Autor Tópico: Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza  (Lida 7924 vezes)

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #50 Online: 08 de Janeiro de 2013, 19:45:09 »
Partir para esquadrinhar uma oportunidade não é pecado  |(
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Offline Geotecton

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #51 Online: 08 de Janeiro de 2013, 19:45:37 »
Citação de: Buckaroo Banzai
Se há a recomendação médica, não é preferível tentar sem isso.
E o que eu disse diferente disto? Vc continua insistindo nisso, é patológico?
Ha casos em que não é necessario isso e pronto, até mesmo em adicção. O cara vai pro NA e para de usar drogas sem ajuda de medicamentos. Conheço varios casos. Convivi com isso. E estão limpos ate hoje. Não foi um medico que nunca usou drogas que me disse.
Não vou ficar me repetindo enquanto você distorcer o que eu disse.


Citação de: Buckaroo Banzai
Se há a recomendação médica, não é preferível tentar sem isso.

Só pode ser preferível a opção de menores chances de recuperação se a pessoa tem algum credo do tipo que "remédios são do mal", ou algo assim, de outra forma é inegável que é sim, sob orientação médica, a opção preferível.
Bullshit! Em que vc se baseia pra afirmar isso? Cade os dados estatisticos? Pesquisou em salas de AA? Nenhuma das pessoas que conheço em AA e conheci muitas pensam que remedios são do mal. Isso é o que vc quer acreditar.E não existe "opção melhor" e sim aquela que se adequa a cada caso.

Senhores.

Ao invés de ficarem trocando "gentilezas", procurem ressaltar quais são os pontos convergentes de suas respectivas análises e esclarecer e entender quais são os pontos divergentes.
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Offline Gigaview

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #52 Online: 08 de Janeiro de 2013, 20:13:02 »
Much ado about nothing.  ::)
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Geotecton

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #53 Online: 08 de Janeiro de 2013, 21:31:15 »
Much ado about nothing.  ::)

RIP dear W.S.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #54 Online: 08 de Janeiro de 2013, 21:41:16 »
Se há a recomendação médica, não é preferível tentar sem isso.

E o que eu disse diferente disto? Vc continua insistindo nisso, é patológico?
Ha casos em que não é necessario isso e pronto, até mesmo em adicção. O cara vai pro NA e para de usar drogas sem ajuda de medicamentos. Conheço varios casos. Convivi com isso. E estão limpos ate hoje. Não foi um medico que nunca usou drogas que me disse.
Não vou ficar me repetindo enquanto você distorcer o que eu disse.

OK.

Não me importa o que quer que tenha dito ou o que tenha intencionado dizer.

O que precisa ficar claro é que, em linhas gerais, se há uma opção de tratamento com melhores chances de recuperação, esta é superior.

No caso, a opção com melhores chances de recuperação combina medicação e terapia.

Aconselhar evitar o uso de medicamentos generalizadamente é, portanto, o mesmo que dizer, "aconselho evitar os  tratamentos com melhores chances de sucesso".

Quando por definição a opção com melhores chances é a mais recomendável, exceto talvez em situações muito específicas que não foram sequer esboçadas até agora.

Evitá-la, sem uma boa razão (que não foi embasada) só aumenta as chances de prolongar o sofrimento das pessoas direta e indiretamente afetadas, e até mesmo de morte.



Citar
Só pode ser preferível a opção de menores chances de recuperação se a pessoa tem algum credo do tipo que "remédios são do mal", ou algo assim, de outra forma é inegável que é sim, sob orientação médica, a opção preferível.

Bullshit! Em que vc se baseia pra afirmar isso? Cade os dados estatisticos? Pesquisou em salas de AA? Nenhuma das pessoas que conheço em AA e conheci muitas pensam que remedios são do mal. Isso é o que vc quer acreditar.E não existe "opção melhor" e sim aquela que se adequa a cada caso.

OK, podem haver outras inúmeras "razões" pelas quais as pessoas preferem descartar tratamentos mais eficazes além dessa, mas me parece absolutamente irrelevante. O tratamento mais eficaz continua sendo o mais eficaz apesar disso, não é democracia.

E logo a recomendação de "evitá-los, se puder" é prejudicial, danosa a todos, servindo apenas a uma pequena parcela da população que for hipocondríaca e propensa a usar medicação mesmo sem prescrição médica. Não pode ser um conselho geral.




Offline JohnnyRivers

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #55 Online: 08 de Janeiro de 2013, 22:15:11 »

Como que uma chance de 33 a 36% "não é nada grande" comparado a 9-19%?

A combinação da medicação e psicoterapia é a melhor, mas não tem resultados expressivos o suficiente para significar "unâminidade". Principalmente se o paciente tiver aversão a medicamentos.

Com base em que? Você não pode simplesmente inventar essas coisas. Acabo de ler a opinião de um pesquisador de que medicação é algo sub-recomendado, que deveria ser mais recomendado.


Que seja mais recomendado...e se mudar aquelas estatísticas percentual de eficácia, ótimo. Até lá, esses são os dados que temos e essas são as interpretação deles. Mais que isso, é especulação.

"Que homem é um homem que não torna o mundo melhor?"

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #56 Online: 08 de Janeiro de 2013, 22:25:43 »
Quem falou em algo "mais do que isso?"

Tem aqueles dados, que já são suficientes para recomendar preferencialmente -- e não a evitar -- a combinação de medicação e terapia.

"Mais do que isso" é o necessário para se aconselhar evitar o tratamento que se mostra mais eficaz de acordo com os dados disponíveis. Pouco importa se é feita essa condicional vaga de "se puder evitar". A pessoa poderá sempre evitar, mas se lhe for possível/medicamente aprovado o uso, é sim o preferível, combinado à terapia/aconselhamento. A menos que recuperação não seja prioridade, claro.

Offline homemcinza

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #57 Online: 08 de Janeiro de 2013, 22:34:38 »
Se há a recomendação médica, não é preferível tentar sem isso.

E o que eu disse diferente disto? Vc continua insistindo nisso, é patológico?
Ha casos em que não é necessario isso e pronto, até mesmo em adicção. O cara vai pro NA e para de usar drogas sem ajuda de medicamentos. Conheço varios casos. Convivi com isso. E estão limpos ate hoje. Não foi um medico que nunca usou drogas que me disse.
Não vou ficar me repetindo enquanto você distorcer o que eu disse.

OK.

Não me importa o que quer que tenha dito ou o que tenha intencionado dizer.

O que precisa ficar claro é que, em linhas gerais, se há uma opção de tratamento com melhores chances de recuperação, esta é superior.

No caso, a opção com melhores chances de recuperação combina medicação e terapia.

Aconselhar evitar o uso de medicamentos generalizadamente é, portanto, o mesmo que dizer, "aconselho evitar os  tratamentos com melhores chances de sucesso".

Quando por definição a opção com melhores chances é a mais recomendável, exceto talvez em situações muito específicas que não foram sequer esboçadas até agora.

Evitá-la, sem uma boa razão (que não foi embasada) só aumenta as chances de prolongar o sofrimento das pessoas direta e indiretamente afetadas, e até mesmo de morte.



Citar
Só pode ser preferível a opção de menores chances de recuperação se a pessoa tem algum credo do tipo que "remédios são do mal", ou algo assim, de outra forma é inegável que é sim, sob orientação médica, a opção preferível.

Bullshit! Em que vc se baseia pra afirmar isso? Cade os dados estatisticos? Pesquisou em salas de AA? Nenhuma das pessoas que conheço em AA e conheci muitas pensam que remedios são do mal. Isso é o que vc quer acreditar.E não existe "opção melhor" e sim aquela que se adequa a cada caso.

OK, podem haver outras inúmeras "razões" pelas quais as pessoas preferem descartar tratamentos mais eficazes além dessa, mas me parece absolutamente irrelevante. O tratamento mais eficaz continua sendo o mais eficaz apesar disso, não é democracia.

E logo a recomendação de "evitá-los, se puder" é prejudicial, danosa a todos, servindo apenas a uma pequena parcela da população que for hipocondríaca e propensa a usar medicação mesmo sem prescrição médica. Não pode ser um conselho geral.

Não vou me repetir.

Vc esta fazendo essa discussão dar voltas ha horas. Como eu disse é patológico. Alguns bebem. Outros não compreendem textos. E ainda querem dar opinião sobre questões que estão fora da sua alçada

Alcoolismo não é matematica e dados estatisticos.

« Última modificação: 08 de Janeiro de 2013, 22:36:49 por homemcinza »
Ceticismo é para poucos!

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #58 Online: 08 de Janeiro de 2013, 22:54:01 »
Nunca vi tanta dificuldade em aceitar a realidade. Sinceramente não consigo entender o problema.

Você provavelmente aceita "matemática" e "dados estatísticos" sobre os resultados de algum procedimento, a fim de escolher o melhor, para a maior parte das situações, inclusive médicas.

Por que com dependência alcoólica seria diferente? Não tem razão alguma.

Os "dados estatísticos", coitados deles, simplesmente mostram que não faz sentido se recomendar que se evite medicamentos (mesmo apenas "se puder"), que combinados à terapia dão os melhores resultados. A menos que não se tenha recuperação como prioridade.


A base para seu conselho seria a de que algum dos remédios indicados, ou todos, têm esse risco ou contra indicação de poderem se tornar outro vício. Que eu saiba isso não ocorre. Você poderia apontar algum estudo/bula que corrobore isso? Se não for o caso (ou se for o caso apenas com um ou outro medicamento), então esse seu temor é infundado, e essa recomendação de evitar remédios então apenas faz as pessoas reduzirem suas chances de recuperação, a troco de nada.

É a realidade, não é culpa minha.

Offline JohnnyRivers

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #59 Online: 08 de Janeiro de 2013, 23:03:31 »
Quem falou em algo "mais do que isso?"

Tem aqueles dados, que já são suficientes para recomendar preferencialmente -- e não a evitar -- a combinação de medicação e terapia.

"Mais do que isso" é o necessário para se aconselhar evitar o tratamento que se mostra mais eficaz de acordo com os dados disponíveis. Pouco importa se é feita essa condicional vaga de "se puder evitar". A pessoa poderá sempre evitar, mas se lhe for possível/medicamente aprovado o uso, é sim o preferível, combinado à terapia/aconselhamento. A menos que recuperação não seja prioridade, claro.

Ow...não estou defendendo o "se puder evitar"...

Só estou defendendo que meio alternativo caso bata o pé que não queira remédio procede.
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Offline homemcinza

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #60 Online: 08 de Janeiro de 2013, 23:06:32 »
Nunca vi tanta dificuldade em aceitar a realidade. Sinceramente não consigo entender o problema.

Você provavelmente aceita "matemática" e "dados estatísticos" sobre os resultados de algum procedimento, a fim de escolher o melhor, para a maior parte das situações, inclusive médicas.

Por que com dependência alcoólica seria diferente? Não tem razão alguma.

Os "dados estatísticos", coitados deles, simplesmente mostram que não faz sentido se recomendar que se evite medicamentos (mesmo apenas "se puder"), que combinados à terapia dão os melhores resultados. A menos que não se tenha recuperação como prioridade.


A base para seu conselho seria a de que algum dos remédios indicados, ou todos, têm esse risco ou contra indicação de poderem se tornar outro vício. Que eu saiba isso não ocorre. Você poderia apontar algum estudo/bula que corrobore isso? Se não for o caso (ou se for o caso apenas com um ou outro medicamento), então esse seu temor é infundado, e essa recomendação de evitar remédios então apenas faz as pessoas reduzirem suas chances de recuperação, a troco de nada.

É a realidade, não é culpa minha.

Apresente seus dados estatisticos para os mendigos bebados nas ruas, quem sabe eles não se conscientizam. (imaginem a cena) Diga a eles: É a realidade, vcs não tão vendo?

Voce ignora toda uma gama de outros alcoolicos que nao necessitam de remedios para ficarem sobrios, e que apenas os tratamentos como AA, igreja e outros é necessario. è a estes que me dirigi.

Para de ser desonesto.
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Offline Geotecton

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #61 Online: 08 de Janeiro de 2013, 23:10:19 »
Quem falou em algo "mais do que isso?"

Tem aqueles dados, que já são suficientes para recomendar preferencialmente -- e não a evitar -- a combinação de medicação e terapia.

"Mais do que isso" é o necessário para se aconselhar evitar o tratamento que se mostra mais eficaz de acordo com os dados disponíveis. Pouco importa se é feita essa condicional vaga de "se puder evitar". A pessoa poderá sempre evitar, mas se lhe for possível/medicamente aprovado o uso, é sim o preferível, combinado à terapia/aconselhamento. A menos que recuperação não seja prioridade, claro.

Ow...não estou defendendo o "se puder evitar"...

Só estou defendendo que meio alternativo caso bata o pé que não queira remédio procede.

Neste caso a decisão seria de foro íntimo e não baseada em uma avaliação médica.

Ou seja, pode não ser a melhor alternativa.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #62 Online: 08 de Janeiro de 2013, 23:16:18 »
Quem falou em algo "mais do que isso?"

Tem aqueles dados, que já são suficientes para recomendar preferencialmente -- e não a evitar -- a combinação de medicação e terapia.

"Mais do que isso" é o necessário para se aconselhar evitar o tratamento que se mostra mais eficaz de acordo com os dados disponíveis. Pouco importa se é feita essa condicional vaga de "se puder evitar". A pessoa poderá sempre evitar, mas se lhe for possível/medicamente aprovado o uso, é sim o preferível, combinado à terapia/aconselhamento. A menos que recuperação não seja prioridade, claro.

Ow...não estou defendendo o "se puder evitar"...

Só estou defendendo que meio alternativo caso bata o pé que não queira remédio procede.

Teoricamente é assim para tudo. Depressão, diabetes, câncer, enxaqueca, AIDS, o que for. Não precisa tomar remédio nenhum se não quiser, ninguém é obrigado. Nem se a tratar de qualquer forma.

Mas se tratar tem maiores chances de conduzir à recuperação/amenização, e alguns tratamentos também apresentam melhores chances que outros. Se quiser pode opter pelo que é mostra melhores resultados, recusar por qualquer motivo, ou rezar, ou ainda fazer uma dança mágica.





Nunca vi tanta dificuldade em aceitar a realidade. Sinceramente não consigo entender o problema.

Você provavelmente aceita "matemática" e "dados estatísticos" sobre os resultados de algum procedimento, a fim de escolher o melhor, para a maior parte das situações, inclusive médicas.

Por que com dependência alcoólica seria diferente? Não tem razão alguma.

Os "dados estatísticos", coitados deles, simplesmente mostram que não faz sentido se recomendar que se evite medicamentos (mesmo apenas "se puder"), que combinados à terapia dão os melhores resultados. A menos que não se tenha recuperação como prioridade.


A base para seu conselho seria a de que algum dos remédios indicados, ou todos, têm esse risco ou contra indicação de poderem se tornar outro vício. Que eu saiba isso não ocorre. Você poderia apontar algum estudo/bula que corrobore isso? Se não for o caso (ou se for o caso apenas com um ou outro medicamento), então esse seu temor é infundado, e essa recomendação de evitar remédios então apenas faz as pessoas reduzirem suas chances de recuperação, a troco de nada.

É a realidade, não é culpa minha.

Apresente seus dados estatisticos para os mendigos bebados nas ruas, quem sabe eles não se conscientizam. (imaginem a cena) Diga a eles: É a realidade, vcs não tão vendo?

Mas o que isso ao menos tem a ver com qualquer coisa?

Se o governo ou alguma entidade filantrópica (como o AA) pudesse dar a eles tratamento que combinasse terapia e medicação, as chances de recuperação dos mendigos dependentes de álcool seriam melhores do que de outra forma. O fato disso não ocorrer não muda isso, infelizmente.



Citar
Voce ignora toda uma gama de outros alcoolicos que nao necessitam de remedios para ficarem sobrios, e que apenas os tratamentos como AA, igreja e outros é necessario. è a estes que me dirigi.

Para de ser desonesto.

É desonestidade simplesmente apontar fatos agora?

Inicialmente você não fez qualquer ressalva senão "se puder" não usar medicação. Não deu outra justificativa senão um risco, aparentemente imaginário apenas, de trocar um vício por outro igual.

É praticamente auto-evidente que não é qualquer pessoa que tenha tido problemas menores com bebida que irá procurar medicação, e muito menos que terá tal recomendação vinda de um médico.

Não é necessário aconselhar evitar medicação quando esta não está sendo recomendada por um médico (novamente, exceto a raros casos de hipocondríacos que se supõe que fossem procurar esses medicamentos pouco conhecidos). Daí a "impressão" que fica é que o conselho é negar a opção mesmo quando esta é recomendada por um médico -- o que é um conselho prejudicial. Apenas quis deixar isso claro, de alguma forma você parece ter visto nisso uma forma de ofensa pessoal.

Offline Geotecton

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #63 Online: 08 de Janeiro de 2013, 23:19:27 »
Nunca vi tanta dificuldade em aceitar a realidade. Sinceramente não consigo entender o problema.

Você provavelmente aceita "matemática" e "dados estatísticos" sobre os resultados de algum procedimento, a fim de escolher o melhor, para a maior parte das situações, inclusive médicas.

Por que com dependência alcoólica seria diferente? Não tem razão alguma.

Os "dados estatísticos", coitados deles, simplesmente mostram que não faz sentido se recomendar que se evite medicamentos (mesmo apenas "se puder"), que combinados à terapia dão os melhores resultados. A menos que não se tenha recuperação como prioridade.


A base para seu conselho seria a de que algum dos remédios indicados, ou todos, têm esse risco ou contra indicação de poderem se tornar outro vício. Que eu saiba isso não ocorre. Você poderia apontar algum estudo/bula que corrobore isso? Se não for o caso (ou se for o caso apenas com um ou outro medicamento), então esse seu temor é infundado, e essa recomendação de evitar remédios então apenas faz as pessoas reduzirem suas chances de recuperação, a troco de nada.

É a realidade, não é culpa minha.
Apresente seus dados estatisticos para os mendigos bebados nas ruas, quem sabe eles não se conscientizam. (imaginem a cena) Diga a eles: É a realidade, vcs não tão vendo?

Eu acho que você está ironizando, não é mesmo?

Pois do contrário, você estaria dando a entender que os mendigos tem melhores condições para avaliarem a situação do que os especialistas.


Voce ignora toda uma gama de outros alcoolicos que nao necessitam de remedios para ficarem sobrios, e que apenas os tratamentos como AA, igreja e outros é necessario. è a estes que me dirigi.

Eu acho que ele não ignora isto e sim a insinuação de que os viciados possuem uma capacidade de avaliação melhor da situação que os especialistas na área.


Para de ser desonesto.

Por favor, contenha o seu 'ímpeto acusatório' porque, no meu entender, ninguém está sendo desonesto por aqui.
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Offline homemcinza

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #64 Online: 08 de Janeiro de 2013, 23:25:55 »


É desonestidade simplesmente apontar fatos agora?

Inicialmente você não fez qualquer ressalva senão "se puder" não usar medicação. Não deu outra justificativa senão um risco, aparentemente imaginário apenas, de trocar um vício por outro igual. É praticamente auto-evidente que não é a qualquer pessoa que tenha tido problemas com bebida que será indicado o uso de medicação, não é necessário aconselhar evitar medicação quando esta não está sendo recomendada. Daí a "impressão" que fica é que o conselho é negar a opção mesmo quando esta é recomendada por um médico -- o que é um conselho prejudicial. Apenas quis deixar isso claro, de alguma forma você parece ter visto nisso uma forma de ofensa pessoal.

Nem um pouco, mas como eu disse meu conselho não foi para que,  quem necessite tratamento a base de remedios, pare de usar. Não sou louco, ja visitei clinicas muito tempo, ja internei amigos.

Voce esta fazendo uma tempestade em copo d'agua, mas se quiser podemos ficar mais dezesseis paginas nesse ping pong.

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Offline homemcinza

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #65 Online: 08 de Janeiro de 2013, 23:29:19 »

Eu acho que você está ironizando, não é mesmo?

Pois do contrário, você estaria dando a entender que os mendigos tem melhores condições para avaliarem a situação do que os especialistas.

Sim.


Citar
Eu acho que ele não ignora isto e sim a insinuação de que os viciados possuem uma capacidade de avaliação melhor da situação que os especialistas na área.

OK.


Citar
Por favor, contenha o seu 'ímpeto acusatório' porque, no meu entender, ninguém está sendo desonesto por aqui.
ok quanto ao impeto acusatorio.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #66 Online: 08 de Janeiro de 2013, 23:50:31 »


É desonestidade simplesmente apontar fatos agora?

Inicialmente você não fez qualquer ressalva senão "se puder" não usar medicação. Não deu outra justificativa senão um risco, aparentemente imaginário apenas, de trocar um vício por outro igual. É praticamente auto-evidente que não é a qualquer pessoa que tenha tido problemas com bebida que será indicado o uso de medicação, não é necessário aconselhar evitar medicação quando esta não está sendo recomendada. Daí a "impressão" que fica é que o conselho é negar a opção mesmo quando esta é recomendada por um médico -- o que é um conselho prejudicial. Apenas quis deixar isso claro, de alguma forma você parece ter visto nisso uma forma de ofensa pessoal.

Nem um pouco, mas como eu disse meu conselho não foi para que,  quem necessite tratamento a base de remedios, pare de usar. Não sou louco, ja visitei clinicas muito tempo, ja internei amigos.

OK, apenas não foi claro, o conselho pareceu mais generalizado, "meu conselho pra qualquer um seria, se puder, fique longe de qualquer medicamento, rs". O "se puder" não é suficiente para deixar claro que se dirige apenas àqueles que não tenham recebido recomendação médica, mas parece incluir estes. Até porque quem não tenha tido recomendação médica raramente procuraria remédios mesmo, na maior parte do tempo nem deve saber que existem.

A justificativa dada depois também não ajuda a desfazer essa impressão, não é algo nas linhas de "muitas pessoas não tem realmente dependência, mas problemas menores, é questão meramente de disciplina", não, em vez disso fala de trocar uma compulsão por outra, o que não parece ser verdadeiramente um risco com os medicamentos em questão, e pode afastar pessoas que realmente precisem deles -- como é o caso com o Correio, segundo declaração dele próprio (obviamente não estou te culpando, é apenas exemplo concreto de como esses mitos podem ser prejudiciais).

Offline JohnnyRivers

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #67 Online: 08 de Janeiro de 2013, 23:59:28 »
Quem falou em algo "mais do que isso?"

Tem aqueles dados, que já são suficientes para recomendar preferencialmente -- e não a evitar -- a combinação de medicação e terapia.

"Mais do que isso" é o necessário para se aconselhar evitar o tratamento que se mostra mais eficaz de acordo com os dados disponíveis. Pouco importa se é feita essa condicional vaga de "se puder evitar". A pessoa poderá sempre evitar, mas se lhe for possível/medicamente aprovado o uso, é sim o preferível, combinado à terapia/aconselhamento. A menos que recuperação não seja prioridade, claro.

Ow...não estou defendendo o "se puder evitar"...

Só estou defendendo que meio alternativo caso bata o pé que não queira remédio procede.

Teoricamente é assim para tudo. Depressão, diabetes, câncer, enxaqueca, AIDS, o que for. Não precisa tomar remédio nenhum se não quiser, ninguém é obrigado. Nem se a tratar de qualquer forma.

Mas se tratar tem maiores chances de conduzir à recuperação/amenização, e alguns tratamentos também apresentam melhores chances que outros. Se quiser pode opter pelo que é mostra melhores resultados, recusar por qualquer motivo, ou rezar, ou ainda fazer uma dança mágica.

Espantalho.

Me referia aos meios alternativos do seu próprio post.
"Que homem é um homem que não torna o mundo melhor?"

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #68 Online: 09 de Janeiro de 2013, 00:14:03 »
A bem da verdade nem entendi sua frase anterior, "só estou defendendo que meio alternativo caso bata o pé que não queira remédio procede".

Meu ponto é, há uma opção de tratamento que mostra melhores resultados, essa é então a preferencial.

No caso é combinação de terapia e medicação.

Alguém pode recusar medicação? Claro. Pode recusar terapia e ficar só com medicação também. Ou tudo.

O melhor, no entanto, é essa combinação.


E não difere em nada de outras situações diversas com várias opções de tratamento, que mostrem diferentes resultados de sucesso.

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #69 Online: 11 de Janeiro de 2013, 00:30:18 »
Queridos, por mais que eu tenha questionado, refletido e me dado a chance de acreditar, cada vez mais me convenço de que deus é produto da fraqueza humana. Quase sempre nas horas de angústia a fraqueza faz com que ele emerja do sofrimento – mas apenas como produto do próprio sofrimento. Não digo isso em relação aos céticos mais experientes.

Estou firme e ciente de que meus problemas resolverei eu, e não uma entidade que irá se materializar dos meus pensamentos nas horas de angústia. Eu sei disso. Não adianta, isso é da fraqueza.


É este a tendência dos novos ateus ou neo ateus termo que vem se cunhando pela internet, expressão máxima de pessoas como Richard dawkins que escreve livros como Deus um Delirio, o qual não lí mas pelo titulo já posso tirar minhas conclusões. Acredito ser uma questão demasiadamente reducionista e se coloca como alguém que esta fora da história da humanidade. Já fui cristão e não vou negar que o medo foi um dos meus motores na época, mas existe algo muito maior que o medo, mto bem trabalho na obra de Kiekard "temor e tremor". Onde o absurdo da existência se encontra com o absurdo do fé e nos leva além. Pois a fé muita vezes choca com a lógica de nossa mente, e traves desta luta surge um ser existêncial . Algo que não pode ser compreendido racionalmente, só experimentado. Algo que tem não um que só de medo, mais algo de valentia,de confrontação.
Citação de: 1João4:18vsalmeidão
No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor.
Por mais que não seja um cristão acho bonita esta passagem.
Quem sou eu?Entre os crente sou ateu, entre ateus sou um crente.

Offline Geotecton

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #70 Online: 11 de Janeiro de 2013, 00:41:10 »
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Acredito ser uma questão demasiadamente reducionista e se coloca como alguém que esta fora da história da humanidade. Já fui cristão e não vou negar que o medo foi um dos meus motores na época, mas existe algo muito maior que o medo, mto bem trabalho na obra de Kiekard "temor e tremor". Onde o absurdo da existência se encontra com o absurdo do fé e nos leva além. Pois a fé muita vezes choca com a lógica de nossa mente, e traves desta luta surge um ser existêncial.
[...]

Acho que você está se referindo a Kierkagaard, não?

Se a resposta for 'sim', o que este filósofo neoescolástico fez foi apresentar uma opção existencialista calcada nos sentimentos e na fé.

Em outras palavras: Esqueçam a razão e a lógica científica como meios para conduzir a sua vida.
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Offline Sofista

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Re:Desilusão. Apelação. Não adianta, isso é da fraqueza
« Resposta #71 Online: 11 de Janeiro de 2013, 12:07:12 »
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Acredito ser uma questão demasiadamente reducionista e se coloca como alguém que esta fora da história da humanidade. Já fui cristão e não vou negar que o medo foi um dos meus motores na época, mas existe algo muito maior que o medo, mto bem trabalho na obra de Kiekard "temor e tremor". Onde o absurdo da existência se encontra com o absurdo do fé e nos leva além. Pois a fé muita vezes choca com a lógica de nossa mente, e traves desta luta surge um ser existêncial.
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Acho que você está se referindo a Kierkagaard, não?

Se a resposta for 'sim', o que este filósofo neoescolástico fez foi apresentar uma opção existencialista calcada nos sentimentos e na fé.

Em outras palavras: Esqueçam a razão e a lógica científica como meios para conduzir a sua vida.
Sim foi. Desculpa estava cansado e não prestei mta atenção no que escrevi. Sim critico a razão e como Nietzsche, que tem um discurso parecido com Kierkagaard pq ambos tem uma relação com o existencialismo e pergunto pq a vontade da verdade?Não poderia ser a vontade da mentira? A questão não é esquecer a razão e a lógica mas parece que este pensamento  ainda é idealizado, esta preenchido com um sentimento moral e numa crença que ele pode ser independente.
Quem sou eu?Entre os crente sou ateu, entre ateus sou um crente.

 

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