Eles vão sobreviver, mas vai aumentar a instabilidade, e vão ter de viver sempre sob o risco de partidos extremistas serem maioria nos parlamentos. Se um deles chegar ao poder num país relevante, temo pelo futuro da Europa.
No fundo está acabando a fantasia do mito da superioridade do Europeu. O Brasil e a AL ficaram mais europeus e os europeus mais Brasil, demonstrando fragilidades iguais como corrupção generalizada, Estado inchado, burocrático e pesado. Ambos vão acabar mais parecidos.
Agora na AL, Bolívia, Equador e Venezuela caminham para serem os "Afganistãos" do futuro e teremos muitos problemas com eles nas nossas fronteiras. Já a Argentina, confio que eles tem chance de reverterem, sobretudo quando Cristina sair. Se o próximo presidente for como ela, é mais um candidato a Irã, grande, relativamente rico e com certo poder e altamente problemático.