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Segundo: o que o fato de uma pessoa ser governista, oposicionista ou balconista tem a ver com a correção dos seus argumentos? O que você está fazendo é um exemplo claro de argumentum ad hominen. E aí, eu respondi sua pergunta: citei algo que acho positivo no Brasil. O que você tem a dizer? E olhe que dizer que não tem argumentos é equivalente a reconhecer que estou certo. 
E eu falei que não concordo que o povo brasileiro saiba o que precisa ser feito. Meu argumento foi que um povo constituído de 70% de analfabetos funcionais não pode ter idéia dos rumos que o país precisa tomar.
Alguns pontos:
(a) Em momento algum eu disse que "o povo brasileiro" sabe o que precisa ser feito. Note que me referi aos partidos em todo o espectro político. O fato é que aqueles pontos que citei são um consenso entre lideranças políticas, economistas, jornalistas e outros formadores de opinião.
(b) Quanto ao que o povo sabe ou não sabe, não sei dizer. Mas sugiro a você que não subestime a sagacidade da população como um todo. A melhor medida disso são as próprias eleições: lembre-se que até 2002 o Lula sempre conseguia o apoio de pouco mais de 30% do eleitorado. Dentre esses estavam intelectuais e estudantes, que formavam o grosso da militância petista naquela época. Ele só conseguiu sair desse nível e ganhar a eleição por ter mudado de discurso, aderindo finalmente ao consenso que citei, e pelo próprio desgaste de 8 anos de governo tucano.
(c) E quanto aos analfabetos: não confunda falta de educação formal com falta de conhecimento dos problemas ao seu redor. Eu diria que, pior que os ignorantes, são os quase-ignorantes. Estes vivem sob a ação do Efeito Dunning-Kruger e acham que já possuem as respostas para todos as dificuldades do país ("Revolução Socialista Já!!1!", "Fim de todos os Impostos!!onze!", "Conversão geral ao budismo" etc.).