Gaúcho:
Não faz sentido a posição "não existem evidências, mas não descarto a possibilidade"
Falando por mim: minha posição é "não vejo evidências, portanto, a priori, descarto (prova de inexistência), mas estou aberto a analisar contra-provas". Em resumo: teístas = acredito; ateístas = não acredito; agnósticos = não vejo motivos para acreditar.
Fabrício:
Agnósticos são ateus frouxos...
Eu diria que ateus são agnósticos metodologicamente inconsistentes...
Javier P:
Tem que tomar partido e não ficar olhando desde o muro do agnosticismo.
Novamente falando por mim: não há muro algum e sempre deixei claro: não vejo motivos para acreditar em qualquer deus(es). Mas o fato de não acreditar (ou considerar insuficientes as ditas "evidências" não elimina a possibilidade de existência, ou mesmo que esta seja diversa de qualquer definição até hoje apresentada (por exemplo, um deus indiferente).
Gaúcho:
Ninguém tem evidências para provar que qualquer coisa não exista. É o velho dragão invisível do Sagan.
Uma prova relativa de inexistência é perfeitamente cabível. Por exemplo, no caso dos unicórnios, fadas, duendes e tais e quais, como já falado, basta mostrar UM para provar a existência. Se não se mostra, prova-se a inexistência relativamente aos parâmetros determinados (aceitando-se contra-prova).
Fabrício:
Viadagem...
Eu diria coragem...
Fabrício:
Agnósticos, saiam do armário, deus não existe, não há como ele existir e vocês sabem disso, agnosticismo é só masturbação mental
Você pode provar que ele (de qual "ele" se está a falar?) "não existe", sem tentar fugir para o conforto da "inversão do ônus da prova"? (E não, eu não acredito que exista) E como se provaria, por exemplo, a hipótese da existência de um "deus indiferente", retomando o exemplo supra? O teísta diria "eu acredito nele"; você, pelo visto, diria "eu não acredito nele"; eu - agnóstico - diria "não vejo motivos para acreditar em tal hipótese".