Autor Tópico: Sobre a futura ex-Coreia do Norte  (Lida 4424 vezes)

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Offline Gigaview

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Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Online: 10 de Março de 2013, 12:27:13 »
Parece que começou a contagem regressiva para que a Coréia do Norte suma do mapa e isso pode acontecer de inúmeros modos, até com dramáticas consequências na região.

Como você vê a situação atual e o que você espera para o futuro da Coréia do Norte e vizinhança?

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A Coreia do Norte ameaçou neste domingo (10) entrar em uma 'guerra sem quartel' contra a Coreia do Sul e os Estados Unidos, um dia antes de os aliados iniciarem manobras militares na região, o que o regime de Pyongyang denuncia como um teste para invadir o país comunista.

"Nossa linha de vanguarda militar, o exército, a marinha e as forças aéreas, as unidades antiaéreas e as unidades de foguetes estratégicos, que já se encontram na fase de guerra sem quartel, aguardam a ordem final para atacar", publicou o 'Rodong', jornal oficial do partido único norte-coreano.

Coreia do Norte rejeita sanções da ONU e China pede calma

Coreia do Norte diz ter mísseis prontos para atacar os EUA

A publicação garantiu também que as armas nucleares do país estão "prontas para o combate".

"Os regimes dos EUA e da Coreia do Sul serão transformados em um mar de fogo num piscar de olhos" no caso de uma disputa, segundo o Rodong, que repetiu as ameaças da Coreia do Norte feitas nesta semana diante das novas sanções da ONU por seu recente teste nuclear.
Entre elas está a promessa de anular os acordos de cessar-fogo com a Coreia do Sul e de cortar a única linha de comunicação com o governo de Seul amanhã, segunda-feira (11), quando começa o teste militar anual 'Key Resolve' da Coreia do Sul e dos EUA.

O 'Key Resolve' consiste em cerca de 10 mil soldados sul-coreanos e 3.500 americanos, além de um porta-aviões e de caças de combate, e será combinado com as manobras 'Foal Eagle' que as forças conjuntas de ambos os países mantêm em curso desde o último dia 1º.
Seul e Washington garantiram que as manobras têm objetivo defensivo, enquanto Pyongyang as considera como testes para uma invasão.
Espera-se que a Coreia do Norte também realize grandes manobras militares na segunda-feira e na terça-feira perto da fronteira com a Coreia do Sul em resposta a estes exercícios.

Está previsto que o regime comunista efetue lançamentos de mísseis de curto alcance para alvos simulados, e que realize algum outro tipo de 'provocação militar', explicou uma fonte do Ministério da Defesa sul-coreano à agência 'Yonhap'.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/03/pyongyang-ameaca-coreia-do-sul-e-eua-com-guerra-sem-quartel.html
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Offline Sr. Alguém

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #1 Online: 10 de Março de 2013, 12:45:32 »
Os misseis norte-coreanos tem mesmo capacidade de atingir a América do Norte ?
Se você acha que sua crença é baseada na razão, você a defenderá com argumentos e não pela força e renunciará a ela se seus argumentos se mostrarem inválidos. (Bertrand Russell)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Humanismo_secular
http://pt.wikipedia.org/wiki/Liberalismo_social

Offline Pasteur

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #2 Online: 10 de Março de 2013, 13:09:18 »
Parece que começou a contagem regressiva para que a Coréia do Norte suma do mapa e isso pode acontecer de inúmeros modos, até com dramáticas consequências na região.


Sumir do mapa? Nah

Bravata de ambos lados.

Uma guerra nuclear não beneficia nenhum tirano ou maluco.

Offline Cumpadi

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #3 Online: 10 de Março de 2013, 13:34:36 »
Não acho que haverá alguma grande guerra enquanto a situação econômica dos EUA não se deteriorar mais ainda e de forma acentuada. Em minha opinião, a única possibilidade de uma grande guerra ocorrer antes disso é se ocorrer algum incidente realmente escandaloso no oriente médio entre Irã e Israel. Isso tudo é só distração, assim como aquelas ilhas do Japão que a China quer tomar (ou vice versa, sei lá).
http://tomwoods.com . Venezuela, pode ir que estamos logo atrás.

Offline Pregador

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #4 Online: 10 de Março de 2013, 14:16:53 »
É bravata do ping pong, sempre é...
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Offline Fabrício

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #5 Online: 10 de Março de 2013, 14:19:47 »
É bravata do ping pong, sempre é...

Deve estar querendo alguma ajuda internacional...
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Offline Gaúcho

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #6 Online: 10 de Março de 2013, 15:20:18 »
Eu não sou autoridade em armas nucleares de longo alcance, mas acho difícil que consigam fazer algo chegar nos EUA, seja por conta da distância ou por conta de defesa por parte deste.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Geotecton

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #7 Online: 10 de Março de 2013, 15:48:05 »
Os misseis norte-coreanos tem mesmo capacidade de atingir a América do Norte ?

Não.

Os norte-coreanos não tem nenhum míssil do tipo ICBM.
Foto USGS

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #8 Online: 10 de Março de 2013, 16:29:29 »
Acho que a situação por lá está tão preta que ele quer fazer como o papai Ping-Pong fez, latir até alguém jogar umas migalhas para ajudar.

Se for isso mesmo acho que não demorará para começar uma guerra.

Offline Gigaview

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #9 Online: 10 de Março de 2013, 18:54:19 »
Só prá lembrar. O Alaska é alí do lado e é território americano e pode servir como uma leve alfinetada no orgulho yanke.

Estimo que a distância entre Wasghington e Pyongyang seja de apenas 10.000 km considerando uma trajetória cincumpolar. O que não é muita coisa para um míssel balístico.
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Offline Muad'Dib

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #10 Online: 10 de Março de 2013, 18:58:08 »
Duvido que ataquem, mas se forem eu acho que vai ser na Coreia do Sul, talvez até Japão dependendo do quão alucinado for o pingpong neto.

Offline Gigaview

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #11 Online: 10 de Março de 2013, 19:01:08 »
Acho a estratégia norte-coreana totalmente suicida. Eles chegaram ao ponto de brigar com todo mundo, inclusive irritando a China, antiga parceira.

As nações devem decidir um bombardeio puntual nas instalações nucleares e na frente que poderia colocar em risco a Coréia do Sul. Isso deve acontecer numa dessas madrugadas de sábado. O maluco Kim Jong-un vai desaparecer ao estilo de Kadafi até ser encontrado e morto por tropas rebeldes.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #12 Online: 10 de Março de 2013, 19:06:39 »
Acho que o Ping-Pong não tem recursos (munição, alimentos e combustível) para uma guerra de trincheira sem ajuda externa, acho que se a coisa engrossar de vez a metade do pessoal do exército dele se manda pela fronteira com a família.

Offline Geotecton

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #13 Online: 10 de Março de 2013, 19:08:41 »
Só prá lembrar. O Alaska é alí do lado e é território americano e pode servir como uma leve alfinetada no orgulho yanke.

A retaliação seria devastadora.


Estimo que a distância entre Wasghington e Pyongyang seja de apenas 10.000 km considerando uma trajetória cincumpolar. O que não é muita coisa para um míssel balístico.

Não é para um ICBM. Mas a Coréia do Norte não possui deste tipo de míssil.
Foto USGS

Offline Muad'Dib

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #14 Online: 10 de Março de 2013, 19:09:29 »
Agora uma dúvida que me bateu já há um tempo quando tava em alta a possibilidade de um ataque israelense às centrifugas iranianas:

Um ataque militar em uma instalação nuclear não causa uma tragédia nuclear do tipo Chernobyl e Fukoshima? É atacar e mandar uma enorme força de ajuda internacional para conter a radioatividade? Atacar uma ogiva nuclear com uma bomba convencional não causa uma detonação nuclear ou uma contaminação monstro da área?

Se os acidentes de Chernobyl e Fukoshima causaram o estrago que causaram e demandaram o esforço que demandaram para serem solucionados o que um ataque militar em países fudidos por embargos e sem estrutura como Irã e a Coreia não faria.

Eu acho que esse negócio de atacar instalações nucleares militares tem um pouco de bravata dos demandantes.

Offline Fabrício

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #15 Online: 10 de Março de 2013, 19:38:24 »
Agora uma dúvida que me bateu já há um tempo quando tava em alta a possibilidade de um ataque israelense às centrifugas iranianas:

Um ataque militar em uma instalação nuclear não causa uma tragédia nuclear do tipo Chernobyl e Fukoshima? É atacar e mandar uma enorme força de ajuda internacional para conter a radioatividade? Atacar uma ogiva nuclear com uma bomba convencional não causa uma detonação nuclear ou uma contaminação monstro da área?

Se os acidentes de Chernobyl e Fukoshima causaram o estrago que causaram e demandaram o esforço que demandaram para serem solucionados o que um ataque militar em países fudidos por embargos e sem estrutura como Irã e a Coreia não faria.

Eu acho que esse negócio de atacar instalações nucleares militares tem um pouco de bravata dos demandantes.

Mesmo que isso aconteça, se a situação chegar ao ponto de um ataque, provavelmente o atacante não vai se importar muito com as consequências... talvez até as deseje.

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Offline Muad'Dib

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #16 Online: 10 de Março de 2013, 19:49:23 »
Agora uma dúvida que me bateu já há um tempo quando tava em alta a possibilidade de um ataque israelense às centrifugas iranianas:

Um ataque militar em uma instalação nuclear não causa uma tragédia nuclear do tipo Chernobyl e Fukoshima? É atacar e mandar uma enorme força de ajuda internacional para conter a radioatividade? Atacar uma ogiva nuclear com uma bomba convencional não causa uma detonação nuclear ou uma contaminação monstro da área?

Se os acidentes de Chernobyl e Fukoshima causaram o estrago que causaram e demandaram o esforço que demandaram para serem solucionados o que um ataque militar em países fudidos por embargos e sem estrutura como Irã e a Coreia não faria.

Eu acho que esse negócio de atacar instalações nucleares militares tem um pouco de bravata dos demandantes.

Mesmo que isso aconteça, se a situação chegar ao ponto de um ataque, provavelmente o atacante não vai se importar muito com as consequências... talvez até as deseje.

Não sei se é tão simples assim.

Israel sendo um país que não é signatário do tratado de não proliferação e um grande violador de resoluções da ONU atacando preventivamente o Irã que é signatário e nunca atacou ninguém comprovadamente e com esse ataque causando uma tragédia humanitária de grandes proporções em uma população que NÃO apóia o regime com pretensões nucleares não é algo simples. O povão do mundo não pensa nas consequências do ato (ataque) em si, mas depois vendo o que ocorreu vai cair matando em cima dos israelenses. O mundo árabe, até os sunitas, iam partir para cima.

A questão das Coreias é ainda mais complicada. Se atacar preventivamente eles revidam com armas nucleares, se por acaso os ataques preventivos neutralizarem todas as armas, mesmo assim seria uma catastrofe humanitária em uma população que não tem culpa do lider e que é família da Coreia do Sul. São todos coreanos. E ainda teria a questão do vento radioativo, se soprar para baixo contamina a Coreia do Sul, se soprar para cima a China revida militarmente.

A mídia sempre mostra as coisas com uma aparência simples e objetiva, mas a mídia é uma bosta.

Offline Fabrício

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #17 Online: 10 de Março de 2013, 19:58:27 »
Agora uma dúvida que me bateu já há um tempo quando tava em alta a possibilidade de um ataque israelense às centrifugas iranianas:

Um ataque militar em uma instalação nuclear não causa uma tragédia nuclear do tipo Chernobyl e Fukoshima? É atacar e mandar uma enorme força de ajuda internacional para conter a radioatividade? Atacar uma ogiva nuclear com uma bomba convencional não causa uma detonação nuclear ou uma contaminação monstro da área?

Se os acidentes de Chernobyl e Fukoshima causaram o estrago que causaram e demandaram o esforço que demandaram para serem solucionados o que um ataque militar em países fudidos por embargos e sem estrutura como Irã e a Coreia não faria.

Eu acho que esse negócio de atacar instalações nucleares militares tem um pouco de bravata dos demandantes.

Mesmo que isso aconteça, se a situação chegar ao ponto de um ataque, provavelmente o atacante não vai se importar muito com as consequências... talvez até as deseje.

Não sei se é tão simples assim.

Israel sendo um país que não é signatário do tratado de não proliferação e um grande violador de resoluções da ONU atacando preventivamente o Irã que é signatário e nunca atacou ninguém comprovadamente e com esse ataque causando uma tragédia humanitária de grandes proporções em uma população que NÃO apóia o regime com pretensões nucleares não é algo simples. O povão do mundo não pensa nas consequências do ato (ataque) em si, mas depois vendo o que ocorreu vai cair matando em cima dos israelenses. O mundo árabe, até os sunitas, iam partir para cima.

A questão das Coreias é ainda mais complicada. Se atacar preventivamente eles revidam com armas nucleares, se por acaso os ataques preventivos neutralizarem todas as armas, mesmo assim seria uma catastrofe humanitária em uma população que não tem culpa do lider e que é família da Coreia do Sul. São todos coreanos. E ainda teria a questão do vento radioativo, se soprar para baixo contamina a Coreia do Sul, se soprar para cima a China revida militarmente.

A mídia sempre mostra as coisas com uma aparência simples e objetiva, mas a mídia é uma bosta.

É, faz sentido... para um país atacar outro ligando a tecla do foda-se a situação teria que estar MUITO ruim mesmo. A ponto da opinião da comunidade internacional não importar. Espero que a situação não chegue a este ponto.
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Offline Barata Tenno

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #18 Online: 10 de Março de 2013, 20:03:14 »
Um ataque numa usina pode ser feito sem que ela exploda ou vaze.
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Offline Gigaview

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #19 Online: 10 de Março de 2013, 20:06:03 »
Agora uma dúvida que me bateu já há um tempo quando tava em alta a possibilidade de um ataque israelense às centrifugas iranianas:

Um ataque militar em uma instalação nuclear não causa uma tragédia nuclear do tipo Chernobyl e Fukoshima? É atacar e mandar uma enorme força de ajuda internacional para conter a radioatividade? Atacar uma ogiva nuclear com uma bomba convencional não causa uma detonação nuclear ou uma contaminação monstro da área?

Se os acidentes de Chernobyl e Fukoshima causaram o estrago que causaram e demandaram o esforço que demandaram para serem solucionados o que um ataque militar em países fudidos por embargos e sem estrutura como Irã e a Coreia não faria.

Eu acho que esse negócio de atacar instalações nucleares militares tem um pouco de bravata dos demandantes.

Nessa altura do campeonato já está tudo mapeado, identificado e todo mundo envolvido com armas nucleares devidamente fichados e acompanhados de perto pelos serviços de espionagem. Não acredito num ataque (à Coreia do Norte) indiscriminado, que não leve em consideração o risco da vida da população civil. Por isso acho que vai ser uma investida de surpresa, focalizada em pontos estratégicos muito bem delimitados, numa ação rápida e fulminante.

Legal seria ver o que aconteceria se ao invés de bombas, jogassem alimentos, remédios e ítens de utilidade à população, incluindo rádios/tvs/acesso à internet para que a população tivesse conhecimento da realidade do país.
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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #20 Online: 10 de Março de 2013, 20:19:23 »
Os misseis norte-coreanos tem mesmo capacidade de atingir a América do Norte ?

Não.

Os norte-coreanos não tem nenhum míssil do tipo ICBM.
Na verdade eles testaram com sucesso um, o que os analistas acham é que eles não tem ainda como "miniaturizar" a bomba deles...
O que ele quer é fazer um teatro pra desviar a atenção interna! Apesar de todos lá serem doutrinados desde pequenos para adorar o lider, é difícil manter uma adoração incondicional de barriga vazia.
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

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    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

Offline Contini

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #21 Online: 10 de Março de 2013, 20:21:44 »
Um ataque numa usina pode ser feito sem que ela exploda ou vaze.
Possivelmente já foi feito uma vez, pelos israelenses...
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Offline Gigaview

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #22 Online: 10 de Março de 2013, 20:25:19 »
Os mísseis norte coreanos podem atingir o norte da Austrália, isso dá uns 7.000 km. Para atingir a California precisariam um alcance de 8.000 km.

Com o que eles já tem poderiam destruir a sede da Microsoft em  Seatle.
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Offline Gigaview

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #23 Online: 10 de Março de 2013, 20:29:05 »
Disparar um míssil é uma coisa, acertar o alvo é outra totalmente diferente. Existem anti-mísseis que são super eficazes e afastam qualquer possibilidade de algum penetrar o espaço aéreo americano.

Acho que o problema é a defesa da Coréia do Sul e do Japão.
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Offline Geotecton

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Re:Sobre a futura ex-Coreia do Norte
« Resposta #24 Online: 10 de Março de 2013, 20:41:23 »
Os misseis norte-coreanos tem mesmo capacidade de atingir a América do Norte ?

Não.

Os norte-coreanos não tem nenhum míssil do tipo ICBM.

Na verdade eles testaram com sucesso um, o que os analistas acham é que eles não tem ainda como "miniaturizar" a bomba deles...
O que ele quer é fazer um teatro pra desviar a atenção interna! Apesar de todos lá serem doutrinados desde pequenos para adorar o lider, é difícil manter uma adoração incondicional de barriga vazia.

Os mísseis norte coreanos podem atingir o norte da Austrália, isso dá uns 7.000 km. Para atingir a California precisariam um alcance de 8.000 km.

Com o que eles já tem poderiam destruir a sede da Microsoft em  Seatle.

A Coréia do Norte testou um foguete com o alcance de um ICBM mas não o operacionalizou. E eles não detem a tecnologia de ogivas múltiplas (sequer os MIRVs, quanto mais os MARVs) e estima-se que seus sistemas de guiagem são, provavelmente, de um modelo do tipo inercial mais primitivo.

Portanto na remota hipótese de que um míssil deste tipo já esteja operacional e que ele tenha um alcance operacional de pelo menos 8.000 km para atingir a costa oeste do EUA, ele carregará no máximo uma ogiva em uma trajetória balística simples ao longo de um eixo de deslocamento bem conhecido (porque estará no limite de seu alcance) e poderá ser interceptado em quase qualquer de uma das fases de seu vôo.
Foto USGS

 

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