Relativização da verdade
Isso relativiza a verdade pelo fato dela ser definida segundo o critério fixado, que pode variar de parte para parte que estejam envolvidas na discussão.
Medo disso!
Por que existe a chuva:
a) Porque Tupã quer?
b) Por causa do "Ciclo da água"?
c) Porque São Pedro deu a descarga?
Existem respostas corretas pra certas perguntas, somente! 
A resposta que você julga correta está escorada nos critérios de verdade que você julga corretos, e por isso adota.
Resumindo, você não saiu do problema colocado pelo Skeptikós.
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É mesmo?
Que estranho, porque como geólogo eu constatei que a chuva está inserida no ciclo hidrológico e nunca vi (ou tive indícios) de que personagens míticos como Tupã e são Pedro também influenciavam-na.
Ou seja, ele não saiu do problema do forista Skeptikós porque nunca entrou nele. 
Em um debate entre um Pajé e um Meteorologista, sobre a causa da chuva, cada um estaria certo segundo seus próprios critérios, os argumentos utilizados por cada parte se repetiriam ad infinitum. Uma forma eficiente de encerrar esta disputa (no caso onde nenhuma parte se deixa convencer pela outra), seria adotar o pragmatismo como método da verdade.
Como eu já disse outra vez, noutro tópico, uma coisa é cada um acreditar no que quiser, o que, com certeza, resulta numa discussão sem fim (como será o resultado desta, juro!). Outra, muita diferente, é a verdade possível num evento observável. Existe a razão de ser da chuva de acordo com os elementos que a envolvem, provocam, restrigem, permitem e causam. E existe aquela que se sustenta na crendice, e somente nesta (grife-se!) de cada um.
O ciclo da chuva existe independentemente da crença dele. Mais: a chuva e a explicação dela, não dependem da crença fantástica dele e nela não se sustentam pois ela é falsa.
Em outras palavras: no conjunto de explicações possíveis para a chuva, Tupã é uma resposta falsa. Convencer o cara é outra história.
E realmente, mais um bom tópico.
