Quase 20 horas sem fornecimento de energia elétrica, um maldito prejuízo durante para, depois, com a volta do fornecimento, descobrirmos mais prejuízo ainda. Ainda assim, sinto-me, (por que não estranhamente?...), com um bom humor desgraçado. Como algo edsoniano, quando se olha para o próprio prédio em East Orange em chamas com todo o capital aplicado dentro e ainda mandar o filho chamar a mãe para ver tão espetacular incêndio que talvez não tenha outra oportunidade na vida de apreciar.
A idéia era usar o teorema da incompletude para elocubrar da seguinte forma, todos os cientistas são definidos de forma geral da mesma maneira, para que isso seja regra, haverá que haver uma inconsistência. Tesla! (no rigor da teoria do Godel, talvez passe longe, e já que você citou Pavlov, era uma possibilidade que a sugestividade colasse...).
Foi exatamente isso mesmo que entendi. Ficou bastante claro que essa foi a ideia que você quis passar. Mas ela não se aplica pela incompletude de Gödel/a incompletude de Gödel não se aplica a ela.
Não é inconsistência de dado particular elemento de conjunto ou resultado dedutivo de sistema lógico; é inconsistência sistêmica integral do sistema lógico referente a proposições internas. Para que Tesla fosse algo (licensiosamente aqui) como "exceção à regra" que constituiria a "inconsistência que fecharia a verdade consistente interna do conjunto dos cientistas", que parece-me o que você quis sugerir, ele seria inincluivelmente externo ao conjunto. Em incompletude, o que "confirma a regra", como você põe aqui, está fora dela. Então, veja a falácia. Exatamente *por não ser cientista* (a menos que você possa me apontar algo como "princípio de conversão eletromecânica de Tesla", "equação de Tesla", "teoria x de Tesla", "modelo teórico x de Tesla", ou mesmo, que fosse, "teorema de Tesla", "prova de Tesla"; desconheço qualquer coisa do tipo relativa a ele, só coisas como bobina de Tesla, turbina de Tesla, motor de Tesla, válvula e Tesla...), o que Tesla ajuda a definir é o que é cientista, por contraste. Mas você quer dizê-lo cientista a todo custo, valendo-se do princípio difuso "ele fez coisas interessantes, incríveis e úteis, tipo aquelas que aqueles caras... como é mesmo?... aqueles caras que fazem coisas interessantes, incríveis e úteis... cientistas, sabe?". Mas há especificidades classificatórias que não podem ser desconsideradas.
De passagem, por que Pavlov sugeriria a possibilidade de "colar" ("colar" o que, também, exatamente?)? E não é nem longe, seria mais como passar ao largo sem linha de visada.
Quanto ao "proceder científico", tem um tópico novo que achei interessante e pode ser um gancho para esta nossa questão controversa, então vamos para lá, (tentar) abater dois com uma só:
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