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Citação de: Osler em 29 de Outubro de 2014, 14:11:35(...)Como já disse neste espaço, muitos desses jovens que foram às ruas em junho do ano passado, reivindicando participar ativamente da política não estavam pedindo a mudança do sistema proporcional para o distrital puro ou misto, como o governo federal e o parlamento pensam. Queriam mais formas de interferir diretamente nos rumos da ação política de sua cidade, estado ou país. Mas não da mesma forma que as gerações de seus pais e avós. Porque, naquela época, ninguém em sã consciência poderia supor que criaríamos outra camada de relacionamento social, que ignorasse distância e catalisasse processos. Pois, quando a pessoa está atuando através da internet, não reporta simplesmente. Inventa, articula, muda. Vive.Ou seja, plebiscitos, referendos, projetos de iniciativas populares, conselhos com representantes por tema ou distrito são os primeiros passos, não os últimos. Com a próxima geração, a política será radicalmente transformada pela mudança tecnológica. Participar do rumo das coisas a cada quatro anos não será mais suficiente. Pois, em verdade, nunca foi. Iremos participar em tempo real.Por fim, aos líderes políticos, econômicos e sociais que acham que todo poder emana deles próprios, um lembrete: talvez não seja hoje, mas a gente vai querer as nossas canetas de volta.Aqui ele falou uma grande verdade. Será um fenômeno global, apostaria, principalmente nos países de primeiro mundo.Até onde eu sei o decreto não é mais que um dispositivo consultivo dando voz a própria população para temas que lhes dizem respeito. Imaginemos o Marco Civil, por exemplo, no que diz respeito à Neutralidade da Rede, se o PT não se posicionasse a favor, ficasse neutro ou adotasse o discurso do PMDB(financiado pelas Teles), tocariam para frente o interesse pelo desmembramento dos planos de acesso à internet ao consumidor. Com a consulta popular isso ficaria um pouco mais difícil pela postura favorável do povo(maioria) pela continuidade da neutralidade. A repercussão negativa acerca desse detalhe ia se ampliar. Aprovado ou não, acho que, em geral, a ideia esse decreto fomenta o debate na sociedade -e por conseguinte na imprensa-, no que tange as futuras decisões políticas(PL,PEC,...) no âmbito federal, seja você de qualquer classe social, basta estar informado/engajado.
(...)Como já disse neste espaço, muitos desses jovens que foram às ruas em junho do ano passado, reivindicando participar ativamente da política não estavam pedindo a mudança do sistema proporcional para o distrital puro ou misto, como o governo federal e o parlamento pensam. Queriam mais formas de interferir diretamente nos rumos da ação política de sua cidade, estado ou país. Mas não da mesma forma que as gerações de seus pais e avós. Porque, naquela época, ninguém em sã consciência poderia supor que criaríamos outra camada de relacionamento social, que ignorasse distância e catalisasse processos. Pois, quando a pessoa está atuando através da internet, não reporta simplesmente. Inventa, articula, muda. Vive.Ou seja, plebiscitos, referendos, projetos de iniciativas populares, conselhos com representantes por tema ou distrito são os primeiros passos, não os últimos. Com a próxima geração, a política será radicalmente transformada pela mudança tecnológica. Participar do rumo das coisas a cada quatro anos não será mais suficiente. Pois, em verdade, nunca foi. Iremos participar em tempo real.Por fim, aos líderes políticos, econômicos e sociais que acham que todo poder emana deles próprios, um lembrete: talvez não seja hoje, mas a gente vai querer as nossas canetas de volta.
Nunca falamos em inventar conselhos, falamos simplesmente em organizar e aprofundar a participação social. Eles não entenderam isso, mas não desistiremos dessa luta para tornar estável o processo de que a participação social seja um método de governo no nosso país”, acrescentou
O que colocou é que a proposta será reapresentada. Talvez como projeto de lei. Só.
Meio off topic, mas alguém aqui conhecia isso?
E não estudam? Eu estudei. De qualquer modo, existe aula de cidadania onde se estuda a Constituição também.
Citação de: Derfel em 30 de Outubro de 2014, 11:24:59E não estudam? Eu estudei. De qualquer modo, existe aula de cidadania onde se estuda a Constituição também.Eu estudei, mas só até o fim da década de 80, quando ainda existiam aulas de "educação moral e cívica", materia criada pelos militares pra elogiar a si mesmos.
Seria mais útil estudar o CDC. A CF é muito bonita na teoria, mas não tem absolutamente nenhum respaldo prático na vida da população em geral.
Eles já são oficiais, apenas não estão disseminados.
Citação de: Skorpios em 30 de Outubro de 2014, 07:00:45Meio off topic, mas alguém aqui conhecia isso?Eu sigo o Senado no Facebook e vez ou outra recebo os links diretos para opinar sobre algumas propostas.Só me pergunto se o resultados são levados em consideração pelos nobres parlamentares Saudações