Autor Tópico: IES federais do Rio sem dinheiro para pagar conta de luz  (Lida 4830 vezes)

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Re: Re.: IES federais do Rio sem dinheiro para pagar conta d
« Resposta #50 Online: 27 de Agosto de 2005, 16:37:31 »
Citação de: Roberto
Citação de: Poindexter
Só que as públicas conseguiram posições nas 500+! :)


Tô curioso: ondé qu'eu acho esse ranking?


Veja esse tópico, Roberto:
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Offline Pregador

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Re.: IES federais do Rio sem dinheiro para pagar conta de lu
« Resposta #51 Online: 29 de Agosto de 2005, 09:11:36 »
Pois eu vivo com problemas. Eu estudo em uma universidade particular, mas parece que estou numa faculdade pública. Primeiro, a diretoria sempre impõe tudo unilateralmente. Estão cada vez mais instituindo regras idiotas e relatórios sobre tudo só para dificultar excessivamente. Marcaram todas as provas em uma única semana, sem ter semana para estudos e tem dia que tem mais de uma prova. Somos forçados a prestar serviço gratuíto (sob a maquiagem de estágio) no escritorio de prática jurídica da faculdade onde somos tratados como escravos e obrigados a atender o povo que não toma banho e reclama de você marcar para ele vir as 8 da manhã porquê é muito cedo pro vagabundo vir ser atendido de graça! Tem claro, alguns professores bem estúpidos, mas a maioria não é. E realmente os alunos são bem idiotas nas particulares, a maioria é bem estúpida, tanto que são daqueles que tem medo de reclamar, a maioria é bonecão de posto, e eu não consigo nada reclamando sozinho. Tem uma diferença entre exigir conhecimento e exigir com estupidez, só por exigir. Mas sei lá, de certo ainda a universidade deve dar lucro, se a cada 6 meses aparece do nada, quando você volta das férias, mais um prédio de sei la quantos mil metros quadrados da noite pro dia.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Roberto

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Re: Re.: IES federais do Rio sem dinheiro para pagar conta d
« Resposta #52 Online: 29 de Agosto de 2005, 19:55:46 »
Citação de: Ricardo M
Citação de: Roberto
Citação de: Poindexter
Só que as públicas conseguiram posições nas 500+! :)


Tô curioso: ondé qu'eu acho esse ranking?


Veja esse tópico, Roberto:
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Valeu, Ricardo  :wink:
Se eu disser ou escrever hoje algo que venha a contradizer o que eu disse ou escrevi ontem, a razão é simples: mudei de idéia.

Offline Roberto

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IES federais do Rio sem dinheiro para pagar conta de luz
« Resposta #53 Online: 01 de Setembro de 2005, 11:19:43 »
Citação de: Jornal da Ciência da SBPC


Quinta-Feira, 01 de setembro de 2005
 
SOS Universidade Pública, artigo de Raimundo Braz  

http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=31034
   
Não há país desenvolvido sem Universidade sólida e produzindo recursos humanos qualificados, ciência e tecnologia

Raimundo Braz é reitor da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf). Artigo publicado na ‘Folha da Manhã”, de Campos:

Na edição de 23/8, o jornal O Globo publicou com destaque matéria sobre a dramática situação financeira das universidades federais sediadas no Estado do Rio, que devem fechar este ano com uma dívida de R$ 31 milhões.

Como tenho dito seguidamente — inclusive diante de autoridade do MEC —, não seria possível sequer iniciar a discussão sobre a reforma universitária antes de estancar a asfixia financeira sofrida pelas instituições públicas de ensino superior.

Este cenário lastimável e desolador, perceptível por qualquer cidadão que passe, por exemplo, em frente ao hospital universitário da UFRJ, na Ilha do Fundão, não foi construído agora.

Ele resultou de anos de dificuldades de uma instituição que é um dos maiores patrimônios públicos do país. Patrimônio que levou décadas para ser construído e custou caro para a população brasileira.

Como é do conhecimento da sociedade de Campos e da região, a Uenf também sofre dificuldades no financiamento do seu custeio. Além de a cota mensal de manutenção ser inferior à de alguns anos atrás — quando havia menos alunos, cursos e professores —, a instituição sofre as amarras da falta de autonomia na gestão financeira.

Eventualmente, isto se traduz na acumulação de dívidas mesmo quando as contratações têm plena cobertura orçamentária e autorização do governo.

Ainda assim, porém, não há grau de comparação entre as dificuldades sofridas pela Uenf e as que atingem a média das universidades federais brasileiras.

Diferentemente do que costumam dizer alguns professores da própria Uenf — em geral mais jovens, que não tiveram convivência no passado e contato com a experiência recente das federais —, a instituição vive dificuldades agudas, mas não está “sucateada”.

Basta dizer, por exemplo, que a Universidade concentra um dos maiores percentuais de alunos bolsistas do país e registra significativa conquista no quadro de pessoal e no correspondente desempenho profissional. Aliás, pronunciei-me nestes termos no artigo “Dificuldades sim, sucateamento não”, publicado pela Folha da Manhã em 6/2.

Em síntese, as universidades federais precisam urgentemente da ação do governo federal para reverter sua crítica situação financeira. Quanto à Uenf e a boa parte das estaduais, o desafio é superar as atuais dificuldades antes que se tornem também dramáticas.

Em ambos os casos, o apoio da sociedade assume importância fundamental. Afinal, não há país desenvolvido sem Universidade sólida e produzindo recursos humanos qualificados, ciência e tecnologia.
(Folha da Manhã, 30/8)
Se eu disser ou escrever hoje algo que venha a contradizer o que eu disse ou escrevi ontem, a razão é simples: mudei de idéia.

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Re.: IES federais do Rio sem dinheiro para pagar conta de lu
« Resposta #54 Online: 01 de Setembro de 2005, 18:02:05 »
"Como é do conhecimento da sociedade de Campos e da região, a Uenf também sofre dificuldades no financiamento do seu custeio. Além de a cota mensal de manutenção ser inferior à de alguns anos atrás ? quando havia menos alunos, cursos e professores ?, a instituição sofre as amarras da falta de autonomia na gestão financeira."

Por que abriram novos cursos se a situação financeira era complicada?

APODman

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Re.: IES federais do Rio sem dinheiro para pagar conta de lu
« Resposta #55 Online: 01 de Setembro de 2005, 21:16:47 »
Enquanto isto o Bispo Gê me diz que as instituições religiosas não devem pagar impostos pelo benefício social que trazem.

Offline OldSkull

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Re.: IES federais do Rio sem dinheiro para pagar conta de lu
« Resposta #56 Online: 01 de Setembro de 2005, 21:41:05 »
Tinha q cobrar o dobro desses ladrões safados..
No terreno q eles ocupam podia ter algo bem mais útil, um hospital, um corpo de bombeiros, casas populares

"The sun is the same in a relative way but you're older,
Shorter of breath and one day closer to death. "

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Re: Re.: IES federais do Rio sem dinheiro para pagar conta d
« Resposta #57 Online: 01 de Setembro de 2005, 23:22:19 »
Citação de: Ricardo M
"Como é do conhecimento da sociedade de Campos e da região, a Uenf também sofre dificuldades no financiamento do seu custeio. Além de a cota mensal de manutenção ser inferior à de alguns anos atrás ? quando havia menos alunos, cursos e professores ?, a instituição sofre as amarras da falta de autonomia na gestão financeira."

Por que abriram novos cursos se a situação financeira era complicada?


Política!

O ex-governador do Paraná fez isso também. Permitiu que as faculdades estaduais abrissem vários cursos novos e tal, sem nem um centavo a mais no orçamento, sem nenhuma garantia de verba. Logo que assumiu, o atual governador cancelou todos estes cursos e eliminou novos concursos.

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Re.: IES federais do Rio sem dinheiro para pagar conta de lu
« Resposta #58 Online: 02 de Setembro de 2005, 13:10:34 »
Gosta do Requião?

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Re: Re.: IES federais do Rio sem dinheiro para pagar conta d
« Resposta #59 Online: 13 de Setembro de 2005, 00:14:58 »
Citação de: Ricardo M
Gosta do Requião?


Em partes. Algumas atitudes dele são coerentes, como o de fechar os cursos novos que foram abertos por politicagem. Agora, ele deveria ter ajustado o orçamento para fazer novas contratações. As faculdades Estaduais do Paraná têm muita falta de professores.

Mas ele também tem pisado na bola em outras áreas, como em relação aos transgênicos e outras coisas mais. Acho que ele era melhor como Senador.

Offline Roberto

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IES federais do Rio sem dinheiro para pagar conta de luz
« Resposta #60 Online: 22 de Setembro de 2005, 16:46:48 »
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=31602

Citação de: JC e-mail

JC e-mail 2860, de 22 de Setembro de 2005.  
  Imposto universitário, editorial da ‘Folha de SP’  
   
USP, Unesp e Unicamp precisam gastar melhor o que o contribuinte paulista lhes dá, diminuindo suas ineficiências administrativas

Eis o editorial:

A greve na USP está, enfim, se dissipando. Professores, alunos e funcionários decidiram voltar a suas atividades, pondo fim a quase um mês de paralisação parcial.

O que motivou a greve foi o veto do governador Geraldo Alckmin ao projeto de lei que eleva o gasto obrigatório com educação no Estado de 30% para 31% de sua receita e aumenta a proporção destinada às três universidades estaduais de 9,57% para 10% da arrecadação do ICMS. A greve pretendia pressionar deputados estaduais a derrubar o veto.

Juntas, USP, Unicamp e Unesp respondem por cerca de metade da produção científica nacional e formam boa parte dos melhores quadros do país. Suas atividades contribuem para o desenvolvimento do Estado.

As universidades, porém, não são a única preocupação do governo. Os 9,57% já constituem dotação considerável -R$ 3,8 bilhões em 2005. O Estado coloca R$ 9,8 bilhões na Secretaria da Educação, dos quais R$ 1,3 bilhão (menos do que os R$ 2 bilhões destinados à USP) vai para o ensino médio, que está se convertendo num gargalo, com demanda crescente.

Parece preferível gastar, para ficar apenas em um exemplo, na ampliação da rede média a despender mais recursos com as universidades.

De resto, a proposta vetada por Alckmin representaria uma ampliação da vinculação orçamentária. Trata-se de uma medida extrema que se justifica apenas para garantir um mínimo para áreas como educação e saúde.

Esse piso foi alcançado. Hoje, aumentar as verbas carimbadas acaba por retirar grau já indesejável da autonomia conquistada nas urnas pelos governantes eleitos.

USP, Unesp e Unicamp precisam gastar melhor o que o contribuinte paulista lhes dá, diminuindo suas ineficiências administrativas. Aumentar o repasse do ICMS, além de prejudicar outras despesas fundamentais do Estado, seria um desestímulo à otimização do gasto.
(Folha de SP, 22/9)
Se eu disser ou escrever hoje algo que venha a contradizer o que eu disse ou escrevi ontem, a razão é simples: mudei de idéia.

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Re.: IES federais do Rio sem dinheiro para pagar conta de lu
« Resposta #61 Online: 23 de Setembro de 2005, 21:14:48 »
Não entendi esse negócio de "gastar melhor o que o contribuinte paulista lhes dá"...

Não combina com esta outra frase: "Juntas, USP, Unicamp e Unesp respondem por cerca de metade da produção científica nacional e formam boa parte dos melhores quadros do país. Suas atividades contribuem para o desenvolvimento do Estado. "

A verdade é que excetuando-se os professores, boa parte dos serviços deveria ser terceirizado. Há por demais servidores públicos típicos nestas universidades... E em geral, são os primeiros a fazer greve...

 

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