Autor Tópico: O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB  (Lida 4244 vezes)

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Offline Luiz Souto

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O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Online: 13 de Janeiro de 2013, 22:08:58 »
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O DESAFIO DA ACEITAÇÃO
Telenovela e LGBT: tudo a ver


Apesar de uma abertura das telenovelas a novas e produtivas representações da homossexualidade, a regra são tramas e conteúdos que recorrem aos estereótipos de homossexuais como forma de reafirmar e reproduzir as normas que sustentam a superioridade dos heterossexuais, bem como seus privilégios
por Jean Wyllys

Mesmo sendo um dos produtos culturais mais consumidos (certamente é a forma de ficção mais consumida) num país com índices ainda alarmantes de analfabetismo e analfabetismo funcional; onde a educação formal de qualidade ainda é uma meta a ser alcançada; em que a ampla maioria da população não tem acesso às artes vivas nem a exposições de artes plásticas; e com poucos leitores de livros mesmo entre aqueles que estão no – ou concluíram o – ensino superior, a telenovela ainda é alvo do desprezo de parte expressiva da intelectualidade brasileira de esquerda (e, por extensão, alvo do desprezo ou do desinteresse de muitos políticos e lideranças de movimentos sociais orientados ou influenciados por essa parte da intelectualidade de esquerda). Alheios – voluntariamente ou não – às novas teorias sobre a comunicação de massa e ao conhecimento produzido pelos chamados estudos culturais, esses muitos políticos e lideranças acabam por descartar algo que é essencial ao entendimento da mentalidade do povo brasileiro e seus desdobramentos políticos e à disputa pela (re)construção dessa mentalidade: a telenovela. Esse desprezo tem, é preciso dizer, uma genealogia: ele é fruto da crítica marxista que os teóricos da Escola de Frankfurt – mais notadamente Adorno e Horkheimer – fizeram ao que chamaram de indústria cultural, ou seja, a conversão da cultura em mercadoria e o processo de subordinação da consciência à racionalidade capitalista, impulsionados sobretudo pelo advento dos meios de comunicação de massa (o rádio, o cinema e a TV).

Mas, a despeito desse desprezo em relação à telenovela, é crescente o número de estudiosos e ativistas políticos interessados em seu papel na (re)construção da mentalidade do povo brasileiro e em seus impactos nas relações socioculturais; entre esses ativistas e estudiosos, eu e outros integrantes dos movimentos LGBTs nos incluímos. Nós entendemos que a telenovela faz parte das práticas de significação e dos sistemas simbólicos por meio dos quais os sentidos são produzidos e os sujeitos são posicionados, ou melhor, entendemos que a telenovela é representaçãoe, como toda representação, ela não apenas reproduza realidade, mas também a produz, isto é,desencadeia (re)ações entre os telespectadores. Por isso, não a descartamos.

A telenovela foi e ainda é meio de reprodução e de transmissão de preconceitos sociais de todos os tipos: de raça ou cor ou de origem étnica ou geográfica (racismo); de gênero (machismo); e também o preconceito relacionado à orientação sexual. Como bem explica o doutor em Filosofia e teórico da comunicação Wilson Gomes, o preconceito social é de natureza cognitiva: “Tem a ver com certezas compartilhadas por parte de grupos sociais; tem a ver com certezas às quais se adere irracionalmente, portanto, sem exame dos pressupostos e sem fundamentação racional; tem a ver com juízos – em geral negativos – sobre a natureza de ‘classes’ de pessoas; tem a ver com aplicar esses juízos a priori sobre classes de pessoas para decidir, sem as conhecer individualmente, o que são as pessoas encaixadas naquela classe, os seus comportamentos esperados, o seu caráter e o sentimento que elas nos merecem”. É seguro dizer, portanto, que boa parte das “certezas” que a ampla maioria das pessoas (incluindo aí muitos homossexuais) partilha acerca da homossexualidade, bem como seus “juízos negativos” sobre gays e lésbicas, vem da telenovela (e, por extensão, dos programas humorísticos e séries de TV). Aliás, o fato de boa parte das “certezas” e dos “juízos” acerca da homossexualidade vir da telenovela faz dela igualmente um meio importantíssimo na desconstrução ou erradicação dessas mesmas “certezas” e “juízos”, ou seja, faz da telenovela um meio privilegiado no enfrentamento do preconceito social anti-homossexual e seus estigmas.

Há quem possa dizer que representações de telenovelas são “abstrações” e, como tais, são inócuas. Não é a verdade. As representações são a matéria-prima do pensamento. E o pensamento é a ponte do corpo para o ato (no mínimo para o ato linguístico que é o insulto ou a injúria), para a ação. O preconceito social anti-homossexual e os discursos de ódio contra os homossexuais, bem como os crimes de ódio de que estes são vítimas, são complementares. A essa articulação e operação em conjunto damos o nome de homofobia (aqui esta palavra designa também os preconceitos, discursos e ações contra travestis e transexuais que são motivados menos pela orientação sexual e mais pela identidade de gênero). Milhões de lésbicas, gays, travestis e transexuais são, diariamente, vítimas da homofobia, que se manifesta de diversas maneiras: da piada sobre “bicha” contada nos corredores das empresas em intervalos de almoço ou para o cafezinho até sua manifestação mais grave, que é o assassinato com requintes de crueldade, passando pelos apelidos grosseiros e as humilhações em sala de aula ou em casa e pelas comparações com personagens estereotipados das telenovelas e dos programas humorísticos.

A primeira telenovela da Rede Globo (e eu me refiro mais a essa emissora não só por ser ela a campeã de audiência, mas por ter se especializado na produção de telenovelas, convertendo-as em carro-chefe de sua programação e em seu principal produto de exportação) a apresentar um personagem homossexual foi Orebu, de Bráulio Pedroso, exibida de 4 de novembro de 1974 a 11 de maio de 1975. Nela, Conrad Mahler (Ziembinski) tinha uma relação com o michê Cauê (Buza Ferraz) e assassinava a mulher por quem o namorado se apaixonara. Percebam que essa trama associa os homossexuais com a passionalidade extrema, o desequilíbrio psíquico e a criminalidade. Mais de dez anos depois de O rebu, outra novela da Globo – Roda de fogo, de Lauro César Muniz – reproduzia o mesmo estereótipo: Mário Liberato (Cecil Thiré) nutria uma paixão doentia por seu rival Renato Vilar (Tarcísio Meira) e, numa cena surpreendente para os dias de hoje, em que a representação do “beijo gay” não acontece porque a emissora alega que a audiência não estaria “preparada” para ela, chegou a se esfregar na cama de Renato e a beijar loucamente seu travesseiro, num surto de obsessão, misto de ódio e amor. De lá para cá, a representação dos homossexuais em telenovelas variou para o estereótipo da “bicha louca” ou da “sapatão” (aquele/aquela que deve fazer rir ou de quem se deve rir) e, mais recentemente, para personagens mais positivos e complexos. Essa abertura da telenovela para representações positivas (ou no mínimo produtivas) não é uma simples concessão dos autores e da emissora em que trabalham, mas resultado de uma batalha cultural que inclui as críticas e pressões políticas dos movimentos LGBTs, a conversão da comunidade LGBT em nicho de mercado consumidor, as reações da audiência medidas em pesquisas de opinião e/ou em grupos de discussões, a emergência das tecnologias da comunicação e da informação, em especial a internet, e os enfrentamentos dentro da própria emissora entre artistas e executivos – o que deve nos obrigar a fugir de maniqueísmos ou simplificações grosseiras quando formos tratar do tema.

Por outro lado, não existe uma forma “correta” de representar “o homossexual”. Primeiro porque existem homossexuais (assim, no plural) e, desse modo, uma diversidade de práticas e comportamentos homossexuais. O que acontecia até pouco tempo é que a telenovela se fixava apenas em determinadas características e comportamentos e os cristalizava, fazendo parecer que só existiam essas características e comportamentos. É isso que é o estereótipo: a redução da diversidade a um modelo cristalizado e imutável. Nos últimos anos, os estereótipos têm dado lugar a representações mais complexas, mas também – e infelizmente – à invisibilidade de pessoas LGBTs. Ante a perspectiva de uma nova batalha cultural em torno da representação da homossexualidade – batalha cada vez mais inevitável em razão do crescimento do número de evangélicos, coroado com a ocupação de muitas cadeiras nas casas legislativas por políticos forjados em Igrejas fundamentalistas neopentecostais contrárias à existência da homossexualidade, e da emergência da “classe C” nos doze anos da era Lula – e ante a perspectiva de enfrentar essas forças em oposição, a Globo tem optado algumas vezes por não representar os homossexuais em telenovelas, ou seja, optado por invisibilizá-los.

De forma geral, tem prevalecido, nos últimos anos, a abertura das telenovelas para novas e produtivas representações da comunidade LGBT. Os principais autores da Globo têm sido ousados em criar personagens que, de forma tímida ou não, representam a diversidade dos comportamentos homossexuais. Digo “de forma tímida ou não” porque já houve representações muito mais ousadas antes de a batalha cultural em torno delas se acirrar, como, por exemplo, a que aconteceu em A próxima vítima, de Sílvio de Abreu, em que os adolescentes bonitos, honestos, inteligentes e nada afetados Sandrinho (André Gonçalves) e Jéferson (Lui Mendes) se apaixonaram e foram aceitos pelas famílias; sem falar que um deles era negro e o outro, branco. O casal caiu nas graças da audiência que, anos depois, rejeitaria o casal de lésbicas balzaquianas e bem-sucedidas interpretadas por Christiane Torloni e Sílvia Pfeiffer em Torre de Babel. Aguinaldo Silva também ousou bastante ao criar uma história de amor entre a médica Leonora (Milla Christie), que era competente, honesta e bonita, e a patricinha Jennifer (Bárbara Borges), quase a mocinha da novela Senhora do destino. De todos os autores da Globo, Aguinaldo Silva é aquele que seguramente mais representou homossexuais em suas telenovelas, talvez por ter sido, em sua juventude, ativista do então incipiente movimento homossexual no Brasil. Nessas representações, Silva jamais cedeu aos estereótipos pura e simplesmente: quando recorreu a eles, rasurou-os todos (como nos casos de Uálber, de Suave veneno, e, mais recentemente, de Crô, de Fina estampa, ambos afeminados e engraçados, mas dotados de virtudes que fariam deles os heróis das tramas não fossem os poucos vícios). Silva não quer saber quão madura está a comunidade LGBT para lidar com suas próprias contradições: ele simplesmente as desnuda por meio de personagens que despertam sentimentos ambíguos na audiência que ainda não se livrou do preconceito social anti-homossexual. Outro autor com muitas representações positivas da homossexualidade em suas telenovelas é Gilberto Braga. Embora apele mais à inteligência do telespectador para que este perceba a homossexualidade de seus personagens (um flerte não com os estereótipos, mas com a invisibilidade, também com o propósito de rasurá-la), Braga escreveu, com Ricardo Linhares, a novela Insensato coração, em que não só os personagens homossexuais eram facilmente identificados como tais mesmo sem qualquer vestígio de estereótipos, mas a própria homofobia era um dos temas principais da trama. Braga e Linhares representaram diferentes formas de ser homossexual e os conflitos no interior da própria comunidade LGBT por conta das diferentes identificações (de classe social; étnicas; culturais e religiosas) que interpelam gays e lésbicas. No que diz respeito à representação de homossexuais mais próxima da realidade dos fatos e a serviços prestados à cidadania LGBT, Insensato coração é a melhor novela já exibida pela Globo. Foi ela que sustentou, na esfera pública, a denúncia dos crimes de ódio contra homossexuais enquanto a presidente Dilma enterrava o projeto Escola sem Homofobia por pressão da bancada evangélica no Congresso Nacional e sob o silêncio constrangedor de lideranças dos movimentos LGBTs cooptadas pelo governo do PT.

 
Hegemonia heteronormativa

Contudo, apesar dessa abertura das telenovelas a novas e produtivas representações da homossexualidade, a regra são tramas e conteúdos que recorrem aos estereótipos de homossexuais como forma de reafirmar e reproduzir as normas que sustentam a superioridade dos heterossexuais, bem como seus privilégios – o que faz delas motores importantes da heteronormatividadeno Brasil. Esta aponta/constrói, como “natural”, a sexualidade para fins procriativos e faz uma correspondência entre sexo biológico e papel de gênero. Qualquer menino que escape, ainda que cedo, do papel de gênero que, segundo a perspectiva heteronormativa, corresponde ao sexo que a natureza lhe deu é imediatamente alvo de insulto. Este se apresenta antes e primeiramente como performance linguística (a língua é performativa: produz sentimentos e ações, afeta os corpos e as relações). Lacan diz que o inconsciente é produto das inscrições profundas da língua em nós, ou seja, as sensações de prazer e desprazer produzidas pela língua desde a mais tenra infância estruturam nosso inconsciente, logo, nossa relação mais íntima conosco além de nossa relação com o mundo. É a língua o primeiro veículo de reprodução e transmissão do preconceito social anti-homossexual por meio do insulto. Mas o insulto se apresenta também na forma da caricatura e dos estereótipos reproduzidos na telenovela, ou seja, ele se desdobra em outros sistemas de representações, como o audiovisual, que inclui o cinema, a televisão e a internet.

Os efeitos da heteronormatividade e do insulto anti-homossexual em LGBTs são a homofobia internalizada e uma inveja estrutural do lugar privilegiado e “superior” que o heterossexual (e em especial o homem heterossexual) ocupa na sociedade. Daí a vergonha de si, a necessidade de camuflar trejeitos, de se passar por hétero, viril, a excessiva polarização ativo × passivo; a aversão e o ódio aos afeminados, travestis e transexuais e a excessiva valorização dos que “são mas não parecem”; a prática clandestina e culpada da homossexualidade, disfarçada na ofensa e perseguição aos assumidos; e a inveja daqueles membros da comunidade difamada que conseguem vencer o estigma e chegar ao lugar privilegiado dos heterossexuais, ao lugar da estima. A homofobia não nos vitima, portanto, apenas exteriormente, mas antes interiormente. As consequências políticas disso são enormes: LGBTs não se identificam ao ponto de se converterem num grupo com objetivos comuns e força eleitoral; não conquistam espaço nas casas legislativas nem no Poder Executivo e, por isso, não conquistam os direitos que lhes são negados; o movimento não cresce e tende a ficar nas mãos de quem não representa a diversidade da comunidade LGBT.

Por isso, a telenovela não pode ser ignorada por intelectuais, por políticos nem por movimentos sociais que estejam seriamente comprometidos com a disputa dos corações e da mente dos brasileiros no sentido de (re)construir uma mentalidade caracterizada pelo respeito à dignidade humana de todos e todas, a despeito de suas diferenças e identificações. Alguns podem considerar as representações dos homossexuais em telenovelas meras “abstrações”. Porém, como bem lembrou Albert Camus em A peste, quando as abstrações se põem a fazer sofrer, humilhar e, por fim, matar, o melhor que fazemos é nos ocupar delas.

Jean Wyllys

Jornalista, escritor, mestre em Letras e Linguística pela Universidade Federal da Bahia, professor de Teoria da Comunicação da Universidade Veiga da Almeida e deputado federal pelo Psol- RJ
Fonte:http://www.diplomatique.org.br/print.php?tipo=ar&id=1326
Se não queres que riam de teus argumentos , porque usas argumentos risíveis ?

A liberdade só para os que apóiam o governo,só para os membros de um partido (por mais numeroso que este seja) não é liberdade em absoluto.A liberdade é sempre e exclusivamente liberdade para quem pensa de maneira diferente. - Rosa Luxemburgo

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Offline AleYsatis

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #1 Online: 13 de Janeiro de 2013, 23:25:09 »
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Offline Geotecton

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #2 Online: 14 de Janeiro de 2013, 00:25:49 »
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[...]
Mesmo sendo um dos produtos culturais mais consumidos (certamente é a forma de ficção mais consumida) num país com índices ainda alarmantes de analfabetismo e analfabetismo funcional; onde a educação formal de qualidade ainda é uma meta a ser alcançada; em que a ampla maioria da população não tem acesso às artes vivas nem a exposições de artes plásticas; e com poucos leitores de livros mesmo entre aqueles que estão no – ou concluíram o – ensino superior, a telenovela ainda é alvo do desprezo de parte expressiva da intelectualidade brasileira de esquerda (e, por extensão, alvo do desprezo ou do desinteresse de muitos políticos e lideranças de movimentos sociais orientados ou influenciados por essa parte da intelectualidade de esquerda). Alheios – voluntariamente ou não – às novas teorias sobre a comunicação de massa e ao conhecimento produzido pelos chamados estudos culturais, esses muitos políticos e lideranças acabam por descartar algo que é essencial ao entendimento da mentalidade do povo brasileiro e seus desdobramentos políticos e à disputa pela (re)construção dessa mentalidade: a telenovela. Esse desprezo tem, é preciso dizer, uma genealogia: ele é fruto da crítica marxista que os teóricos da Escola de Frankfurt – mais notadamente Adorno e Horkheimer – fizeram ao que chamaram de indústria cultural, ou seja, a conversão da cultura em mercadoria e o processo de subordinação da consciência à racionalidade capitalista, impulsionados sobretudo pelo advento dos meios de comunicação de massa (o rádio, o cinema e a TV).
[...]

Basta assistir a um só filme soviético ou da Europa Oriental entre o início dos anos 50 e o final dos anos 80 que fica muito claro o cultivo do antagonismo (ódio em alguns casos) entre as 'classes sociais' (e que mais tarde resultou em uma classe mais exploradora e muito mais hipócrita - a nomenklatura) e todo desprezo com que eles tratavam os homossexuais.

Então seria ótimo que os intelectuais de esquerda olhassem um pouco para o próprio 'umbigo'.
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Offline LaraAS

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #3 Online: 14 de Janeiro de 2013, 09:50:55 »

       E porque se tem que aceitar, no caso dos transexuais na ausência de hermafroditismo, que eles usurpem os direitos das mulheres verdadeiras e mesmo os direitos dos verdadeiros hermafroditas e que eles ponham em risco a segurança das mulheres verdadeiras?

Offline LaraAS

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #4 Online: 14 de Janeiro de 2013, 10:02:46 »
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Mesmo sendo um dos produtos culturais mais consumidos (certamente é a forma de ficção mais consumida) num país com índices ainda alarmantes de analfabetismo e analfabetismo funcional; onde a educação formal de qualidade ainda é uma meta a ser alcançada; em que a ampla maioria da população não tem acesso às artes vivas nem a exposições de artes plásticas; e com poucos leitores de livros mesmo entre aqueles que estão no – ou concluíram o – ensino superior, a telenovela ainda é alvo do desprezo de parte expressiva da intelectualidade brasileira de esquerda (e, por extensão, alvo do desprezo ou do desinteresse de muitos políticos e lideranças de movimentos sociais orientados ou influenciados por essa parte da intelectualidade de esquerda). Alheios – voluntariamente ou não – às novas teorias sobre a comunicação de massa e ao conhecimento produzido pelos chamados estudos culturais, esses muitos políticos e lideranças acabam por descartar algo que é essencial ao entendimento da mentalidade do povo brasileiro e seus desdobramentos políticos e à disputa pela (re)construção dessa mentalidade: a telenovela. Esse desprezo tem, é preciso dizer, uma genealogia: ele é fruto da crítica marxista que os teóricos da Escola de Frankfurt – mais notadamente Adorno e Horkheimer – fizeram ao que chamaram de indústria cultural, ou seja, a conversão da cultura em mercadoria e o processo de subordinação da consciência à racionalidade capitalista, impulsionados sobretudo pelo advento dos meios de comunicação de massa (o rádio, o cinema e a TV).
[...]

Basta assistir a um só filme soviético ou da Europa Oriental entre o início dos anos 50 e o final dos anos 80 que fica muito claro o cultivo do antagonismo (ódio em alguns casos) entre as 'classes sociais' (e que mais tarde resultou em uma classe mais exploradora e muito mais hipócrita - a nomenklatura) e todo desprezo com que eles tratavam os homossexuais.

Então seria ótimo que os intelectuais de esquerda olhassem um pouco para o próprio 'umbigo'.

          Na verdade, me parece que o que você está chamando de esquerda na verdade é ultra-esquerda. E essa questão vai inclusive um pouco além disso que você disse. Inclusive dentro do próprio capitalismo, a ultra-esquerda (incluindo os comunistas ortodoxos e os maoistas nisso) era contra os homossexuais, julgando que eles eram doentes. E quanto ao centro-esquerda, era indiferente a essa questão. As associações médicas dos EUA tiraram a homossexualidade de sua lista de doenças já em 1973 enquanto na Europa ocidental que é mais de centro-esquerda do que os EUA isso só aconteceu mais tarde. E no caso da França, Portugal, Grécia e da Finlândia , nas décadas de 1970 e 1980 inclusive havia muita influencia de partidos de ultra-esquerda (incluindo o PCF como ultra-esquerda). (Já no caso da Itália dessa época, o PCI dessa época já era meio social-democratizado, nesse caso sim, que talvez não fosse de ultra-esquerda, no entanto havia grupos fora do PCF que eram de ultraesquerda, inclusive os terroristas de ultra-esquerda das décadas de 1970 e 1980 na Itália, mataram mais do que o fascismo italiano havia matado, aliais, fascismo italiano que foi bem light, segundo Anna Harendt, em "A origem do totalitarismo" o fascismo italiano matou a menos de 100 italianos em tempo de paz (é isso mesmo, menos de 100, não está faltando nenhum zero).
          E além disso, dentro do próprio capitalismo, escritores como o Jorge Amado da primeira fase e filmes, também incentivavam enormemente o preconceito de classes, a demonização dos ricos de da classe média alta, e a justificação dos crimes contra ela, com uma visão idealizada e romântica dos criminosos violentos (e que inclusive foi prejudicial aos próprios pobres, por os que faziam esses livros e filmes, não percebiam que os pobres são tão ou mais vitimas dos criminosos violentos  do que os ricos e a classe média alta).
         Até mesmos algumas telenovelas da década de 1970 já eram assim e essa proporção aumentou na de 1980 e 1990 e nesse caso por influencia de intelectuais de ultra-esquerda e da parte mais excêntrica do centro-esquerda, e mesmo influencia de alguns intelectuais de centro-esquerda. Foi só na década de 2001-2010, com o aumento da criminalidade violenta, incentivado por esse tipo de dramaturgia, e por pregações ao vivo feitas por CEBs e por ONGs com muita influencia de ultra-esquerda nas favelas o nos bairros pobres, é que a dramaturgia do auto-visual, parou com essas idealizações dos criminosos violentos. (e no caso dos filmes, já era assim desde a década de 1950 e nos livros desde a década de 1930, inclusive a fase mais desse tipo do Jorge Amado foi entre a década de 1930 e a primeira metade da década de 1950).
         E inclusive no caso da idealização dos criminosos violentos, foram os seguidores de Marcusi e Adorno os que mais fizeram isso. O pensamento de Marcusi e Adorno também é de ultra-esquerda.
« Última modificação: 14 de Janeiro de 2013, 10:14:02 por LaraAS »

Offline uiliníli

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #5 Online: 14 de Janeiro de 2013, 11:19:55 »
...

Não é só Jean Wyllis e o movimento LGBT que perceberam o poder das novelas em conquistar corações e mentes para uma causa, "o inimigo" também está atento: Pastores querem protagonista evangélica em novela da Globo (07/01/2013).


       E porque se tem que aceitar, no caso dos transexuais na ausência de hermafroditismo, que eles usurpem os direitos das mulheres verdadeiras e mesmo os direitos dos verdadeiros hermafroditas e que eles ponham em risco a segurança das mulheres verdadeiras?

E quem disse que transexuais não são mulheres de verdade? O sexo está nos genitais, mas o gênero está na cabeça. Uma transexual com pênis é tão mulher quanto você, minha mãe, a Dilma Roussef... E que direito exatamente elas estão usurpando? Como estão as colocando em risco? Usando o banheiro? Porque considerando o risco que as transexuais correm de serem espancadas e assassinadas se ousarem entrar num banheiro masculino, me parece é que você é quem quer revogar-lhes o direito de fazer xixi.

Offline AleYsatis

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #6 Online: 14 de Janeiro de 2013, 11:24:25 »
Mesmo que sexo e gênero estivesse nos genitais, transexuais tem genitais femininos... Acho que deveria haver alguma maquininha que realizasse um exame de sangue pra se entrar nos banheiros né, separar de fato quem é mulher de quem não é, porque tem toda lógica do mundo existirem banheiros diferentes para diferenças cromossômicas apenas...  :stunned:
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Offline LaraAS

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #7 Online: 14 de Janeiro de 2013, 11:31:08 »
     
              Para uiliníne:
 
      Então que se faça um terceiro banheiro. Com um mesmo banheiro para a mulher verdadeira e para um transexual e/ou travesti, homens não-transexuais podem se fantasiar de travesti para abusar das mulheres verdadeiras.
      E depois você não acredita na reencarnação para pensar que há um "espírito" feminino num "corpo" masculino (hermafroditismo verdadeiro é outra coisa) e a mulher verdadeira é MESMO mais fraca fisicamente do que o homem e tem menos testosterona y menos adrenalina  (que são relacionadas à agressividade)do que o homem (e também menos do que um transexual sem ser hermafrodita, e os hormônios artificias que colocam não são suficientes para mudar isso.) e a mulher verdadeira tem mais ocitocinina e dopamina que estão mais relacionadas à compaixão e amizade.
      E você também não acredita em Deus, para pensar que o ser-humano é um ser a parte da criação, com uma "alma" dada por Deus (nesse caso a sociedade, aliais, Durkheim efetivamente escreveu, tinha a teoria de que Deus ou os deuses simbolizam a sociedade) diferente da dos animais. O ser humano é só mais um animal.
     
« Última modificação: 14 de Janeiro de 2013, 11:37:25 por LaraAS »

Offline LaraAS

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #8 Online: 14 de Janeiro de 2013, 11:35:10 »

        Aliais, essas coisas também atrapalham a luta das mulheres verdadeiras por licenças maternidade e depois disso por políticas de conciliação e os transexuais não nem tem leite nem podem ficar gravidas.
        Esse delírio infantil de onipotência do movimento transsexual (não o homossexual, o transsexual) prejudica até mesmo os direitos dos nenês.

Offline LaraAS

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #9 Online: 14 de Janeiro de 2013, 11:36:50 »
     
              Para uiliníne:
 
      Então que se faça um terceiro banheiro. Com um mesmo banheiro para a mulher verdadeira e para um transexual e/ou travesti, homens não-transexuais podem se fantasiar de travesti para abusar das mulheres verdadeiras.
      E depois você não acredita na reencarnação para pensar que há um "espírito" feminino num "corpo" masculino (hermafroditismo verdadeiro é outra coisa) e a mulher verdadeira é MESMO mais fraca fisicamente do que o homem e tem menos testosterona y menos adrenalina  (que são relacionadas à agressividade)do que o homem (e também menos do que um transexual sem ser hermafrodita, e os hormônios artificias que colocam não são suficientes para mudar isso.) e a mulher verdadeira tem mais ocitocinina e dopamina que estão mais relacionadas à compaixão e amizade.
      E você também não acredita em Deus, para pensar que o ser-humano é um ser a parte da criação, com uma "alma" dada por Deus (nesse caso a sociedade, aliais, Durkheim efetivamente escreveu, tinha a teoria de que Deus ou os deuses simbolizam a sociedade) diferente da dos animais. O ser humano é só mais um animal.
     


       E a questão é mais grave do que os banheiros. Há também os abrigos-albergues gratuitos para os sem-teto (e inclusive hosteis pagos para os turistas), há quartos de hospitais, sobretudo os com mulheres em coma.

Offline uiliníli

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #10 Online: 14 de Janeiro de 2013, 11:59:15 »
LaraAS, como disse o AleYsatis, às vezes só mesmo fazendo exame de sangue na porta dos banheiros para distinguir quem é transexual de quem não é. Não faz sentido esse medo de um homem entrar vestido de mulher no banheiro feminino e abusar das mulheres: se o falso transexual entra fantasiado no banheiro num horário movimentado, outras mulheres vão entrar no banheiro e vão ver a cena a tempo de chamar ajuda; se ele entra num horário de pouco movimento ele não precisa se vestir diferente porque sabe que não vai ter ninguém para impedi-lo. Se o problema é segurança, mais fácil os locais onde há banheiros públicos deixarem guardas cuidando do lugar em horários de menos movimento do que reformar todos os shoppings, escolas, hospitais, rodoviárias, aeroportos, etc., para construir novos banheiros.

E que história é essa de alma? A identidade de gênero está no cérebro. Os cérebros de homens e mulheres são tão diferentes quanto seus corpos e é um fato médico reconhecido que acontece de uma mulher nascer num corpo de homem ou um homem num corpo de mulher.

Offline AleYsatis

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #11 Online: 14 de Janeiro de 2013, 12:44:50 »
Vejam que pensamento estranho...

O argumento da força física é o melhor...  :histeria:

Eu sou homem e não consigo levantar um galão d'agua já algumas mulheres:







Essa deveriam usar o banheiro masculino?? Ahhh não essas ai tem força até pra me estuprar lá dentro, vamos criar um 4º banheiro para mulheres monstruosamente fortes, que tal??

A questão hormonal também é besteira, trans tomam hormônios que fazem seus corpos virarem corpos de mulheres, diminuem massa física, força e o caramba. Então a unica coisa que poderia diferenciar uma mulher autentica das outras é se acreditássemos que existe uma essência feminina, tipo alma feminina, ou se fizermos o exame cromossômico na porta dos banheiros...
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Offline Barata Tenno

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #12 Online: 14 de Janeiro de 2013, 12:48:26 »
Sério, se o cara (ou a mulher) tem pinto e quer mijar, porque que diabos ele vai usar o banheiro com mais fila e que tem que mijar sentado num banheiro sujo? :lol:
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Offline AleYsatis

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #13 Online: 14 de Janeiro de 2013, 12:50:05 »
Para não ser agredido, morto ou ao menos ridicularizado, eu entendo bem...
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Offline Barata Tenno

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #14 Online: 14 de Janeiro de 2013, 13:13:33 »
Para não ser agredido, morto ou ao menos ridicularizado, eu entendo bem...

Foi uma piada.....Olhe o emoti. :sleepy:
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Offline AleYsatis

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #15 Online: 14 de Janeiro de 2013, 13:20:14 »
Ah foi mal não percebi, é que como você só faz participações relevantes, achei que não brincasse num assunto tão sério...  :hihi:

Zueira, só achei bom a deixa, porque infelizmente por alguns comentários do tópico percebe-se que algumas pessoas concordariam ainda com sua brincadeira...
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Offline Barata Tenno

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #16 Online: 14 de Janeiro de 2013, 13:23:56 »
Ah foi mal não percebi, é que como você só faz participações relevantes, achei que não brincasse num assunto tão sério...  :hihi:

Zueira, só achei bom a deixa, porque infelizmente por alguns comentários do tópico percebe-se que algumas pessoas concordariam ainda com sua brincadeira...

Eu ja achei que a segurança das mulheres poderia ser diminuida com o uso de travestis em banheiros femininos, mas depois de pensar por um segundo percebi que a probabilidade de isso ocorrer vs a probabilidade de um travesti ser agredido no banheiro masculino tinha uma diferença tão absurda que minha opinião era idiota.
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Offline Südenbauer

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #18 Online: 15 de Janeiro de 2013, 01:12:50 »
Os esquerdistas acham que tudo deve ter uma função social. A arte precisa ser bela, só. O humor precisa ser engraçado. O que é feito para divertir deve divertir. Se tu conseguir meter uma crítica social no negócio (Os Simpsons são geniais nisso), beleza. Mas no momento em que a prioridade do produto artístico se torna a função social, estamos matando-a.

Não se enganem pelo discurso bonito. Esse Jean Willys seria bem a favor de criar um órgão para regular o que se passa na televisão.
« Última modificação: 15 de Janeiro de 2013, 01:16:33 por Herr Kaleun »

Offline Diegojaf

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #19 Online: 15 de Janeiro de 2013, 08:34:28 »
O Jean Willys virou o defensor máximo do politicamente correto. Outro dia teve um arranca rabo dele com o Rafinha Bastos que foi comédia pura...
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #20 Online: 15 de Janeiro de 2013, 12:40:08 »


Esse corpo não é dela, é do Ronnie Coleman:

Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #21 Online: 15 de Janeiro de 2013, 13:57:16 »
Os esquerdistas acham que tudo deve ter uma função social. A arte precisa ser bela, só. O humor precisa ser engraçado.

Os direitistas também. Nesse assunto em particualar pensam que a função social da arte é preservar os valores decentes e bons costumes, e não fazer apologia ao homossexualismo.



Offline Price

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #23 Online: 15 de Janeiro de 2013, 17:14:53 »


Esse corpo não é dela, é do Ronnie Coleman:



Me prove que não copiaram o corpo da mulher e colocaram no homem com photoshop?????????//////

Basta ver o erro na edição do biquini. :)
« Última modificação: 15 de Janeiro de 2013, 17:22:42 por Price »
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Offline Price

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Re:O Desafio da Aceitação : Telenovelas e LGTB
« Resposta #24 Online: 15 de Janeiro de 2013, 17:31:33 »
O PSOL se desligou de um partido que se desligou da esquerda consevadora por - dentre outros motivos - ser Gramscista e negar a eficácia da estratificação social seguida de uma revolução, considerando que a esquerda pode chegar ao poder e modificar os costumes do povo de modo democrático ou oculto ao público.

Daí vem a minha pergunta; O Jean quer modificar a grade, a produção e a relações mercadológicas simplesmente por causa de sua infelicidade com o tema atual das novelas, empregando nestas uma maior participação de atores atuando como gays, como crentes, como satanistas, como pedófilos e de negros, asiáticos e de bolivianos carvoeiros por vontade de incluir as minorias, ou por que é a agenda esquerdista e marxista cultural de Gramsci adotada pela esquerda renovada, o que inclui o PSOL?

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