (
http://www.clubecetico.org/forum/viewtopic.php?t=4293 ) do Lakatos. Ele trata de forma bastante clara tópicos como: história da ciência, problema da indução, verificacionismo positivista-lógico, falseacionismo popperiano, historicismo científico de Thomas Kuhn e o falibilismo do próprio Lakatos. Textos como esse é o que deveriam ser passados nas aulas de filosofia do ensino médio ao invés de toda essa besteira da qual me informam.