Autor Tópico: Homenagem (póstuma) à Pátria Educadora  (Lida 4034 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Homenagem (póstuma) à Pátria Educadora
« Resposta #50 Online: 21 de Julho de 2015, 18:12:55 »
Citar
Apesar de praticamente não impactar em nada na economia do país, este tipo de atitude é desmoralizante. Simbolicamente falando, cortar salários de políticos e economizar dinheiro seria bom. Aumentaria a confiança da população e mostraria um bom senso por parte deles. Mas parece que só o Aécio consegue ter essa noção.

Felizmente você colocou o "simbolicamente". Para um político profissional, cortar o salário de políticos e de cargos de confiança é um péssimo movimento em sua carreira, ainda mais no começo do seu mandato. Um político ao fazer isso corre o risco de desagradar seus aliados e correligionários em troca de praticamente nada, já que as eleições estão distantes e a "memória pública" é extremamente curta (e só é importante nos meses próximos da eleição - e mesmo isso pode ser remediado com uma boa campanha de marketing).

Ao contrário do que parece, aumentar os salários de seus aliados políticos para manter seus apoio e torná-los dependentes de suas benesses são passos essenciais para um bom político que queira se manter no cargo por um longo período de tempo. É uma prática importante de uma rent-seeking elite.



Tá aí uma análise realista.  A questão é por aí mesmo.  Um político brasileiro mais perderia do que ganharia se agisse contra os seus colegas, portanto o lógico é agir a favor de seus colegas.







Offline Gaúcho

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.288
  • Sexo: Masculino
  • República Rio-Grandense
Re:Homenagem (póstuma) à Pátria Educadora
« Resposta #51 Online: 26 de Janeiro de 2016, 09:50:14 »


R.I.P
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Homenagem (póstuma) à Pátria Educadora
« Resposta #52 Online: 26 de Janeiro de 2016, 10:34:10 »
Pobre não precisa de mochila para carregar material escolar nas costas.





"oh, que horror, pobres, não só tendo acesso à educação, mas indo para a escola de ônibus! Que horror! Que horror! Volta, FHC/Serra/Aécio/PSDB, e põe um fim nesse horror todo!"

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Homenagem (póstuma) à Pátria Educadora
« Resposta #53 Online: 30 de Janeiro de 2016, 06:51:48 »
Eu vejo muito disso, pais de crianças ou adolescentes com dificuldades na escola, devido a déficit de atenção ou oligofrenia, querendo que a escola "pegue leve" na avaliação dele e que ele seja aprovado como os outros mesmo sem ter o mesmo desempenho.




Ou seja o certo é pegar pesado, reprovar e por fim excluir (independentemente de que a pessoa tenha algum problema).   Mas que lindo , que maravilhoso, isso é lindo demais.


Tá aí a face negra do direitismo.  Esse o resultado do direitismo maléfico: EXCLUSÃO.


Muito bom, mostrou a verdadeira face negra do direitismo.  :ok:



« Última modificação: 30 de Janeiro de 2016, 07:08:26 por JJ »

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Homenagem (póstuma) à Pátria Educadora
« Resposta #54 Online: 30 de Janeiro de 2016, 07:06:27 »
Uma matéria que exibe o panorama atual da nossa Pátria Enganadora, ôpa, Educadora.
Citar
Mais de dois milhões de crianças estão fora da escola no Brasil
Edição do dia 03/07/2015


O governo vê avanços na última década e aposta em um currículo nacional de ensino para melhorar a qualidade da educação. “Oferecer ao jovem uma educação de nível médio mais atraente, que mobilize mais a sua atenção, o seu interesse.






Este é um ponto importante, mas que na prática continua sendo negligenciado.  A verdade é que o conteúdo do programa de ensino médio, em sua maior parte, não passa de um monte de coisa inútil e desinteressante para a maioria das pessoas.


Mesmo assim querem obrigar que adolescentes aprendam um monte de coisas  não atraentes e inúteis.







« Última modificação: 30 de Janeiro de 2016, 07:17:11 por JJ »

Offline Johnny Cash

  • Nível 40
  • *
  • Mensagens: 4.936
Re:Homenagem (póstuma) à Pátria Educadora
« Resposta #55 Online: 23 de Março de 2016, 10:59:22 »
Citar
Educação básica ainda não avançou
Os dados recém divulgados do Censo Escolar 2015 não são nada bons. Não houve avanço nos problemas mais graves. Analisemos os marcos de cada etapa de ensino:

- As creches atendem só 24,6% das crianças até 3 anos. A meta era no mínimo 50%.

- Na pré-escola, 600 mil crianças entre 4 e 5 anos não são atendidas. Isso fere a Constituição Federal (Artigo 7o, XXV – vigente desde 2006). Trata-se de uma etapa importantíssima no desenvolvimento infantil, com influência direta no rendimento escolar futuro, e justamente por isso era a meta 1 do Plano Nacional de Educação: “universalizar até 2016 a educação infantil na pré-escola”.

- Ao final do 3o ano do ensino fundamental, período limite para a criança de 8 anos de idade estar alfabetizada, 12,2% dos estudantes são reprovados. É onde começa a se formar a bola de neve do analfabetismo funcional.

- Quando chegam ao 5o ano do ensino fundamental, 27,5% dos alunos das escolas municipais já estão “atrasados” em relação à série que deveriam cursar com essa idade. Ou seja, foram sendo reprovados pelo caminho. Já na escola particular, a distorção idade-série quase não ocorre.

- Por fim, chega o abandono escolar: 1,6 milhão de jovens entre 15 e 17 anos estão fora da escola, quando deveriam cursar o ensino médio. É a origem da geração nem-nem: nem estudam, nem trabalham, porque o mercado não pode mais absorvê-los.

Isso sem falar na estrutura das escolas públicas: segundo o Censo do ano anterior, mais da metade não tinha rede de esgoto, quase um terço carecia de rede de água e uma a cada quatro escolas não tinha coleta de lixo. Some-se a esse contexto a baixa remuneração dos professores e a falta de condições dignas para o trabalho docente.

Parte das razões para esse cenário desastroso estão nos cortes de verba para a Educação e nos erros da gestão de estados e municípios.

Mas boa parte está, também, na falta de um especialista em gestão educacional à frente do trabalho no ministério, alguém com dedicação integral a esse trabalho, que tenha história na área para comandar uma pasta extremamente estratégica.

A Educação já teve seis ministros na era Dilma Rousseff. Se o Governo mantiver Aloísio Mercadante, que até o momento teve um papel visivelmente mais político do que técnico, então o Plano Nacional de Educação deveria passar a ser conduzido por uma equipe de especialistas. O que se vê hoje é um Governo mais focado em sua defesa nas diversas frentes de ataque político, e paralisado no que se refere às urgências educacionais. Isso é fatal para qualquer nação – ainda mais no Brasil, país com tantas carências.

http://g1.globo.com/educacao/blog/andrea-ramal/post/educacao-basica-ainda-nao-avancou.html


Precisa comentar?

Enquanto isso, sapecamos cotas pra agir reativamente e embolsar votos politicamente corretos.

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!