Grosseria??? Isso foi uma grosseria??? Não me faça rir, The Lucks.(...)
Costumo por padrão ser "muito" cordial...mesmo numa conversa informal na mesa de um buteco ou jogando sinuca...evito qualquer comentário que possa desagradar meus interlocutores...isso faz parte da minha natureza e raramente "me altero" o suficiente para sair dessa linha.
Não me preocupo com esse tipo de coisa. Normalmente, devolvo a "cordialidade" que me oferecem. Obviamente, há uma diferença, que EU entendo, e que me parece que não entendem por aqui, entre lidar socialmente com pessoas no geral e debater especificamente sobre assuntos controversos. Quando debato, ataco ferrenhamente o oponente. É assim que debate é (deve ser). Não estamos numa festa, numa reunião familiar, num "boteco" ou "sinuca", onde, aliás (não entendendo sua exemplificação comparativa) é que não há mesmo azo para discussões mais (ou menos) que amigáveis; isso aqui não é boteco, aqui fala-se do que está na fronteira de todos os dilemas, contradições e conflitos humanos. Se não esperam por guerra então não há sentido nisso aqui. Isso aqui é (deve-ria- ser) um embate. A menor das preocupações deveria ser a cordialidade. Entendo que quando se preocupam com isso é porque está faltando argumento. Recentemente eu disse para a forista Laura que quem exige ausência de grosseria do outro é um tirano, pois é no que consiste a tirania -- exigência de docilidade e subserviência. É fácil disfarçar isso sob o manto da (exigência da) "boa educação". Os crentes daqui recorrem a esse recurso falacioso sofregamente. Quando entrei aqui, supus, erradamente, que toparia com porção significativa de céticos, descrentes. O que encontrei foram muitos crentes em religiões alternativas crendo adicionalmente que não são crentes.
Provavelmente esteja relacionado aos longos anos trabalhando com focado na solução de problemas técnicos da industria,
Noooooooossa!!!!!
...Nunca tive ou vi anos terrestres sensivelmente mais longos que outros. Se está querendo parecer vetusto, pelo que vi você declarar noutro tópico, que está na faixa dos 30, acredite, és bem jovem ainda.
Suas declarações aqui não parecem advir de alguém que trabalhou tanto focado em soluções de problemas técnicos industriais, quaisquer que sejam. Mas, quase tudo é possível...
que me ensinaram que a melhor coisa a fazer é deixar que a realidade e o resultados do meu trabalho, naturalmente contrariem meus clientes e evidenciem suas falhas quando este é o caso.
Isso se seus clientes estiverem errados, não é mesmo? A melhor coisa que VOCÊ (para a categoria em que você se inclui) pode fazer é deixar a realidade TE confirmar ou TE contrariar.
De qualquer forma, aqui, não é nem essa posição que afirma aí a que parece adotar. Está desviando.
Afinal, são clientes mas são pessoas,
Tipo repórteres, políticos, advogados...? rsrsrsrsrsrsrs...
É assim que olhas teus clientes?
e em geral não aceitam muito bem críticas quando estão sob pressão com um problema maior que eles sobre suas cabeças.
E não são só clientes que padecem disso...
É a partir daí que não me sinto confortável ao fazer afirmações que possam ser desagradáveis.
Nem nesse caso eu tenho esse tipo de problema. Se não quiserem aceitar minha autoridade, que se f....; contratem outro.
Se não considerou uma grosseria, melhor assim!
Você pode achar melhor, o que quiser; para mim, tanto faz como fez. Não considerei grosseria porque, para mim, isso não é nada. Agora, quanto a você ficar se desviando nessas esquivas...
Essa circunscrição dentro de alternativas numericamente finitas deve ser efeito colateral de processo estudantil de recentes na coisa do conhecimento.(...)
Objetividade...é tão importante quanto conteúdo! (Ou como dizem por aí: "Tempo é dinheiro")
Essa "objetividade" não é a mesma cujo excesso você havia criticado antes, é?
Não acho objetividade "tão importante quanto conteúdo"; é um conteúdo dos mais importantes. Mas não é a "objetividade da pouca escrita", que, aqui, para mim, não constitui qualquer sentido. Escrevo do modo como me parece que esclarecerei as questões da forma mais finalizadora possível, exatamente para dispender o mínimo tempo (fico impressionado como tantos ficam dependurados nisso aqui dias inteiros, a verificar pelas cronologias). E vejo que obtenho êxito porque só o que resta aos outros, entre outras falácias mais, como críticas à minha "natureza rude indelicada", é usar (in)justamente isso como argumento. É tão falacioso ficar comentando sobre isso que é difícil medir o tamanho. Eu escrevo muito? Se não quiser ler, não leia.
Não trata-se de preguiça...mas trata-se de valor.
E por que desperdiçar qualquer tempo com isso, então? Se não se dá ao trabalho de levar a devido termo? É só uma distraçãozinha sem importância para você?
Exemplificando...eu passo horas na frente da TV assistindo documentários...
Muito pouco assisto a documentários. Meu tempo vale mais que isso.
jamais consegui assistir uma partida de futebol inteira.
Eu nem tento, nunca tentei. Nunca assisti nem um pedacinho sequer. Meu tempo vale bem mais que isso.
Tenho uma estante de livros técnicos que conheço MUITO bem,
Uma estante inteira?! De que tamanho?... Estou impressionado!...
...Puxa, eu não consigo tanto assim não... Conheço muito pouco os livros que leio; logo após a leitura, me verifico na extensa falta de fixação do conteúdo... Tenho que tê-los sempre à mão para usá-los como manuais.
mas muito raramente leio um romance.
Está melhor que eu. Não lembro de ter lido mais do que aqueles a que fui obrigado. E gosto mesmo de esquecer essa época...
Seu texto é compreensível e de boa redação,
O problema realmente não é o texto, mas o que quero dizer com ele. Para você, é inconcebível. Sua visão fundamental da realidade é filosófica, ou seja, mágica.
contudo (se aceita uma crítica construtiva) poderia ser mais objetivo.
Aceito todas as críticas que me fizerem, sem problema. Pode até ser destrutiva mesmo. Mas, sugestões, têm que ser, essas sim, objetivas. Me dizer algo que eu deveria fazer ou ser sem um passo-a-passo não me adianta de nada. Objetivo, sempre procuro ser ao máximo. Se você sugere que eu escreva menos para dizer o que digo, não sei como. Já disse (e demonstrei!) que se você acredita que está me entendendo, pobrezinho de ti. Estás em ilusão. Eu entendo que, com tudo o que escrevi, ainda não foi suficiente. Eu teria que escrever muito mais (como já está acontecendo!) e as chances de resultado não são animadoras.
Pode alegar que "...deve ser efeito colateral de processo estudantil de recentes..." (embora eu conclua que está insinuando equivocadamente que pertenço a uma geração onde não me incluo)
Comportamentalmente, se incluiu. A evidência está logo ali. Ou não fez seu gracejinho com as suas duas alternativinhas e a sua "resposta sabida"?
É o que vejo com frequência. Aqui (no forum) então... Sempre tem alguém a vir com "ou isso ou aquilo..." em casos onde a coisa não se resume a isso (nem àquilo) de forma alguma, não contra-argumentável. E você fez também! Agora quer sair por uma tangente (como em relação a tudo mais). Tá lá, não dá pra fugir.
Além do que, onde que processo estudantil de recentes na coisa do conhecimento está vinculado a "geração" (faixa etária, quereria dizer?...)? Já conheci pessoas de 80 e mais anos que se enquadra(va)m nisto perfeitamente.
mas objetividade é importantíssimo.
Pelo menos, agooora, você já está entendendo isso. Já está melhor que antes, quando contestava a importância basilar da objetividade.
"Completo" e "objetivo" é o ideal a ser perseguido na redação de um texto.
Isso mesmo. COMPLETO, além de objetivo. Nada que ver com sucinto, curto. Objetividade não é necessariamente isso. Completeza, muito menos.
Estou gostando de ver por aqui...
(Confesso que eu também não chego lá...mas continua sendo o ideal...hehehe)
Claro que não chega. Você escreve muito pouco e muito rápido, além de querer negar coisas que não pode com honestidade. Você só quer vencer. Um indício disso está na palavra ideal aqui. Uma busca de uma simplificação irreal, coisa que não existe.
Cada conceito é muito complexo. Pode-se traduzir grande volume de informações numa única codificação simplificada, mas existe uma realidade complexa na estrutura das codificações que não pode ser sobrepassada. É o que subjaz a "simplicidade" das linguagens de alto nível sobre as de baixo. Os compiladores escondem bem até certo ponto. Só até certo ponto.
(...)Esse o proveitoso ensino. Se você realmente pensa que pode entender o que digo de forma simples e sucinta, pobre você.
Continuo com minha opinião sobre objetividade...mas...
Realmente não conheço a "realidade do que és".
Claramente visível que não.
És um docente (como perce ter insinuado)?
Claro que não! Onde eu "pareço (ou perço?) ter insinuado isso?! Num tem nada desse negócio de "doce" comigo não, rapaz!
Esclareço mais uma vez (você deve mesmo não ter visto quando eu disse antes): sou o cara que faz, não o que ensina. (Não que seja, talvez até típico, dos que se dedicam ao ensino como profissão a característica da paciência, mas, se ainda não deu para ser notado... ...lá lá lá lá lá... paciência não é um dos meus bons atributos.)
(Antes de escrever sobre esta parte do seu texto...evitarei tirar conclusões erradas...então vou aguardar que esclareça.)
Boa medida!
Espero estar esclarecido. A parte do docente, claro. Quanto à realidade do que sou, esclarecendo, sou descrente, um pensador científico. Comparado a mim, você parece um crente de carteirinha de dar dó. Eu sei que você (diz que) se entende descrente (ateu, talvez, como vocês se dizem, que seria descrente especificamente só quanto a algum deus) apesar da manifesta crença na (possibilidade da) singularidade mágica da vida terrestre. Talvez até acredite nisso mesmo. Mas eu não acredito nem nisso. E seu comportamento, as coisas que diz, os princípios que adota... não contribuem para que eu não o veja assim.
Bom, há outras realidades sobre o que sou, mas isto já é para outro nível de entendimento.
Filósofos acreditam que possuem todas as perguntas e só precisam encontrar as respostas. Cientistas sabem que tudo o que precisam encontrar são, justamente, as perguntas. É o que constrói o pensador.
Contudo...são nas respostas que surgem as próximas perguntas.
Não as próximas. É das respostas que surgem as perguntas, e só. Quando se aborda a realidade cientificamente, claro. Filosoficamente, eu já disse como é a coisa. Um cientista formula perguntas bonitas só para ilustrar respostas encontradas; um filósofo é o contrário -- um formulador de "belas perguntas" que demandam respostas obrigatórias.
"Responder" perguntas com outras perguntas e/ou textos sem foco não ajudam.
Que bom que, ao menos, você verbaliza (grafa) isso. É a razão da disfunção filosófica ser a inutilidade perniciosa que é. Como seu (do filósofo) ponto central não está na objetividade do que é real, não resta alternativa a não ser responder as próprias perguntas com mais perguntas. De fato, filósofos nunca alcançam respostas para nada, permanecendo eternamente nas perguntas. Chegam a transformar, filosoficamente, isso em virtude! Um cientista dificilmente consegue responder a perguntas de filósofos. O que geralmente se verifica é que ele mostra que a pergunta do filósofo não tem qualquer sentido e que deveria ser outra. Mas não temos como saber a pergunta certa a fazer antes de obter a resposta. Por isso, ciência começa nos conceitos primitivos, aqueles que prescindem de perguntas porque são traduzidos diretamente de linguagens mais fundamentais, aquelas em que não há, ainda, a distorção linguística de nível filosófico em que se crê que é possível perguntar algo e que essa pergunta possa até mesmo mudar a realidade. Tentando esclarecer melhor, há os que creem que se não conseguimos obter um certo resultado qualquer é porque não formulamos a "pergunta certa". Muitas vezes, a resposta é que não é, simplesmente, possível obter tal resultado, ...mas filósofos são sonhadores, não querem saber da realidade. Continuam sempre acreditando que se fizerem uma pergunta bem bonita, a resposta vai aparecer. Um exemplo prático do que estou dizendo encontra-se em páginas, em que debati, nesse forum mesmo, sobre a questão da consciência e "fenômenos" associados como qualia, livre arbítrio... A resposta científica é que não existe consciência no sentido filosófico do termo, logo, muito menos qualia e tudo mais na cauda. Consciência é uma ilusão. Só resta a objetividade de reproduzir tal efeito em sistemas outros, que já não é mais ciência, porém, tecnologia. Mas debater sobre consciência filosoficamente... oooouuuuuu... é tão fascinante!
Sobre o tópico (objetivamente..hehehe) volto a entender que nossas ideias divergem muito menos do que parecem.
Rapaz, você consegue mesmo enxergar coisas incríveis! Será que não consegue ver a virgem de Guadalupe por aí?...
Todo esse debate se iniciou aqui:
Por outro lado, embora concorde na maior parte com os comentário do forista 'Cientista'. O que haveria de extraordinário em se encontrar vida em qualquer outro lugar do sistema solar é o obvio...tiraríamos uma "pulga de traz da orelha" e teríamos a confirmação de algo que (ao menos para mim) parece obvio: Existem vida em muitos e muitos lugares no universo!
(Vou resumir, e você certamente não vai gostar..kkk) Mas esse foi seu comentário:
O problema é que sou dogmático, sabe? Pergunte ao pessoal por aí. Não tenho essa "pulga atrás da orelha". Para mim, se existe vida, existe vida, já está confirmado.
E eu diria..não não está confirmado...embora seja obvio...não está confirmado. Não há comprovação empírica.
Jovem, o exemplo que dei do motor, você passou direto por ele, não é mesmo?
E encerrou com:
Talvez, o maior problema seja a crença enrustida, essa coisa grudenta. Descoberta de vida em outro bairro do "mundo do senhor" daria alívio para muitos se sentirem menos blasfemos, menos desgarrados, se sentirem mais confiantes para darem as costas ao deus predileto. Poderem dizer algo como: "puxa vida, não estou fazendo besteira!"
O que me faz refletir sobre quem é o crente... Eu que gostaria sim de ter a confirmação e esfregar na cara dos crentes?? Ou "aquele que acredita" que já está confirmado?
(Esse último, tenha vindo de qualquer lugar das raízes do seu desespero em forjar argumentos, ficou extremamente esdrúxulo, não? Isso pegou especialmente mal, rapaz. Eu sei que a qualidade da maioria da espécie é péssima, mas não te ocorre que pode haver gente de valor lendo isso? Você não sente ao menos a possibilidade de se envergonhar dizendo algo assim? "Esfregar a confirmação na cara de quem entende -- "acredita" -- como confirmado"?????!!!!! VALHA-ME! Puxa... vou ficar desnadegado se você fizer isso... ...confirmar para mim e esfregar na minha cara aquilo de que tenho certeza?... ...hmmmmmmmmmmm...)
E, para você, a sua quebra de encanto seria confirmação de que? Você fugiu de abordar isso (também!). Eu quero que você me responda sobre algum detalhe do que postou que eu não tenha, minuciosamente, abordado. Você seleciona o que te *parece* (porque nada realmente te convém, sendo apenas "argumentos" sofistas a te restarem) convir mais. E fracassa mesmo assim, claro, como não pode ser diferente.
Não continuaria com a pulga atrás da orelha? Vida em Marte e na Terra é confirmação para o resto da galáxia, do grupamento local, do universo? Vida encontrada em várias partes da galáxia é confirmação para todo o resto (do universo)?
Você, quando diz "obviedade", está falando de obviedade filosófica. Eu, quando digo, falo de obviedade científica. Confirmado é confirmado, e ponto final. Este ponto final é sobre minhas possibilidades, é sobre o que eu posso afirmar. Eu não posso especular pela "possibilidade" de não haver vida em mais partes do universo. Isto seria falacioso, seria contra as evidências que tenho, seria postular coisas mágicas, seria como postular transgressões das leis que conheço. Só posso afirmar coisas sobre o que conheço. Eu não posso dizer que um motor tem a possibilidade de funcionar contrariando a termodinâmica, seja em qualquer lugar do universo. Seria especulação não científica. Quando você postula a suposta possibilidade de não ter surgido vida pelo universo além da Terra, está peticionando uma condição especial para a vida terrestre. Mas é difícil crentes e filósofos em geral entenderem isso... É o modo fundamental de pensar; verifico que não tem jeito. Ocorre que o meu modo conduz a resultados do tipo daqueles que dominam primitivos exatamente por pensarem do outro modo. Esses primitivos, quando se encontram em meio científico-tecnologicamente mais desenvolvido, exornam sua primitividade com a palavra filosofia e dizem que se trata de uma opção. Apenas "mui humildemente" ocorre que a "outra opção" é o que os mantém vivos e de barriga cheia para continuarem sendo crentes e filosofarem à vontade.
Engraçado com escreveu que não tem a pulga atrás da orelha...mas escreveu: "Se existe vida, existem vida, já está confirmado". tomando o cuidado para não fazer afirmações complementares que parecem subentendidas na frase (existe vida "fora da terra", está confirmado) - mas deixando espaço para mudar o sentido da frase se for necessário (Prática muito comum dos escritores de um certo livro "sagrado").
Em seu benefício, vou considerar tal observação como pobre piada sua. Eu escrevi com muita clareza sobre tudo isto. Se você não leu integralmente ou se está enviesado por suas perspectivas limitadoras e deturpantes, não posso fazer muito mais por você. Acho que não posso fazer nada mesmo, lamento.