Tópico: Sobre traição sexual masculina

[Price]

E as situações, os locais e as culturas estão sob diferentes concepções que abordam ética, tradição e outras coisas, independentemente da conclusão qualquer decisão sã e social está sob um destes padrões.

No início do tópico isso já é visível, para José é antiético trair a companheira, para João, não traí-la pode ser antiético.

Ok...mas se este for o caso...("...para João, não traí-la pode ser antiético.") ele não assumiria um compromisso de fidelidade com sua parceira....não concorda?
O acordo seria: "caso com você mas vou fazer caridade com as vizinhas para elas não ficarem sem um homem para ter sexo"( )... E a esposa estaria ciente da situação....

Me refiro que se existe um compromisso de fidelidade...violá-lo é errado!
Talvez assumir esse compromisso seja "um padrão cultural", mas ninguém é "obrigado" a fazê-lo. Se o fez...deveria cumprir seu compromisso.

Vejo um casamento como um contrato (e é!) Meu contrato diz que não vou trair minha esposa...mas podemos entrar em um consenso de que cada um terá seus "casos" fora do casamento...sendo assim, com esse "adendo" ao contrato sendo aceito por ambos, esses casos não seria uma "quebra do contrato".

De outro lado...se eu (ou ela) tem casos fora do casamento sem o consentimento do parceiro...o contrato foi quebrado.

Por isso que eu disse que não existe justificativa para a traição.

[Lucks]

O correto seria: nada justifica a traição, se você curte sodomia seja solteiro ou tenha uma relação fixa fora dos padrões sociais comuns.

Fato!

[Higor.]

Acho que qualquer cara sensato opta por ficar apenas com uma mulher, porque é o bastante.

[Geotecton]

[...]
Vejo um casamento como um contrato (e é!) Meu contrato diz que não vou trair minha esposa...mas podemos entrar em um consenso de que cada um terá seus "casos" fora do casamento...sendo assim, com esse "adendo" ao contrato sendo aceito por ambos, esses casos não seria uma "quebra do contrato".
[...]

Princípio da reciprocidade amigável.

[Lucks]

Acho que qualquer cara sensato opta por ficar apenas com uma mulher, porque é o bastante.

Esse ponto de vista "eu julgo" questionável...uma vez que a poligamia pode ser algo normal para alguma cultura se gerar nenhum problema.
- Homens com várias mulheres não é um problema para algumas regiões do oriente médio...e não relaciona-se a falta de sensatez.
- Segundo um estudo que lí a muito tempo, as mulheres durante o período fértil tendem a sentir mais atração por homens (digamos) mais brutos (fortes fisicamente - vulgo brutamontes) e fora desse período por homens que transmitem mais segurança. E a explicação seria que é uma vantagem evolutiva ter filhos com os mais "fortes fisicamente" mas ter um relacionamento mais estável com um camarada que vá cuidar dos filhos dela. (O que odeio admitir, seria sensato!)

[_tiago]

Acho que nunca trai namorada minha por respeito à ela e ao namoro...

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O mais sensato é falar para a parceira qual o problema da relação. Se o homem é "fraco" e a mulher não aceita o relacionamento acaba (pelo menos por um tempo), se a mulher for tolerante ou também for fraca a relação pode se tornar um relacionamento aberto.

Aparentemente somente em casos muito peculiares que a sinceridade entre o caral pode ser maligna.

[Higor.]

Acho que qualquer cara sensato opta por ficar apenas com uma mulher, porque é o bastante.

Esse ponto de vista "eu julgo" questionável...uma vez que a poligamia pode ser algo normal para alguma cultura se gerar nenhum problema.
- Homens com várias mulheres não é um problema para algumas regiões do oriente médio...e não relaciona-se a falta de sensatez.
- Segundo um estudo que lí a muito tempo, as mulheres durante o período fértil tendem a sentir mais atração por homens (digamos) mais brutos (fortes fisicamente - vulgo brutamontes) e fora desse período por homens que transmitem mais segurança. E a explicação seria que é uma vantagem evolutiva ter filhos com os mais "fortes fisicamente" mas ter um relacionamento mais estável com um camarada que vá cuidar dos filhos dela. (O que odeio admitir, seria sensato!)

Talvez sim, mas pro homem é bem complexo ter mais que uma mulher porque geralmente isso traz uma necessidade de trabalhar mais, ter mais cuidado com elas, dar atenção a todas e ajudar a criar todos os filhos, já que essas mesmas mulheres não tem independência nenhuma. Na poligamia a maioria das mulheres ficam tão apagadas por trás do marido, que fica claro o questionamento da normalidade.

[-Huxley-]

Homem separa sexo de amor. Fazer sexo com outra não implica que não goste de sua mulher, da mesma forma que tomar uma cerveja com um amigo no bar, não significa que ele goste mais do amigo do que da esposa, com a qual também toma uma cerveja em casa.

A alegação de “amor” desse caso é apenas auto-engano. Muitas mulheres já morreram de câncer de colo de útero por causa do HPV que foi resultado da promiscuidade extraconjugal do marido que oferece esse “amor” (É bom lembrar que camisinha é relativamente ineficaz contra o HPV e que não há vacina para todos os vírus). Haja “amor” em um marido que impõe tamanho risco não-consentido à esposa.

Ademais, uma citação de Steven Pinker sobre esse assunto em Como a Mente Funciona (Editora Companhia das Letras) é instrutiva:

“Em algum lugar do mundo (...) vive a criatura mais bem apessoada, rica, inteligente, divertida e gentil que aceitaria se casar com você. Mas (...) você poderá morrer solteiro se insistir que ele ou ela apareça. (...) Chega o momento em que compensa estabelecer-se com a melhor pessoa que você encontrou até então.

Mas esse cálculo deixa seu parceiro vulnerável. As leis da probabilidade dizem que algum dia você encontrará alguma pessoa mais desejável, se você sempre estiver em busca do melhor possível, algum dia você abandonará seu cônjuge. Mas esse investiu nesse relacionamento dinheiro, tempo e criação dos filhos e oportunidades que ele abriu mão. Se seu parceiro fosse a pessoa mais desejável do mundo, nada teria com que se preocupar, pois você jamais iria querer abandoná-lo. Mas isso não ocorrendo, seu parceiro teria sido tolo em entrar nesse relacionamento.”

E a ideia de que o homem médio separa atratividade sexual de amor é falsa. Vide a detecção de “efeito Halo” e de profecias de autogratificação em experimentos com namoro (ver: Michener, H.A. et al. Psicologia Social, Editora Thomson, p.364-5). Como o afeto é um petisco acompanhante do sexo e como o homem é vulnerável ao estereótipo “o que é bonito é bom”, o sexo pode perfeitamente levar ao afeto, podendo levar ao conflito que Pinker mencionou.