O governo se curva diante das montadoras por razões eleitorais. Há o super medinho de que uma vez pressionadas, vão demitir em massa e assim, os fantástico fenômeno dos "milhões" de empregos gerados vai para o espaço. As montadoras no Brasil sempre ameaçam com demissões, sempre.
O governo deveria ser linha dura e, casos eles demitam, paciência. Os empregos gerados pelas montadoras não são tão grandes assim. As montadoras jamais vão deixar o país, tendo em vista que não vão perder esse grande mercado em expansão. A coisa é tão ilógica, que temos um rato (montadoras) assustando um gigante (Estado).
Ainda, para diminuir o impacto eleitoral, o tempo certo para cortar as asas das montadoras é logo no início do segundo mandato da Dilma, caso ela seja eleita. Terá 4 anos para as coisas se acalmarem. Eles irão chorar, vão demitir e vão ameaçar ir embora (não brinco mais), mas na verdade, vão enfiar o rabo entre as pernas e se adaptar. Se eles não querem, outras montadoras ocuparão o mercado, como a JAC, por exemplo.
Outra medida é zerar a taxa de importados, mas eu ainda acho mais interessante obrigar eles a produzirem coisas descentes e pressionar as montadoras para produzir aqui.