Você esta analisando a atitude moral pela via da utilidade prática, dos benefícios próprios que podem ser gerados por agir moralmente. Kant discordaria de você, para ele agir de acordo com as regras morais visando os benefícios que agir assim pode trazer não é agir moralmente certo, para Kant a única motivação de se agir certo é simplesmente porque este é o certo a se fazer. Somente assim esta agindo de forma perfeitamente moral.
Ah, sim... o Kaaant... GRANDE KANT! That I 'kant' believe how someone believes... O mentor filosófico-espiritual-moral? Ele discordaria? ... ... ... E?...
Mas... mas...
"Você esta analisando a atitude moral pela via da utilidade prática, dos benefícios próprios que podem ser gerados por agir moralmente."
"Nesse caso" (hahaha) não se aplica o "instrumentalismo esperto" do ceticismo "de verdade" (o "original")?!!
Sobre a questão de porque somente eu devo agir corretamente se a maioria não age assim, para Gandhi devemos ser a mudança que queremos ver no mundo, se você deseja um mundo melhor comece a provocar esta mudança, mudando a si mesmo, policiando a si mesmo de forma a motivar-se a agir da maneira correta. Uma grande jornada começa com um pequeno passo.
E esse é o grande Gandhi (mas que não era dois! hahahaha...), outro líder espiritual? ...Concluo, então, que a "mudança" que ele queria ver no mundo era viver uma vida de %$¨&#@ piegas ridícula patética como ele vivia? O pior é que, olhando para a India, não consigo determinar se ele teve algum sucesso ou não; talvez tenha só mesmo 'espantado girafas na esquina'...
Mas... voltando ao que ele... evacuava pela cavidade bucal... E...?
Agora se num mundo onde a corrupção impera no lugar da virtude, e os poucos virtuosos desistirem de lutarem por um mundo virtuoso, simplesmente pelo fato de eles representarem uma minoria, o mundo estaria perdido e fadado ao caos.
(E essas lições vitais, são uma extensão dos ensinamentos do líder espiritual dogmático Gandhi ainda ou devêmo-las ao iluminado Skeptikós mesmo?)
Por favor, retifique-me se eu tiver entendido errado. Seria... assim como... a corrupção de se achar "virtuoso" e, com isso, ter o direito de "lutar" para impôr as tais "virtuosidades" à demais restante maioria de "seres corruptos"?
Ademais... então, a concluir por suas análises, o mundo está efetivamente destinado ao caos e à perdição?! Não só te... "pareceria" assim?...
Porém, existem alguns defensores da corrupção, a exemplo do Marquês de Sade, que afirmava que não faz sentido agir com virtude num mundo onde a corrupção impera, e que somente quem é corrupto num mundo destes sairia ganhando.
Só alguns? O restante da "maioria corrupta" só pratica, então? É... isso deve conferir mais eficiência...
Que os corruptos colhem os benefícios da corrupção e que os virtuosos colhem os infortúnios da virtude.
Existe também maneiras diferentes de definir a moral, citei aqui exemplos de Kant e Gandhi, mas você pode encontrar alguns em outros pensadores renomados.
Pensadores corruptores corrompidos pelo "renome"?
Porém já acho que os três nomes citados, em que trabalham seus pensamentos sobre a corrupção e a moral já são suficientes para gerarem uma reflexão crítica sobre o tema.
Eu encontro que prejudicam qualquer "reflexão crítica *sobre o tema*" porque, "sobre o tema", pode até haver o que "refletir" (embora eu pense nessa tal de "reflexão" realmente como uma espécie de 'boiolagem filosófica'), porém, criticar, só há o que sobre tais nomes, e suas excreções, de arvorados a decidirem como os outros devem e, até mesmo(!!!), **querem** viver. O mundo é real e é sobre ele que se deve "refletir", não sobre um fragmento tão insignificante e corrompido do mesmo (que se supori..imporia validar-se sobre todo o resto), como seja uma trinca de filosofinhos de meia tigela que nada conheciam nem da realidade "mais profunda" do vento; o mundo, a realidade, a realidade do mundo e o mundo da realidade é MUUUUUITO maior que a soma de todos os filósofos inerentemente ignaros de todos os tempos do mundo.
O problema do utilitarismo é que ele visa o beneficio próprio do indivíduo que o aplica, ignorando os direitos do próximo, ou mesmo o benefício da maioria ignorando os da minoria.
Como assim? Se todos forem práticos utilitaristas não se equilibrariam?... Ora, pois pois... O que será que não fecha a conta?... Será que é o mesmo que não a fecha de jeito algum?... O utilitarismo de negar o utilitarismo?... Ai, os nós na mente!...
hahahahahahaha...
Muitos problemas éticos nascem da visão ética/moral do utilitarismo. E por isso ele já fora parcialmente (quase praticamente) abandonado pela comunidade do estudo da filosofia moral.
E o mundo ficou bem mais lindo de ser ver!
Hoje sobre questões de moral Kant parece ter peso maior, além disso em questões de divisão das riquezas e oportunidades a moral que domina atualmente parece ser o liberalismo igualitário, não unanimemente, mas com muita mais força do que o utilitarismo ou mesmo o próprio liberalismo puro.
Então, essa "beleza" comunitária toda que vemos no mundo... devêmo-la, em "peso maior", ao grande Kant?! Rapaz! Vais colocar toda essa carga sobre os ombros do pobre? Oh, poor he...
Kant recebeu muitas críticas mesmo, por tentar universailizar a moral. As diferenças culturais, e mesmo as matizes entre um contexto e outro dificultavam a aplicação eficiente do seu modelo.
Mas o utilitarismo também falhou, ao negligenciar os direitos das minorias, e acabou caindo por terra.
Me parece que a ética deontológica é muito aplicada em áreas profissionais em forma de códigos de ética profissional. Temos por exemplo na área da saúde um código de ética para cada uma das profissões da saúde.
Como geralmente observado, o valores das pessoas são muito subjetivos e variados, por isso é também fácil encontrar falhas neste tipo de model, pois assim como o utilitarismo, a ética deontológica leva em consideração apenas os interesses e valores daqueles que a aplicam em determinada área, ignorando geralmente os interesses e valores daqueles que não puderam participar da elaboração do código de ética em questão.
Ou no caso onde todos tenham participado, em geral as minorias acabam pelo númeror eduzido de representantes a votar, perdendo e tendo assim seus interesses e direitos novamente negligenciados.
Até hoje o debate na área da filosofia moral continua aquecido.
Eu assisti a um tempo atrás um curso muito bom de Harward sobre filosofia política/moral, e se percebe como existem muitos pontos de vistas sobre a questão. Para quem gosta de filosofia política/moral este curso é muito estimulante.
No youtube temos uma versão traduzida para o português por uma universidade do Brasil, se eu encontra-lo o postarei aqui depois.
Abraços!
Meu jovem... você me lembra tanto o Adriano, por vezes...