Autor Tópico: Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão  (Lida 20848 vezes)

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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #25 Online: 25 de Dezembro de 2011, 07:16:12 »
Dizem que no caso do câncer no rabo do Chavez, o famoso fiofócinoma malignus, os cubanos fizeram besteira e ajudaram bastante na metástase. Pensando bem os médicos cubanos não são tão bestas quadradas assim.

Só quero descobrir um que consiga passar em um teste simples em qualquer universidade brasileira.

Conheço médicos e enfermeiros cubanos muito bons. Trabalham em um NASF daqui e um deles é geriatra. Os que conheci passariam (e passaram) nas provas de revalidação de certificados (que são quase impossíveis de passar).


Mas o que vc acha da aprovação aumomática para TODOS os médicos cubanos, sem fazer qualquer teste de capacidade, que queriam empurrar pela garganta dos médicos brasileiros?

Offline Derfel

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #26 Online: 25 de Dezembro de 2011, 11:59:10 »
Resolveria um problema grande que temos. Já tinha inclusive pensado nisso, mas não de forma automática. Esses médicos formados em uma universidade estrangeira teriam um crm provisório e atenderiam em áreas onde seja praticamente imposssível conseguir um médico como em algumas cidades dos interiores do Brasil, particularmente na Amazônia. Durante um período de tempo ele teria de cursar disciplinas deficientes pela Unasus, através de módulos e tutelados por um médico intinerante ligado à universidade. Após o término da formação, ele conseguiria o crm definitivo e estaria obrigado a permanecer mais um ano no município e depois estaria livre para permanecer ou seguir para residência ou clinicar em outro local. Seria uma situação provisória até que o déficit de médicos tenha diminuído.

Offline Donatello

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #27 Online: 25 de Dezembro de 2011, 13:20:44 »
Resolveria um problema grande que temos. Já tinha inclusive pensado nisso, mas não de forma automática. Esses médicos formados em uma universidade estrangeira teriam um crm provisório e atenderiam em áreas onde seja praticamente imposssível conseguir um médico como em algumas cidades dos interiores do Brasil, particularmente na Amazônia. Durante um período de tempo ele teria de cursar disciplinas deficientes pela Unasus, através de módulos e tutelados por um médico intinerante ligado à universidade. Após o término da formação, ele conseguiria o crm definitivo e estaria obrigado a permanecer mais um ano no município e depois estaria livre para permanecer ou seguir para residência ou clinicar em outro local. Seria uma situação provisória até que o déficit de médicos tenha diminuído.
rsrsrsrsrsrsr :ok:

Offline DDV

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #28 Online: 25 de Dezembro de 2011, 13:26:37 »
Resolveria um problema grande que temos. Já tinha inclusive pensado nisso, mas não de forma automática. Esses médicos formados em uma universidade estrangeira teriam um crm provisório e atenderiam em áreas onde seja praticamente imposssível conseguir um médico como em algumas cidades dos interiores do Brasil, particularmente na Amazônia. Durante um período de tempo ele teria de cursar disciplinas deficientes pela Unasus, através de módulos e tutelados por um médico intinerante ligado à universidade. Após o término da formação, ele conseguiria o crm definitivo e estaria obrigado a permanecer mais um ano no município e depois estaria livre para permanecer ou seguir para residência ou clinicar em outro local. Seria uma situação provisória até que o déficit de médicos tenha diminuído.

Dificilmente algo do tipo aconteceria. O mais correto e prático seriam os médicos formados por instituições estrangeiras (de qualquer país, não apenas alguns) fossem obrigados a passar em exames e (se necessário) complementar sua formação com cursos reconhecidos pelo MS e CRM brasileiros. Após isso, receberiam o CRM.

Qual seria o mistério nisso tudo?

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline DDV

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #29 Online: 25 de Dezembro de 2011, 13:31:15 »
Olhem só que irônico: é mais fácil um estrangeiro revalidar seu diploma de médico nos EUA do que no Brasil.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #30 Online: 25 de Dezembro de 2011, 17:53:43 »
Resolveria um problema grande que temos. Já tinha inclusive pensado nisso, mas não de forma automática. Esses médicos formados em uma universidade estrangeira teriam um crm provisório e atenderiam em áreas onde seja praticamente imposssível conseguir um médico como em algumas cidades dos interiores do Brasil, particularmente na Amazônia. Durante um período de tempo ele teria de cursar disciplinas deficientes pela Unasus, através de módulos e tutelados por um médico intinerante ligado à universidade. Após o término da formação, ele conseguiria o crm definitivo e estaria obrigado a permanecer mais um ano no município e depois estaria livre para permanecer ou seguir para residência ou clinicar em outro local. Seria uma situação provisória até que o déficit de médicos tenha diminuído.

Sei, naõ de forma automática, mas não foi essa a pergunta, ou  quer dizer que basta o cara nascer no país "X" e já está provado que tem capacidade para ocupar as vagas disponíveis no Brasil, só porque falta mão de obra?

O que vc afirma é mais ou menos o seguinte, falta mão de obra no hospital, então como o cara nasceu em Cuba já tem qualificação, mesmo que seja o pior médico de Cuba.

Se for para colocar qualquer merda para atender, podem promover aquela enfermeira que injetou vaselina no braço da criança.

Dá na mesma.

O que quero saber é o que vc acha do projeto como foi apresentado, de contratar um médico SEM QUALQUER EXAME como queriam fazer.
« Última modificação: 25 de Dezembro de 2011, 18:00:34 por Arcanjo Lúcifer »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #31 Online: 25 de Dezembro de 2011, 17:56:23 »
Resolveria um problema grande que temos. Já tinha inclusive pensado nisso, mas não de forma automática. Esses médicos formados em uma universidade estrangeira teriam um crm provisório e atenderiam em áreas onde seja praticamente imposssível conseguir um médico como em algumas cidades dos interiores do Brasil, particularmente na Amazônia. Durante um período de tempo ele teria de cursar disciplinas deficientes pela Unasus, através de módulos e tutelados por um médico intinerante ligado à universidade. Após o término da formação, ele conseguiria o crm definitivo e estaria obrigado a permanecer mais um ano no município e depois estaria livre para permanecer ou seguir para residência ou clinicar em outro local. Seria uma situação provisória até que o déficit de médicos tenha diminuído.
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Falta de mão de obra não é desculpa para enfiar qualquer um em um cargo, a menos que vc seja do tempo em que qualquer merda era melhor que merda nenhuma.

 E assim porque então não dar aprovação automática para médicos de todas as nacionalidades?





« Última modificação: 25 de Dezembro de 2011, 18:09:29 por Arcanjo Lúcifer »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #32 Online: 25 de Dezembro de 2011, 17:57:00 »
Olhem só que irônico: é mais fácil um estrangeiro revalidar seu diploma de médico nos EUA do que no Brasil.

Mas não é de forma automática, sem qualquer exame como queriam fazer aqui, ou estou errado?

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #33 Online: 25 de Dezembro de 2011, 18:02:55 »
Resolveria um problema grande que temos. Já tinha inclusive pensado nisso, mas não de forma automática. Esses médicos formados em uma universidade estrangeira teriam um crm provisório e atenderiam em áreas onde seja praticamente imposssível conseguir um médico como em algumas cidades dos interiores do Brasil, particularmente na Amazônia. Durante um período de tempo ele teria de cursar disciplinas deficientes pela Unasus, através de módulos e tutelados por um médico intinerante ligado à universidade. Após o término da formação, ele conseguiria o crm definitivo e estaria obrigado a permanecer mais um ano no município e depois estaria livre para permanecer ou seguir para residência ou clinicar em outro local. Seria uma situação provisória até que o déficit de médicos tenha diminuído.

Dificilmente algo do tipo aconteceria. O mais correto e prático seriam os médicos formados por instituições estrangeiras (de qualquer país, não apenas alguns) fossem obrigados a passar em exames e (se necessário) complementar sua formação com cursos reconhecidos pelo MS e CRM brasileiros. Após isso, receberiam o CRM.

Qual seria o mistério nisso tudo?



O problema não é contratar um médico estrangeiro, o problema era a aprovação automática sem qualquer exame.

É mais ou menos como abrir uma vaga na sua empresa e enfiarem um cara lá, sem qualquer comprovação da capacitação.

Offline Derfel

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #34 Online: 25 de Dezembro de 2011, 18:07:41 »
Resolveria um problema grande que temos. Já tinha inclusive pensado nisso, mas não de forma automática. Esses médicos formados em uma universidade estrangeira teriam um crm provisório e atenderiam em áreas onde seja praticamente imposssível conseguir um médico como em algumas cidades dos interiores do Brasil, particularmente na Amazônia. Durante um período de tempo ele teria de cursar disciplinas deficientes pela Unasus, através de módulos e tutelados por um médico intinerante ligado à universidade. Após o término da formação, ele conseguiria o crm definitivo e estaria obrigado a permanecer mais um ano no município e depois estaria livre para permanecer ou seguir para residência ou clinicar em outro local. Seria uma situação provisória até que o déficit de médicos tenha diminuído.

Dificilmente algo do tipo aconteceria. O mais correto e prático seriam os médicos formados por instituições estrangeiras (de qualquer país, não apenas alguns) fossem obrigados a passar em exames e (se necessário) complementar sua formação com cursos reconhecidos pelo MS e CRM brasileiros. Após isso, receberiam o CRM.

Qual seria o mistério nisso tudo?


Concordo que dificilmente acontecerá. Quanto ao restante, já é o que ocorre: qualquer médico formado em qualquer  faculdade do exterior pode revalidar seu diploma fazendo uma prova em uma das universidades credenciadas, depois disso é só se inscrever no crm como qualquer médico brasileiro. O problema é que a prova é virtualmente impossível de passar. Se não conseguir pode tentar pagar algumas disciplinas e algumas das universidades que abrem vagas para isso e tentar, de novo, a revalidação. Mas é muito, muito difícil conseguir. O problema é que quem faz as provas são médicos com um senso muito grande de corporativismo.

Offline Derfel

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #35 Online: 25 de Dezembro de 2011, 18:24:45 »
Resolveria um problema grande que temos. Já tinha inclusive pensado nisso, mas não de forma automática. Esses médicos formados em uma universidade estrangeira teriam um crm provisório e atenderiam em áreas onde seja praticamente imposssível conseguir um médico como em algumas cidades dos interiores do Brasil, particularmente na Amazônia. Durante um período de tempo ele teria de cursar disciplinas deficientes pela Unasus, através de módulos e tutelados por um médico intinerante ligado à universidade. Após o término da formação, ele conseguiria o crm definitivo e estaria obrigado a permanecer mais um ano no município e depois estaria livre para permanecer ou seguir para residência ou clinicar em outro local. Seria uma situação provisória até que o déficit de médicos tenha diminuído.

Sei, naõ de forma automática, mas não foi essa a pergunta, ou  quer dizer que basta o cara nascer no país "X" e já está provado que tem capacidade para ocupar as vagas disponíveis no Brasil, só porque falta mão de obra?

O que vc afirma é mais ou menos o seguinte, falta mão de obra no hospital, então como o cara nasceu em Cuba já tem qualificação, mesmo que seja o pior médico de Cuba.

Se for para colocar qualquer merda para atender, podem promover aquela enfermeira que injetou vaselina no braço da criança.

Dá na mesma.
Não falta mão-de-obra no hospital, falta na atenção básica. E não me referia a Cuba especificamente, mas a qualquer médico formado em qualquer universidade estrangeira.
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O que quero saber é o que vc acha do projeto como foi apresentado, de contratar um médico SEM QUALQUER EXAME como queriam fazer.
O problema é: não vi o projeto, então fica difícil opinar. Porém, não me oporia se formandos de algumas instituições tivessem a prerrogativa de conseguirem o registro sem exame, ou apenas um exame simplificado para as características específicas do Brasil. Esclarecendo, um graduado na Harvard Medical School possui uma capacitação muito melhor que um de uma escola de medicina de uma universidade de esquina dessas do Brasil, que não possuem nem anatômico nem hospital (como conheço uma... ). É considerar um rankeamento das universidades (que existem aos montes) e considerar que da posição tal a tal é aceitável e de tal a tal precisa fazer um exame mais rigoroso.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #36 Online: 25 de Dezembro de 2011, 18:48:13 »
Não encontrei o projeto, mas aqui tem uma texto interessante:

http://periscopio.bligoo.com.br/content/view/1183495/Medicos-reprovados-formados-em-escolas-bolivianas-cubanas-e-argentinas.html

Médicos reprovados formados em escolas bolivianas, cubanas e argentinas

Os resultados do projeto-piloto criado pelos Ministérios da Saúde e da Educação para validar diplomas de médicos formados no exterior confirmaram os temores das associações médicas brasileiras. Dos 628 profissionais que se inscreveram para os exames de proficiência e habilitação, 626 foram reprovados e apenas 2 conseguiram autorização para clinicar. A maioria dos candidatos se formou em faculdades argentinas, bolivianas e, principalmente, cubanas.

As escolas bolivianas e argentinas de medicina são particulares e os brasileiros que as procuram geralmente não conseguiram ser aprovados nos disputados vestibulares das universidades federais e confessionais do País. As faculdades cubanas - a mais conhecida é a Escola Latino-Americana de Medicina (Elam) de Havana - são estatais e seus alunos são escolhidos não por mérito, mas por afinidade ideológica. Os brasileiros que nelas estudam não se submeteram a um processo seletivo, tendo sido indicados por movimentos sociais, organizações não governamentais e partidos políticos. Dos 160 brasileiros que obtiveram diploma numa faculdade cubana de medicina, entre 1999 e 2007, 26 foram indicados pelo Movimento dos Sem-Terra (MST). Entre 2007 e 2008, organizações indígenas enviaram para lá 36 jovens índios.


Desde que o PT, o PC do B e o MST passaram a pressionar o governo Lula para facilitar o reconhecimento de diplomas cubanos, o Conselho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira têm denunciado a má qualidade da maioria das faculdades de medicina da América Latina, alertando que os médicos por elas diplomados não teriam condições de exercer a medicina no País. As entidades médicas brasileiras também lembram que, dos 298 brasileiros que se formaram na Elam, entre 2005 e 2009, só 25 conseguiram reconhecer o diploma no Brasil e regularizar sua situação profissional.

Por isso, o PT, o PC do B e o MST optaram por defender o reconhecimento automático do diploma, sem precisar passar por exames de habilitação profissional - o que foi vetado pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira. Para as duas entidades, as faculdades de medicina de Cuba, da Bolívia e do interior da Argentina teriam currículos ultrapassados, estariam tecnologicamente defasadas e não contariam com professores qualificados.

Em resposta, o PT, o PC do B e o MST recorreram a argumentos ideológicos, alegando que o modelo cubano de ensino médico valorizaria a medicina preventiva, voltada mais para a prevenção de doenças entre a população de baixa renda do que para a medicina curativa. No marketing político cubano, os médicos "curativos" teriam interesse apenas em atender a população dos grandes centros urbanos, não se preocupando com a saúde das chamadas "classes populares".

Entre 2006 e 2007, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara chegou a aprovar um projeto preparado pelas chancelarias do Brasil e de Cuba, permitindo a equivalência automática dos diplomas de medicina expedidos nos dois países, mas os líderes governistas não o levaram a plenário, temendo uma derrota. No ano seguinte, depois de uma viagem a Havana, o ex-presidente Lula pediu uma "solução" para o caso para os Ministérios da Educação e da Saúde. E, em 2009, governo e entidades médicas negociaram o projeto-piloto que foi testado em 2010. Ele prevê uma prova de validação uniforme, preparada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC, e aplicada por todas as universidades.

Por causa do desempenho desastroso dos médicos formados no exterior, o governo - mais uma vez cedendo a pressões políticas e partidárias - pretende modificar a prova de validação, sob o pretexto de "promover ajustes". As entidades médicas já perceberam a manobra e afirmam que não faz sentido reduzir o rigor dos exames de proficiência e habilitação. Custa crer que setores do MEC continuem insistindo em pôr a ideologia na frente da competência profissional, quando estão em jogo a saúde e a vida de pessoas.

Fonte: O Estado de São Paulo-03 de janeiro de 2011

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #37 Online: 25 de Dezembro de 2011, 19:11:19 »
http://www.cremego.cfm.org.br/option=com_content&view=article&id=24968&catid=3:portal

MST quer revalidação automática de diplomas de médicos cubanos

"...A matéria "Médicos do MST formados em Cuba não conseguem trabalhar no Brasil", publicada no jornal Estado de S.Paulo, de 1 de julho de 2007, mostra que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) quer a revalidação automática dos diplomas de integrantes do movimento, que se formaram em medicina em faculdade cubana...         

 ....O pessoal do MST estuda por meio de um programa do Ministério de Educação Superior de Cuba, que oferece bolsas para jovens indicados por partidos, instituições públicas e organizações sociais...

...Por outro lado, o CFM, segundo Guedes, está disposto a combater de todas as formas o projeto de lei que, com apoio do Itamaraty, revalida automaticamente os diplomas da Elam. "Há gente vindo da Argentina, da Bolívia e de outros países com diplomas médicos. Por que criar uma exceção? Por que tratar os cidadãos brasileiros de forma diferente?", argumenta. "Não somos a favor desse acordo, que, além de anticonstitucional, não tem nada de bilateral, porque não é recíproco: os diplomas brasileiros não serão automaticamente aceitos lá...


...Querer priorizar a Elam, e não os formados em demais países, é seguir a trilha de Hugo Chávez e dos médicos cubanos na Venezuela. Um médico brasileiro para trabalhar nos EUA, na Europa, na Austrália, etc., mesmo que se tenha formado em Harvard, tem de fazer os exames de proficiência no idioma inglês e um difícil exame de conhecimentos oferecido pelo "board", o equivalente ao CRM de lá. As universidades brasileiras que já aplicaram os tais testes em cubanos observaram resultados péssimos, e sem preconceito ideológico ou coisa semelhante - simplesmente há diferenças irreconciliáveis na formação. "



Offline Derfel

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #38 Online: 25 de Dezembro de 2011, 19:32:18 »
Posso falar sobre as faculdades da Bolívia: são ruins mesmo. Quanto às outras desconheço. Porém, de 628 profissionais apenas 2 passarem tem alguma coisa errada (0,32%). Primeiro porque  ainda que a maioria dos candidatos fossem da Bolívia, Argentina e Cuba, existiam candidatos de outros países e 2 candidatos apenas passarem (e não eram apenas brasileiros que estavam fazendo a prova, conheci uma boliviana que fez a prova e não passou, mas era boa o suficiente para fazer uma pós no Brasil e pesquisar doenças tropicais). Ainda que a faculdade fosse horrível, eu esperaria um índice de aprovação maior que 0,32%

Offline Zeichner

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #39 Online: 25 de Dezembro de 2011, 19:40:34 »
Em suma, na universidade Cubana estão mais preocupados em formar cidadãos críticos, outro nome para tutelados ideologicamente, do que médicos que entendam do tratamento de doenças.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #40 Online: 25 de Dezembro de 2011, 19:43:15 »
Achei que tinha algo bem errado nisso aqui:

Citar
os diplomas brasileiros não serão automaticamente aceitos lá*.

e nisso aqui:

Citar
MST quer revalidação automática de diplomas de médicos cubanos

Desde o começo isso cheira a favoritismo ideológico.

Porque permitir aprovação automática APENAS de cubanos e não de outras nacionalidades?

Porque então um médico americano não pode ter aprovação automática tb?

Entende o que eu tentava dizer?


*Em Cuba

Offline Luiz Souto

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #41 Online: 25 de Dezembro de 2011, 21:21:13 »
Achei que tinha algo bem errado nisso aqui:

Citar
os diplomas brasileiros não serão automaticamente aceitos lá*.

e nisso aqui:

Citar
MST quer revalidação automática de diplomas de médicos cubanos

Desde o começo isso cheira a favoritismo ideológico.

Porque permitir aprovação automática APENAS de cubanos e não de outras nacionalidades?

Porque então um médico americano não pode ter aprovação automática tb?

Entende o que eu tentava dizer?


*Em Cuba



O projeto do governo era fazer a revalidação automática dos diplomas de formados na ELAM , só não o fez porque as sociedades médicas denunciaram o caráter injusto e discriminatório da medida ( um médico formado nos EUA ou no Canadá teria que fazer prova de revalidação mas os formados em Cuba não). Além disso foi denunciada a baixa qualidade de formação dos médicos de diversas escolas sul-americanas , especialmente as bolivianas.
Além disso o argumento de que a insuficiência numérica de  médicos é uma das causas da falta de profissionais nas regiões carentes do Brasil é falsa , como  mostra estudo recente realizado pelo Cremesp/CFM: o Brasil têm o dobro de médicos por 1000 habitantes preconizado como mínimo pela OMS porém com uma distribuição extremamemte desigual: temos níveis de Europa nas capitais do Sul e Sudeste e níveis de África na região Norte.

Abaixo reproduzo três artigos recentes publicados no site do CFM sobre o assunto , sendo que o primeiro dá os dados do mais recente processo de revalidação , com aprovação final de 12% dos inscritos.


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Revalida 2011: resultado final
Seg, 05 de Dezembro de 2011 10:12
Escrito por Lúcio Flávio Gonzaga Silva*

 

REVALIDA, o exame nacional de revalidação de diplomas médicos expedidos por instituições de educação superior estrangeiras, foi instituído por meio da portaria interministerial MEC/MS nº 278, de 17/03/2011.

Trata-se de uma ferramenta unificada de avaliação para revalidar diplomas médicos expedidos no exterior, utilizando parâmetros e critérios isonômicos adequados à aferição da equivalência curricular, provas de conteúdo teórico e testes de habilidades clínicas, para no final definir a aptidão ao exercício profissional da Medicina no Brasil.

Aderiram ao REVALIDA 2011, 37 universidades públicas brasileiras, que colaboraram com sua implementação, realizada que foi pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC).

Ele foi aplicado em duas fases: a primeira (em 11/09/11), uma prova escrita, objetiva e discursiva, de caráter eliminatório, aconteceu em seis capitais (Manaus, Fortaleza, Rio de Janeiro, Brasília, Campo Grande e Porto Alegre), contemplando as cinco regiões brasileiras.

A segunda fase, chamada de prova de habilidades clínicas, ocorreu no Hospital de Base de Brasília nos dias 15 e 16 de outubro último. Ela compreendeu um conjunto de dez estações, dentro das quais, o candidato em 10 minutos/estação, deveria realizar tarefas específicas dentro das cinco grandes áreas da Medicina: a Clínica Médica, a Cirurgia, a Ginecologia-Obstetrícia, a Pediatria, a Medicina da Família e Comunidade – Saúde Coletiva.

Dentre os 677 candidatos inscritos no Revalida 2011, 536 participaram efetivamente das provas escritas. Passaram para a segunda fase: 96. Aprovados no final das provas e aptos a revalidar o seu diploma no Brasil, 65 médicos, 12,12%, do total inicial. Estes 65 profissionais da Medicina, de diversas nacionalidades, obtiveram seus diplomas em 11 países: 15 em Cuba, 14 na Bolívia, 13 na Argentina, 6 na Colômbia, 5 no Peru, 4 na Venezuela, 3 no Equador, 2 na Nicarágua, 1 no Paraguai, 1 na Alemanha e 1 na França.

O Certificado de proficiência em língua portuguesa para estrangeiros (CELPE-BRAS) será dispensado apenas para o médico de nacionalidade estrangeira oriundo de país de língua portuguesa. (Resolução CFM nº 1.831/2008).

Representamos, como observador, o Conselho Federal de Medicina na segunda fase do REVALIDA 2011. A feliz impressão que nos ficou foi de um trabalho bem planejado e adequadamente aplicado, porém e, sobretudo, nos ficou a feliz constatação de que o candidato que logrou aprovação nas provas de habilidades clínicas é médico e capaz de exercer a Medicina em nosso país.

No final, congratulações a toda a equipe responsável pelo sucesso do REVALIDA 2011, coordenadores, avaliadores, observadores, atores, atrizes, enfermeiros... Citamos três homenageando a todos: Prof. Henry de Holanda Campos (vice-reitor da Universidade Federal do Ceará), Profa. Maria do Patrocínio Tenório Nunes (secretária executiva da Comissão Nacional de Residência Médica SESU/MEC), Profa. Ana Stela Haddad (diretora de programas e secretária-substituta de gestão do trabalho e da educação na saúde do MS).

Agradecimento especial à contribuição da Profa. Claudia Maffini Gribosbi, (diretora de avaliação de educação superior do INEP), que nos forneceu todos os dados imprescindíveis para a elaboração deste texto.


* Lucio Flavio Gonzaga-Silva é conselheiro suplente do CFM pelo estado do Ceará.

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Citar
Muitos médicos, pouca qualidade
Ter, 20 de Dezembro de 2011 13:45

Escrito por Antonio Carlos Lopes*

 

Parece haver hoje em nosso país uma política deliberada de desqualificação da Medicina e dos médicos. A despeito de ainda ser centro de excelência e referência mundial em variadas especialidades, o Brasil coloca seu sistema de saúde em xeque dia a dia por equívocos e/ou falta de visão de parte dos gestores.

Atualmente, um grande vilão da desconstrução de nossa Medicina é o aparelho formador. A abertura de escolas médicas não foi enfrentada com a devida seriedade e os resultados são nefastos. Recente avaliação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo com estudantes do sexto ano atestou que quase 50% deles não sabem interpretar radiografia ou fazer diagnóstico após receber informações dos pacientes. Também cerca de metade administraria tratamento impreciso para infecção na garganta, meningite e sífilis. Ainda não seria capaz de identificar febre alta como fator que eleva o risco de infecção grave em bebê.

O baixo percentual de acertos em campos essenciais da Medicina, como Saúde Pública (49% de acertos), Obstetrícia (54,1%), Clínica Médica (56,5%) e Pediatria (59,3%) é alarmante. Aliás, os índices de reprovação desde que a avaliação foi criada, em 2007, mostram que muitos novos médicos não estão preparados para exercer a profissão.

De certa forma, a responsabilidade não é só deles, que pagam mensalidades caríssimas convictos de que receberão conhecimento suficiente para bem servir ao próximo.  É fruto da mercantilização do ensino. Faz tempo que escolas médicas são abertas com qualidade absolutamente contestável. A maioria é autorizada a funcionar sem hospital escola, com corpo docente de capacitação discutível, falhas na grade pedagógica, entre outros problemas.

Dessas faculdades mambembes saem, todos os anos, profissionais de formação falha. Não dá para fechar os olhos: isso é um risco à saúde e à vida dos cidadãos.

Para agravar a situação, o perigo não mora só aqui. Também vem de fora. Nos últimos dias, por exemplo, foi noticiado amplamente que o governo federal adotará nova estratégia para facilitar a revalidação de diploma de médicos brasileiros formados na Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM) de Cuba. Com recursos de nossos impostos, eles terão estágio em hospitais públicos, recebendo bolsa, enquanto fazem cursinho de reforço para se preparar para uma prova de revalidação de diploma.

Ressalto que a validação desses diplomas de médicos estrangeiros, e principalmente de brasileiros formados em outros países, é um processo democrático e republicano. Contudo, são necessárias regras rígidas para não expor os cidadãos à incompetência profissional oriunda de modelos de formação inadequados ou insuficientes.

Tenta-se, na atual conjuntura, mais um arremedo para esconder a incompetência em se conceber políticas consistentes para garantir a universalidade e integralidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Busca-se mão de obra barata, para atender em  regiões de fronteira, de difícil acesso. Enfim, parece que se planeja oferecer Medicina de segunda categoria para os carentes e desassistidos.  Não podemos compactuar de forma alguma com isso.


* Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica

Fonte:http://portal.cfm.org.br/option=com_content&view=article&id=22571:muitos-medicos-pouca-qualidade&catid=46:artigos&Itemid=18


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A solução não é formar mais médicos
Seg, 17 de Outubro de 2011 09:55
Escrito por Marco Aurélio Smith*

 

Ao participar da aula inaugural do curso de Medicina do campus Garanhuns, da Universidade Federal de Pernambuco, no dia 30 de agosto próximo passado, a presidenta Dilma Roussef declarou que o governo quer formar mais 4,5 mil médicos a cada ano e interiorizar a profissão no País.

Disse que “uma das dificuldades para melhorar a saúde publica no Brasil é o insuficiente numero de médicos e sua má distribuição sobre o território nacional e para isso um dos seus objetivos seria a interiorização de cursos de medicina para manter um elevado padrão de qualidade”.  “Até já encomendei aos Ministérios da Educação e da Saúde um plano nacional de educação medica a ser apresentado até outubro deste ano” assegurou.

Alguns pontos básicos de seu discurso valem a pena ser discutidos. O primeiro ponto: o nosso país tem numero insuficiente de médicos?  Não. Existem hoje no Brasil cerca de 350.000 médicos (um médico para cada 543 habitantes).  Numero até por demais, suficiente, ou melhor, excedente segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) que aconselha um profissional da medicina para cada 1000 (mil) habitantes. E atualmente o Brasil forma 16,5 mil médicos por ano em 183 escolas, destas 79 publicas (48 federais, 24 estaduais e sete municipais) e 104 privadas.

O problema não é, portanto carência de esculápios, e sim, nisso concordamos com a Senhora Presidenta: “a má distribuição dos profissionais da medicina em território brasileiro” e a necessidade de “interiorização da profissão no país”.

E porque não em vez de aumentar o numero de diplomados anualmente, aproveitar esse grande contingente que está anualmente se graduando e os colegas que já estão ai trabalhando, a maioria atendendo precariamente no Programa de Saúde Familiar (PSF) criado pelo Ministério da Saúde em 1994?  São 14.770 postos inseridos no PSF com muita “fartura”, porque em muitos deles “fartam” médicos, enfermeiros, auxiliar de enfermagem, agentes de saúde, equipamentos básicos, materiais para curativo, remédios etc.

Reciclá-los seria uma solução. Já está em andamento há alguns anos cursos de reciclagem de médicos principalmente do interior, financiados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), coordenados pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRM) estaduais e ministrados por professores convidados e remunerados por estes órgãos, oriundos das Instituições de Ensino Superior (IES) das mais diversas especialidades.

O Governo Federal deveria apoiar esses cursos divulgando-os, estimulando-os e difundindo-os por todo esse imenso país continental. Aí sim, elevaríamos realmente o nível dos atendimentos médicos até nos mais longínquos e carentes torrões. Não é interiorizando cursos de medicina para formar mais médicos “Sra. Presidenta” que vai manter (?) um elevado padrão de qualidade na Assistência Medica.

Outra alternativa, seria remanejá-los, incentivando-os a morar no interior. A este respeito já tramita na Assembléia Legislativa há quase dois anos, Projeto de Emenda à Constituição (PEC) para tornar a profissão de medico uma carreira de estado assim como acontece no Ministério Publico e na Magistratura. Isto sem duvida é um grande estimulo até para os profissionais mais experientes se fixar em municípios carentes de assistência medica. PORTANTO, A SOLUÇÃO NÃO É FORMAR MAIS MEDICOS.

 

* Marco Aurélio Smith é neurologista e conselheiro do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM/PB)
Se não queres que riam de teus argumentos , porque usas argumentos risíveis ?

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Offline DDV

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #42 Online: 25 de Dezembro de 2011, 22:04:58 »
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Em resposta, o PT, o PC do B e o MST recorreram a argumentos ideológicos, alegando que o modelo cubano de ensino médico valorizaria a medicina preventiva, voltada mais para a prevenção de doenças entre a população de baixa renda do que para a medicina curativa. No marketing político cubano, os médicos "curativos" teriam interesse apenas em atender a população dos grandes centros urbanos, não se preocupando com a saúde das chamadas "classes populares

Caraca, até a medicina os caras tentam ideologizar!  :o




Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline Zeichner

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #43 Online: 26 de Dezembro de 2011, 00:04:23 »
A única preocupação, objetivo e sonho utópico é a revolução, onde todos teriam o paraíso se tornando funcionários do Banco do Brasil ou da Petrobrás, até mesmo os médicos, que não teriam mais doenças para tratar, porque todos os malefícios, são causados pelo capitalismo, pela Monsanto e uso de agrotóxicos que tiram as vitaminas dos alimentos ( juro que já ouvi isso de gente do MST ). Aleluia, companheiro.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #44 Online: 26 de Dezembro de 2011, 07:42:26 »
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Em resposta, o PT, o PC do B e o MST recorreram a argumentos ideológicos, alegando que o modelo cubano de ensino médico valorizaria a medicina preventiva, voltada mais para a prevenção de doenças entre a população de baixa renda do que para a medicina curativa. No marketing político cubano, os médicos "curativos" teriam interesse apenas em atender a população dos grandes centros urbanos, não se preocupando com a saúde das chamadas "classes populares

Caraca, até a medicina os caras tentam ideologizar!  :o






Agora vc entende meu nojo a esquerdistas.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #45 Online: 26 de Dezembro de 2011, 07:46:47 »


O projeto do governo era fazer a revalidação automática dos diplomas de formados na ELAM , só não o fez porque as sociedades médicas denunciaram o caráter injusto e discriminatório da medida ( um médico formado nos EUA ou no Canadá teria que fazer prova de revalidação mas os formados em Cuba não). Além disso foi denunciada a baixa qualidade de formação dos médicos de diversas escolas sul-americanas , especialmente as bolivianas.

Era o que eu tentava explicar ao pessoal aqui, escondido no meio disso tudo está apenas o favoritismo ideológico.

Offline Derfel

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #46 Online: 26 de Dezembro de 2011, 17:20:06 »

O projeto do governo era fazer a revalidação automática dos diplomas de formados na ELAM , só não o fez porque as sociedades médicas denunciaram o caráter injusto e discriminatório da medida ( um médico formado nos EUA ou no Canadá teria que fazer prova de revalidação mas os formados em Cuba não). Além disso foi denunciada a baixa qualidade de formação dos médicos de diversas escolas sul-americanas , especialmente as bolivianas.

Concordo e foi o que tinha postado acima.

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Além disso o argumento de que a insuficiência numérica de  médicos é uma das causas da falta de profissionais nas regiões carentes do Brasil é falsa , como  mostra estudo recente realizado pelo Cremesp/CFM: o Brasil têm o dobro de médicos por 1000 habitantes preconizado como mínimo pela OMS porém com uma distribuição extremamemte desigual: temos níveis de Europa nas capitais do Sul e Sudeste e níveis de África na região Norte.

Concordo em parte com o estudo (mas adianto que li apenas o link do cremesp, mas ainda não o estudo completo). A distribuição desigual já era sabido pelo menos desde a época da minha graduação que, claro, faz muito pouco tempo :lol: . Porém, o interessante é a questão da proporção dos especialistas, quanto maior a proporção de especialistas sobre o de generalistas, mais cauteloso deve-se olhar a relação apresentada pela pesquisa, já que o especialista se restringe a uma clientela mais específica: aquela da sua área de atuação. E a falta maior (no serviço público) é de médicos generalistas e não de especialistas (ainda que uma ou outra tenha alguma dificuldade de uma ou outra especialidade de acordo com o local). Outra crítica é com relação aos Postos de Trabalho Médico que, segundo o estudo, aumentaria ainda mais essa relação. Um médico pode ter até três vínculos públicos (o terceiro justificado) e mais dois privados, o que acaba levando a cargas horárias de mais de 200h semanais. O que acaba ocorrendo é que em uma equipe da ESF que ele teria de estar a semana toda dando, por exemplo, 40h semanais, acaba indo uma ou duas vezes ao município, ficando 2 ou 3 horas e indo embora. No final aquela população fica desassistida na maior parte do tempo (o mesmo ocorre em plantões de 20 ou 40h semanais, onde só 6h são efetivadas). Isso não melhora a relação médico/habitantes, talvez até mesmo a piore.

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Abaixo reproduzo três artigos recentes publicados no site do CFM sobre o assunto , sendo que o primeiro dá os dados do mais recente processo de revalidação , com aprovação final de 12% dos inscritos.


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Revalida 2011: resultado final
Seg, 05 de Dezembro de 2011 10:12
Escrito por Lúcio Flávio Gonzaga Silva*

 

REVALIDA, o exame nacional de revalidação de diplomas médicos expedidos por instituições de educação superior estrangeiras, foi instituído por meio da portaria interministerial MEC/MS nº 278, de 17/03/2011.

Trata-se de uma ferramenta unificada de avaliação para revalidar diplomas médicos expedidos no exterior, utilizando parâmetros e critérios isonômicos adequados à aferição da equivalência curricular, provas de conteúdo teórico e testes de habilidades clínicas, para no final definir a aptidão ao exercício profissional da Medicina no Brasil.

Aderiram ao REVALIDA 2011, 37 universidades públicas brasileiras, que colaboraram com sua implementação, realizada que foi pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC).

Ele foi aplicado em duas fases: a primeira (em 11/09/11), uma prova escrita, objetiva e discursiva, de caráter eliminatório, aconteceu em seis capitais (Manaus, Fortaleza, Rio de Janeiro, Brasília, Campo Grande e Porto Alegre), contemplando as cinco regiões brasileiras.

A segunda fase, chamada de prova de habilidades clínicas, ocorreu no Hospital de Base de Brasília nos dias 15 e 16 de outubro último. Ela compreendeu um conjunto de dez estações, dentro das quais, o candidato em 10 minutos/estação, deveria realizar tarefas específicas dentro das cinco grandes áreas da Medicina: a Clínica Médica, a Cirurgia, a Ginecologia-Obstetrícia, a Pediatria, a Medicina da Família e Comunidade – Saúde Coletiva.

Dentre os 677 candidatos inscritos no Revalida 2011, 536 participaram efetivamente das provas escritas. Passaram para a segunda fase: 96. Aprovados no final das provas e aptos a revalidar o seu diploma no Brasil, 65 médicos, 12,12%, do total inicial. Estes 65 profissionais da Medicina, de diversas nacionalidades, obtiveram seus diplomas em 11 países: 15 em Cuba, 14 na Bolívia, 13 na Argentina, 6 na Colômbia, 5 no Peru, 4 na Venezuela, 3 no Equador, 2 na Nicarágua, 1 no Paraguai, 1 na Alemanha e 1 na França.

O Certificado de proficiência em língua portuguesa para estrangeiros (CELPE-BRAS) será dispensado apenas para o médico de nacionalidade estrangeira oriundo de país de língua portuguesa. (Resolução CFM nº 1.831/2008).

Representamos, como observador, o Conselho Federal de Medicina na segunda fase do REVALIDA 2011. A feliz impressão que nos ficou foi de um trabalho bem planejado e adequadamente aplicado, porém e, sobretudo, nos ficou a feliz constatação de que o candidato que logrou aprovação nas provas de habilidades clínicas é médico e capaz de exercer a Medicina em nosso país.

No final, congratulações a toda a equipe responsável pelo sucesso do REVALIDA 2011, coordenadores, avaliadores, observadores, atores, atrizes, enfermeiros... Citamos três homenageando a todos: Prof. Henry de Holanda Campos (vice-reitor da Universidade Federal do Ceará), Profa. Maria do Patrocínio Tenório Nunes (secretária executiva da Comissão Nacional de Residência Médica SESU/MEC), Profa. Ana Stela Haddad (diretora de programas e secretária-substituta de gestão do trabalho e da educação na saúde do MS).

Agradecimento especial à contribuição da Profa. Claudia Maffini Gribosbi, (diretora de avaliação de educação superior do INEP), que nos forneceu todos os dados imprescindíveis para a elaboração deste texto.


* Lucio Flavio Gonzaga-Silva é conselheiro suplente do CFM pelo estado do Ceará.

[/quote]

O que acabou por melhorar (e muito!) a relação anterior de 0,32% de aprovação.

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Muitos médicos, pouca qualidade
Ter, 20 de Dezembro de 2011 13:45

Escrito por Antonio Carlos Lopes*

 

Parece haver hoje em nosso país uma política deliberada de desqualificação da Medicina e dos médicos. A despeito de ainda ser centro de excelência e referência mundial em variadas especialidades, o Brasil coloca seu sistema de saúde em xeque dia a dia por equívocos e/ou falta de visão de parte dos gestores.

Atualmente, um grande vilão da desconstrução de nossa Medicina é o aparelho formador. A abertura de escolas médicas não foi enfrentada com a devida seriedade e os resultados são nefastos. Recente avaliação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo com estudantes do sexto ano atestou que quase 50% deles não sabem interpretar radiografia ou fazer diagnóstico após receber informações dos pacientes. Também cerca de metade administraria tratamento impreciso para infecção na garganta, meningite e sífilis. Ainda não seria capaz de identificar febre alta como fator que eleva o risco de infecção grave em bebê.

O baixo percentual de acertos em campos essenciais da Medicina, como Saúde Pública (49% de acertos), Obstetrícia (54,1%), Clínica Médica (56,5%) e Pediatria (59,3%) é alarmante. Aliás, os índices de reprovação desde que a avaliação foi criada, em 2007, mostram que muitos novos médicos não estão preparados para exercer a profissão.

De certa forma, a responsabilidade não é só deles, que pagam mensalidades caríssimas convictos de que receberão conhecimento suficiente para bem servir ao próximo.  É fruto da mercantilização do ensino. Faz tempo que escolas médicas são abertas com qualidade absolutamente contestável. A maioria é autorizada a funcionar sem hospital escola, com corpo docente de capacitação discutível, falhas na grade pedagógica, entre outros problemas.

Dessas faculdades mambembes saem, todos os anos, profissionais de formação falha. Não dá para fechar os olhos: isso é um risco à saúde e à vida dos cidadãos.

Para agravar a situação, o perigo não mora só aqui. Também vem de fora. Nos últimos dias, por exemplo, foi noticiado amplamente que o governo federal adotará nova estratégia para facilitar a revalidação de diploma de médicos brasileiros formados na Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM) de Cuba. Com recursos de nossos impostos, eles terão estágio em hospitais públicos, recebendo bolsa, enquanto fazem cursinho de reforço para se preparar para uma prova de revalidação de diploma.

Ressalto que a validação desses diplomas de médicos estrangeiros, e principalmente de brasileiros formados em outros países, é um processo democrático e republicano. Contudo, são necessárias regras rígidas para não expor os cidadãos à incompetência profissional oriunda de modelos de formação inadequados ou insuficientes.

Tenta-se, na atual conjuntura, mais um arremedo para esconder a incompetência em se conceber políticas consistentes para garantir a universalidade e integralidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Busca-se mão de obra barata, para atender em  regiões de fronteira, de difícil acesso. Enfim, parece que se planeja oferecer Medicina de segunda categoria para os carentes e desassistidos.  Não podemos compactuar de forma alguma com isso.


* Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica

Fonte:http://portal.cfm.org.br/option=com_content&view=article&id=22571:muitos-medicos-pouca-qualidade&catid=46:artigos&Itemid=18
Concordo. Já em outro tópico havia dito que uma prova como a da OAB seria necessária para o registros nos conselhos de saúde.

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A solução não é formar mais médicos
Seg, 17 de Outubro de 2011 09:55
Escrito por Marco Aurélio Smith*

 

Ao participar da aula inaugural do curso de Medicina do campus Garanhuns, da Universidade Federal de Pernambuco, no dia 30 de agosto próximo passado, a presidenta Dilma Roussef declarou que o governo quer formar mais 4,5 mil médicos a cada ano e interiorizar a profissão no País.

Disse que “uma das dificuldades para melhorar a saúde publica no Brasil é o insuficiente numero de médicos e sua má distribuição sobre o território nacional e para isso um dos seus objetivos seria a interiorização de cursos de medicina para manter um elevado padrão de qualidade”.  “Até já encomendei aos Ministérios da Educação e da Saúde um plano nacional de educação medica a ser apresentado até outubro deste ano” assegurou.

Alguns pontos básicos de seu discurso valem a pena ser discutidos. O primeiro ponto: o nosso país tem numero insuficiente de médicos?  Não. Existem hoje no Brasil cerca de 350.000 médicos (um médico para cada 543 habitantes).  Numero até por demais, suficiente, ou melhor, excedente segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) que aconselha um profissional da medicina para cada 1000 (mil) habitantes. E atualmente o Brasil forma 16,5 mil médicos por ano em 183 escolas, destas 79 publicas (48 federais, 24 estaduais e sete municipais) e 104 privadas.

O problema não é, portanto carência de esculápios, e sim, nisso concordamos com a Senhora Presidenta: “a má distribuição dos profissionais da medicina em território brasileiro” e a necessidade de “interiorização da profissão no país”.

E porque não em vez de aumentar o numero de diplomados anualmente, aproveitar esse grande contingente que está anualmente se graduando e os colegas que já estão ai trabalhando, a maioria atendendo precariamente no Programa de Saúde Familiar (PSF) criado pelo Ministério da Saúde em 1994?  São 14.770 postos inseridos no PSF com muita “fartura”, porque em muitos deles “fartam” médicos, enfermeiros, auxiliar de enfermagem, agentes de saúde, equipamentos básicos, materiais para curativo, remédios etc.

Reciclá-los seria uma solução. Já está em andamento há alguns anos cursos de reciclagem de médicos principalmente do interior, financiados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), coordenados pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRM) estaduais e ministrados por professores convidados e remunerados por estes órgãos, oriundos das Instituições de Ensino Superior (IES) das mais diversas especialidades.

Isso já está sendo feito pelo MS através do Telessaúde, da UNASUS e em estudos como a residência em Saúde da Família para aqueles que atuam na ESF. Existe também a possibilidade de haver uma pontuação a mais na hora da seleção para residências e o Serviço Civil Obrigatório.
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O Governo Federal deveria apoiar esses cursos divulgando-os, estimulando-os e difundindo-os por todo esse imenso país continental. Aí sim, elevaríamos realmente o nível dos atendimentos médicos até nos mais longínquos e carentes torrões. Não é interiorizando cursos de medicina para formar mais médicos “Sra. Presidenta” que vai manter (?) um elevado padrão de qualidade na Assistência Medica.

Outra alternativa, seria remanejá-los, incentivando-os a morar no interior. A este respeito já tramita na Assembléia Legislativa há quase dois anos, Projeto de Emenda à Constituição (PEC) para tornar a profissão de medico uma carreira de estado assim como acontece no Ministério Publico e na Magistratura. Isto sem duvida é um grande estimulo até para os profissionais mais experientes se fixar em municípios carentes de assistência medica. PORTANTO, A SOLUÇÃO NÃO É FORMAR MAIS MEDICOS.

 

* Marco Aurélio Smith é neurologista e conselheiro do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM/PB)

É a chamada Carreira SUS que também apoio e já tinha falado sobre ela em algum outro lugar por aqui. Existe uma outra alternativa que ultimamente venho reavaliando: as Fundações de Saúde. Na Bahia e em outros estados elas já existem e penso em algo parecido com a FUNASA, mas estadual. Ela permitiria que os profissionais de saúde pudessem ser movimentados pelo estado, como ocorreria com a carreira SUS.

Offline DDV

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #47 Online: 26 de Dezembro de 2011, 17:45:53 »
Só existe 1 solução possível para a carência de médicos em determinadas regiões*: Aumentar o incentivo para os médicos nessas regiões (salários, condições de trabalho, desenvolvimento das regiões, etc).


Essas "soluções" próprias de regimes estatistas comunistóides ou fascistóides (como a obrigatoriedade de serviço e coisas relacionadas) são mais complicadas, fogem dos reais problemas e colocaria uma multidão de trabalhadores ultra-insatisfeitos atendendo a população.




*Se formos considerar que o número de médicos por habitante para o Brasil como um todo esteja satisfatório.
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Offline Derfel

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #48 Online: 26 de Dezembro de 2011, 19:18:52 »
Só existe 1 solução possível para a carência de médicos em determinadas regiões*: Aumentar o incentivo para os médicos nessas regiões (salários, condições de trabalho, desenvolvimento das regiões, etc).


Essas "soluções" próprias de regimes estatistas comunistóides ou fascistóides (como a obrigatoriedade de serviço e coisas relacionadas) são mais complicadas, fogem dos reais problemas e colocaria uma multidão de trabalhadores ultra-insatisfeitos atendendo a população.




*Se formos considerar que o número de médicos por habitante para o Brasil como um todo esteja satisfatório.


De quanto seria o salário adequado?

Offline DDV

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Re:Cuba anuncia primeira vacina contra câncer de pulmão
« Resposta #49 Online: 26 de Dezembro de 2011, 20:13:57 »
Só existe 1 solução possível para a carência de médicos em determinadas regiões*: Aumentar o incentivo para os médicos nessas regiões (salários, condições de trabalho, desenvolvimento das regiões, etc).


Essas "soluções" próprias de regimes estatistas comunistóides ou fascistóides (como a obrigatoriedade de serviço e coisas relacionadas) são mais complicadas, fogem dos reais problemas e colocaria uma multidão de trabalhadores ultra-insatisfeitos atendendo a população.




*Se formos considerar que o número de médicos por habitante para o Brasil como um todo esteja satisfatório.


De quanto seria o salário adequado?

Basta olhar o mercado.

Salários e preços não se definem por leis, decretos ou simples vontades.

No serviço público, existe um teto definido em lei.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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