É besteira isso de "não há crença negativa". É mais uma espécie de formalismo lógico/semântico meio fundamentalista, com pouca conexão com o que as pessoas realmente pensam, e mesmo com a com a neurofisiologia disso.
Um ateu, considerando ateus como pessoas adultas (não bebês, tijolos, samambaias, átomos, galáxias), é alguém que, conhecedor do conceito geral de "deuses", crê num universo em que tais seres não existem, são apenas fabricação da mente humana, mitologia.
O "crente verdadeiro" não tem em seu cérebro um "arquivo", "Deus.txt", "Javé.dll", ou algo assim, que faltam (ou foram apagados) ao "ateu verdadeiro e não-crente".
Ambos tem suas crenças sobre como é a realidade, "realidade.doc", sendo que no arquivo mental do ateu estará lá quase universalmente explicitamente "escrito", "deuses não existem, são criações do folclore, baseadas em falácias lógicas e predisposições psicológicas universais." Tendo o ateu talvez na maioria dos casos já sido teísta e/ou deísta, inclusive, aproximando ainda mais a configuração "neurológica" das crenças de ambos.
"Rejeição da crença" versus "não acreditar" está apenas elevando o nível de sintaxismo/semantiquismo que provavelmente tem menos relação com o mundo real do que regras de xadrez têm para estratégia militar.