O nome seria
Spiritus conscium. Spiritus de espírito, e conscium de consciente. Criei este termo com base no molde do
Homo sapiens sapiens, que significa homem seguido de dois adjetivos repetidos, sábio e sábio. Homem duplamente sábio. Não seria mais certo colocar apenas um sapiens? Por que tem que ser dois, e além disso só poucos são realmente sábios, a maioria de nós são ignorantes, a massa popular comum.
A maioria só quer saber de coisas que os deixam mais alienados, como novelas, futebol e big brother. E não de coisas realmente inteligentes ou sábias...
Por mim seria algo como
Homo culturae (homem cultural). Isso ao menos nós todos temos, alguma cultura. Mas são poucos os realmente sábios, como se espera do homem pelo nome científico de sua espécie. Cultura é um atributo de todo homem, mas nem todos são sábios como se esperaria de um ser sapiens. Já o termo
Spiritus conscium tem tudo a ver com a definição de espírito, que é espírito consciente, porque ele é consciência. Uma consciência que, segundo espiritualistas, se desenvolve com o tempo, através de diversas vivências... como um verdadeiro organismo!
Para ser sincero acho que o termo
Spiritus conscium tem mais a ver com espírito do que
Homo sapiens sapiens com homem (pelo menos com relação às massas ignorantes). O espírito aqui é um organismo, só que diferente dos que conhecemos, pois que este não morre como nós, pois é o sopro da vida, é a própria vida em potencial, que dá dinâmica aos corpos biológicos de nosso mundo. No mundo espiritual só haveria esta espécie que formaria uma biosfera. Uma diferente da que existe em nosso mundo, formada por uma única espécie, que pode apresentar diversas aparências, conforme o último corpo que viveu. Mas pode ser que parte desta biosfera seja formada por formas-pensamentos (egrégoras), que ajudariam a manter um equilíbio desta biosfera (estas que são resultado da própria espécie espírito).
Ou seja, o mundo espiritual não seria uma coisa mágica e sem sentido, mas, se nos basearmos no espiritualismo (ainda mais no espiritismo), veremos que existe toda uma organização. Acho que o que falta é ter este entendimento que mostro aqui. Um entendimento biológico, para ser franco. E tudo ficará claro. Veja tudo como se fosse uma máquina, ao invés de ver como uma coisa mágica e completamente aleatória ou abstrata. Veja um sentido mecânico-naturalista e tudo fará mais sentido. Claro, apesar de aqui faltar o método científico. Mas a questão aqui é que a espiritualidade teria causa natural, e não intencional.
Deus não seria um ser intencional, mas um mecanismo natural. E não seria espécie, pois não poderia ser um ser como nós somos, consciência. Todas as espécies biológicas do universo seriam uma cópia material do potencial das capacidades do espírito habitante.