Autor Tópico: Curiosity em Marte  (Lida 10045 vezes)

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Offline Canopus

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #50 Online: 27 de Novembro de 2012, 13:24:18 »
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Nasa observa tempestade de poeira em Marte
AFPAFP – 6 horas atrás


Mosaico de imagens mostra a tempestade de poeira detectada pela NASA (Reprodução: NASA)

A agência espacial americana (Nasa) revelou nesta segunda-feira ter observado, por meio do robô Opportunity, uma enorme tempestade de poeira na superfície de Marte, que produziu mudanças atmosféricas no planeta.

Leia mais:
Cientistas descobrem bactérias vivendo em condições extremas

É a primeira vez desde 1970 que a Nasa estuda este fenômeno da órbita e também de uma estação meteorológica na superfície de Marte, destacou o site da agência espacial.

"Isto é agora uma tempestade de poeira regional", afirmou Rich Zurek, chefe científico para Marte do Jet Propulsion Laboratory (JPL), em Pasadena, Califórnia.

"A tempestade cobre uma região bastante ampla com sua nuvem de poeira e em uma parte do planeta onde tormentas regionais no passado já provocaram tempestades de poeira globais", explicou Zurek. Tormentas regionais de poeira se expandiram no passado em Marte e afetaram grandes áreas do planeta em 2001 e 2007.

"Uma coisa que queremos entender é por que motivo algumas tempestades marcianas de poeira chegam a este tamanho e deixam de crescer, enquanto outras continuam crescendo e se transformam em globais", afirmou Zurek.

Depois de décadas de observação, os especialistas sabem que há um fator temporal ligado às maiores tormentas de poeira marcianas, segundo a NASA. A mais recente delas começou há apenas algumas semanas com o começo da primavera no hemisfério sul.

No dia 16 de novembro, a sonda Mars Reconnaissance detectou um aquecimento da atmosfera cerca de 25 quilômetros acima da tormenta. Desde então, a temperatura da atmosfera da região aumentou em 25 graus Celsius.

O fenômeno se deve à poeira, que se eleva acima da superfície e absorve a luz do sol nas alturas, segundo a NASA.

Temperaturas mais quentes também foram detectadas em um "lugar quente" próximo às latitudes polares do norte, devido às mudanças na circulação atmosférica.

Os instrumentos meteorológicos a bordo do robô norte-americano Opportunity, em Marte desde 2004 e que se encontra, no momento, a mais de 1.300 quilômetros da tempestade, também mediram uma mudança na pressão atmosférica.

Se a tempestade continuar se expandindo, o Opportunity poderá ser afetado, já que seu abastecimento depende da energia solar. Não é o caso do veículo robótico Curiosity, que chegou ao equador marciano no dia 6 de agosto e depende de um gerador nuclear.

A estação meteorológica do Curiosity detectou mudanças atmosféricas ligadas à tormenta. Os sensores observaram uma queda na pressão atmosférica e um leve aumento nas temperaturas noturnas mais baixas.

Curiosity é um projeto de dois anos e 2,5 bilhões de dólares que tem o objetivo de pesquisar se é possível viver em Marte e descobrir se as condições do planeta poderiam ter abrigado vida no passado.

fonte
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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #51 Online: 01 de Dezembro de 2012, 19:38:39 »
The Lucks, deixe-me ver como posso fazer...

Olha, vejo boa intenção em você, honestidade. Vou, então, destacar o que, agora, são só algumas diretrizes do que abordar (e alguns comentários extras que se encerram aqui mesmo).

Primeiro de tudo, você corrompeu TOtalmente algo que eu disse. Mas, se foi por empolgação, há como reparar, espero.

Segundo, você me achar radical lhe é facultativo (desde que isso não seja argumentativo para o foco aqui). Mas isso não vai mudar nada. Vamos tentar ver o problema. A Terra, antes de ser Terra, o "lar das magníficas vida e, especialmente, criatura humana", é universo. Isso que você está sentindo é antropismo sob a égide de um 'geobioismo'.

Terceiro, pelamordedeus! Eu sou tiranizado constantemente para ter que me preocupar em ser sincero mas você nem ninguém precisa se preocupar quanto a isso comigo pois não sou afrescalhado e, principalmente, não me utilizo de artifícios baixos para me defender, acusando os outros pelas virtudes quando não posso acusá-los por defeitos. Não sou louco, desonesto, cretino. Onde nesse mundo ser sincero é algum defeito para alguém se retratar por ser?! Infelizmente, em muitos lugares, inclusive e visceralmente aqui.

Quarto, a sua "estatística de dois dados" não passa de quebra de encantamento. Mas sua religiosidade não deve te permitir visualizar isso claramente. Não! Não existe a "possibilidade de não haver vida" "em outro lugar" do universo (estou entendendo que você quis dizer isso em vez de "encontrarmos em qualquer lugar em que possamos chegar"; não quero deturpar o que você disse, portanto, corrija se o que você quis dizer foi isso mesmo).

Quinto, as implicações para a descoberta de gritantes discrepâncias minerais entre dois planetas telúricos contíguos como Terra e Marte vai muito além de aspectos exploratório-econômicos. Pode abalar hipotetizações como a própria origem e formação dos planetas, como já ocorreu várias vezes a exemplo da hipótese planetesimal que sucumbiu diante da espectrografia solar, a revelar sua composição, associada ao crescente conhecimento em física nuclear a esclarecer sua produção energética, mudando todo um paradigma composicional-térmico-dinâmico solar a ter consequências muito além da própria compreensão sobre o Sol. Por outro lado, descoberta de vida nada abalaria além de sentimentos de religiosidade.

Quinto, seu conceito sobre...    "imediatismo, o excesso de objetividade para os resultados não é saudável para algo tão desconhecido como a exploração espacial"         ...Você está precisando muito de atenção e ajuda aqui.

Olha, tem mais. Mas isso precisa de mais dedicação.

Offline Lucks

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #52 Online: 02 de Dezembro de 2012, 01:21:03 »
Caro Cientista...
Relendo nossas postagens tenho a impressão que estamos discordando mas falando "quase" as mesmas coisas...será que estamos exagerando pequenos pontos...talvez...
Então...vou dar uma direcionada no que eu escrevi anteriormente...

- Meu post relacionava-se diretamente a parte onde você "de a entender para mim" que acha muito melhor procurarmos/encontrarmos/estudarmos as coisas aqui mesmo na terra.
- E eu queria passar a no meu post, a menagem que procurar/encontrar "lá" é tão importante quanto aqui...o que justifica o investimento em paralelo nas duas coisas. Se puder, releia o texto com este ponto-de-vista em mente...
:)

Offline Lion

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #53 Online: 14 de Dezembro de 2012, 15:41:46 »
Achei legal!!  :)

We're NASA and We Know It (Mars Curiosity) >>> http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=QFvNhsWMU0c#!

Offline Cientista

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #54 Online: 23 de Dezembro de 2012, 00:23:48 »
The Lucks, é, no mínimo, curioso pensar que a resposta que dou logo abaixo, ou, pelo menos, boa parte dela, no momento mesmo quando eu a escrevia, recebi a notícia da morte de um dos meus irmãos. E isso ainda pareceu não ser suficiente, tendo meu pai sofrido um AVC concomitantemente, nem mesmo soube do ocorrido com o filho. Grande comoção familiar e a mim, particularmente, uma sensação incômoda de derrota. Não posso dizer que foi um golpe de sorte, de modo algum. Mas devo seguir e isto aqui faz parte do que devo fazer.

Me desculpe e vamos adiante.



The Lucks, antes de seguir em mais nada, se você acha extraordinária uma eventual descoberta de vida extraterrestre, fique à vontade, seja feliz. Para mim, é só mais um item para o catálogo. Nada do que você disse depõe contra o fato de que esse sentimento de estupefação de tantos diante de tal possível descoberta é de fundo religioso. Como você mesmo muito bem conduziu, impactará crenças. Isso é importante para crentes (dentre tantos, mesmo os que só acreditam na singularidade da vida -na Terra- se é que existe tal tipo de crente equipado com essa única crença apenas). Para quem não é crente, não tem nenhum significado especial.

Veja o exemplo da descoberta da magnetorresistência gigante. Mais uma daquelas descobertas que não eram esperadas pelos 'especialistas' e que foram alcançadas por desenvolvimentos de técnicas que evoluem como a própria vida. Aprimoramentos da capacidade de se produzir camadas finas, algo tão simples, conduz a algo inesperado, porém, de importância tão grande que, em menos de 20 anos, confere o reconhecimento do Nobel aos seus dois descobridores indepedentes. Que importância teve isto, jornalisticamente? Não era "vida". Mas o impacto que tal descoberta teve sobre um universo tecnológico inserido nas vidas de, praticamente, todos os seres humanos (e não até) foi tão grande que tantos e tantos mínima ideia fazem do quanto seria tão significativamente diferente algo inserido em suas vidas, como uma alastração. Tanto as cabeças de leitura indutiva quanto as do fenômeno limitado previamente conhecido, simplesmente, não poderiam fazer o que fazem estas, da forma como fazem. E isto é só uma parte, mais inserida diretamente no cotidiano popular. E esta é TODA a história da ciência e tecnologia. Pode acreditar em outras estórias que te contem, se quiser, mas esta que te apresento é a realidade. Você só verá ela por toda parte se olhar com atenção e sem medo. Esta, sim, é um exemplo de descoberta extraordinária. E "ninguém" deu importância para ela.

O que eu vejo ocorrer é que, infelizmente, tem uma quantidade enorme de indivíduos que não se dizem crentes ou se dizem não-crentes e que acreditam mesmo que não são até, mas nutrem uma profunda religiosidade que só é compatível com...  crentes. Tenho verificado que esse número é muito grande. Que se pode fazer? A crença desses é na própria descrença e o resultado ao se empreender qualquer tentativa de discussão é exatamente o mesmo: a acusação retornada típica de que o crente sou eu. "Convertem" a descrença em crença, semanticamente. Tá certo, tá certo! Especialistas recomendam mesmo não contrariar. Tudo bem, o crente, o dogmático, sou eu, por não acreditar em absolutamente nada. Assim encerra-se isso.

Caro Cientista...
Relendo nossas postagens tenho a impressão que estamos discordando mas falando "quase" as mesmas coisas...será que estamos exagerando pequenos pontos...talvez...
Então...vou dar uma direcionada no que eu escrevi anteriormente...
Essa "impressão" me parece bem comum por aqui em relação a mim...

Não vejo nada disso, The Lucks. Concordamos em algumas coisas e discordamos num ponto fulcral, simplesmente, e este ponto é o foco de toda importância. Como sempre, tento reconduzir a situação para sua própria realidade. Que pontos eu estaria exagerando, não vejo. Não vejo exagero em não exagerar a importância, o impacto que qualquer coisa tenha ou possa ter (*em si*, no caso específico). Já, o contrário me parece exagero. E é disto que se trata aqui.

Para mim, o foco é bem claro e objetivo desde o início: a questão é a significância de uma possível descoberta de evidências de vida (presente ou passada, 'convencional' ou incomum/inusitada -- uma forma de vida inusitada, conceito que pretendo que vá mais que além da ideia de extremófilo*, pode ter significado maior em si mesmo, mas não é esse impacto que vejo ser esperado sentir) fora da Terra.

*O extremófilo, (mais) macrosistêmico ao menos, mais extremo que conhecemos é a própria espécie humana, não havendo novidade nisso. Já verificamos, inclusive, que vida pode ir além da biosfera terrestre, não sendo tal movimento uma travessia mágica entre "o mundo da vida" e um "universo 'hexessente' abiótico" "lá fora" a existir apenas para perfazer-se numa complementaridade com este "singular 'mundo da vida'" "aqui dentro". Quanto a *surgir* vida além da biosfera terrestre, se transformado em questão extraordinária, parece-me um retorno a simplismos magicistas do tipo não-ockhamianos como o que embasou a polêmica da geração espontânea, que Pasteur encerrou recursando-se ao objetivismo extremo (que você critica, dentro do seu direito, até argumentativo), como típico de comportamento científico. Sempre interpretrações enviesadas pela mais pura e genuína crença.




- Meu post relacionava-se diretamente a parte onde você "de a entender para mim" que acha muito melhor procurarmos/encontrarmos/estudarmos as coisas aqui mesmo na terra.
Não foi, absolutamente, isso que eu quis "dar a entender". Não foi o que eu disse de forma alguma, de fato! Encontrarmos coisas aqui mesmo foi só **um exemplo** que dei de algo que poderia ter significado e impacto muito maior. Se voltar e reler com atenção poderá verificar que sua interpretação não procede de modo algum. Inclusive, imediatamente, especulei achados extraordinários em Marte também. Não importa onde, em que coordenadas espaciais está o achado. O foco é o achado em si.



- E eu queria passar a no meu post, a menagem que procurar/encontrar "lá" é tão importante quanto aqui...o que justifica o investimento em paralelo nas duas coisas. Se puder, releia o texto com este ponto-de-vista em mente...
Tudo bem. Se puder e te for possível, releia o que escrevi antes, também. Até, de preferência, pode ser sem ponto de vista mesmo. Poderá ver que o que eu disse não é o que você diz ter entendido.

Se você acha que "procurar/encontrar lá é tão importante quanto aqui", reportando-se *ao foco de nossa discordância*, então é contraditório com sua posição de que encontrar vida lá é algo extraordinário, pois isto já encontramos aqui. Quem introduziu a questão de outras descobertas além de vida fui eu. O ponto inicial era a descoberta de vida ou indicadores de. Centre-se nisso, por favor.

Se você considera que investigar "lá" é tão importante quanto "aqui", então, nisso, de fato, concordamos. Com a ressalva de que o que seria significante descobrir é o que desconhecemos, não o que já conhecemos, que não é novidade alguma a menos que se faça essa separação antropocêntrica entre "lá" e "aqui", único preceito a tornar descoberta de vida "lá" algo "tão extraordinário". Isso está no cerne do modo científico (ou não) de pensar.

Infelizmente, a questão do investimento é um limitador para nossas ações de pesquisa. Não podemos pesquisar tudo e essa é uma limitação física traduzida, aqui, numa forma financeira. Eu não creio que haja qualquer norteador para isso, que seja visualizável por pensadores não científicos e, no final, os investimentos, como "dura realidade", são decididos mesmo é por autoridade. Quando a autoridade é competente, há mais chances de melhor proveito; mas autoridades precisam de autoridades para serem reconhecidas, o que inclui a autoridade em conhecimento do que a autoridade já tem e já mostrou, isto é, o reconhecimento pelo trabalho já mostrado (não estou falando de títulos atribuídos em sequências acadêmicas praticamente automáticas). Em meio a tudo isso, sempre paira o "mal da inveja" e de distúrbios comportamentais como a síndrome de coronel, pois há coisas que não podem ser adquiridas por estudo, títulos, formações, graduações... e muito de atraso ocorre quando se impõe a certos raros indivíduos que trafeguem pelas mesmas rígidas vias que nem mesmo os outros conduzem ao que se sonha que conduzam; vias ilusórias; tudo de "portentoso" que têm é, (in)justamente, a rigidez, a inflexibilidade estúpida. "O mundo científico de hoje é diferente do do passado..." Conheço poucas coisas mais estúpidas que dizer isso. Sugiro a todo iludido acordar da ilusão de que haja mais que isso. Apenas praxe eu sugerir, sem qualquer esperança, claro.

De qualquer forma, ocorre que é justamente a equivalência investigativa do que é desconhecido que compensa qualquer desvio do que "deveria ser feito". Quando nos movemos, tendemos a descobrir coisas novas (inclusive que não estamos "chegando a lugar algum", e este é, inclusive, o fator indutivo a fazer tantos "céticos" hoje em dia, no mundo tecnológico em que vivemos, em que o movimento de pesquisa é intensíssimo, relativamente ao nosso passado, até bem recente, pode-se dizer), simplesmente, acreditando ou não que "sabemos fazer os movimentos certos".






Me perdoe a sinceridade....mas sinto você muito radical nos seus pensamentos!
Eu também acho isso de você. Não é curioso? Acho um extremo radicalismo achar tanta significância numa coisa tão banal.

De qualquer forma, independentemente de sinceridade, essa sua acusação não tem qualquer importância aqui. Sermos radicais ou não não muda os fatos.



Tirou conclusões que considero precipitadas sobre meu comentário
Tá certo...

Nem sei do que você está falando aqui, mas você pode pensar o que achar que deve sobre minhas "conclusões". Ainda que eu tenha feito isso, acho que você me vence porque, logo mais abaixo (onde comentarei a respeito), você tira uma conclusão totalmente é deturpada de um comentário meu. De fato, nem é uma conclusão. Você distorce completamente o que eu disse. Já já eu mostro onde.

Offline Cientista

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #55 Online: 23 de Dezembro de 2012, 00:44:29 »
e expressou uma opinião que me parece muito restrita sobre a coisa toda.
Não há dúvidas que encontrar qualquer coisa que possa ser explorada em outro planeta, asteroide ou mesmo aqui na terra tem um impacto positivo e interessante...aliás, tenho certeza que este é um dos principais motivadores da exploração espacial atual. 
Contudo...não é porque algo é mais interessante o resto seja inútil...
Aqui está. Onde eu disse ou sequer insinuei isso?

Eu não disse que o resto é inútil. Por favor, eu disse que não é **extraordinário**, algo a motivar ansiedade pela espera e estupefação pelo achado. Eu disse que é mais um item para biólogos trabalharem. Não viu?

Vou me abster de esmiuçar o resto desse trecho. E eu teria mesmo algo a esmiuçar, mas tem coisas mais relevantes adiante.



- Vida em um lugar é pouco e dois é bom?
Também não foi assim, não foi isso que perguntei. Mas, sigamos a instrumentalidade das formas, visto você, a seguir, responder à pergunta mesma que fiz, e não essa aí.



Não exatamente...mas (como já disse) se ele ocorre duas vezes num espaço tão pequeno, o que dizer de todo o espaço que o universo dispõe!
O que tem?    Não vejo onde estaria o sentido em tal raciocínio.

Se é este o contexto probabilístico, não vejo que diferença possa haver entre uma e duas ocorrências. Essa é uma estipulação numérica totalmente arbitrária sua. Entendo que você não está medindo probabilidades no universo. Está só medindo contra a própria vida aqui na Terra. E isso porque sua grande questão é se pode haver em outro lugar, apenas isso. Mas ocorre que, simplesmente, vida existe. Você só está divinizando a vida terrestre e, aparentemente, nem está cônscio disso. Vida em outro lugar além da Terra é, para você, uma grande ruptura de seu paradigma de mundo, a quebra de encanto de que falei. Depois disso, como fica patente por suas declarações, poder-se-á encontrar vida em 3, 30, 300, 3000... lugares diferentes, "próximos" ou não, e isso não terá relevância para a probabilidade para o universo porque o encanto já estará quebrado. Você não está, realmente, calculando nada. Nem poderia mesmo.



Então, encontrar vida (qualquer tipo de vida) em qualquer lugar que não seja a própria Terra seria sim algo extraordinário,
Está aí o que acabo de dizer. Isso parte da perspectiva transcendente, religiosa, mágica em suma, da vida.

De perspectiva científica:

Não seria nada extraordinário. De fato, o contrário seria.



equivalente a provar que a Terra é redonda e que ela gira em torno do Sol, mesmo que para aqueles que provaram o resultado já era certo.
Certamente que o resultado não era extraordinário para os que o consideravam certo. O que significa que a coisa só era extraordinária mesmo para aqueles para quem o resultado não era certo. Tão extraordinária que resistiam em aceitar mesmo diante de numerosas e contundentes evidências. Quem eram aqueles? E quem são esses, hoje? Você se percebe entre eles aqui?



A vida parece precisar de condições muito especiais,
"Parece" está muito bem posto aqui. O que está mal posto são as "condições muito especiais". Que condições? Um sistema como o solar? Um planeta como a Terra? Quantos desses devem existir pelo universo? Suas "condições muito especiais" incluiriam 'magia da vida' de modo a considerar que numa "Terra" equivalentemente evolvente pudesse não ter surgido vida?



mesmo que existam extremófilos em locais inacreditáveis, ainda assim esse lugar aparentemente inóspito onde eles vivem é MUITO mais propicio a vida que a maior parte dos lugares que conhecemos superficialmente no universo.
Aqui você mesmo se corrige: "maior parte dos lugares que conhecemos superficialmente no universo". Você sabe que não conhecemos nada. Aliás, o que conhecemos indica homogeneidade universal. Quanto maior a escala observada, mais o universo é igual por toda parte. Se, diante disso, for postulado, para o começo da investigação, que vida só existe aqui, tal postulação será mágica, religiosa, e chocará religiosos a descoberta de que não é fato. Como sou pensador científico, lido com o que é sabido. E o que é sabido é que vida existe e que o universo é extremamente homogêneo. Minha postulação inicial é de que vida é muito comum. O que me estupefará será vida não ser sistematicamente encontrada em grandes extensões do universo. Aí eu poderia começar a concluir que há, realmente, algo de extraordinário na Terra; concluir isso, a priori, é 'religião da vida'. Todavia, temos que sair das fraldas, do berço, primeiro.

Conhecemos a Terra. Se não forem postuladas condições mágicas, então vida existe por todo o universo. De fato, se formos conhecendo progressivamente, profundamente, crescente quantidade de "lugares" no universo e não encontrarmos vida, isso sim, seria motivo para estupefação progressiva e poderia permitir até o ensejo de acreditar na magia singular da vida na Terra, o que, num extremo, deveria aluir o próprio sentido de ciência. Mas, somente depois disso é que poderíamos considerar extraordinário.

E acho que já estou me repetindo um pouco...



Então, sim, existe a possibilidade de jamis encontrarmos vida em qualquer outro lugar que possamos chegar no universo...é uma possibilidade, até que se PROVE o contrário!
Não, não é uma possibilidade e quem teria que provar tal possibilidade, caso existisse, é você. Mas você não pode, não pode demonstrar, não pode calcular essa possibilidade. Não se trata de uma questão de amostragem estatística, não se trata de dados. A questão aqui é a total impossibilidade de operacionalização probabilística. Diante de um espaço ilimitado/infinito não há tal possibilidade. Você apenas a arbitra, indo contra todas as evidências, movido por suas crenças e desejos. Essa arbitração é simetricamente equivalente à de algum deus existir. O fantasiador que arbitra isso, diz que existe a possbilidade de existir e que eu não posso provar que não. Mas, a dura realidade para ele é que quem não pode provar é ele, que diante de toda e qualquer evidência em contrário, insiste em que deve existir. Isso não é perspectiva científica. Você está iniciando com uma premissa totalmente infundada, como se o único dado/fator que temos é a existência verificada única da vida terrestre. Há muitos mais fatores que pesam mortalmente contra a postulação inicial mágica de que a vida terrestre pode ser única, um evento único no universo. Se cientistas adotassem tal posição não poderiam fazer ciência, simplesmente.



A vida extraterrestre não precisa ser nada além de vida, não precisa ser especial, extraordinária, muito diferente e nem nada do tipo...nem precisa estar mesmo viva...apenas comprovarmos que esteve viva um dia....
Eu já entendi seu ponto. Como eu já disse, para você e tantos mais, basta que a descoberta quebre o encanto. É mais ou menos como se um indivíduo fizesse um primeiro motor de certo tipo, um protótipo, e tivesse, como dúvida a consumí-lo, a dúvida de se poderia ou não industrializar a coisa porque ele só poderia ter certeza de que se repetisse seu motor ele funcionaria, fazendo outro. Aí, depois de fazer um segundo motor, ele se convenceria de que poderia fazer outros trilhões e todos funcionariam igualmente. Na filosofia, o primeiro é sempre encantado. Isso que estou dizendo pode parecer ridículo. E é mesmo. Mas só porque motores não são máquinas vivas...


as condições para a vida (toda a vida ) que conhecemos são muito restritas e muito especial, e existe por um período e daqui alguns milênios, mesmo aqui na Terra deixará de existir...e a Terra também será esterilizada. Não importa o pensamento singular das pessoas, encontrar vida fora do planeta seria um marco.
Bom, isso aqui não adiciona muito. Já falei sobre as tais "condições especiais" que você arbitra aqui. Não são condições especiais de forma alguma a menos que você determine com um rigor impossível atualmente que condições seriam essas. Postular tais "condições especiais" aqui na Terra diante das evidências observacionais que já temos do universo é recalcitrância religiosa de 'magia divina da vida terrestre'. Essas tergiversações de "até acharmos outra não podemos dizer que existe mais que essa" é puro recurso filosofista vazio. E, calcando-se nesse vazio, fosse encontrada em outro lugar, permaneceria a mesma dúvida filosófica a se sustentar em "só podemos afirmar que há nesses dois lugares até acharmos num terceiro" e não sua arbitrária ruptura, quebra de encanto.

Só vou, então, mais, dizer que tudo é/pode ser marco. Não tem qualquer significado necessariamente especial isso. De fato, só o êxito de conseguirem mandar o Curiosity para lá já é um marco na história da ciência muito maior, até mesmo no sentido que você subliminariza aqui de que a vida se espalhando pelo universo seria mais chance para ela própria, muito maior que os próprios achados do equipamento. Aqui é um caso em que deveriam se encantar mais mesmo é com a 'rede' que construíram e operam que com o 'mar', enquanto esse mar é ainda só, basicamente, o mar do conhecido. (Estou conseguindo misturar até Newton e Oswaldo Montenegro nessa coisa...)


Talvez não pareca útil....mas seria sim....
Como, já espero, esteja bem claro, isso não deve ser para mim. Não parece e não seria/será **extraordinário**. A menos que seu conceito de utilidade seja associado ao do extraordinário...



Os resultados seriam similares a encontrar um enorme depósito de minerais especiais em Marte:
Como eu já disse, não, não seriam. Minerais/elementos encontrados em Marte em escala altamente discrepante, considerados todos os aspectos geológicos diferenciados que podem afetar distribuição composicional na massa planetária, me referindo à superfície, que é quase tudo a que temos maior acesso, deveria ter impacto muito maior que descoberta de vida. Quando mandaram a Opportunity e descobriram evidências de passada existência de grande quantidade de água por longo período em Marte, nada de especial realmente isso significou. Apenas seguimento ao cronograma. Por quê?



Mais recursos para exploração planetária, mais missões, mais resultados, mais desenvolvimento
Até aqui, para mim, tudo muito bom.



e a longo prazo, coisas como a "velocidade de dobra" e viagens interestelares podem tornar-se realidade....
Já, aqui, eu não arriscaria especulações. Nem vem mesmo ao caso.



então você teria um suprimento virtualmente inesgotável de recursos para exploração e talvez, para colonização!
Isso deve ocorrer como parte do próprio processo exploratório, de fato.



É preciso um passo de cada vez, é preciso manter a mente aberta, cada detalhe pode ter impactos positivos e negativos a longo prazo....
Um passo de cada vez pode ser preciso, o que não impede que demos mais de cada vez. É uma questão circustancial e até arbitrária, de pura definição livre.

Eu entendo que todo detalhe TEM impactos negativos e positivos, invariavelemente, se considerados a longo prazo.

Porém...

Eu prefiro a mente fechada igual a um HD ou encapsulada como um semicondutor aplicável, para ser protegida da poeira. Mente aberta se contamina e se corrompe facilmente. É preciso manter a mente inteligente, direcionada ao que faz sentido com o que já se conhece de confirmado e não com o que se "conhece" de desejado/desejoso. E um dos desejos de muitos de que se encontre vida extraterrena é um desejo de acalmar uma inquietação interna.



o imediatismo, o excesso de objetividade para os resultados não é saudável para algo tão desconhecido como a exploração espacial.
Eu não faço ideia de onde e como essa peça de comentário se contextualiza aqui. No que "imediatismo", o que quer você tenha pensado por isso, se aplicaria aqui... Tomo como uma declaração espúria de crença pessoal. Mas quero destacar um fato importante. Excesso de objetividade é o que faz a exploração espacial e todo o desenvolvimento científico-tecnológico. Subjetividade não funciona para isso, nem pouca objetividade que seja. Não dá para projetar e construir um propulsor, sair do chão e definir um trajeto sequer sem a mais pura e rigorosa objetividade. A objetividade é tanta que os equipamentos embarcados tem funções ultraespecíficas que chegam a aturdir a lógica de alguns, como a Fabi, que não captou a diferença entre vida e possibilidade de vida como funções de análise do equipamento. Quando se tem as vistas voltadas e talhadas para o desenvolvimento de projetos, pensamos automaticamente como faríamos para atacar o mesmo desafio, vasculhando todas as possibilidades de execução possíveis.

Essa questão da objetividade em ciência e tecnologia é de altíssima importância. Pretendo voltar a ela posteriormente e terminar a resposta a você aqui. Mas fica para outra hora.

Offline Lucks

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #56 Online: 26 de Dezembro de 2012, 15:02:55 »
Cientista....Puxa! Você realmente não tem preguiça de escrever...   :hihi:

Resumindo "extremamente" o que lí...entendo que você esta afirmando então que uma "possível descoberta de vida em marte" é praticamente irrelevante para o desenvolvimento humano... mas ao mesmo tempo é favorável a exploração de Marte (e outros "lugares" extraterrestres).

Entendi direito agora?  :?:

Talvez, se encontrarmos vida "nos mesmos moldes" da presente aqui na terra, o que é MUITO provável, teria pouca contribuição científica. Contudo, pessoalmente eu não descartaria o impacto religioso como "somente serve para crentes", pois a fatia de crentes é significativa e tem um peso importante na opinião pública e consequentemente no direcionamentos das verbas para pesquisa/exploração, o que converge para um impacto político.

Por outro lado, embora especulativo, encontrar uma vida distinta da que conhecemos teria um impacto imprevisível...de "pouco relevante" a "extremamente importante", mesmo do ponto de vista científico.

Além disso, boa parte das estratégias de exploração mineral ou biológica são similares...logo, uma coisa leva a outra naturalmente...
Deixe que procurem o "bichinhos de lá" e quem sabe nos trazem algum tipo de novidade útil de alguma fonte...esperada ou não.
:)

Offline Cientista

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #57 Online: 29 de Dezembro de 2012, 20:26:27 »
Não, The Lucks. Ainda está longe. Mas, agora, não posso tentar mais. De fato, tudo o que eu já disse, no meu entender, deixa bem claro. Mas... nem sempre o que é claro para um é claro igualmente para o outro. Vou tentar mais uma vez, depois.

Offline Lucks

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #58 Online: 29 de Dezembro de 2012, 20:53:29 »
Não, The Lucks. Ainda está longe. Mas, agora, não posso tentar mais. De fato, tudo o que eu já disse, no meu entender, deixa bem claro. Mas... nem sempre o que é claro para um é claro igualmente para o outro. Vou tentar mais uma vez, depois.

Bem se sua resposta é não...(não estou entendendo o que você quer dizer)...então podem ser 2 coisas:
- Você se expressa mal...
- Eu não sei interpretar textos...

Eu sei a resposta.
:)

Offline SnowRaptor

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #59 Online: 29 de Dezembro de 2012, 21:47:54 »
Bem se sua resposta é não...(não estou entendendo o que você quer dizer)...então podem ser 2 coisas:
- Você se expressa mal...
- Eu não sei interpretar textos...

Eu sei a resposta.

 :rola:
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Offline Lucks

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #60 Online: 29 de Dezembro de 2012, 22:04:49 »
Bem se sua resposta é não...(não estou entendendo o que você quer dizer)...então podem ser 2 coisas:
- Você se expressa mal...
- Eu não sei interpretar textos...

Eu sei a resposta.

 :rola:

Putz... Estou totalmente sem paciência hoje...acabei de perceber que fiz duas postagens...e a duas foram "grosserias"...não vou postar mais hoje!
:)

Offline Cientista

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #61 Online: 30 de Dezembro de 2012, 11:49:37 »
Grosseria??? Isso foi uma grosseria??? Não me faça rir, The Lucks. És mero amador, meu jovem. Não tens nem como tentar ser grosseiro comigo. Se não tivesse dito isso eu nem teria imaginado tal possibilidade de tentativa. Não me faça rir, por favor; não me é conveniente no momento. Já que eu disse, da outra vez, sobre o ocorrido com familiares meus, agora, meu genitor não resistiu e seu maquinismo parou de funcionar de forma irreversível, pelas técnicas atuais (SE os profissionais fizeram/tiveram disponibilidade de fazer mesmo tudo o que é possível atualmente) anteontem. Sou uma máquina "fria", o que termina por me tornar o delegado das ações em situações assim..., mas rir não é conveniente.

Essa circunscrição dentro de alternativas numericamente finitas deve ser efeito colateral de processo estudantil de recentes na coisa do conhecimento. Parecem achar que tudo pode se resumir a um número finito, normalmente bem pequeno (por vezes, uma circunscrição apenas binária, como aqui!!!!), de alternativas pré-estabelecidas. Por isso, besteiras como esse ENEM só não seriam (poderia ser aproveitável de forma diferente de como é feito e usado) totalmente idióticas porque tal instantâneo resultado de esforço de preparo (se os avaliados fizerem a mesma prova com distância temporal suficiente, que não precisa ser relativamente muito longa, o resultado será drasticamente diferente) representa uma capacidade da máquina também.

Vou te ensinar uma coisa básica para evitar erros crassos como esse: se você estipular múltiplas escolhas para o que quer que seja, coloque uma que diga "qualquer outra possibilidade que não vejo agora".

Então, mais uma vez, NÃO, nem eu me expresso mal (expressar-se mal é algo relativo, significando apenas que o receptor não entende o que o emissor quer dizer), nem você tem problemas de interpretações textuais. Sua dificuldade é, claramente, a de aceitar a realidade, nada mais. A começar pela realidade do que sou. Sua dificuldade, é a crença.

Tente observar que, ao tentar resumir algo que eu tenha dito numa sentença de duas linhas, você pode fazer parecer que eu teria sido um total idiota em "escrever tanto para dizer tão pouco". Por outro lado, tente entender porque um aluno, ao ingressar num sistema de ministração de conhecimentos, tanto para adquirir informação, como, principalmente, *formação* (aqui está o cerne!), precisa ouvir mUUUito. É porque ele não tem perguntas que precisam simplesmente ser respondidas; é porque ele precisa aprender que há perguntas que ele nunca pensou e há outras mais que ninguém nunca pensou. Esse o proveitoso ensino. Se você realmente pensa que pode entender o que digo de forma simples e sucinta, pobre você.

Filósofos acreditam que possuem todas as perguntas e só precisam encontrar as respostas. Cientistas sabem que tudo o que precisam encontrar são, justamente, as perguntas. É o que constrói o pensador.


Não, The Lucks, você não sabe a resposta. Ainda não sabe nem a pergunta!






Cientista....Puxa! Você realmente não tem preguiça de escrever...
Você está dizendo que tem?

   

Resumindo "extremamente" o que lí...entendo que você esta afirmando então que uma "possível descoberta de vida em marte" é praticamente irrelevante para o desenvolvimento humano...
Não. Isso é uma evidência de como o pano de fundo cognitivo é uma barreira para a percepção da realidade. Você demonstra profunda dificuldade em entender o que estou dizendo. Vou tentar mais um pouco.

Não tem nada que ver com "desenvolvimento humano". Nem tudo que é desenvolvimento humano está relacionado com desenvolvimento científico. De fato, a maior parte do "desenvolvimento humano" não é científico. Encontrar vida em Marte seria parte do "desenvolvimento humano". O problema, que eu já disse aqui tão reiteradamente, é que a palavra ciência se tornou panaceia para tudo. Então...

Não tem impacto científico. Tecnologicamente e, portanto, para o desenvolvimento humano, DEVE ser extremamente relevante (como eu disse, novo nicho para biólogos, e até outras especialidades, o que é proveitosíssimo; precisamos nos mexer, sempre). Como bem frisei antes, a descoberta *em si*, não tem relevância **científica** (isto pela exata forma como é procurada, que não pode ser mesmo diferente). Mas desdobramentos dela *podem* (**po-dem**) ter relevância científica, da exata mesma forma como, desde de Darwin e até antes para cá, a conceituação científica evolucionária evoluiu por meio da pesquisa da vida terrestre mesmo; vida extraterrestre é, essencialmente, neste aspecto, só mais do mesmo. É fundamental a busca de vida pelo universo, não para encontrá-la em si e descobrir que existe em outro lugar (é evidente que existe em outro lugar e, como eu já disse, se não for encontrada em ambientes naturais onde deveria existir, ISSO seria uma descoberta científica, portanto extraordinária), mas porque pode expandir nossa visualização da realidade. SÓ!



mas ao mesmo tempo é favorável a exploração de Marte (e outros "lugares" extraterrestres).
Não tem isso de "ao mesmo tempo", como se houvesse uma contradição. Sou favorável à exploração científico-tecnológica de tudo que conseguirmos explorar. Sou um empirista. Ciência se constrói pela vasculha observada pela perspectiva da máquina pensadora científica. Ainda não ficou claro que, simplesmente, o que estou dizendo é que descobrir vida em outro lugar que não a Terra não apresentaria relevância científica nenhuma em si porque, de perspectiva científica, é evidente que deve acontecer. Espero por isso como algo óbvio. Seja em Marte ou em qualquer outro lugar. O que de "bom" pode decorrer poderá (*po-de-rá*!) vir depois.



Entendi direito agora?
Agora estou esperando que sim. Estou me iludindo?



Talvez, se encontrarmos vida "nos mesmos moldes" da presente aqui na terra, o que é MUITO provável, teria pouca contribuição científica.
Não teria pouca. Teria NENHUMA contribuição científica. O que poderia eu dizer para tornar isso definitivamente claro, de uma vez por todas?...



Contudo, pessoalmente eu não descartaria o impacto religioso como "somente serve para crentes",
Mas o impacto religioso não é mesmo para ser descartado. "Somente serve para crentes" não é descarte nesse sentido. É apenas uma constatação de um fato e uma delimitação de efeitos. O que serve para crentes é o que tem que servir para todo mundo, pois, como eu já mais de uma vez disse, vocês são os donos do mundo; não nego, não deixo de reconhecer isso.



pois a fatia de crentes é significativa
Ôôôôô e como! A coisa é mais feia que qualquer um possa imaginar. Tá cheio de crente por aí acreditando que não é até...



e tem um peso importante na opinião pública
Um "peso"??? Só isso?! É, na prática, TODA a opinião pública.



e consequentemente no direcionamentos das verbas para pesquisa/exploração, o que converge para um impacto político.
Você está certíssimo. Ufa! Alguma hora, tinha que ser...

É ótimo você entender isso para colocar toda a palhaçada filosofista epistemológica no devido lugarzinho dela.



Por outro lado, embora especulativo, encontrar uma vida distinta da que conhecemos teria um impacto imprevisível...de "pouco relevante" a "extremamente importante", mesmo do ponto de vista científico.
Sim. Mas isso é outra questão; impossível de se especular cientificamente sobre. Nem temos como especificar critérios de busca para o que não conhecemos. Não podemos desenvolver equipamentos e empreender investigação para isso. É coisa só para filósofos, não para cientistas.

Então, e daí?

Vamos só procurar. O que? Não sei, não quero saber, tenho repulsa de quem acha que sabe. A especulação me atrapalha quando eu descobrir uma coisa nova. Vou apenas guiado pela indução, que é tudo o que tenho de real. Sendo um pensador científico, saberei bem quando ela não mais responder.



Além disso, boa parte das estratégias de exploração mineral ou biológica são similares...logo, uma coisa leva a outra naturalmente...
Exatamente. Este sinergismo, apenas considerá-lo que seja, é muito importante e útil para a investigação. Simplifica os projetos de exploração.



Deixe que procurem o "bichinhos de lá"
Não só deixo como até contribuo com o que eu puder, se puder.



e quem sabe nos trazem algum tipo de novidade útil de alguma fonte...esperada ou não.
Novidades úteis só podem vir de fontes inesperadas. Isto é o principal que importa. Só não tenho a mais mínima ideia de que novidade poderia ser. Só filósofos conseguem a façanha de ter ideias sobre coisas que, absolutamente, não conhecem.

Se puder me esclarecer como uma novidade útil possa vir de uma fonte esperada,        ...não agradecerei.
« Última modificação: 30 de Dezembro de 2012, 11:58:30 por Cientista »

Offline Gigaview

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #62 Online: 30 de Dezembro de 2012, 14:46:48 »
A máquina geradora de resultados empíricos está de volta. Apertem os cintos.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Lucks

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #63 Online: 02 de Janeiro de 2013, 11:54:00 »
Grosseria??? Isso foi uma grosseria??? Não me faça rir, The Lucks.(...)

Costumo por padrão ser "muito" cordial...mesmo numa conversa informal na mesa de um buteco ou jogando sinuca...evito qualquer comentário que possa desagradar meus interlocutores...isso faz parte da minha natureza e raramente "me altero" o suficiente para sair dessa linha.
Provavelmente esteja relacionado aos longos anos trabalhando com focado na solução de problemas técnicos da industria, que me ensinaram que a melhor coisa a fazer é deixar que a realidade e o resultados do meu trabalho, naturalmente contrariem meus clientes e evidenciem suas falhas quando este é o caso. Afinal, são clientes mas são pessoas, e em geral não aceitam muito bem críticas quando estão sob pressão com um problema maior que eles sobre suas cabeças.
É a partir daí que não me sinto confortável ao fazer afirmações que possam ser desagradáveis.
Se não considerou uma grosseria, melhor assim!  :)

Citar
Essa circunscrição dentro de alternativas numericamente finitas deve ser efeito colateral de processo estudantil de recentes na coisa do conhecimento.(...)
Objetividade...é tão importante quanto conteúdo!  (Ou como dizem por aí: "Tempo é dinheiro")
Não trata-se de preguiça...mas trata-se de valor.
Exemplificando...eu passo horas na frente da TV assistindo documentários...jamais consegui assistir uma partida de futebol inteira. Tenho uma estante de livros técnicos que conheço MUITO bem, mas muito raramente leio um romance.
Seu texto é compreensível e de boa redação, contudo (se aceita uma crítica construtiva) poderia ser mais objetivo. Pode alegar que "...deve ser efeito colateral de processo estudantil de recentes..." (embora eu conclua que está insinuando equivocadamente que pertenço a uma geração onde não me incluo) mas objetividade é importantíssimo.
"Completo" e "objetivo" é o ideal a ser perseguido na redação de um texto. (Confesso que eu também não chego lá...mas continua sendo o ideal...hehehe)

Citar
(...)Esse o proveitoso ensino. Se você realmente pensa que pode entender o que digo de forma simples e sucinta, pobre você.
Continuo com minha opinião sobre objetividade...mas...
Realmente não conheço a "realidade do que és". És um docente (como perce ter insinuado)?
(Antes de escrever sobre esta parte do seu texto...evitarei tirar conclusões erradas...então vou aguardar que esclareça.)

Citar
Filósofos acreditam que possuem todas as perguntas e só precisam encontrar as respostas. Cientistas sabem que tudo o que precisam encontrar são, justamente, as perguntas. É o que constrói o pensador.
Contudo...são nas respostas que surgem as próximas perguntas. "Responder" perguntas com outras perguntas e/ou textos sem foco não ajudam.


Sobre o tópico (objetivamente..hehehe) volto a entender que nossas ideias divergem muito menos do que parecem.
Todo esse debate se iniciou aqui:
Citar
Por outro lado, embora concorde na maior parte com os comentário do forista 'Cientista'. O que haveria de extraordinário em se encontrar vida em qualquer outro lugar do sistema solar é o obvio...tiraríamos uma "pulga de traz da orelha" e teríamos a confirmação de algo que (ao menos para mim) parece obvio: Existem vida em muitos e muitos lugares no universo!

(Vou resumir, e você certamente não vai gostar..kkk) Mas esse foi seu comentário:
Citar
O problema é que sou dogmático, sabe? Pergunte ao pessoal por aí. Não tenho essa "pulga atrás da orelha". Para mim, se existe vida, existe vida, já está confirmado.
E eu diria..não não está confirmado...embora seja obvio...não está confirmado. Não há comprovação empírica.

E encerrou com:
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Talvez, o maior problema seja a crença enrustida, essa coisa grudenta. Descoberta de vida em outro bairro do "mundo do senhor" daria alívio para muitos se sentirem menos blasfemos, menos desgarrados, se sentirem mais confiantes para darem as costas ao deus predileto. Poderem dizer algo como: "puxa vida, não estou fazendo besteira!"
O que me faz refletir sobre quem é o crente... Eu que gostaria sim de ter a confirmação e esfregar na cara dos crentes?? Ou "aquele que acredita" que já está confirmado?

 :arrow:Engraçado com escreveu que não tem a pulga atrás da orelha...mas escreveu: "Se existe vida, existem vida, já está confirmado". tomando o cuidado para não fazer afirmações complementares que parecem subentendidas na frase (existe vida "fora da terra", está confirmado) - mas deixando espaço para mudar o sentido da frase se for necessário (Prática muito comum dos escritores de um certo livro "sagrado").
« Última modificação: 02 de Janeiro de 2013, 11:56:49 por The Lucks »
:)

Offline Cientista

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #64 Online: 05 de Janeiro de 2013, 17:10:42 »
Eu estava me iludindo...


Lucks, conheci uma velhinha crente que fumava escondido da filha. Sempre que a filha ia visitá-la, sentia o cheiro mas a velhinha dizia que não sabia de onde vinha. Então, depois de algumas vezes, a filha disse para a mãe: "a senhora pode tentar esconder de mim" (e nem conseguia...) "mas não pode esconder de deus" (esse negócio de que fumar é pecado porque o corpo seria o templo da alma e deveria ser preservado, etc.). Não inventei isto para ilustrar; aconteceu mesmo e conheci as duas. Você me lembrou essa velhinha, Lucks. Você acredita mesmo que pode se esconder das abordagens que deve(ria) fazer de tudo que postei? Se escondendo atrás da sua ilusão de que tem alguma condição de apresentar qualquer argumento que te salve de você mesmo? Selecionando só o pouco que te parece poder te oferecer alguma esperança?

Também me lembrei de algumas crianças que já vi taparem os olhos para... se esconderem dos outros! Deve funcionar como: "se não vejo não me veem também". Você está iludido, Lucks. Eu vejo claramente e mais outros além de mim poderão ver também. Isso aqui fica registrado para potenciais muitos, tente lembrar.




Boto pilha atômica, chamo na chincha e, quando mais precisam exercer as virtudes do ceticismo, só se preocupam com serem ofendidinhos e danam a listar meus "terríveis defeitos" e tentar bullyingzinhos patéticos como essa bobaginha do Gigaview. Está aí.

Já é tempo de crescer, criançada! Ou deveria... Realmente me pergunto se aqui não tem só menos que adolescentes.

Offline Cientista

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #65 Online: 05 de Janeiro de 2013, 17:53:44 »
Grosseria??? Isso foi uma grosseria??? Não me faça rir, The Lucks.(...)
Costumo por padrão ser "muito" cordial...mesmo numa conversa informal na mesa de um buteco ou jogando sinuca...evito qualquer comentário que possa desagradar meus interlocutores...isso faz parte da minha natureza e raramente "me altero" o suficiente para sair dessa linha.
Não me preocupo com esse tipo de coisa. Normalmente, devolvo a "cordialidade" que me oferecem. Obviamente, há uma diferença, que EU entendo, e que me parece que não entendem por aqui, entre lidar socialmente com pessoas no geral e debater especificamente sobre assuntos controversos. Quando debato, ataco ferrenhamente o oponente. É assim que debate é (deve ser). Não estamos numa festa, numa reunião familiar, num "boteco" ou "sinuca", onde, aliás (não entendendo sua exemplificação comparativa) é que não há mesmo azo para discussões mais (ou menos) que amigáveis; isso aqui não é boteco, aqui fala-se do que está na fronteira de todos os dilemas, contradições e conflitos humanos. Se não esperam por guerra então não há sentido nisso aqui. Isso aqui é (deve-ria- ser) um embate. A menor das preocupações deveria ser a cordialidade. Entendo que quando se preocupam com isso é porque está faltando argumento. Recentemente eu disse para a forista Laura que quem exige ausência de grosseria do outro é um tirano, pois é no que consiste a tirania -- exigência de docilidade e subserviência. É fácil disfarçar isso sob o manto da (exigência da) "boa educação". Os crentes daqui recorrem a esse recurso falacioso sofregamente. Quando entrei aqui, supus, erradamente, que toparia com porção significativa de céticos, descrentes. O que encontrei foram muitos crentes em religiões alternativas crendo adicionalmente que não são crentes.



Provavelmente esteja relacionado aos longos anos trabalhando com focado na solução de problemas técnicos da industria,
Noooooooossa!!!!!

...Nunca tive ou vi anos terrestres sensivelmente mais longos que outros. Se está querendo parecer vetusto, pelo que vi você declarar noutro tópico, que está na faixa dos 30, acredite, és bem jovem ainda.

Suas declarações aqui não parecem advir de alguém que trabalhou tanto focado em soluções de problemas técnicos industriais, quaisquer que sejam. Mas, quase tudo é possível...



que me ensinaram que a melhor coisa a fazer é deixar que a realidade e o resultados do meu trabalho, naturalmente contrariem meus clientes e evidenciem suas falhas quando este é o caso.
Isso se seus clientes estiverem errados, não é mesmo? A melhor coisa que VOCÊ (para a categoria em que você se inclui) pode fazer é deixar a realidade TE confirmar ou TE contrariar.

De qualquer forma, aqui, não é nem essa posição que afirma aí a que parece adotar. Está desviando.



Afinal, são clientes mas são pessoas,
Tipo repórteres, políticos, advogados...? rsrsrsrsrsrsrs...

É assim que olhas teus clientes?



e em geral não aceitam muito bem críticas quando estão sob pressão com um problema maior que eles sobre suas cabeças.
E não são só clientes que padecem disso...



É a partir daí que não me sinto confortável ao fazer afirmações que possam ser desagradáveis.
Nem nesse caso eu tenho esse tipo de problema. Se não quiserem aceitar minha autoridade, que se f....; contratem outro.



Se não considerou uma grosseria, melhor assim!  :)
Você pode achar melhor, o que quiser; para mim, tanto faz como fez. Não considerei grosseria porque, para mim, isso não é nada. Agora, quanto a você ficar se desviando nessas esquivas...



Citar
Essa circunscrição dentro de alternativas numericamente finitas deve ser efeito colateral de processo estudantil de recentes na coisa do conhecimento.(...)
Objetividade...é tão importante quanto conteúdo!  (Ou como dizem por aí: "Tempo é dinheiro")
Essa "objetividade" não é a mesma cujo excesso você havia criticado antes, é?

Não acho objetividade "tão importante quanto conteúdo"; é um conteúdo dos mais importantes. Mas não é a "objetividade da pouca escrita", que, aqui, para mim, não constitui qualquer sentido. Escrevo do modo como me parece que esclarecerei as questões da forma mais finalizadora possível, exatamente para dispender o mínimo tempo (fico impressionado como tantos ficam dependurados nisso aqui dias inteiros, a verificar pelas cronologias). E vejo que obtenho êxito porque só o que resta aos outros, entre outras falácias mais, como críticas à minha "natureza rude indelicada", é usar (in)justamente isso como argumento. É tão falacioso ficar comentando sobre isso que é difícil medir o tamanho. Eu escrevo muito? Se não quiser ler, não leia.



Não trata-se de preguiça...mas trata-se de valor.
E por que desperdiçar qualquer tempo com isso, então? Se não se dá ao trabalho de levar a devido termo? É só uma distraçãozinha sem importância para você?



Exemplificando...eu passo horas na frente da TV assistindo documentários...
Muito pouco assisto a documentários. Meu tempo vale mais que isso.



jamais consegui assistir uma partida de futebol inteira.
Eu nem tento, nunca tentei. Nunca assisti nem um pedacinho sequer. Meu tempo vale bem mais que isso.



Tenho uma estante de livros técnicos que conheço MUITO bem,
Uma estante inteira?! De que tamanho?... Estou impressionado!...

...Puxa, eu não consigo tanto assim não...  Conheço muito pouco os livros que leio; logo após a leitura, me verifico na extensa falta de fixação do conteúdo... Tenho que tê-los sempre à mão para usá-los como manuais.



mas muito raramente leio um romance.
Está melhor que eu. Não lembro de ter lido mais do que aqueles a que fui obrigado. E gosto mesmo de esquecer essa época...



Seu texto é compreensível e de boa redação,
O problema realmente não é o texto, mas o que quero dizer com ele. Para você, é inconcebível. Sua visão fundamental da realidade é filosófica, ou seja, mágica.



contudo (se aceita uma crítica construtiva) poderia ser mais objetivo.
Aceito todas as críticas que me fizerem, sem problema. Pode até ser destrutiva mesmo. Mas, sugestões, têm que ser, essas sim, objetivas. Me dizer algo que eu deveria fazer ou ser sem um passo-a-passo não me adianta de nada. Objetivo, sempre procuro ser ao máximo. Se você sugere que eu escreva menos para dizer o que digo, não sei como. Já disse (e demonstrei!) que se você acredita que está me entendendo, pobrezinho de ti. Estás em ilusão. Eu entendo que, com tudo o que escrevi, ainda não foi suficiente. Eu teria que escrever muito mais (como já está acontecendo!) e as chances de resultado não são animadoras.



Pode alegar que "...deve ser efeito colateral de processo estudantil de recentes..." (embora eu conclua que está insinuando equivocadamente que pertenço a uma geração onde não me incluo)
Comportamentalmente, se incluiu. A evidência está logo ali. Ou não fez seu gracejinho com as suas duas alternativinhas e a sua "resposta sabida"?

É o que vejo com frequência. Aqui (no forum) então... Sempre tem alguém a vir com "ou isso ou aquilo..." em casos onde a coisa não se resume a isso (nem àquilo) de forma alguma, não contra-argumentável. E você fez também! Agora quer sair por uma tangente (como em relação a tudo mais). Tá lá, não dá pra fugir.

Além do que, onde que processo estudantil de recentes na coisa do conhecimento está vinculado a "geração" (faixa etária, quereria dizer?...)? Já conheci pessoas de 80 e mais anos que se enquadra(va)m nisto perfeitamente.



mas objetividade é importantíssimo.
Pelo menos, agooora, você já está entendendo isso. Já está melhor que antes, quando contestava a importância basilar da objetividade.



"Completo" e "objetivo" é o ideal a ser perseguido na redação de um texto.
Isso mesmo. COMPLETO, além de objetivo. Nada que ver com sucinto, curto. Objetividade não é necessariamente isso. Completeza, muito menos.

Estou gostando de ver por aqui...



(Confesso que eu também não chego lá...mas continua sendo o ideal...hehehe)
Claro que não chega. Você escreve muito pouco e muito rápido, além de querer negar coisas que não pode com honestidade. Você só quer vencer. Um indício disso está na palavra ideal aqui. Uma busca de uma simplificação irreal, coisa que não existe.

Cada conceito é muito complexo. Pode-se traduzir grande volume de informações numa única codificação simplificada, mas existe uma realidade complexa na estrutura das codificações que não pode ser sobrepassada. É o que subjaz a "simplicidade" das linguagens de alto nível sobre as de baixo. Os compiladores escondem bem até certo ponto. Só até certo ponto.


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(...)Esse o proveitoso ensino. Se você realmente pensa que pode entender o que digo de forma simples e sucinta, pobre você.
Continuo com minha opinião sobre objetividade...mas...
Realmente não conheço a "realidade do que és".
Claramente visível que não.



És um docente (como perce ter insinuado)?
Claro que não! Onde eu "pareço (ou perço?) ter insinuado isso?! Num tem nada desse negócio de "doce" comigo não, rapaz!

Esclareço mais uma vez (você deve mesmo não ter visto quando eu disse antes): sou o cara que faz, não o que ensina. (Não que seja, talvez até típico, dos que se dedicam ao ensino como profissão a característica da paciência, mas, se ainda não deu para ser notado...  ...lá lá lá lá lá...  paciência não é um dos meus bons atributos.)



(Antes de escrever sobre esta parte do seu texto...evitarei tirar conclusões erradas...então vou aguardar que esclareça.)
Boa medida!

Espero estar esclarecido. A parte do docente, claro. Quanto à realidade do que sou, esclarecendo, sou descrente, um pensador científico. Comparado a mim, você parece um crente de carteirinha de dar dó. Eu sei que você (diz que) se entende descrente (ateu, talvez, como vocês se dizem, que seria descrente especificamente só quanto a algum deus) apesar da manifesta crença na (possibilidade da) singularidade mágica da vida terrestre. Talvez até acredite nisso mesmo. Mas eu não acredito nem nisso. E seu comportamento, as coisas que diz, os princípios que adota... não contribuem para que eu não o veja assim.

Bom, há outras realidades sobre o que sou, mas isto já é para outro nível de entendimento.




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Filósofos acreditam que possuem todas as perguntas e só precisam encontrar as respostas. Cientistas sabem que tudo o que precisam encontrar são, justamente, as perguntas. É o que constrói o pensador.
Contudo...são nas respostas que surgem as próximas perguntas.
Não as próximas. É das respostas que surgem as perguntas, e só. Quando se aborda a realidade cientificamente, claro. Filosoficamente, eu já disse como é a coisa. Um cientista formula perguntas bonitas só para ilustrar respostas encontradas; um filósofo é o contrário -- um formulador de "belas perguntas" que demandam respostas obrigatórias.



"Responder" perguntas com outras perguntas e/ou textos sem foco não ajudam.
Que bom que, ao menos, você verbaliza (grafa) isso. É a razão da disfunção filosófica ser a inutilidade perniciosa que é. Como seu (do filósofo) ponto central não está na objetividade do que é real, não resta alternativa a não ser responder as próprias perguntas com mais perguntas. De fato, filósofos nunca alcançam respostas para nada, permanecendo eternamente nas perguntas. Chegam a transformar, filosoficamente, isso em virtude! Um cientista dificilmente consegue responder a perguntas de filósofos. O que geralmente se verifica é que ele mostra que a pergunta do filósofo não tem qualquer sentido e que deveria ser outra. Mas não temos como saber a pergunta certa a fazer antes de obter a resposta. Por isso, ciência começa nos conceitos primitivos, aqueles que prescindem de perguntas porque são traduzidos diretamente de linguagens mais fundamentais, aquelas em que não há, ainda, a distorção linguística de nível filosófico em que se crê que é possível perguntar algo e que essa pergunta possa até mesmo mudar a realidade. Tentando esclarecer melhor, há os que creem que se não conseguimos obter um certo resultado qualquer é porque não formulamos a "pergunta certa". Muitas vezes, a resposta é que não é, simplesmente, possível obter tal resultado, ...mas filósofos são sonhadores, não querem saber da realidade. Continuam sempre acreditando que se fizerem uma pergunta bem bonita, a resposta vai aparecer. Um exemplo prático do que estou dizendo encontra-se em páginas, em que debati, nesse forum mesmo, sobre a questão da consciência e "fenômenos" associados como qualia, livre arbítrio... A resposta científica é que não existe consciência no sentido filosófico do termo, logo, muito menos qualia e tudo mais na cauda. Consciência é uma ilusão. Só resta a objetividade de reproduzir tal efeito em sistemas outros, que já não é mais ciência, porém, tecnologia. Mas debater sobre consciência filosoficamente...   oooouuuuuu... é tão fascinante!



Sobre o tópico (objetivamente..hehehe) volto a entender que nossas ideias divergem muito menos do que parecem.
Rapaz, você consegue mesmo enxergar coisas incríveis! Será que não consegue ver a virgem de Guadalupe por aí?...


Todo esse debate se iniciou aqui:
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Por outro lado, embora concorde na maior parte com os comentário do forista 'Cientista'. O que haveria de extraordinário em se encontrar vida em qualquer outro lugar do sistema solar é o obvio...tiraríamos uma "pulga de traz da orelha" e teríamos a confirmação de algo que (ao menos para mim) parece obvio: Existem vida em muitos e muitos lugares no universo!

(Vou resumir, e você certamente não vai gostar..kkk) Mas esse foi seu comentário:
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O problema é que sou dogmático, sabe? Pergunte ao pessoal por aí. Não tenho essa "pulga atrás da orelha". Para mim, se existe vida, existe vida, já está confirmado.
E eu diria..não não está confirmado...embora seja obvio...não está confirmado. Não há comprovação empírica.
Jovem, o exemplo que dei do motor, você passou direto por ele, não é mesmo?



E encerrou com:
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Talvez, o maior problema seja a crença enrustida, essa coisa grudenta. Descoberta de vida em outro bairro do "mundo do senhor" daria alívio para muitos se sentirem menos blasfemos, menos desgarrados, se sentirem mais confiantes para darem as costas ao deus predileto. Poderem dizer algo como: "puxa vida, não estou fazendo besteira!"
O que me faz refletir sobre quem é o crente... Eu que gostaria sim de ter a confirmação e esfregar na cara dos crentes?? Ou "aquele que acredita" que já está confirmado? :arrow:
(Esse último, tenha vindo de qualquer lugar das raízes do seu desespero em forjar argumentos, ficou extremamente esdrúxulo, não? Isso pegou especialmente mal, rapaz. Eu sei que a qualidade da maioria da espécie é péssima, mas não te ocorre que pode haver gente de valor lendo isso? Você não sente ao menos a possibilidade de se envergonhar dizendo algo assim? "Esfregar a confirmação na cara de quem entende -- "acredita" -- como confirmado"?????!!!!!  VALHA-ME! Puxa... vou ficar desnadegado se você fizer isso... ...confirmar para mim e esfregar na minha cara aquilo de que tenho certeza?...   ...hmmmmmmmmmmm...)

E, para você, a sua quebra de encanto seria confirmação de que? Você fugiu de abordar isso (também!). Eu quero que você me responda sobre algum detalhe do que postou que eu não tenha, minuciosamente, abordado. Você seleciona o que te *parece* (porque nada realmente te convém, sendo apenas "argumentos" sofistas a te restarem) convir mais. E fracassa mesmo assim, claro, como não pode ser diferente.

Não continuaria com a pulga atrás da orelha? Vida em Marte e na Terra é confirmação para o resto da galáxia, do grupamento local, do universo? Vida encontrada em várias partes da galáxia é confirmação para todo o resto (do universo)?

Você, quando diz "obviedade", está falando de obviedade filosófica. Eu, quando digo, falo de obviedade científica. Confirmado é confirmado, e ponto final. Este ponto final é sobre minhas possibilidades, é sobre o que eu posso afirmar. Eu não posso especular pela "possibilidade" de não haver vida em mais partes do universo. Isto seria falacioso, seria contra as evidências que tenho, seria postular coisas mágicas, seria como postular transgressões das leis que conheço. Só posso afirmar coisas sobre o que conheço. Eu não posso dizer que um motor tem a possibilidade de funcionar contrariando a termodinâmica, seja em qualquer lugar do universo. Seria especulação não científica. Quando você postula a suposta possibilidade de não ter surgido vida pelo universo além da Terra, está peticionando uma condição especial para a vida terrestre. Mas é difícil crentes e filósofos em geral entenderem isso... É o modo fundamental de pensar; verifico que não tem jeito. Ocorre que o meu modo conduz a resultados do tipo daqueles que dominam primitivos exatamente por pensarem do outro modo. Esses primitivos, quando se encontram em meio científico-tecnologicamente mais desenvolvido, exornam sua primitividade com a palavra filosofia e dizem que se trata de uma opção. Apenas "mui humildemente" ocorre que a "outra opção" é o que os mantém vivos e de barriga cheia para continuarem sendo crentes e filosofarem à vontade.




Engraçado com escreveu que não tem a pulga atrás da orelha...mas escreveu: "Se existe vida, existem vida, já está confirmado". tomando o cuidado para não fazer afirmações complementares que parecem subentendidas na frase (existe vida "fora da terra", está confirmado) - mas deixando espaço para mudar o sentido da frase se for necessário (Prática muito comum dos escritores de um certo livro "sagrado").
Em seu benefício, vou considerar tal observação como pobre piada sua. Eu escrevi com muita clareza sobre tudo isto. Se você não leu integralmente ou se está enviesado por suas perspectivas limitadoras e deturpantes, não posso fazer muito mais por você. Acho que não posso fazer nada mesmo, lamento.

Offline Lucks

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #66 Online: 05 de Janeiro de 2013, 19:17:56 »
Cientista,  Farei uma mudança de abordagem aqui...

Fica bem claro que a necessidade de "vencer" o "embate" (como você menciona) é MUITO mais significativa para você do que para mim...não dou tanta importância quanto pensa para esse monte de coisas que escreveu.
Forcei a barra para ver se saía conteúdo... mas o que leio em seus posts só constrói a figura de uma pessoa dando um "xilique".

Você escreveu seu ultimo post sem usar qualquer argumento...com comentários completamente determinados pelo seu ponto-de-vista, forçosamente imprimindo um ar de superioridade.

Fala sério! Não vou mais contribuir com isso...suas opiniões pessoais sobre mim são irrelevantes, para mim e para os demais leitores. Se desejar continuar com essa discussão, vamos respeitar os demais leitores do fórum (como você mesmo menciona) e vamos focar no conteúdo...

Então...vou tentar mais uma vez recolocar o assunto nos trilhos para ver se avançamos:

NÃO! Não há confirmação de vida fora do planeta terra....embora haja alguns indícios e uma boa probabilidade.

SIM! A confirmação de vida fora do nosso planeta é altamente relevante...não importa se estatisticamente é virtualmente impossível que só exista vida no planeta terra...até acharmos, não há comprovação.  Quando falo em esfregar na cara dos crentes que existe vida fora da terra...me referia aos crentes "padrão"...do gênero que acredita que um deus fez o universo pra brincar com seus humanos de estimação.

E SIM, se encontrarmos vida em Marte, teríamos um indício "importante" de que ela está por toda a parte.
Além disso, o estudo dessa "vida de marte" pode tirar parte das duvidas sobre o surgimento da vida no planeta terra - poderíamos encontrar evidências da panspermia, por exemplo.

Então...se pretende continuar com isso...coloque o seu ponto de vista a respeito...e não um texto enorme que comenta os vários aspectos envolvidos sem expor sua opinião direta sobre o assunto. :ok:
:)

Offline Cientista

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #67 Online: 05 de Janeiro de 2013, 19:56:15 »
Desespero cega mesmo... Não se precipite. Tome mais tempo para analisar as coisas.

Não fez mudança nenhuma de abordagem. Continua a mesma coisa.

O único aqui que fica só nas puras opiniões é você. Sem nenhum embasamento, argumentativo apenas que seja.

Só como UM exemplinho:

"E SIM, se encontrarmos vida em Marte, teríamos um indício "importante" de que ela está por toda a parte."

Deve ter muito crente que dirá que isso é uma bela afirmação. Opinarão, talvez, a mesma coisa junto contigo. Eu não vejo sentido nenhum nisso, sua quebra de encanto. E você só afirma! Mais nada!

...Mas você pode...

Já, eu, quando ***argumento***, "não argumento nada" porque, afinal, sou o Cientista, e todo mundo aqui já sabe o que é o Cientista...    aaaaaaahahahahahahaha!!!

Não dá prá ficar sem.

De uma forma ou de outra, isso aqui terminou por se tornar um fantástico experimento.

Offline Gigaview

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #68 Online: 05 de Janeiro de 2013, 21:01:19 »
O Cientista escreveu uma porção de linhas onde nada, absolutamente nada se aproveita. Até parece o Lusitano. Será o Cientista uma versão remasterizada do Lusa?
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Lucks

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #69 Online: 05 de Janeiro de 2013, 22:57:03 »
Desespero cega mesmo... Não se precipite. Tome mais tempo para analisar as coisas.

Não fez mudança nenhuma de abordagem. Continua a mesma coisa.

O único aqui que fica só nas puras opiniões é você. Sem nenhum embasamento, argumentativo apenas que seja.

Vamos dizer que está certo...ok...então que tal nos falar sobre a "sua" abordagem? Qualquer que seja ela.

Só como UM exemplinho:

"E SIM, se encontrarmos vida em Marte, teríamos um indício "importante" de que ela está por toda a parte."

Deve ter muito crente que dirá que isso é uma bela afirmação. Opinarão, talvez, a mesma coisa junto contigo. Eu não vejo sentido nenhum nisso, sua quebra de encanto. E você só afirma! Mais nada!
Se não consegue enxergar que "1 + 1 = 2", como argumentar contigo?

...Mas você pode...

Já, eu, quando ***argumento***, "não argumento nada" porque, afinal, sou o Cientista, e todo mundo aqui já sabe o que é o Cientista...    aaaaaaahahahahahahaha!!!

Não dá prá ficar sem.

De uma forma ou de outra, isso aqui terminou por se tornar um fantástico experimento.

Esse foi o trecho mais esclarecedor...talvez por desconhecimento do histórico do meu interlocutor eu esteja "discutindo com as paredes" e fazendo papel de bobo.
Alguém já escreveu aqui aquela bela frase que diz:
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Nunca discuta com um idiota, ele te rebaixa ao nível dele e te vence pela experiência!
Eu deveria ter aprendido com ela.
:)

Offline Geotecton

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #70 Online: 06 de Janeiro de 2013, 00:36:44 »
[...]
Citar
Nunca discuta com um idiota, ele te rebaixa ao nível dele e te vence pela experiência!
Eu deveria ter aprendido com ela.

Caro Lucks

Apesar do forista Cientista não se importar com grosserias, as regras do fórum não permitem isto. E chamar alguém de idiota 'por tabela' certamente é uma grosseria.

Então você está advertido formalmente e, no caso de reincidência, levará um cartão amarelo.
Foto USGS

Offline Gigaview

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #71 Online: 06 de Janeiro de 2013, 00:45:47 »
Temos que admitir que foi um ad hominem bem elegante, no estilo inglês vitoriano.

O Cientista poderia até tê-lo desafiado a um duelo com pistolas com direito a padrinhos.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

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Offline Lucks

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #72 Online: 06 de Janeiro de 2013, 10:03:24 »
[...]
Citar
Nunca discuta com um idiota, ele te rebaixa ao nível dele e te vence pela experiência!
Eu deveria ter aprendido com ela.

Caro Lucks

Apesar do forista Cientista não se importar com grosserias, as regras do fórum não permitem isto. E chamar alguém de idiota 'por tabela' certamente é uma grosseria.

Então você está advertido formalmente e, no caso de reincidência, levará um cartão amarelo.

 :vergonha:

Ok...está certo!
Apenas vou citar que não considero o Cientista um idiota...me parece que ele gosta de fazer uma bagunça...mas não é para tanto. Apenas...a frese se encaixava muito bem no contexto, não resisti!
 Voltarei a tomar mais cuidado com as palavras.
« Última modificação: 06 de Janeiro de 2013, 10:09:20 por Lucks »
:)

Offline Lucks

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #73 Online: 07 de Janeiro de 2013, 14:42:42 »
Bom....mudando a direção do debate...
Acreditam que seja possível aplicar um processo de geo-morfismo ao planeta marte, similar por exemplo ao sugerido no filme "Planeta Vermelho" - onde seriam enviadas para marte uma espécie alga capaz de processar material disponível em marte para produzir oxigênio e adequar sua atmosfera a presença humana??

Será  que é viável "ajustar a atmosfera de uma planeta inteiro" como marte para que possamos viver lá??
Ao menos teoricamente...essa ideia é palpável ou pura "viagem"??
:)

Offline JohnnyRivers

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Re:Curiosity em Marte
« Resposta #74 Online: 07 de Janeiro de 2013, 16:03:34 »
Acima de tudo, parece ser uma idéia carissima.
"Que homem é um homem que não torna o mundo melhor?"

"What do we need? Where do we go when we get where we don't know?
  Why should we doubt the virgin white of fallen snow when faith's our shelter from the cold?"
- Skid Row

 

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