Tome a imagem destes pontos cardeais abaixo:[/center]
No exemplo de William James, fica muito claro que tomando como referência o centro da estrela como sendo a árvore, no momento inicial o homem esta no norte e o esquilo no sul, segundo esta perspectiva, o homem esta ao norte do esquilo, e o esquilo ao sul do homem, quando o homem e o esquilo giram no sentido horário, em torno da árvore, num dado momento o homem vai parar a leste do esquilo, enquanto o esquilo vai parar a oeste do homem, enquanto continuam a girar em sentido horário, num dado momento, o homem vai parar ao sul do esquilo, e o esquilo ao norte do homem, continuando a girar em sentido horário, num dado momento o homem para a oeste do esquilo, e o esquilo a leste do homem, continuando a girar em sentido horário, eles novamente se encontram na posição inicial, onde o homem vai parar ao norte do esquilo e o esquilo ao sul do homem.
Na minha opinião esta muito claro que o exemplo do William James reflete esta perspectiva.
Abraços!
Pode até refletir uma persectiva mas não significa que isso corresponda à realidade.
Corresponde segundo o critério adotado.
O homem é o referencial. Se o homem conduzisse uma valsa com o esquilo, que é o que está expresso no exemplo do disco, e dissesse, não para o esquilo, mas aos espectadores: _ Nós vamos virar a oeste; eles de mãos dadas virariam a oeste.
Mas mesmo com o homem sendo o referencial, ainda sim, o homem em seu primeiro movimento iria em direção a oeste, e o o esquilo a leste. E isso mesmo do ponto de vista dos espectadores.
O homem é o referencial. O homem é o condutor do esquilo.
Quando o homem diz aos espectadores, "nós", ele se refere à dupla formada por ele e o esquilo. e não a ele separadamente do esquilo.
Você acabou de mudar o exemplo, pois agora não há nada entre o homem e o esquilo. O exemplo ilustrado pelo William James, caso você não se lembre, havia uma árvore entre eles. Não podiam por esta maneira formarem uma dupla como no exemplo da valsa, pois eles não se encontravam juntos.
A dupla, gira pra oeste, a dupla gira pro norte, a dupla gira pro sul, a dupla gira em sentido horário, a dupla gira em sentido anti-horário.
No caso da árvore ilustrado por James, o homem e o esquilo estão separados por uma árvore, que fica o tempo todo entre eles, o homem está ao norte do esquilo, e o esquilo ao sul do homem, quando o homem se move em sentido horário, ele vai parar a leste do esquilo, pois o esquilo também se moveu na mesma velocidade que o homem, na direção oposta, girando também em sentido horário, é por isso que eles nunca se encontram, e é por isso que primeiro o homem passa do norte do esquilo, para o leste, e então para o sul, depois a oeste, e novamente ao norte.
A proposta que pressupõe a alternativa do homem estar ao redor dos pontos cardeais do esquilo como correta para contornar o esquilo, falha por que não evidencia que o homem estivesse a alguma distância maior da árvore que o esquilo,
a arvore esta entre eles, a distância em que eles estão da árvore é irrelevante para a questão.
quando então seria correto afirmar que o homem estando num círculo concêntrico maior em relação a árvore que o esquilo, contornaria o esquilo.
É explicitado no exemplo que eles nunca se encontram, pois giram na mesma velocidade para direções opostas, mantendo a árvore sempre entre eles. E que ele anda em volta do esquilo se entender como andar em volta como passando do norte do esquilo, para o leste, e então para o sul, depois a oeste, e novamente ao norte.
Uma outra consideração a fazer é que se havia conforme o texto, ilimitado prazer no debate, tomar partido a favor de uma opção, e não extinguir o debate, seria de fato mais pragmático.
Isso não resolveria a discussão, um grupo teria maioria de votos, mas as partes ainda discordariam uma das outras. Segundo James, após ele fazer a distinção, todos concordaram com ele, apenas um bateu o pé, dizendo que a resposta dele era uma evasiva e que não encerrava de fato a discussão. Logo, a sua postura me pareceu sim, muito mais pragmática.
Abraços!