O átomo como o seu próprio nome diz é indivisível certo?? Ops, não é não, mas já foi durante muito tempo para a ciência pautada por séculos de estudos comprovados por aparelhos super modernos, que logicamente vão ficando super velhos e dando lugares a outros que vão nos trazendo outras verdades para a ciência...
É indivisível e, *exatamente* "como o próprio nome diz", continua sendo. O que ocorreu foi que o termo desviou-se da rota e prosseguiu sendo usado para nomear outra coisa. Esse o labirinto da linguagem.
É também o que deve ter ocorrido com o termo ateu, que não faz sentido algum para o que é aplicado atualmente.
Então, "Até onde se conhece" é uma afirmação meramente temporária e contextualizada,
Exatamente a afirmação que se pode fazer cientificamente.
não é uma afirmação universal e imutável,
Isso que está fazendo já é uma afirmação. Se baseia em que para fazê-la? No progresso já visto no passado? Nos erros do passado? Nas transformações que já ocorreram? Como você sabe que tudo o que existe não se resume ao que já se sabe?
Até quando se tenta criticar o processo científico real só se tem meio por ele mesmo.
então não é afirmação de verdade... E para se tirar alguma verdade dai, só espremendo muito, ou com uma pitadinha da boa e usual fé na ciência... 
Só sei que dessa "espremedura" tem saído caldo que não acaba mais...
E o caldo é bom pra caramba, não é não? Dá até para te permitir ficar dizendo... coisas.
É que como já foi dito aqui algumas vezes, não há até onde se conhece nenhuma estrutura cerebral com perfil ou capacidade para o normal. Seria algo anti-biológico, da maneira como conhecemos o corpo hoje. Por isso que podemos ser mais arrojados na afirmação de não existência do fenômeno.
Não concordo. O máximo que podemos afirmar é que até o momento não temos evidências da existência da paranormalidade e que a ausência de evidências, em sí, não é uma evidência da inexistência do fenômeno. Bater o martelo na inexistência é adotar uma atitute dogmática que não combina com a caraterística de falseabilidade da ciência.
O que significa "bater o martelo" nesse contexto?
E se em vez do paranormal estivéssemos falando da capacidade do ser humano voar batendo os braços para cima e para baixo como se fossem asas? Sabemos que nossos braços são curtos e finos, de forma que não conseguem criar sustentação suficiente, que nosso peso é enorme para o tamanho deles, que não somos capazes de agitá-los na frequência necessária, etc.
Então se o Agnóstico tivesse dito: "não há até onde se conhece nenhuma estrutura em nosso corpo com perfil ou capacidade para voar. Seria algo anti-biológico, da maneira como conhecemos o corpo hoje. Por isso que podemos ser mais arrojados na afirmação de que uma pessoa não pode voar agitando os braços para cima e para baixo."
Isso é dogmatismo? Para mim parece uma conclusão bastante sensata. Creio que o dogmatismo não está na maneira como você enuncia uma frase ("É impossível voar agitando os braços para cima e para baixo"), o dogmatismo está na maneira como você se comporta ao ser apresentado a novas evidências que contrariam sua conclusão ("Oh, puxa, uma pessoa que voa agitando os braços... cavalheiros, eu estive enganado por todo esse tempo!")
E essa maneira de se comportar é o comportamento científico. É intrínseco a algumas máquinas, embora eu ainda espere por descobrir máquinas que transitem de um modo a outro ou um modo de fazer isso. Ocorre que o Gigaview acredita que isso não existe. Ele é um comunista científico, "ninguém é melhor, cientificamente, que ninguém; basta doutrinar-se pelo método e qualquer um pode alcançar as gloriosas maravilhas da ciência". Ele implica porque, para ele, incomoda a ideia de que haja "pessoas especiais".
O que é inacessível à compreensão de pensadores mágicos é que, para fazer ciência, É MISTER ERRAR, porque é empírico o processo. É mais que necessário se ter absoluta certeza em ciência, é a própria essência do processo. Sem certeza absoluta, o que se faz é filosofia, não ciência. Filosofia é que se baseia no horror ao erro e na busca de perfeição impossível.
O problema é aquele apresentado pelo uiliníli aqui (que eu já devo ter dito mais de um dezena de vezes por esse forum). O problema está na máquina pensadora.
Concordo que qualquer merda pode ser justificada com apelo à ignorância mas também é preciso cautela em não se deixar dominar por certezas absolutas, baseadas no estado atual do conhecimento, que por definição não podem existir na ciência.
"Se deixar dominar por certezas absolutas"? Ato falho? Então é esse o seu problema? O seu medo? Já aconteceu! Você está dominado por uma certeza absoluta e não percebe.
Ciência é feita de certezas absolutas e da derrubada delas, não da ausência de certezas. Isso aí é uma crendice bonitinha e cativante para desprovidos que começou a ser criada e propalada no último século ou dois pelo que, talvez, poderia ser chamado de pré-pósmodernismo filosofóide enraizante. Crentes adoraram, claro. Por motivos óbvios só para quem não é crente.
Não temos evidências da existência do paranormal mas na minha opinião isso ainda é insuficiente para afirmar que ele não existe. Talvez um dia podemos afirmar isso mas todos os estudos científicos sérios aps quais tive acesso e que refutam o paranormal são bastante prudentes nas conclusões destacando invariavelmente que não são conclusões definitivas, sugerindo estudos futuros.
Em relação às pizzarias em Jupiter, dizem que Mozart é frequentador.
Essa conversa pra dar sono em bovino de que "não temos evidências mas isso não é evidência de ausência" sempre passa sorrateiramente por trás da montanha das evidências que, apreendidas cientificamente, deixam bem claro que a coisa não deve existir de modo algum. E acreditam que a montanha não os oblitera completamente. É a mesma conversa do The Lucks no outro tópico da Curiosity em Marte.