Quem cria um problema onde não existe nenhum é babaca.
Considero o termo "babaca" muito agressivo e violento. Respeito sua forma de se expressar, mas pelo meu lado eu nunca o utilizo. É quase o mesmo que dar cotoveladas nas pessoas, socos no estômago. Poderia se usar expressões mais civilizadas como "tolo". Da forma como a frase foi dita é um convite à guerra.
A existência histórica de Jesus não faz parte da grade de graduação de historia, logo ela não precisa ter esse conhecimento para dar aula e não pode ser cobrada por isso.
Pode não fazer parte da grade curricular, mas faz parte da história. Se ela é profissional de história e desconhece esse assunto especificamente por não ter estudado na graduação, poderia dizer que vai pesquisar e que voltará com uma resposta no dia seguinte. Isso não é pressão para que ela seja contra sua própria crença. Isso é o que deve fazer qualquer educador. Não pode, como formador de cultura (principalmente de crianças e adolescentes que estão ainda moldando o caráter) arrotar qualquer crença pessoal como uma verdade histórica. Justamente por isso: por ser professora de
história! Se não conhece o ofício, vá estudar mais. Não passe o que não sabe com roupas de verdade, porque consta na bíblia.
Em qualquer assunto, onde existe falta de conhecimento, entra a crença, ainda mais numa pergunta saída do nada, totalmente fora do conteúdo. Quando pega de surpresa a professora respondeu espontaneamente, de acordo com o que ela conhece sobre o assunto.
Nesse ponto, eu concordo com você: foi uma pergunta surpresa. Mesmo assim, ela não pode se valer de "achismos" para dar resposta que dizem respeito ao seu ramo de conhecimento e profissão.
Em tempo:
Escrevi o texto acima ontem, no começo da noite, e não postei imediatamente. Hoje pela manhã, vi que a conversa amenizou e os ânimos seguiram para o lado da brincadeira. Melhor. Mesmo assim, Barata, não tome como uma crítica, mas como uma informação para a maneira como me comporto e como vejo as coisas. Longe de mim querer criticar seu jeito de se expressar e/ou pensar.