Barata, acho que acabei editando quando você já estava escrevendo, então bem, a primeira parte já respondi (e também já falei tantas vezes sobre minha posição quanto isso por aqui
)
E quanto à segunda parte da pergunta, levando em conta que homossexualismo nunca foi crime no Brasil (ou, se foi, foi em eras imemoriais) acho que qualquer alteração na legislação que passe da equiparação legal de conjugues gays à mesma condição que conjugues hétero é exagerada (e acho que isto já foi plenamente obtido exceto pela babaquice de fazer tempestade em copo d'água quanto ao nome do papel assinado e pela babaquice de fazer tempestade em copo d'água por "herdar o nome"* ).
O que considero excesso (além da já mencionada criminalização da opinião contra o homossexualismo)?
Quando se exige "tratamento" cirúrgico de "transexualidade" pelo SUS (a
preconceituosa OMS e o CFM ainda tratam os
transex como portadores de uma desordem mental e não vejo motivos para que mudem de ideia (embora o caminho político, e não o científico, aponte para isso) antes que a doença de
achar que é um avião cargueiro deixe de ser de ordem psíquica e seus eventuais portadores ganhem o direito de tratamento cirúrgico com as devidas aplicações de carro de pouso no peito e turbina a jato no ânus pagas pelo SUS) ou quando se exige o uso de banheiros masculino e feminino sem as mesmas restrições que os não gays estão submetidos...
Na verdade o que eu sinceramente não vejo hoje é alguma causa GLTB que não seja exagerada: porra!! não há
qualquer tratamento legal no Brasil que distingua gays de héteros, nenhum. Gays já tem todos os direitos de fato que os héteros mesmo que eles venham com nomes diferentes (
casamento versus união estável, grandes merdas).
Fala-se muito ainda de violência física contra homossexuais (o que de qualquer forma não seria um caso de tratamento do Estado, portanto não seria um caso de alterações nas leis, mas de aplicação delas), de vez em quando vejo os Luis Motts e os Jean Willys balançando estatísticas sobre números de gays mortos anualmente aqui ou ali, mas mesmo isso me cheira mal: a impressão que tenho é de que o grosso das estatísticas de violência física homofóbica sejam muito distantes da realidade na medida de que não tomam o cuidado de separar as eventuais agressões que tenham ocorrido de fato por motivo de preconceito das agressões normais as quais qualquer pessoa está sujeita.
Se um gogoboy discute com um cliente pelo preço do michê e toma um tiro isto não é um crime de ódio, se homossexuais se envolvem numa briga com outros homossexuais numa boate gay e um deles morre isto não é um crime de ódio.
Acho que as estatísticas do tipo
não se dão ao trabalho não conseguem fazer esta distinção.
* O que, aliás, acho que pode ser feito independente de casamento porque acho que se pode incluir sobrenome ao nome por conta própria... sei que se pode porque minha prima incluiu o sobrenome da mãe depois de velha, só não sei se existem limitações.