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Estamos no Natal? MentiraMaduro preside o Natal mais lúgubre da História venezuelana. Não há clima de festa nas lojas, nas ruas ou na televisãoDiz-se, quando se recorda o 26 de fevereiro de 1989 (Caracazo, revolta popular contra o aumento da gasolina), que o presidente Nicolás Maduro não reajusta o combustível por medo. Muitos repetem que está tudo bem. Mas, se há algo garantido, é que este é o Natal mais lúgubre da História venezuelana. Não há ambiente natalino nas lojas, nas ruas ou na TV. Não há alegria nos centros comerciais, onde os donos de lojas evitam chamar a atenção da legião de camelôs que os ameaça. São abundantes as lojas fechadas ou sem mercadorias.Ninguém compra, ou não há nada para comprar. Não há voos ao exterior, nem dentro do país. As pessoas não procuram presentes, mas uma bateria para seu carro, qualquer peça de reposição. Ninguém anda com pacotes pelas ruas, nem mesmo sai à noite, a não ser para ir a uma padaria próxima.Maduro deveria fazer sua próxima aparição em cadeia nacional junto a uma árvore de Natal.Na TV, as empresas não põem aqueles vistosos comerciais, no rádio não se ouvem as canções natalinas. Há apenas interessados em pinheiros importados com dólares controlados — compre um, são uma pechincha. A Corpoelec, a estatal de eletricidade, decretou Natal às escuras; em algumas avenidas de Santa Paula ou de Catia não há um sinal aceso.Este é o Natal mais desolador de que se tem notícia na Venezuela. Não se vê alguém vestido de Papai Noel.Sente-se em frente à TV e comece a chorar. Não há anunciantes, não há empresas. As poucas que sobreviveram não produzem aqueles anúncios espetaculares de outros anos, quando ainda se escutavam canções natalinas no rádio.
Faz tempo que eu não vejo o pessoal de sempre defendendo a Venezuela.
Citação de: Gaúcho em 25 de Novembro de 2014, 12:29:57Faz tempo que eu não vejo o pessoal de sempre defendendo a Venezuela.Quando aparecer outro governo se dizendo socialista em um país ainda não destruído, aparecerão legiões de esquerdistas mundo afora o defendendo. Quando a marcha da destruição finalmente engrena e os resultados aparecem, os esquerdistas abandonam (alguns mais que outros, alguns antes de outros) o barco igual ratos em navio afundando e ficam quietinhos até aparecer outro governo se dizendo socialista em um outro país com economia ainda não destruída... e o ciclo se repete ad infinitum.
CitarEstamos no Natal? MentiraMaduro preside o Natal mais lúgubre da História venezuelana. Não há clima de festa nas lojas, nas ruas ou na televisãoDiz-se, quando se recorda o 26 de fevereiro de 1989 (Caracazo, revolta popular contra o aumento da gasolina), que o presidente Nicolás Maduro não reajusta o combustível por medo. Muitos repetem que está tudo bem. Mas, se há algo garantido, é que este é o Natal mais lúgubre da História venezuelana. Não há ambiente natalino nas lojas, nas ruas ou na TV. Não há alegria nos centros comerciais, onde os donos de lojas evitam chamar a atenção da legião de camelôs que os ameaça. São abundantes as lojas fechadas ou sem mercadorias.Ninguém compra, ou não há nada para comprar. Não há voos ao exterior, nem dentro do país. As pessoas não procuram presentes, mas uma bateria para seu carro, qualquer peça de reposição. Ninguém anda com pacotes pelas ruas, nem mesmo sai à noite, a não ser para ir a uma padaria próxima.Maduro deveria fazer sua próxima aparição em cadeia nacional junto a uma árvore de Natal.Na TV, as empresas não põem aqueles vistosos comerciais, no rádio não se ouvem as canções natalinas. Há apenas interessados em pinheiros importados com dólares controlados — compre um, são uma pechincha. A Corpoelec, a estatal de eletricidade, decretou Natal às escuras; em algumas avenidas de Santa Paula ou de Catia não há um sinal aceso.Este é o Natal mais desolador de que se tem notícia na Venezuela. Não se vê alguém vestido de Papai Noel.Sente-se em frente à TV e comece a chorar. Não há anunciantes, não há empresas. As poucas que sobreviveram não produzem aqueles anúncios espetaculares de outros anos, quando ainda se escutavam canções natalinas no rádio.http://oglobo.globo.com/opiniao/estamos-no-natal-mentira-14649883#ixzz3K4f7qFJ8
Queda do petróleo agrava escassez de produtos na Venezuelahttp://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/12/141219_venezuela_petroleo_hb?ocid=socialflow_facebook
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nessa terça-feira (30) um plano de recuperação econômica, que inclui um novo sistema de controle cambial, mais investimento social e cortes na despesa pública do país que entrou em recessão. Maduro disse que se colocará na frente de batalha para recuperar a economia venezuelana
O banco atribuiu "a elevação inflacionária" à onda de manifestações antigovernamentais no país. Maduro criou grande expectativa em relação ao anúncio de terça-feira, depois de na véspera ter informado que divulgaria dados do programa de recuperação da economia.Esse plano contempla a criação de um organismo, que designou de “estado-maior” para a recuperação econômica, que ficará responsável por coordenar todos os esforços para a saída da crise e que começa a funcionar no sábado (3), no Palácio de Miraflores, sob a direção do próprio presidente.“Nesse dia começamos já com todos os mecanismos de supervisão e controle e verificaremos todos os detalhes”, disse o chefe de Estado venezuelano, em coletiva de imprensa.“Vamos seguir em frente”, disse Maduro, explicando que o plano de recuperação econômica avançará em três momentos – em seis meses, em dois anos e em quatro anos – e terá impacto nas variáveis de crescimento, na “inflação induzida” e fará frente à queda do preço do petróleo que se situa abaixo dos US$ 47 por barril.
Maduro adiantou que as linhas de ação incluem, além de um novo sistema cambial, uma reforma fiscal, “a otimização do gasto público” e o reforço das reservas internacionais.Como parte desses objetivos está o “aperfeiçoamento do modelo econômico-social de distribuição da riqueza” e o investimento em programas sociais “do modelo socialista” para os quais, assegurou, conta com os recursos em bolívares.Ele insistiu que todas as vicissitudes por que atravessa a economia venezuelana se devem a uma “guerra econômica” promovida por setores empresariais nacionais e internacionais, às quais se soma a queda dos preços do petróleo, fenômeno pelo qual responsabiliza os Estados Unidos.“Todas essas dificuldades vão nos permitir reordenar, com maior rigor, exigência e disciplina, os gastos do Estado, o investimento social e econômico, a estratégia de crescimento real, a conquista de resultados no desenvolvimento e crescimento da economia”, afirmou o presidente.O governante pediu a todos os venezuelanos para entrar em 2015 “com vontade trabalhar, com esperança, com infinita força” e, apesar de reconhecer que será “um ano de luta”, apelou para que se acredite que será um período de “grande mudança do modelo econômico”.
Ele insistiu que todas as vicissitudes por que atravessa a economia venezuelana se devem a uma “guerra econômica” promovida por setores empresariais nacionais e internacionais, às quais se soma a queda dos preços do petróleo, fenômeno pelo qual responsabiliza os Estados Unidos.
Maduro adiantou que as linhas de ação incluem, além de um novo sistema cambial, uma reforma fiscal, “a otimização do gasto público” e o reforço das reservas internacionais.
CitarEle insistiu que todas as vicissitudes por que atravessa a economia venezuelana se devem a uma “guerra econômica” promovida por setores empresariais nacionais e internacionais, às quais se soma a queda dos preços do petróleo, fenômeno pelo qual responsabiliza os Estados Unidos.Tudo culpa dos outros.CitarMaduro adiantou que as linhas de ação incluem, além de um novo sistema cambial, uma reforma fiscal, “a otimização do gasto público” e o reforço das reservas internacionais.Mas vão sair da crise por decreto. Simples.