Autor Tópico: Paradoxo de Fermi  (Lida 5018 vezes)

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Offline -Huxley-

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Paradoxo de Fermi
« Online: 19 de Setembro de 2011, 21:42:02 »
Paradoxo de Fermi
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O paradoxo de Fermi é a aparente contradição entre as altas estimativas de probabilidade de existência de civilizações extraterrestres e a falta de evidências para, ou contato com, tais civilizações.

A idade do universo e seu vasto número de estrelas sugerem que, se a Terra é um planeta típico, então vida extraterrestre deveria ser comum.[1] Discutindo essa idéia com colegas durante um almoço em 1950, o físico Enrico Fermi questionou por que, se um grande número de civilizações extraterrestres avançadas existem na galáxia Via Láctea, evidências como espaçonaves ou sondas não são vistas. Um exame mais detalhado das implicações deste tópico começou com um artigo de Michael H. Hart em 1975, no que é, as vezes, referenciado como paradoxo de Fermi-Hart.[2] Outros nomes comuns para o mesmo fenômeno são a questão de Fermi ("onde eles estão"), o Problema de Fermi, o Grande Silêncio[3][4][5][6][7] e silentium universi[7][8] (Latin para "o silêncio do universo"; apesar de errada, a forma "silencium universi" também é comum).

Houve tentativas de resolver o paradoxo de Fermi tentando-se localizar evidências de civilizações extraterrestres, bem como propostas de que tal vida poderia existir sem o conhecimento humano. Argumentos contrários sugerem que a vida extraterrestre inteligente não existe, ou ocorre tão raramente que os humanos dificilmente farão contato com ela.

A partir de Hart, muito esforço foi feito no desenvolvimento de teorias científicas e modelos possíveis sobre a vida extraterrestre, e o paradoxo de Fermi se tornou um ponto de referência teórico em muitos destes trabalhos.

Base

O paradoxo de Fermi é um conflito entre um argumento de escala e probabilidade e a falta de evidências. Uma definição mais completa poderia ser apresentada como:

    Os aparentes tamanho e idade do universo sugerem que muitas civilizaçõs extraterrestres tecnologicamente deverim existir.
    Entretanto, esta hipótese parece inconsistente com a falta de evidência observacional para suportá-la.

O primeiro aspecto do paradoxo, "o argumento de escala", é uma funçção dos números envolvidos: há aproximadamente 200-400 (2 - 4 x 1011) de estrelas na Via Láctea[9] e 70 sextilhões (7 × 1022) no universo visível.[10] Mesmo que a vida inteligente ocorra em uma minúscula porcentagem de planetas, ainda haveria um grande número de civilizações existentes na Via Láctea. Este argumento também assume o princípio da mediocridade, que afirma que a Terra não é especial, mas simplesmente um planeta típico, submetido às mesmas leis, efeitos e resultados prováveis que qualquer outro planeta.

A segunda pedra angular do paradoxo é uma resposta ao argumento de escala: dada a capacidade da vida inteligente de superar a escassez e sua tendência a colonizar novos habitats, parece provável que pelo menos algumas civilizações seriam tecnologicamente avançadas, procurariam por mais recursos no espaço e então colonizariam primeiro seu próprio sistema estelar e, posteriormente, os sistemas em seu entorno. Como não há provas conclusivas ou certificáveis da existência de outras formas de vida inteligente mesmo após 13,7 bilhões de anos de história do universo, várias hipóteses foram feitas na tentativa de explicar a questão. Pode ser que a vida inteligente seja mais rara do que se pensa ou mesmo que nossas suposições sobre o comportamento geral das espécies inteligentes sejam erradas.

O paradoxo de Fermi pode ser perguntado de dois jeitos. O primeiro é: "Por que não há presença de alienígenas nem de seus artefatos aqui?", se viagem interestelar for possível então, mesmo com a tecnologia presente na Terra, seria precio de 5 a 50 milhões de anos para colonizar a galáxia.[11] Esta é uma quantidade de tempo relativamente pequena em uma escala geológica, ainda mais em uma escala cosmológica. Já que há muitas estrelas mais velhas do que o Sol, ou já que vida inteligente poderia ter se desenvolvido mais cedo em outro lugar, alguém poderia se perguntar por que a galáxia ainda não foi colonizada. Mesmo que a colonização seja impraticável ou indesejável para todas as civilizações alienígenas, exploração em larga escala da galáxia ainda é possível; os meios de exploração e sondas teóricas são discutidos extensivamente abaixo. Entretanto, nenhum sinal de colonização ou exploração foi confirmado.

O argumento acima pode não ser verdadeiro para o universo como um todo já que o tempo de viagem pode explicar a falta de presença física na Terra de vida extraterrestre de galáxias distantes. Entretanto, a questão então se torna: "Por que nós não vemos nenhum sinal de vida extraterrestre inteligente?". Já que uma civilização suficientemente avançada[Nota 1] poderia ser potencialmente observada por uma significante fração do universo observável.[12] Mesmo que tais civilizações sejam raras, o argumento da escala indica que elas deveriam existir em algum lugar em algum momento da história do universo, e já que elas seriam observadas de uma grande distância por um período considerável de tempo, vários lugares potenciais para sua origem estariam no nosso alcance de observação. Entretanto, nenhum sinal incontestável da existência de tais civilizações foi detectado.

Não se sabe qual versão do paradoxo é a mais forte.[Nota 2]



Para ver mais:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Paradoxo_de_Fermi


COMENTÁRIOS:

O artigo da Wikipédia sobre o assunto é fascinante. Qual é o palpite de vocês sobre a hipótese mais promissora para explicar o paradoxo? Vocês realmente consideram que há um paradoxo? Gostaria de ler as opiniões dos foristas antes de por a minha.

Offline uiliníli

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #1 Online: 19 de Setembro de 2011, 21:46:13 »
Tantos tópicos sobre isso... ../forum/action=search2

Eu postei sobre isso recentemente: ../forum/topic=24872.25.html#msg608109




Offline -Huxley-

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #2 Online: 19 de Setembro de 2011, 22:20:02 »
Ok, mas eu considero que esse é o único tópico recente que fala da solução do Paradoxo de Fermi como assunto primário. Deixo para a moderação o julgamento sobre a conveniência da abertura desse tópico.

Então, vamos passar logo a minha opinião. 

Para mim, o paradoxo de Fermi é uma falácia da falsa dicotomia. Embora possamos estimar grosseiramente,  com alguma base científica, a quantidade mínima de planetas em condições para abrigar vida inteligente, é bom lembrar que nem tudo se resume a discussão sobre condições de acolher vida. Para supor de antemão que deveriam haver várias civilizações (como Fermi fez), deveríamos fazer uma estimativa conservadora (e grosseira) da probabilidade de ocorrer abiogênese num planeta com química pré-biótica semelhante a Terra primitiva. Como grande parte (senão a maior parte) do conhecimento sobre a abiogênese é desconhecida, então não há qualquer paradoxo. É perfeitamente concebível que a humanidade seja a única civilização inteligente no Universo.

Quanto as discussões sobre as dificuldades de vencer as distâncias astronômicas, eu prefiro mencionar uma versão alternativa da terceira lei de Clarke: "Qualquer tecnologia distinguível da magia é insuficientemente avançada." Se em míseros 500 anos passamos da crença do geocentrismo para o entendimento da evolução do universo a partir do primeiro milésimo de segundo, o que seria provavelmente capaz uma civilização com alguns milhões de anos de idade a mais do que a nossa? (ok, admito que essa pergunta retórica embute só mais um palpite).
« Última modificação: 19 de Setembro de 2011, 22:59:18 por -Huxley- »

Offline Geotecton

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #3 Online: 20 de Setembro de 2011, 21:36:54 »
Considerando as distâncias envolvidas, eu não vejo nada de anormal se nós não conseguirmos uma comunicação com alguma civilização exo-Sistema Solar.
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Offline Geotecton

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #4 Online: 20 de Setembro de 2011, 21:42:59 »
[...]
Para supor de antemão que deveriam haver várias civilizações (como Fermi fez), deveríamos fazer uma estimativa conservadora (e grosseira) da probabilidade de ocorrer abiogênese num planeta com química pré-biótica semelhante a Terra primitiva. Como grande parte (senão a maior parte) do conhecimento sobre a abiogênese é desconhecida, então não há qualquer paradoxo. É perfeitamente concebível que a humanidade seja a única civilização inteligente no Universo.
[...]

Se ocorreu a formação de vida em outros locais do Universo em condições semelhantes ao do nosso planeta, não vejo porque diminuir a possibilidade de que também tenha havido um processo evolutivo e que tenha resultado em vida inteligente, mesmo que sob uma base química diferente de C-H-O-N.
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Offline _Juca_

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #5 Online: 20 de Setembro de 2011, 21:43:51 »
Fora que 100 ou 200 anos de procura é zero na escala do Universo.
« Última modificação: 20 de Setembro de 2011, 21:48:29 por _Juca_ »

Offline Fabi

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #6 Online: 20 de Setembro de 2011, 23:30:07 »
É perfeitamente concebível que a humanidade seja a única civilização inteligente no Universo.
Se o universo tivesse só mil estrelas talvez. Mas num universo com 100 bilhões de galáxias (cada uma com bilhões de estrelas) é meio dificil isso ser concebível. E fora o fato de água ser comum no universo, junto com carbono e oxigênio.

E agora que acharam um planeta que orbita duas estrelas ao mesmo tempo... aí fechou, a maioria das estrelas do universo são estrelas duplas, só o nosso sol que é solitário  :( ....
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Offline uiliníli

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #7 Online: 20 de Setembro de 2011, 23:36:06 »
Se ocorreu a formação de vida em outros locais do Universo em condições semelhantes ao do nosso planeta, não vejo porque diminuir a possibilidade de que também tenha havido um processo evolutivo e que tenha resultado em vida inteligente, mesmo que sob uma base química diferente de C-H-O-N.

Eu duvido de uma química que não seja baseada em carbono. A maior evidência contra a vida baseada em silício, por exemplo, é o planeta Terra ::)

Offline Geotecton

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #8 Online: 20 de Setembro de 2011, 23:45:14 »
Se ocorreu a formação de vida em outros locais do Universo em condições semelhantes ao do nosso planeta, não vejo porque diminuir a possibilidade de que também tenha havido um processo evolutivo e que tenha resultado em vida inteligente, mesmo que sob uma base química diferente de C-H-O-N.
Eu duvido de uma química que não seja baseada em carbono. A maior evidência contra a vida baseada em silício, por exemplo, é o planeta Terra ::)

O desenvolvimento de vida baseada em carbono não poderia ter inibido o baseado em silício?
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Offline -Huxley-

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #9 Online: 20 de Setembro de 2011, 23:46:17 »
Considerando as distâncias envolvidas, eu não vejo nada de anormal se nós não conseguirmos uma comunicação com alguma civilização exo-Sistema Solar.

Usando o raciocínio de Fermi, se a Terra não for atípica, então devem existir muitas civilizações com 5-50 milhões de anos a mais de idade do que a nossa. Isso acontece porque existem muitos sistemas estelares mais velhos do que o solar. Então, uma mensagem de um Seti extraterrestre deveria atravessar nossa galáxia em 100.000 anos (no máximo) e chegar às três galáxias mais próximas da Via Láctea em 2,2 milhões de anos. Nem de todas as perspectivas pode-se dizer que a não-comunicação é um fato normal.


[...]
Para supor de antemão que deveriam haver várias civilizações (como Fermi fez), deveríamos fazer uma estimativa conservadora (e grosseira) da probabilidade de ocorrer abiogênese num planeta com química pré-biótica semelhante a Terra primitiva. Como grande parte (senão a maior parte) do conhecimento sobre a abiogênese é desconhecida, então não há qualquer paradoxo. É perfeitamente concebível que a humanidade seja a única civilização inteligente no Universo.
[...]

Se ocorreu a formação de vida em outros locais do Universo em condições semelhantes ao do nosso planeta, não vejo porque diminuir a possibilidade de que também tenha havido um processo evolutivo e que tenha resultado em vida inteligente, mesmo que sob uma base química diferente de C-H-O-N.

Não falei em diminuição de probabilidade. Eu só disse que a abiogênese na Terra pode ter sido um colossal golpe do acaso/sorte em sua maior parte, o que não se aplica, obviamente, ao processo biológico da evolução. Só fazendo uma analogia com um caso hipotético para que entenda o raciocínio... Uma estátua que tivesse acenado com a mão aqui na Terra (devido ao acaso/sorte) não indicaria necessariamente que poderíamos dizer: "esse fato aconteceria em outro planeta similar desde que houvesse quintilhões deles que fossem perfeitamente similares ao nosso em física/química/biologia/antropologia".

P.S.: Eu peço desculpas pelo ridículo “grande parte do conhecimento sobre a abiogênese é desconhecida”; era para eu ter dito “grande parte do processo da abiogênese é desconhecido” ...
« Última modificação: 21 de Setembro de 2011, 00:03:53 por -Huxley- »

Offline uiliníli

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #10 Online: 21 de Setembro de 2011, 00:01:28 »
O desenvolvimento de vida baseada em carbono não poderia ter inibido o baseado em silício?

A abundância de silício na crosta terrestre supera a de carbono na proporção de 250 para 1 (molar). [Wikipedia, base mássica] O fato de ainda assim a vida baseada em carbono ter se desenvolvido, e não a baseada em silício é notável.

Outra coisa é que o átomo de silício é mais volumoso, o que o torna menos adequado para o carbono a formar moléculas cíclicas ou aromáticas e suas propriedades metálicas geram ligações com grande caráter iônico: o CO2 é gás à temperatura ambiente, o SiO2 é um sólido cristalino. O que bichinhos baseadas em silício iam expirar? Areia?

Offline Sergiomgbr

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #11 Online: 21 de Setembro de 2011, 02:00:18 »
Contatar um E.T equivaleria a despirocar toda história, ciência e cultura do mundo para sempre.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Derfel

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #12 Online: 21 de Setembro de 2011, 15:12:31 »
Uilinili, mas como saber se a vida não surgiria em planetas com massa, gravidade, pressão e temperatura diferentes da da Terra?

Offline Bolsonaro neles

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #13 Online: 21 de Setembro de 2011, 16:11:40 »
Bem legal

Três palavras, gente: Paradoxo de Fermi. Assumindo que não estejamos sós no universo, ou mais especificamente na galáxia, se viagens interestelares fossem algo simples, mesmo para civilizações avançadas, como é que ainda não fomos visitados por extraterrestres? Nossa civilização é jovem, inventamos a escrita há quanto? Uns 5000 anos? O universo tem bilhões de anos, sendo assim, se houver outra civilização inteligente na galáxia é bem provável que ela seja alguns milhões de anos mais velha que a nossa. Imaginem a nossa tecnologia mais um milhão de anos?

Então acho que as hipóteses plausíveis são as seguintes: os ufólogos estão certos e somos constantemente visitados, mas isso é acobertado pelas autoridades; ou estamos sós na galáxia; ou viagens interestelares são extremamente difíceis mesmo para civilizações com milhões de anos. Na minha opinião a alternativa mais provável é a segunda, estamos sós. Se isso não é verdade e também não gostamos da ideia de nos mudarmos para Corguinho para procurar o ET Bilu, então temos que supor que os extraterrestres não nos visitaram ainda porque não podem.

Viagens interestelares não são um problema só de propulsão. Acontece que o vácuo está longe de ser vazio e o espaço é perigoso. Mesmo na velocidade de carroça com que nossos satélites e naves espaciais se movem na órbita da terra, o impacto com um grão de poeira do tamanho de um parafuso já é um problemão. Imagine o que um choque a velocidades comparáveis à da luz com uma poeirinha não faria com a sua nave? Não dá para manobrar e desviar. Devem haver barreiras à viagem interestelar rápida e talvez as civilizações exploradoras do universo tenham que se contentar com viagens lentas, levando milhares de anos para chegar às estrelas mais próximas. Acho que essas naves espaciais devem se parecer com as do livro As Canções da Terra Distante, de Arthur C. Clarke: naves sem tripulação, controladas por A.I., e levando uma carga de zigotos e/ou gametas para serem usados somente quando o destino for alcançado.

Offline Bolsonaro neles

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #14 Online: 21 de Setembro de 2011, 16:15:11 »
Se bem que tem o Nosso Lar orbitando a terra.

Uma colega me falou que em Mercúrio tem gente tb. Um espírito de um filho de um cientista falou com ele pelo computador.

Tem as carruagens que trasladaram Elias, enfim...

Offline uiliníli

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #15 Online: 21 de Setembro de 2011, 16:21:08 »
Uilinili, mas como saber se a vida não surgiria em planetas com massa, gravidade, pressão e temperatura diferentes da da Terra?

Olha, o problema da eletronegatividade e do grande raio atômico do silício independe de pressão, temperatura, gravidade, etc. A química orgânica baseada em silício nunca será tão interessante quanto a baseada em carbono. Talvez a química orgânica do boro até seja uma alternativa mais viável, mas o universo tem muito mais carbono do que boro, então eu acho pouco provável.

Acho que do carbono não podemos abrir mão, quem talvez possa ser substituído por outra coisa na química da vida é o solvente, trocando a água por amônia ou metano, por exemplo. Eu já vi umas hipóteses de que Titã poderia abrigar vida em seus oceanos de hidrocarbonetos, o que seria realmente espetacular.

Se bem que tem o Nosso Lar orbitando a terra.

Uma colega me falou que em Mercúrio tem gente tb. Um espírito de um filho de um cientista falou com ele pelo computador.

Tem as carruagens que trasladaram Elias, enfim...

E como é a química da vida em Nosso Lar?  :lol:

Offline Bolsonaro neles

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #16 Online: 21 de Setembro de 2011, 16:27:31 »
Feita de ectoplasma.

Offline Sergiomgbr

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #17 Online: 21 de Setembro de 2011, 17:52:57 »
Feita de ectoplasma.
Parece mesmo um absurdo, mas por vias mais que transversas poderia mesmo um nonsense como ectoplasma vir a ser uma forma de vida, se admitíssemos um tipo de vida baseado na organização funcional de energias oriundas da estabilidade do universo.

Assim como nossa existência humana é a funcionalidade específica do carbono e outros elementos químicos, olhando o universo pelo seu aspecto material, poderia muito bem haver uma funcionalidade possível para criar um ser pela energia dos mesmos, ou até por outras organizações funcionais ainda mais insuspeitas!
Até onde eu sei eu não sei.

Offline gilberto

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #18 Online: 21 de Setembro de 2011, 20:16:07 »
Contatar um E.T equivaleria a despirocar toda história, ciência e cultura do mundo para sempre.
Não tá exagerando?

Offline Sergiomgbr

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #19 Online: 21 de Setembro de 2011, 21:20:45 »
Contatar um E.T equivaleria a despirocar toda história, ciência e cultura do mundo para sempre.
Não tá exagerando?
:borboleta:
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Derfel

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #20 Online: 21 de Setembro de 2011, 22:54:28 »
Essa descrição de ET de energia a a do livro 2001.

Offline gilberto

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #21 Online: 22 de Setembro de 2011, 00:35:30 »
Contatar um E.T equivaleria a despirocar toda história, ciência e cultura do mundo para sempre.
Não tá exagerando?
:borboleta:
Eu gosto de fazer piadinha com os outros, mas qdo fazem comigo eu caio que nem um patinho.

Offline Bolsonaro neles

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #22 Online: 22 de Setembro de 2011, 11:01:55 »
Fora o que o Uiliníli postou, uma outra possibilidade que explique o porque de não vermos ETs e seus artefatos, seria o fato de, por algum motivo, eles não quererem ser vistos. Aliás, alguns ufólogos gostam de dizer que eles não se manifestam publicamente porque sabem que a interação entre sua civilização e a nossa pode nos levar à extinção, tal como fizemos com os povos indígenas. 

Offline Mr. Mustard

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #23 Online: 22 de Setembro de 2011, 12:04:06 »
Fora o que o Uiliníli postou, uma outra possibilidade que explique o porque de não vermos ETs e seus artefatos, seria o fato de, por algum motivo, eles não quererem ser vistos. Aliás, alguns ufólogos gostam de dizer que eles não se manifestam publicamente porque sabem que a interação entre sua civilização e a nossa pode nos levar à extinção, tal como fizemos com os povos indígenas. 

A dificuldade de compreensão que os ufólogos e pseudocientistas possuem é que: para percorrer o ponto "A" ao ponto "B" na razão de milhões de anos luz para qualquer tecnologia, esta provavelmente consumirá grandes quantidades de energia, demandará tempo (talvez muito tempo), um domínio pleno das técnicas, das leis naturais, dos fenômenos, etc. e o principal, um motivo, uma razão para se percorrer o ponto "A" até o ponto "B".
« Última modificação: 22 de Setembro de 2011, 12:06:17 por Mr. Mustard »

Offline -Huxley-

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Re: Paradoxo de Fermi
« Resposta #24 Online: 22 de Setembro de 2011, 23:19:55 »
Fora o que o Uiliníli postou, uma outra possibilidade que explique o porque de não vermos ETs e seus artefatos, seria o fato de, por algum motivo, eles não quererem ser vistos. Aliás, alguns ufólogos gostam de dizer que eles não se manifestam publicamente porque sabem que a interação entre sua civilização e a nossa pode nos levar à extinção, tal como fizemos com os povos indígenas. 

A dificuldade de compreensão que os ufólogos e pseudocientistas possuem é que: para percorrer o ponto "A" ao ponto "B" na razão de milhões de anos luz para qualquer tecnologia, esta provavelmente consumirá grandes quantidades de energia, demandará tempo (talvez muito tempo), um domínio pleno das técnicas, das leis naturais, dos fenômenos, etc. e o principal, um motivo, uma razão para se percorrer o ponto "A" até o ponto "B".

Não é preciso acreditar que a aparição de ETs aqui na Terra é uma necessidade fenômica para especular sobre as implicações de já estarmos sendo visitados por civilizações alienígenas. Basta acreditar na possibilidade.  Não existe qualquer suporte fenômico a alegação de que ETs não podem visitar a Terra e até mesmo a de que eles têm que percorrer milhões de anos-luz para nos visitar. Portanto, a hipótese de não estarmos sendo visitados por ETs não é mais provável do que qualquer outra, se considerarmos a validade da hipótese citada pelo famado.
« Última modificação: 22 de Setembro de 2011, 23:47:03 por -Huxley- »

 

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