Acho que o tópico pode ser interessante, desde que seja melhor desenvolvido. No caso da experiência psicológica, acho que envolve mais a confrontação com dilemas, como no caso da escolha de Sofia. Alguém tem um exemplo de dilema que envolva uma escolha moral para que possamos começar o debate?
Gostei da idéia.
Suponha que o Vilão mate o seu melhor amigo. No leito de morte, esse amigo faz você prometer que se vingaria da morte dele, matando o Vilão. E você vai lá, honrar sua promessa. Atravessa calabouços, pântanos, cidades cheias de NPCs, montanhas... enfim, até chegar no castelo do seu inimigo.
Que castelo? A terra está arrasada. Chegando na cidade mais próxima, você descobre que todo o império que o Vilão montou ruiu. Todos os servos/soldados/etc. do vilão fugiram e foram viver suas vidas em paz. E o vilão, por si só, está paraplégico, cego, sem poder nenhum, enfim, tornou-se alguém completamente inofensivo.
O que você faz? Você prometeu que iria vingar a morte de seu amigo, mas o vilão agora não representa mais perigo nenhum a ninguém. Você cumpre sua promessa, ou evita de matar alguém que não fará mal algum?
[...]
Tem aquele ditado que diz "a vingança é um prato que deve ser servido cru" uma variação é "a vingança é um prato servido frio". Todo mundo já ouviu esse ditado, mas eu só o compreendi realmente a um tempo atrás quando assisti Kill Bill.
Quando vc come um prato crú ou frio vc nao sente o gosto da comida ou, pelo menos, nao sente o prazer em comer. Vc come porque tem necessidade fisiológica de comer.
Da mesma forma é a vingança, vc se vinga apenas por uma necessidade psicológica, uma necessidade de mostrar àquele que lhe causou um mal o mesmo sofrimento pelo qual vc passou, para que ele veja como vc se sentiu.
No entanto, vc nao deve esperar nenhum retorno desse ato, vc nao deve sentir nenhum prazer ou satisfação em sua vingança, pois se sentir, vc estaria sendo pervesso.