Autor Tópico: Afinal,o que causa a inflação ?[Brasil]  (Lida 3362 vezes)

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Re:Afinal,o que causa a inflação ?[Brasil]
« Resposta #25 Online: 27 de Maio de 2012, 13:42:17 »
Não acho que dê pra botar a culpa no dólar. Os artigos sobre economia rotineiramente apontam altas e baixas do dólar como facas de dois gumes, qualquer que seja a direção da flutuação, atrapalhando uma parte da economia enquanto ajudam outra. Impossível agradar ao mesmo tempo exportações, importações, indústria nacional, consumo interno e turismo.

Variação cambial adicionada a protecionismo e planejamento a curto prazo (há quem diga também: inflações acumuladas) são as principais causas da inflação. Vide modo no qual o BC regula a taxa de juros.

O Brasil atualmente não sofre com problemas de demanda insuprível, diria que os principais problemas econômicos atuais no Brasil são os anteriormente citados e a política de créditos adotada pelo governo.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline PauloH

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Re:Afinal,o que causa a inflação ?[Brasil]
« Resposta #26 Online: 27 de Maio de 2012, 17:07:25 »
Inflação não é um aumento generalizado nos preços


Há quase que uma completa unanimidade entre economistas e comentaristas econômicos sobre a inflação ser um aumento generalizado nos preços de bens e serviços.  Deste raciocínio, estabelece-se que qualquer coisa que contribua para um aumento nos preços irá desencadear inflação.  Uma queda no desemprego ou um aumento na atividade econômica é visto como um potencial gatilho inflacionário.  Alguns outros gatilhos, como aumentos nos preços das commodities ou nos salários, também são considerados potenciais ameaças.
Se a inflação é apenas um aumento generalizado nos preços, como acredita o senso comum, então por que ela é considerada algo ruim?  Que tipo de estragos ela faz?

Economistas convencionais afirmam que a inflação gera especulações, o que por sua vez gera desperdícios.  A inflação, dizem eles, também corrói a renda real de pensionistas e de assalariados de baixa renda, além de gerar uma alocação errônea de recursos.  A inflação, argumentam, também solapa o crescimento econômico real.


A inflação surgiu quando o regente de um país — por exemplo, um monarca — obrigava seus cidadãos a lhe entregar todas as moedas de ouro que possuíam sob o pretexto de que uma nova moeda iria substituir a atual.  Neste processo, o monarca falsificava o conteúdo das moedas de ouro misturando a elas algum outro metal e devolvia aos cidadãos moedas contendo ouro diluído.  Sobre isto, Rothbard escreveu,

Mais especificamente, a Casa da Moeda derretia e voltava a cunhar todas as moedas do reinado, devolvendo aos súditos o mesmo valor nominal de "libras" ou "marcos", mas a um peso menor.  As sobras de ouro (ou prata) que ficavam na Casa da Moeda eram embolsadas pelo monarca e utilizadas para financiar seus gastos.

Por causa desta diluição das moedas de ouro, o monarca podia agora cunhar uma quantidade maior de moedas e utilizar estas moedas extras para cobrir seus próprios gastos.  Aquilo que continuava sendo visto como uma moeda de ouro puro era na verdade uma moeda de ouro diluído.

Este aumento no número de moedas gerado pela diluição das moedas de ouro é exatamente a definição de inflação.  Como resultado deste aumento da quantidade de moedas que se faziam passar por moedas de ouro puro, os preços em termos de moedas subiam (mais moedas estavam sendo trocadas pela mesma quantidade de bens).

Observe que o temos até agora é uma inflação de moedas, isto é, uma expansão da quantidade de moedas.  Como resultado desta inflação, o monarca podia agora incorrer em uma troca de nada por alguma coisa: utilizando moedas adulteradas, ele podia obter para si próprio recursos da economia.  Ao fazer isso, ele está retirando recursos dos cidadãos e os desviando para si próprio, sem ter produzido nada em troca.  Observe também que o aumento nos preços em termos de moeda se dá por causa da inflação das moedas.  Por fim, note que o que permite o desvio de recursos da economia para o monarca é o aumento na quantidade de moedas gerado pela diluição das moedas de ouro, e não um aumento nos preços.

Offline PauloH

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Re:Afinal,o que causa a inflação ?[Brasil]
« Resposta #27 Online: 27 de Maio de 2012, 17:10:51 »
No mundo moderno, o dinheiro real não é mais o ouro, mas sim cédulas de papel e dígitos eletrônicos em contas-correntes.  Inflação, neste caso, é um aumento neste estoque de dinheiro.

Observe que não dizemos, como fazem s monetaristas, que um aumento na oferta monetária causa inflação.  O que estamos dizendo é que inflação é um aumento na oferta monetária.

Note que aumentos na oferta monetária desencadeiam uma troca de nada por alguma coisa.  Tais aumentos retiram recursos dos reais geradores de riqueza e os desviam para os portadores do dinheiro recém-criado.  É este processo que gera as alocações errôneas e insustentáveis dos recursos, e não aumentos de preço por si sós.

A renda real dos indivíduos geradores de riqueza irá cair não por causa do aumento generalizado dos preços, mas sim por causa do aumento na oferta monetária.  Quando a quantidade de dinheiro é expandida — isto é, o dinheiro é criado "do nada" —, os portadores deste dinheiro recém-criado adquirem a capacidade de desviar para si próprios bens e serviços sem no entanto terem feito qualquer contribuição para a produção de bens.

Offline -Huxley-

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Re:Afinal,o que causa a inflação ?[Brasil]
« Resposta #28 Online: 27 de Maio de 2012, 21:48:29 »
Inflação não é um aumento generalizado nos preços


Há quase que uma completa unanimidade entre economistas e comentaristas econômicos sobre a inflação ser um aumento generalizado nos preços de bens e serviços.  Deste raciocínio, estabelece-se que qualquer coisa que contribua para um aumento nos preços irá desencadear inflação.  Uma queda no desemprego ou um aumento na atividade econômica é visto como um potencial gatilho inflacionário.  Alguns outros gatilhos, como aumentos nos preços das commodities ou nos salários, também são considerados potenciais ameaças.
Se a inflação é apenas um aumento generalizado nos preços, como acredita o senso comum, então por que ela é considerada algo ruim?  Que tipo de estragos ela faz?

Economistas convencionais afirmam que a inflação gera especulações, o que por sua vez gera desperdícios.  A inflação, dizem eles, também corrói a renda real de pensionistas e de assalariados de baixa renda, além de gerar uma alocação errônea de recursos.  A inflação, argumentam, também solapa o crescimento econômico real.


A inflação surgiu quando o regente de um país — por exemplo, um monarca — obrigava seus cidadãos a lhe entregar todas as moedas de ouro que possuíam sob o pretexto de que uma nova moeda iria substituir a atual.  Neste processo, o monarca falsificava o conteúdo das moedas de ouro misturando a elas algum outro metal e devolvia aos cidadãos moedas contendo ouro diluído.  Sobre isto, Rothbard escreveu,

Mais especificamente, a Casa da Moeda derretia e voltava a cunhar todas as moedas do reinado, devolvendo aos súditos o mesmo valor nominal de "libras" ou "marcos", mas a um peso menor.  As sobras de ouro (ou prata) que ficavam na Casa da Moeda eram embolsadas pelo monarca e utilizadas para financiar seus gastos.

Por causa desta diluição das moedas de ouro, o monarca podia agora cunhar uma quantidade maior de moedas e utilizar estas moedas extras para cobrir seus próprios gastos.  Aquilo que continuava sendo visto como uma moeda de ouro puro era na verdade uma moeda de ouro diluído.

Este aumento no número de moedas gerado pela diluição das moedas de ouro é exatamente a definição de inflação.  Como resultado deste aumento da quantidade de moedas que se faziam passar por moedas de ouro puro, os preços em termos de moedas subiam (mais moedas estavam sendo trocadas pela mesma quantidade de bens).

Observe que o temos até agora é uma inflação de moedas, isto é, uma expansão da quantidade de moedas.  Como resultado desta inflação, o monarca podia agora incorrer em uma troca de nada por alguma coisa: utilizando moedas adulteradas, ele podia obter para si próprio recursos da economia.  Ao fazer isso, ele está retirando recursos dos cidadãos e os desviando para si próprio, sem ter produzido nada em troca.  Observe também que o aumento nos preços em termos de moeda se dá por causa da inflação das moedas.  Por fim, note que o que permite o desvio de recursos da economia para o monarca é o aumento na quantidade de moedas gerado pela diluição das moedas de ouro, e não um aumento nos preços.

[...]

No mundo moderno, o dinheiro real não é mais o ouro, mas sim cédulas de papel e dígitos eletrônicos em contas-correntes.  Inflação, neste caso, é um aumento neste estoque de dinheiro.

Observe que não dizemos, como fazem s monetaristas, que um aumento na oferta monetária causa inflação.  O que estamos dizendo é que inflação é um aumento na oferta monetária.

Note que aumentos na oferta monetária desencadeiam uma troca de nada por alguma coisa.  Tais aumentos retiram recursos dos reais geradores de riqueza e os desviam para os portadores do dinheiro recém-criado.  É este processo que gera as alocações errôneas e insustentáveis dos recursos, e não aumentos de preço por si sós.

A renda real dos indivíduos geradores de riqueza irá cair não por causa do aumento generalizado dos preços, mas sim por causa do aumento na oferta monetária.  Quando a quantidade de dinheiro é expandida — isto é, o dinheiro é criado "do nada" —, os portadores deste dinheiro recém-criado adquirem a capacidade de desviar para si próprios bens e serviços sem no entanto terem feito qualquer contribuição para a produção de bens.

Eu já pressentia qual era a fonte:

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1302

Inflação NÃO É sinônimo de aumento do estoque total de moeda em circulação. Isso que eu disse é um fato reconhecido até pelo macroeconomista não-keynesiano mais influente e famoso do mundo, Robert Lucas (na verdade, ele mais Thomas Sargent, que é da mesma vertente de pensamento e também é Prêmio Nobel). Um artigo do blog de Alexandre Schwartsman (ex-presidente do BC) esclarece isso:

Teoria Quantitativa da Moeda, morta e enterrada?

Quinta-feira, Fevereiro 10, 2011 "O" Anonimo 46 comentários

Alguns dias atrás houve uma discussão neste blog e em outros adjacentes na blogosfera econômica brasileira sobre a teoria quantitativa da moeda (TQM).

Este que vos escreve explicou que MV = PY não é de muita utilidade como teoria para a inflação, enquanto outros retrucaram que o crescimento da base monetária nos EUA levaria a um aumento da inflação.

No último número da American Economic Review, que se tornou disponível eletronicamente ontem, Thomas J. Sargent (New York University and Hoover Institution) e Paolo Surico (London Business School and CEPR) [1] revisitam um artigo clássico de Robert E. Lucas Jr [2] que validava a teoria quantitativa da moeda como relação de longo prazo para dados da economia dos EUA de 1955 a 1975.

Sargent e Surico estenderam a amostra para o período 1875-2005 e mostram que a TQM só funcionou aproximadamente para o período estudado por Lucas, enquanto foi violada durante os outros períodos. No período mais recente, de 1985 a 2005, a relação de longo prazo entre crescimento do estoque de moeda e inflação é negativa: mais crescimento de moeda é associado com menos inflação no longo prazo!

Sargent e Surico então executam um exercício bem convincente para demonstrar que a relação de longo prazo entre crescimento do estoque de moeda e inflação depende dos parâmetros da política monetária: a TQM só é válida quando a política monetária não responde agressivamente a pressões inflacionárias.

Nas palavras do próprio Lucas em seu artigo seminal:

... each of these laws appears as a characteristic of solutions to explicit
‘theoretical models of idealized economies, models which give some guidance as
to why one might expect them to obtain in reality, also as to conditions under
which one might expect them to break down.




[1] Sargent, Thomas and Paolo Surico: “Two Illustrations of the Quantity Theory of Money: Breakdowns and Revivals” – American Economic Review 101 (February 2011): 109-128.

[2] Lucas, Robert E. Jr: “Two Illustrations of the Quantity Theory of Money: -- American Economic Review 70: 1005-1014.

Fonte: http://maovisivel.blogspot.com/2011/02/teoria-quantitativa-da-moeda-morta-e.html


Offline -Huxley-

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Re:Afinal,o que causa a inflação ?[Brasil]
« Resposta #29 Online: 27 de Maio de 2012, 21:56:04 »
Existem duas teorias de inflação influentes no meio acadêmico: a monetarista e a pós-keynesiana. Eu suponho que as demais são variações dessas duas correntes principais, mas não tenho certeza quanto a isso. De qualquer forma, vamos ao seguinte esclarecimento...

Na teoria monetarista, a quantidade de moeda em circulação é definida como o agregado monetário restrito: M1 = M; M portanto é uma variável exógena, determinada pelo governo; o modelo supõe perfeito controle do governo sobre essa variável (suposição convencional de oferta de moeda exógena).
 
Outras vertentes do pensamento econômico não aceitam esta suposição; trabalham com a ideia de que o governo, mesmo que queira, não consegue realizar um controle estrito da oferta de moeda, que seria determinada pelo funcionamento da economia privada. M seria endógena, e não exógena.

Na teoria monetarista padrão, é impossível a existência de um processo inflacionário sustentado sem uma emissão monetária contínua (não importa qual choque de oferta haja). A inflação é sempre, e em toda parte, um fenômeno monetário decorrente da emissão contínua e excessiva de moeda por parte dos governos.

Por outro lado, se existe um nome sob o qual seja possível unificar as causas da inflação nas várias visões heterodoxas, é o chamado “conflito distributivo”:

Tentativa das diversas classes de agentes econômicos em ampliar suas respectivas participações na renda nacional (PIB) em detrimento das demais, mediante manipulação: das margens de lucro (capitalistas), salários (trabalhadores), juros (rentistas), alíquotas tributárias (governos de diferentes níveis federativos), taxas de câmbio, etc.
 
O conflito distributivo é um fato permanente na economia capitalista, e nem sempre gera consequências inflacionárias. Mas toda vez que a soma das taxas de crescimento desejadas de cada um desses vários componentes superar a taxa de crescimento da produtividade do trabalho, haverá uma inconsistência distributiva que se manifestará sob a forma de inflação. Trata-se da “inflação por conflito” (distributivo).

Contudo, isto também não quer dizer que na teoria heterodoxa a inflação não seja TAMBÉM (mas não apenas) um fenômeno monetário (não necessariamente desencadeado apenas pelo governo).

Um primeiro questionamento heterodoxo à visão ortodoxa da moeda como causa única da inflação diz respeito ao agregado monetário mais adequado para ser associado ao processo inflacionário, posto que a moeda é um conceito difícil de definir com precisão.
 
A visão convencional associa o processo inflacionário à criação da moeda pelo governo; enfatiza, portanto, a emissão de agregados monetários sob maior controle governamental*. Tais agregados poderiam ser controlados com mais facilidade pelos instrumentos tradicionais de política monetária disponíveis ao governo. Neste caso, se houver inflação, portanto, a responsabilidade pela sua existência costuma ser atribuída exclusivamente ao governo.

A visão heterodoxa associa o processo inflacionário à geração de liquidez (conceito mais amplo), e não necessariamente apenas de moeda; a moeda é apenas um pólo extremo em um gradiente de ativos de maior ou menor liquidez.

Consequentemente, enfatiza o respaldo ao processo inflacionário gerado pelo aumento de agregados monetários cuja criação é resultante de decisões de agentes privados, estando portanto mais distantes do controle dos instrumentos mais tradicionais da política monetária governamental.

Portanto, a sanção monetária da inflação é muitas vezes originária do próprio setor privado, e não do governo.

A criação de liquidez por parte do sistema bancário pode, dentro de amplos limites, sustentar um processo inflacionário iniciado em outros setores da economia.

* Nota: Em princípio, se poderia dizer que a teoria ortodoxa define moeda de acordo com agregados monetários mais restritos, mais controláveis pelo governo, enquanto a heterodoxa segue o procedimento oposto. Contudo, recentemente o BACEN redefiniu os agregados monetários por um critério que, ao invés do grau crescente de liquidez, concentra-se nos sistemas emissores: M1: papel-moeda em poder do público + depósitos à vista; M2 = M1 + depósitos especiais remunerados + títulos emitidos por instituições depositárias; M3 = M2 + quotas de renda fixa + operações compromissadas registradas no Selic; M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez.
« Última modificação: 27 de Maio de 2012, 23:31:14 por -Huxley- »

Offline Cumpadi

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Re:Afinal,o que causa a inflação ?[Brasil]
« Resposta #30 Online: 27 de Maio de 2012, 22:25:18 »
Sargent e Surico estenderam a amostra para o período 1875-2005 e mostram que a TQM só funcionou aproximadamente para o período estudado por Lucas, enquanto foi violada durante os outros períodos. No período mais recente, de 1985 a 2005, a relação de longo prazo entre crescimento do estoque de moeda e inflação é negativa: mais crescimento de moeda é associado com menos inflação no longo prazo!
Mas isso acabou em uma crise em 2008, e mais, isso são apenas correlações, não provam causa-consequência, mais coisas podem ter acontecido nesses períodos que influenciaram nos resultados.
http://tomwoods.com . Venezuela, pode ir que estamos logo atrás.

Offline -Huxley-

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Re:Afinal,o que causa a inflação ?[Brasil]
« Resposta #31 Online: 27 de Maio de 2012, 22:35:31 »
Sargent e Surico estenderam a amostra para o período 1875-2005 e mostram que a TQM só funcionou aproximadamente para o período estudado por Lucas, enquanto foi violada durante os outros períodos. No período mais recente, de 1985 a 2005, a relação de longo prazo entre crescimento do estoque de moeda e inflação é negativa: mais crescimento de moeda é associado com menos inflação no longo prazo!
Mas isso acabou em uma crise em 2008, e mais, isso são apenas correlações, não provam causa-consequência, mais coisas podem ter acontecido nesses períodos que influenciaram nos resultados.

Não foi mencionado relação de causa em qualquer ponto desse trecho do texto. "É associado" foi usado como sinônimo de "estar correlacionado". E isso já basta. Determinadas correlações não podem ocorrer se a TQM padrão for verdadeira.
« Última modificação: 27 de Maio de 2012, 22:42:20 por -Huxley- »

 

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