Nós estamos esperando evidências sobre isso que você acredita. Até agora nenhuma ferramenta extraterrestre (ou sinal dela) foi encontrada. Nem um minúsculo parafuso ou coisa do tipo apareceu.
São milhares de anos, será que algum material metálico sobreviveria a esse tempo todo?
Essa sua dúvida, além de revelar total falta de conhecimento sobre materiais metálicos e apesar disso, só serve para você continuar acreditando na impossibilidade de se encontrar as ferramentas extraterrestres. Você até citou um período de "milhares de anos" como se soubesse alguma coisa a respeito mesmo não tendo provas de coisa alguma.
E não adianta dizer que uma ferramenta sofisticada extraterrestre sobreviveria porque você iria contra argumentar que, caso tivessem esquecido alguma coisa, estaria soterrado sob a imensa massa de lodo ancestral decorrente do dilúvio. Parecido com o caso do Dragão na Garagem de Sagan.
Evidências há aos montes, basta querer enxergar.
Voltando ao cartoon postado pela Brienne, a sua visão seletiva só consegue discernir as "evidências" que fazem sentido para você continuar acreditando numa estória pré-definida. A verdade que você não quer admitir é que você quer continuar acreditando.
Quando você vê uma pintura rupestre representando alguém com um chapéu estranho, automaticamente você vê um capacete espacial, e descarta qualquer outra explicação que possa contextualizar o chapéu num cenário antropológico e histórico que explique a sua estranheza como manifestação de um costume ancestral humano.
O mesmo tipo de raciocínio é válido para tudo que é antigo e que você desconhece os motivos e a tecnologia empregada na construção e manufatura das coisas.
Você só tem uma estoria bonitinha ilustrada com fantasias. Decidiu acreditar nela torcendo para que ela se comprove um dia, embora isso seja irrelevante dada a "certeza" do "óbvio" de tudo que você colecionou ao longo de muito tempo de leitura seletiva que reforçaram seus pontos vista e ignoraram o que os contrariavam.
Isso é compreensível e triste ao mesmo tempo. Aposto que você nunca abriu um livro sério de arqueologia, porque eles praticamente inexistem em português e porque o que vale a pena está escrito em inglês ou francês, línguas que a maioria, incluindo você, não domina. Muita gente foi vítima dessas porcarias que lideram os best-sellers, ficou sem acesso às críticas e distantes da opinião oficial da ciência. Uma verdadeira lavagem cerebral.
Não é uma "historinha bonitinha", é uma visão diferente sobre o Passado, que tem como premissas outras civilizações (muito) mais adiantadas do que a nossa vindas das estrelas e/ou civilizações terrestres mesmo igualmente (super) desenvolvidas há muito desaparecidas.
Uma visão diferente sobre o passado sem provas ou evidências é uma estória de ficção. Existem muitas estórias sobre o tema dos antigos astronautas, algumas até viraram filmes interessantes e séries, como a Battlestar Galactica, Stargate e Prometheus. O problema é confundir ficção com Ciência.
Isso é lógica em ação. Mas as Ciências não aceitam, afinal, somos a cereja do bolo de todo o Universo (risos).
A sua estória é uma ficção lógica na medida que você atribui coerência à sua imaginação. Nada contra, ela é até bonitinha, tão bonitinha e perfeita que fica irresistível assumi-la como verdade para ser comprovada com fatos. Numa boa estória "verdadeira" com astronautas antigos, nada mais natural do que sair enxergando capacetes por aí pintados em cavernas.
A Ciência não parte de estórias que precisam ser comprovadas. É por isso ela não aceita essas "visões alternativas" como ponto de partida. Não é assim que a Ciência funciona.
No caso, a arqueologia, parte de fatos e observações que podem resultar em hipóteses que podem ou não serem comprovadas. Se comprovadas, a contextualização dessas hipóteses numa época e lugar podem se tornar história.
Percebe a diferença entre "estória" e " história"? Entre ficção e Ciência?
O pessoal que pensa como você distorce fatos, nega o que diz a arqueologia, faz interpretaçoes infantis de textos antigos e embarca em conspirações malucas para inventar um sentido para uma fé religiosa.
Igual aos espíritas, terraplanistas, ufologistas, etc. Todos vítimas da falta de conhecimento científico, raciocínio critico deficiente e de dificuldade de acesso a conteúdos informativos de qualidade.
Que nada! São pessoas com uma visão diferente e mais lógica do que da maioria dos cientistas - bitolados em teorias simplórias e sem lógica. Sem essas pessoas de visão diferenciada, as Ciências não evoluiriam...
Sem dúvida, os contadores de estórias sempre são mais criativos porque possuem a liberdade poética dos artistas. Eles podem criar sem o compromisso com a realidade. Os cientistas, sem dúvida, possuem a obrigação de serem "bitolados" com suas pesquisas rigidamente enquadradas em metodologias sob o olhar atento de outros cientistas que sempre vão questionar criticamente seus trabalhos e tentar reproduzir os mesmos resultados alcançados.
Quais desses dois tipos você prefere para descobrir a verdade? Aquele que possui criatividade para produzir uma estória completa, bonitinha, diferente e lógica que fica caçando fatos para tentar prova-la com filmes de YouTube ou o outro que é chato, bitolado, "cabeça dura" que estuda fatos para produzir uma história simplória publicada numa revista científica sem graça mas amplamente ancorada em evidências?