Autor Tópico: Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho  (Lida 5516 vezes)

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Offline Sergiomgbr

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #25 Online: 22 de Fevereiro de 2012, 21:11:01 »


É que para o estado não há excessões que possam ser consideradas usando como justificativa à agressão de mulheres e crianças esses serem resilientes a caprichos ignomiosos de seus tutores.

Particularmente,porque é próprio estado que paga o preço pelas consequências desses comportamentos,embora tais relações de causa e efeito não sejam facilmente visiveis e evidentes .
A insídia está aí, pois se o estado se omite em tais casos, só priviliegiará os criminosos.
Até onde eu sei eu não sei.

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #26 Online: 10 de Junho de 2014, 16:28:18 »
Eu ia abrir outro tópico para postar esse artigo, mas achei melhor posta-lo aqui.
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Contra a absurda Lei da Palmada



Você é a favor de que pais mantenham seus filhos em cárcere privado, sem água, comida e brinquedo, por dias a fio? Não? Então você tem que defender a proibição do castigo no quarto quando ele for malcriado. Colocar no quarto ou no cantinho é uma violência similar à do sequestro.

Achou meio exagerado? É exatamente esse o raciocínio que justificou a Lei da Palmada, ou Lei do Menino Bernardo. Dar uma palmada é torturar; é violentar.

No mundo real, por outro lado, palmada não é tortura e não traz danos às crianças. Como documentado, por exemplo, por Judith Rich Harris em The Nurture Assumption, as evidências a esse respeito em geral não controlam variáveis básicas (ex: influência genética, cultura do meio infantil do qual a criança participa, etc.) e descartam interpretações alternativas: crianças são mais violentas porque apanham mais ou apanham mais porque são mais violentas?

Quando têm algum rigor, os resultados são fracos, e sempre do tipo: crianças que levam palmada podem ser um pouco mais briguentas.

Mas veja: mesmo que haja algumas consequências negativas, nem por isso se segue que a palmada jamais deva ser usada. A necessidade de controlar a criança no presente pode justificar um pequeno desvio de comportamento futuro. (Ou por acaso é um dever moral deixar que os pimpolhos dominem o lar?) Esse tipo detrade-off é normal na criação dos filhos.

Peguemos exemplos de outras áreas. Ao levar o filho para a praia ou para uma piscina, os pais estão conscientemente aumentando o risco de morte da criança. Mesmo assim, julgam que a diversão daquele momento justifica o risco. Ao levar o filho para a casa da avó pra passar a noite, os pais voluntariamente aumentam as chances de o filho morrer ou de ter sequelas pela vida toda (ao colocá-lo num carro) para que possam desfrutar uma noite a dois. É tão horrível assim? Não. É natural.

Pequenos riscos e danos fazem parte da vida, e podem ser justificados por ganhos significativos em outras áreas. Da mesma forma, manter a paz no presente pode justificar um microaumento da probabilidade de que o filho arrume briga no parquinho.

A palmada é apenas uma alternativa para coibir maus comportamentos. Não é das melhores. Depender menos dela é bom. Aliás, quanto mais palmada se dá, menos eficaz ela se torna. Sua vantagem é ser uma punição imediata com baixo custo e alto poder de coibir malcriação. O castigo, a conversa séria, o "tirar brinquedos" também funcionam em diferentes contextos, mas todos exigem mais tempo e esforço dos pais, que às vezes estão exaustos demais. Às vezes, nada como uma boa palmada, ainda que não seja a ferramenta ideal.

Palmada é como ter um pneu remoldado de estepe. Pior e menos seguro, mas, quando necessário, quebra um galho; melhor com ele do que sem.

O ideal da criação sem palmada pode até ser admirado, mas na maioria dos casos não é realista e por isso não deveria em hipótese alguma ser obrigatório. A proibição só serve para abolir uma ferramenta dos pais, tornando a criação dos filhos algo mais cansativo, sem dar nada em troca. Com essas e outras neuroses perfeccionistas que assolam a relação entre pais e filhos, dá pra entender por que ninguém mais quer tê-los.

A proibição depende de imaginar um mundo fantasioso da infância perfeita; trata-se de algo similar à mentalidade que proibiu a propaganda infantil (que, como todo mundo sabe de primeira mão, é coisa inofensiva). Nesse sentido, a escolha da Xuxa como garota-propaganda foi perfeita: uma eterna adolescente que vive num mundo de fantasias infantis e conta com serviçais para toda e qualquer tarefa; e cuja filha, aos 15 anos, ainda tem babá.

O conteúdo da lei é só o começo dos problemas. É preciso implementar a proibição. E como é que a Justiça vai descobrir se a palmada ainda vigora nos lares? A princípio, é mais uma lei que não pegará.

Ou será que o estado vai levá-la a sério? Nesse caso, e na ausência de Fiscais da Família visitando-nos toda semana pra interrogar as crianças (ainda é cedo pra isso — quem sabe em 2050), a única saída é estimular a cultura da delação. Seus vizinhos, seus parentes, seus conhecidos; não arrume confusão com eles, ou já sabe…

Ensinamos as crianças a recorrerem à autoridade ao primeiro sinal de conflito, como se fosse um reflexo. Agora instaremos os adultos a fazê-lo também. Não é a primeira vez. Pode ter certeza de que interessa ao estado quebrar laços de confiança entre as pessoas. Quanto mais as pessoas confiam umas nas outras, menos o poder estatal é necessário. Já tivemos os Fiscais do Sarney, agora podemos ressuscitá-los, não para multar comerciantes, mas para arruinar famílias. Belo e moral!

Entre a lei que não pega e a vigilância totalitária, minha mulher apontou uma terceira alternativa, e essa é minha aposta. Para o grosso das pessoas, a lei não vai pegar. A vida seguirá como sempre. O custo social da implementação é alto demais. Mas, de vez em quando, quando um conflito ou desavença surgir, a possibilidade de delatar a palmada às autoridades será mais uma opção do cardápio; mais uma tática possível no arsenal de militantes bem-intencionados ou vizinhos invejosos. Virá à tona especialmente em disputas virulentas pela guarda dos filhos.

A Lei do Menino Bernardo entrará, assim, no rol das leis hipócritas: aquelas que ninguém espera que sejam seguidas, mas que continuam valendo quando convém. Como a Lei Seca. Desastrosa se aplicada de verdade, ela é aplicada arbitrariamente, de vez em quando. Sobrevive como um pequeno exercício de poder para ferrar a vida de algum azarado.

Agora não há mais escolha: ou se opera no (suposto) ideal, ou se está quebrando a lei e pode-se perder a guarda dos filhos e até mesmo ir para a cadeia por um período de 1 a 4 anos.

Mas me digam, o que será pior para uma criança: levar uma palmada no bumbum ou ser tirada à força de seus pais, dada aos cuidados da Assistência Social, ir e vir a tribunais familiares, e ser repassada a uma nova família?

Sendo assim, todo mundo que levou palmada na infância tem agora apenas duas opções: apontar o dedo na cara da mãe e dizer que ela é uma criminosa e que deveria ter sido presa, ou protestar em alto e bom som contra essa lei imbecil.

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Offline Sergiomgbr

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #27 Online: 10 de Junho de 2014, 16:59:24 »
Matéria reveladora.
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Crianças não ignoram os pais, elas têm
Segundo pesquisadores, a noção de percepção periférica nas crianças é menos desenvolvida do que nos adultos.[Imagem: BBC]

Não há pai ou mãe que não tenha, ao menos uma vez, sido ignorado por uma criança, que prefere continuar assistindo TV, jogando videogame ou brincando com o celular a acatar as ordens recebidas.

Contudo, mesmo sendo capaz de tirar qualquer um do sério, esse comportamento pode não ser proposital.

O "desligamento" das crianças pode estar relacionado ao desenvolvimento do cérebro, algo que os pesquisadores agora estão chamando de "cegueira não intencional".

O termo "cegueira" é usado nesse caso para identificar uma falta de percepção, especialmente quando algo foge do foco imediato de atenção dos pequenos.

"Pais e professores devem entender que, até quando focam em coisas simples, as crianças têm menor percepção do que está ao redor delas, em comparação com os adultos," diz a professora Nilli Lavie, do Instituto de Neurociência Cognitiva da Universidade College de Londres (Reino Unido).

"Uma criança tentando fechar o zíper do casaco enquanto cruza a rua, por exemplo, pode não ser capaz de prestar atenção no tráfego de automóveis, enquanto um adulto com plenas faculdades mentais não teria problema nenhum em exercer esses dois movimentos simultaneamente", acrescenta Lavie.

"Em resumo, a capacidade de percepção do que está fora do foco de atenção se desenvolve com a idade. Dessa forma, crianças menores têm maior risco de sofrer o que chamamos de 'cegueira não intencional'", conclui a cientista.

Experimento

A constatação de Lavie é baseada em um experimento que ela conduziu recentemente para testar os níveis de "cegueira não intencional" em crianças e adultos.

Ela pediu a mais de 200 visitantes do Museu de Ciência de Londres para escolher a linha mais longa de uma tela com sete exemplos diferentes.

Em uma das telas, um quadrado preto piscava e, em seguida, participantes tinham de responder se viram a figura.

Enquanto 90% dos adultos foram capazes de perceber a presença do quadrado durante praticamente todo o tempo, menos de 10% das crianças abaixo de 10 anos detectaram o objeto.

Já crianças de 11 a 14 anos demonstraram uma maior capacidade de percepção, enquanto essa aptidão diminuía à medida que a dificuldade da tarefa aumentava.

Vantagens

Mas há um lado positivo na cegueira não intencional.

Quem quer ser distraído por tudo e por todos? Certamente a falta de consciência periférica significa que podemos reter nosso foco e concentrar.

Psicólogos argumentam que todos temos uma capacidade limitada de atenção até certo nível, e quando executamos tarefas árduas, ignorar o que está à nossa volta é fundamental.
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=criancas-nao-ignoram-pais-cegueira-nao-intencional&id=9805

O caminho da educação é sempre em mão única. Os que precisam compreensão são os dicentes, nunca o contrário.
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Offline Sofista

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #28 Online: 10 de Junho de 2014, 19:42:03 »
Primeiro mais uma lei que não vai pegar. Dois responsabilizar os pais por uns tapinhas, mesmo que fosse comprovadamente deletério para as crianças, é altamente questionável. Três é algo muito difícil estabelecer regras genéricas para educação de filhos,pois  para mim este é um ato num momento histórico único, dependendo muito mais de uma sabedoria que conhecimentos específicos. Os pais são diferentes entre sí, os filhos também. O que vale na china não vale para o Brasil, e que valia em esparta, não vale agora. Resumindo acredito que poderá ter gente que possa se beneficiar de uns tapinhas, outros passaram bem por isso sem muitos traumas, quiça alguém pode ficar traumatizado. Sem falar que se fala muito da criança e pouco da perspectiva do pai.
 Minha experiência como filho é a seguinte preferia mil vezes uma surra que um castigo. Ficar uma semana sem jogar bola era mais doloroso que uns tapas, pedi varias vezes para apanhar em troca dos castigos. 
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Offline Barata Tenno

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #29 Online: 11 de Junho de 2014, 01:44:49 »
As pessoas confundem lei com aplicação da lei, a lei não existe pra punir pai que da um tapa na bunda do filho, mas pra pegar espancamentos e coisas afins. Leis não são ciencias exatas, existe um juiz pra julgar e o julgamento pede bom senso,
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Offline Pregador

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #30 Online: 11 de Junho de 2014, 08:34:40 »
As pessoas confundem lei com aplicação da lei, a lei não existe pra punir pai que da um tapa na bunda do filho, mas pra pegar espancamentos e coisas afins. Leis não são ciencias exatas, existe um juiz pra julgar e o julgamento pede bom senso,

Eu discordo. Já existia uma lei, o Código Penal, que punia este tipo de excesso. A lei da palmada prevê punições para coisas que antes não eram consideradas crimes, nem qualquer outro tipo de ilegalidade e agora são ilegais.

Na minha opinião ela é inconstitucional, viola o mais antigo dos direitos que fundamentou a criação do Estado que é a liberdade e um princípio muito importante do Estado Liberal que impõe limitações a atuação do Estado, o qual não tem legitimidade para interferir na privacidade e esfera personalíssima das pessoas, incluindo a educação dos filhos. A lei como era antes era correta. Se o castigo corporal fosse excessivo, era crime, do contrário, era direito do pai de disciplinar o filho. O Estado avançou demais, na minha opinião.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline 4 Ton Mantis

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #31 Online: 11 de Junho de 2014, 09:27:49 »
Convenhamos:na prática,essa "lei da palmada" vai demorar pra ser levada a sério.
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Offline Gigaview

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #32 Online: 11 de Junho de 2014, 09:30:16 »
Esse tipo de lei mostra que os brasileiros estão delegando cada vez mais o bom senso, que todos deveriam ter e exercitar, aos juízes.
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Offline Gigaview

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #33 Online: 11 de Junho de 2014, 09:32:19 »
Convenhamos:na prática,essa "lei da palmada" vai demorar pra ser levada a sério.

Não vai nunca.
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Skorpios

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #34 Online: 11 de Junho de 2014, 09:39:12 »
Convenhamos:na prática,essa "lei da palmada" vai demorar pra ser levada a sério.

Não vai nunca.

Mas sempre tem o vizinho que não vai com tua cara e que te denuncia se o teu moleque berra. E até você provar que focinho de porco não é tomada...

Offline Gigaview

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #35 Online: 11 de Junho de 2014, 10:04:15 »
O perigo é a tal "interpretação" da lei. Vai chegar a hora que alguém vai ver muitos tipos de palmadas além da física. Vai ter a palmada verbal que é a agressão que se manifesta por meio de insultos ao pimpolho quando este se recusa a exercer o seu direito de cidadão em formação no meio familiar. Vai ter a palmada virtual que vai aparecer quando se priva o pimpolho do direito de conviver com outros pimpolhos em suas redes sociais. Vai ter a palmada psicológica quando se expõe ao pimpolho a dura realidade da vida e do esforço de educação empreendido pelos pais.
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Offline Sergiomgbr

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #36 Online: 11 de Junho de 2014, 15:06:53 »
Vai ter a palmada psicológica quando se expõe ao pimpolho a dura realidade da vida e do esforço de educação empreendido pelos pais.
Por qual motivo trazemos os outros para a "dura realidade da vida"?
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Offline Fabrício

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #38 Online: 11 de Junho de 2014, 18:07:12 »
Vai ter a palmada psicológica quando se expõe ao pimpolho a dura realidade da vida e do esforço de educação empreendido pelos pais.
Por qual motivo trazemos os outros para a "dura realidade da vida"?

Porque ela é dura e se o moleque não estiver preparado vai sofrer em dobro ou triplo?
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Offline Criaturo

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #40 Online: 29 de Outubro de 2015, 19:20:22 »
Lembrei agora de uma algo interessante e muito inusitado: quando eu fiz estágio na ala pediátrica de um hospital, a médica chefe certa vez comentou sobre como o comportamento das crianças mudou nos quase 30 anos que ela trabalha. Ela disse que as crianças estão ficando cada vez mais grossas, mal-educadas, mimadas (Ex: xingando os médicos, enfermeiros e os próprios pais) e autoritárias, e que ela observou que os filhos de psicólogos eram disparados as piores crianças com quem eles lidavam.
sou do tempo que o aluno que desrespeitava o professor  levava reguada e puxão de cabelo, quando o pai ficava sabendo ai apanhava de novo, do tempo que as escolas reprovavam os maus alunos e os preguiçosos  apanhavam por causa disso .
Quando os adultos conversavam as crianças respeitavam.
hoje aluno não precisa mais estudar para ser aprovado, se o professor recrimina um mal aluno , o pai vai la ameaçar o professor, e a mídia recrimina o professor é uma  total inversão de valores.
por conta de todo esses protecionismo a partir da educação infantil o que se vê é a falta de educação, gente cometendo crime por ja conhecer seus direitos e benefícios fazendo o  o crime compensar.

vamu resumi : "O governo não quer educar nem punir por que isto custa muito dinheiro"
« Última modificação: 29 de Outubro de 2015, 19:39:38 por Criaturo »
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Offline Criaturo

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #41 Online: 29 de Outubro de 2015, 20:10:45 »
As gerações nascidas até 1980, principalmente no interior do país, foram educadas na base da vara e do cinto. Já a geração de 1980 para cá foi recebendo gradualmente menos porrada pelos pais.

Seria interessante compararmos ambas as gerações em termos de educação, caráter, moralidade, respeito aos demais e bom comportamento social. Seria interessante também estudar os traumas psicológicos que cada uma carrega. Talvez isso nos mostre qual método pedagógico foi mais eficaz e qual causou mais traumas psíquicos.

Há algum estudo desse tipo?


Tanta coisa mudou de 1980 para cá... popularização da televisão, videogames, computadores, internet, crianças ficando cada vez mais dentro de casa e brincando cada vez menos nas ruas... fica impossível isolar o efeito somente da porrada ou falta dela na educação pelos pais do restante das mudanças sociais. O que você tem que fazer é pegar um grande número de pessoas contemporâneas, com estilos de vida muito semelhantes e as palmadas sejam a única coisa marcantemente diferente.

pura ironia a liberdade em poder gerar filhos sem planejamentos nem condições adequadas, diminui o espaço familiar que passa adotar ruas e páteos de escolas como extensão de suas casas, aumenta a violencia, desemprego e falta de educação.
Liberdade tambem para poder se drogar em publico,menores podem desrespeitar professores, roubar e matar que serão considerados infratores  protegidos pelo ECA.
Qualquer maluco drogado tem total liberdade para ligar a sonseira o dia e horario que quiser, ou então ficar soltando fogos no  domingo de madrugada para chamar seu amigos ou fregueses e que tal um bailinho funk é doideira completa e oque acontece nada! as poucas vezes que a policia é chamada a mídia ainda vem querer defender vagabundos desordeiros ao invés de valorizar policiais que arriscam suas vidas para poder manter a paz publica.
E quando voce precisa pedir licença aos drogados para poder entrar na sua casa ?
Sabe o que a bandidagem esta dizendo ao governo?

Ta tudo dominado,mano! é nóis na fita apavorando! É o PCC agindo dentro e fora do governo :bandido:
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Offline Criaturo

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #42 Online: 29 de Outubro de 2015, 20:22:54 »
O Estado não tem que se meter nisso. Se a criança sofrer lesões corporais, já existe um crime para isso. Simples assim.

      E quanto a casos de assedio moral?
      Na legislação trabalhista já há a figura do assedio moral Então porque não deveria havê-la para o caso de como os pais tratam os filhos?

Porque relação familiar não é relação trabalhista. E os abusos físicos E psicológicos já são punidos pela lei atual.

o que não falta na sociedade é gente querendo dizer qual é a melhor forma que os pais devem educar seus filhos,mas são poucos os que se candidatam a sustenta-los, o governo então se acha com autoridade para decidir quais são as pessoas mais competentes para criar os filhos, quando não arbitram em retirar lhes o pátrio poder,mas sem nenhuma condição publica para continuar os criando os empurram para abrigos particulares , onde não tem ao menos a decência de isenta-los de impostos e das despesas publicas, é muita arrogância para pouca capacidade governamental!
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Offline Criaturo

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #43 Online: 29 de Outubro de 2015, 20:24:50 »
Cada vez mais, reforço minha decisão: não quero ter filhos.

eu tambem não! deve ser dolorido!
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Offline Brienne of Tarth

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #44 Online: 29 de Outubro de 2015, 20:27:28 »
É inegável a total falta de eficácia da educação familiar hodierna e eu poderia inclusive sugerir a adoção da metodologia pavloviana no condicionamento desenvolvimento dos pimpolhos e sua adequação aos moldes esperados pela sociedade que um dia os absorverá no mercado de trabalho, como obedientes servidores em prol do bem maior.
GNOSE

Offline Criaturo

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #45 Online: 29 de Outubro de 2015, 20:29:52 »
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[...]
Declaradamente contrário ao projeto, o deputado Augusto Coutinho (DEM-PE) também apresentou recurso para que o texto seja discutido no plenário da Câmara. Para ele, as relações familiares não podem ser ditadas pelo Estado. “É indubitável que devam existir mecanismos para proteger a criança e o adolescente da violência, seja essa doméstica ou não. Contudo, não pode ser concedida ao Estado a prerrogativa de ingerência desmedida nos lares brasileiros”, defendeu o deputado.
[...]

O parlamentar que propôs este projeto nunca ouviu falar de "vida íntima e privada"...

eu queria ser como um passarinho poder criar meus filhotes sem ter um governo querendo meter o bico no meu ninho!
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Offline Criaturo

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« Resposta #46 Online: 29 de Outubro de 2015, 20:37:14 »
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« Última modificação: 30 de Outubro de 2015, 19:59:44 por Criaturo »
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Offline Criaturo

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« Resposta #47 Online: 29 de Outubro de 2015, 20:54:45 »
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« Última modificação: 30 de Outubro de 2015, 20:00:56 por Criaturo »
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Offline Criaturo

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #48 Online: 29 de Outubro de 2015, 21:03:54 »
Eu em principio concordo com o Buck que o funk é mais lixo do que o que era taxado de lixo pelos mais velhos de todas as gerações. O problema é que seria coincidência demais, justo a nossa geração em tantas tem razão.

Também não sei até que ponto ouvir funk define o quão sem noção é o jovem. Talvez ouvir funk o defina tanto quanto jogar bolinhas de gude e nesse caso somos ranzinzas simplificadores do momento atual



<a href="http://www.youtube.com/v/Y6t6AWk1308" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/Y6t6AWk1308</a>



<a href="https://www.youtube.com/v/2AoIopt6uFo" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/2AoIopt6uFo</a>
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Offline Barata Tenno

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Re:Projeto de lei prevê até afastamento de pai que bate no filho
« Resposta #49 Online: 30 de Outubro de 2015, 03:19:44 »
Antigamente as pessoas não iam em festas usar drogas e fazer sexo, essa juventude esta perdida. Só o funk mesmo pra desvirtualizar as pessoas. Olha como as festas eram familiares em 1969:








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