Massificação de cursos superiores só gera desempregados nos próprios cursos em que se formaram e falta de quadros médios de cursos técnicos, além de ter riscos de baixar os salários dos profissionais de nível superior. Uma boa educação é uma educação que ensina o conteúdo do ensino fundamental de um modo bom para todos os alunos e que tenha boa opção de cursos técnicos de nível secundário. Massificação de cursos superiores não é desejável.
E a questão não e a divisão de cursos entre "comerciais" e "não-comerciais", é a divisão de cursos de funções liberais ou social-liberais (isso é, cuja aplicação pouco precisa ser imposta pelo Estado nem pela força física, como é o caso de administração de empresas, medicina,publicidade, contabilidade, direito, engenharia...) e cursos de funções que só podem estar direcionadas a influenciar o uso da força física e o Estado (isso é, cuja aplicação é burocrática e através da força física, que é a aplicação prática de história, geográfica política, "ciências" sociais e filosofia, em que na verdade o fim último delas é gerar políticas para serem impostas pelo Estado e pela força física). No caso dessas últimas não é que não sejam importantes, mas é, que não é o tipo de coisa para ter cursos com notas, bancas de teses etc...isso é autoritarismo, nesse caso, é mandarinato, não é em provas, bancas e teses que se vê se uma política é boa ou não, mas sim nas eleições e em eventuais referenduns e plebiscitos.
Entre essas três opções da enquete, eu escolhi segurança e é perfeitamente possível, é só usar o esquema dos tigres asiáticos, sobretudo de Cingapura que já é considerada quase democracia pelo índice de democracia da "The economist" tem classificação de democracia de mais de 5, sendo que a partir de 6, é regime democrático. Mas Japão, Taiwan e Coreia do sul já são totalmente democráticos e também tem políticas penais parecidas.