Autor Tópico: Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador  (Lida 3138 vezes)

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Offline Brienne of Tarth

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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #25 Online: 23 de Junho de 2015, 10:27:35 »
Hein? Dizer que "negros são vítimas de violência policial gratuita" é mais racismo do que negros serem vítimas de violência policial gratuita?

Não, prezado, quis dizer que enquanto ficamos nessa palhaçada de negros versus brancos a carroça não anda...E que tratar negros como injustiçados e brancos como exploradores só piora as coisas

E o que é isso de "esteira"? A culpa é dos manifestantes contra o racismo dirigido aos negros, então?

Eu quis dizer que na mente perturbada desse assassino, esse atentado (que eu não chamaria de terrorista, e tenho todo direito a isso) pode ter sido motivado como retaliação à essa manifestação, pois "lugar de negro é quieto na senzala e não exigindo direitos". Fui mais clara agora?


PQP. Antes colocar de fato na conta dos criminosos negros, se quer inocentar o pobre rapaz perturbado.

Onde você leu que estou querendo inocentar o "pobre rapaz perturbado"?
GNOSE

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #26 Online: 23 de Junho de 2015, 16:58:22 »
Hein? Dizer que "negros são vítimas de violência policial gratuita" é mais racismo do que negros serem vítimas de violência policial gratuita?

Não, prezado, quis dizer que enquanto ficamos nessa palhaçada de negros versus brancos a carroça não anda...E que tratar negros como injustiçados e brancos como exploradores só piora as coisas

Então, quando isso acontece, faz de conta que não? :hein:



Citar
E o que é isso de "esteira"? A culpa é dos manifestantes contra o racismo dirigido aos negros, então?

Eu quis dizer que na mente perturbada desse assassino, esse atentado (que eu não chamaria de terrorista, e tenho todo direito a isso) pode ter sido motivado como retaliação à essa manifestação, pois "lugar de negro é quieto na senzala e não exigindo direitos". Fui mais clara agora?

Não muito.

A "ligação" existente com as manifestações parece ter sido mais específica, do caso de Trevor Martin; sites "conservadores" levantaram um perfil dele como de um bandido ou potencial bandido (não sei o quanto isso se sustenta), e colocaram "atenuantes" na situação em que ele foi morto, e, talvez combinado a isso, ou no site, havia ainda dados sobre como os negros cometem mais crimes "contra brancos" do que vice-versa, junto ao discurso de que o PiG oculta isso, que "anti-racismo" é código velado para "anti-branco", e todo o coitadismo típico do "orgulho branco" e opiniões relacionadas.


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PQP. Antes colocar de fato na conta dos criminosos negros, se quer inocentar o pobre rapaz perturbado.

Onde você leu que estou querendo inocentar o "pobre rapaz perturbado"?

A impressão que dava ao ler a sua mensagem é que você sugeria que o problema real/causa eram as manifestações contrárias a negros sofrendo preconceito ou violência policial (já que a matança só "veio na esteira" disso), e a manifestação sendo o "pior racismo", de alguma forma, pior do que a violência racial e preconceito que as motivam.

Offline Sr. Alguém

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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #27 Online: 23 de Junho de 2015, 20:42:48 »
Os racistas estadunidenses (rednecks ou não) fazem estardalhaço por qualquer coisa. Retuitei isso em fevereiro, época do lançamento de Golpe Duplo, com Will Smith e Margot Robbie.

http://www.addictinginfo.org/2015/02/25/racists-freak-out-at-the-trailer-for-will-smiths-latest-film-the-reason-is-truly-pathetic-video/
« Última modificação: 23 de Junho de 2015, 20:50:57 por Felipp Jarbas »
Se você acha que sua crença é baseada na razão, você a defenderá com argumentos e não pela força e renunciará a ela se seus argumentos se mostrarem inválidos. (Bertrand Russell)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Humanismo_secular
http://pt.wikipedia.org/wiki/Liberalismo_social


Offline Sr. Alguém

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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #29 Online: 23 de Junho de 2015, 20:51:12 »
Correções feitas.
Se você acha que sua crença é baseada na razão, você a defenderá com argumentos e não pela força e renunciará a ela se seus argumentos se mostrarem inválidos. (Bertrand Russell)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Humanismo_secular
http://pt.wikipedia.org/wiki/Liberalismo_social

Offline Brienne of Tarth

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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #30 Online: 24 de Junho de 2015, 12:22:58 »
Então, quando isso acontece, faz de conta que não?
Puna-se o criminoso.

A "ligação" existente com as manifestações parece ter sido mais específica, do caso de Trevor Martin; sites "conservadores" levantaram um perfil dele como de um bandido ou potencial bandido (não sei o quanto isso se sustenta), e colocaram "atenuantes" na situação em que ele foi morto, e, talvez combinado a isso, ou no site, havia ainda dados sobre como os negros cometem mais crimes "contra brancos" do que vice-versa, junto ao discurso de que o PiG oculta isso, que "anti-racismo" é código velado para "anti-branco", e todo o coitadismo típico do "orgulho branco" e opiniões relacionadas.

Então. Achismos seus como são achismos meus. Mas destaco aqui a utilização da expressão acima negritada, pois também acho "orgulho negro" ou "orgulho branco" coitadismo, ninguém fala em "orgulho humano", só ouço essa palhaçada de "orgulho gay", "orgulho feminista", ora VTNC, esse separatismo continua não nos levando a nenhum lugar a não ser o caos...


A impressão que dava...  "pior racismo", de alguma forma, pior do que a violência racial e preconceito que as motivam.
Não são as manifestações que eu considero "pior racismo", são as atitudes de considerar os negros como coitados, coitado é a PQP, a maior civilização da Antiguidade era negra, seu legado incomparável, dizer que negros merecem ser protegidos por serem negros é racismo.
GNOSE

Offline Geotecton

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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #31 Online: 24 de Junho de 2015, 13:34:44 »
[...]
a maior civilização da Antiguidade era negra, seu legado incomparável,
[...]

E que era a?
Foto USGS

Offline Agnoscetico

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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #32 Online: 24 de Junho de 2015, 14:00:10 »
Sobre branco x negro, quem seria "coitado" ou nao, talvez esse video ajude esclarecer alguns pontos:

<a href="http://www.youtube.com/v/BWXBcto1Rj8" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/BWXBcto1Rj8</a>



Offline Brienne of Tarth

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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #33 Online: 24 de Junho de 2015, 14:19:41 »
E que era a?

Vislumbro uma nova discussão a caminho...Mas vamos lá...
As pessoas abaixo são brancas?



Sem falar que na região sul do Rio Nilo, onde hoje é o atual Sudão, um antigo império se formou e se consolidou enquanto o Egito estava passando por uma de suas crises da sua história. Esse império era dos povos Nubios. Assim que consolidado, começaram sua expansão até que o Egito começou a olhar para esse império, que estava em completa ascensão, como um grande rival que poderia ameaçar seu território. Dessa maneira o Egito começou uma política de invasão e dominação do Núbios. Conseguiram a dominação, porém não adotaram uma política muito opressiva. Posteriormente, o império Egípcio estava sob o domínio dos líbios e completamente divido, até que o rei da Nubia, Piye, lançou uma política de investida militar que seria responsável pela tentativa de reunificação política do Egito. Depois de vencer várias batalhas o Rei Piye vai se sagrar o primeiro faraó negro do Egito, marcando o início da 25ª dinastia de faraós egipcios, e de uma série de Faraós Negros que tinham como origem a Núbia.
Piye foi conhecido pelo seu arrojo militar, e pricipalmente pelo amor que sentia pela sua terra natal, a Núbia, ficando conhecido como o “Senhor das Duas Terras”, pois logo após a tomada de poder, conduziu seu exército pelo Nilo e retornou para a Nubia sem nunca mais voltar ao Egito. Morreu aos 35 anos de idade, por volta de 715 a .C. Com sua morte quem subiu ao poder foi seu irmão Shabaka, que protagonizou uma série de obras públicas, além de - ao contrário de seu irmão-, ter governado o império no território Egípcio, mais precisamente na cidade de Mênfis. Logo após a administração de Shabaka, quem chega ao poder é Taharqa, filho do ex-faraó Piye. Seu governo foi marcado por uma grande estabilidade, pelo menos até a civilização Assíria oferecer perigo para a dinastia Núbia. Dessa maneira, Taharqa enviou tropas para aniquilar o exército assírio que oferecia perigo ao governo, porém ofereceram uma grande resistência ganhando as batalhas e invadindo o Egito por volta de 674 a .C, decretando assim o fim do reinado de Taharqa e o fim também da dinastia dos faraós negros.

É importante analisar a questão “cor da pele” em meio a todos esses fatos. Na Antiguidade, a cor não era motivo de preconceito. Os faraós negros tinham peles escuras e isso não era um fator relevante.
Automaticamente, quando pensamos em negros em períodos remotos na história, pensamos em escravidão. Mas na civilização Egípcia, a escravidão não era imposta pela cor e sim por dois motivos, ou eram prisioneiros de guerra, ou se tornavam escravos por dívidas. A cor da pele não interferia em nada na relação dominador/dominado, rico/pobre.

« Última modificação: 24 de Junho de 2015, 14:24:53 por Brienne of Tarth »
GNOSE

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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #34 Online: 24 de Junho de 2015, 15:32:26 »
E que era a?

Vislumbro uma nova discussão a caminho...Mas vamos lá...
As pessoas abaixo são brancas?



Sem falar que na região sul do Rio Nilo, onde hoje é o atual Sudão, um antigo império se formou e se consolidou enquanto o Egito estava passando por uma de suas crises da sua história. Esse império era dos povos Nubios. Assim que consolidado, começaram sua expansão até que o Egito começou a olhar para esse império, que estava em completa ascensão, como um grande rival que poderia ameaçar seu território. Dessa maneira o Egito começou uma política de invasão e dominação do Núbios. Conseguiram a dominação, porém não adotaram uma política muito opressiva. Posteriormente, o império Egípcio estava sob o domínio dos líbios e completamente divido, até que o rei da Nubia, Piye, lançou uma política de investida militar que seria responsável pela tentativa de reunificação política do Egito. Depois de vencer várias batalhas o Rei Piye vai se sagrar o primeiro faraó negro do Egito, marcando o início da 25ª dinastia de faraós egipcios, e de uma série de Faraós Negros que tinham como origem a Núbia.
Piye foi conhecido pelo seu arrojo militar, e pricipalmente pelo amor que sentia pela sua terra natal, a Núbia, ficando conhecido como o “Senhor das Duas Terras”, pois logo após a tomada de poder, conduziu seu exército pelo Nilo e retornou para a Nubia sem nunca mais voltar ao Egito. Morreu aos 35 anos de idade, por volta de 715 a .C. Com sua morte quem subiu ao poder foi seu irmão Shabaka, que protagonizou uma série de obras públicas, além de - ao contrário de seu irmão-, ter governado o império no território Egípcio, mais precisamente na cidade de Mênfis. Logo após a administração de Shabaka, quem chega ao poder é Taharqa, filho do ex-faraó Piye. Seu governo foi marcado por uma grande estabilidade, pelo menos até a civilização Assíria oferecer perigo para a dinastia Núbia. Dessa maneira, Taharqa enviou tropas para aniquilar o exército assírio que oferecia perigo ao governo, porém ofereceram uma grande resistência ganhando as batalhas e invadindo o Egito por volta de 674 a .C, decretando assim o fim do reinado de Taharqa e o fim também da dinastia dos faraós negros.

É importante analisar a questão “cor da pele” em meio a todos esses fatos. Na Antiguidade, a cor não era motivo de preconceito. Os faraós negros tinham peles escuras e isso não era um fator relevante.
Automaticamente, quando pensamos em negros em períodos remotos na história, pensamos em escravidão. Mas na civilização Egípcia, a escravidão não era imposta pela cor e sim por dois motivos, ou eram prisioneiros de guerra, ou se tornavam escravos por dívidas. A cor da pele não interferia em nada na relação dominador/dominado, rico/pobre.



Estou realmente sem tempo para aprofundar uma pesquisa mais ampla sobre este assunto. Mas todas as fontes históricas críveis que conheço e lembro indicam que os egípcios eram, em sua maioria, 'brancos' embora tivessem pele e cabelo mais escuros. Eles não eram 'negros' (típicos ao sul da África Subsaariana) mas que não impediu, é claro, a existência, inclusive, de faraós negros, como você mencionou.
« Última modificação: 24 de Junho de 2015, 15:44:20 por Geotecton »
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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #35 Online: 24 de Junho de 2015, 15:52:07 »
Vou aliviar na cor dos egípcios para "não brancos", está melhor? Santo preciosismo, Batman...

GNOSE

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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #36 Online: 24 de Junho de 2015, 15:56:19 »
Vou aliviar na cor dos egípcios para "não brancos", está melhor? Santo preciosismo, Batman...

Por mim está tudo bem, se você assim desejar, meu caro Robin.  :P
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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #37 Online: 24 de Junho de 2015, 16:29:16 »
   Essa questao dos egipcios nao é tao importante ate porque que se eles infligiam escrvidão nao era por raça e  aunica ligação com questao racial aí é que os egipcios tinham pele um pouco mais escura de que fenicios. assirios, mas mesmo essas populações tambem nao rema brancas.

   O problema nao é nem a escravidão em si até porque brancos foram escravizados tambem na era moderna - ingleses escravizaram irlandeses (apesar de terem sido usado mais negros). Chineses nao foram escravizados por europeues e sofreram racismo por serem "amarelos".

Sobre a escravidao irladesa

Citar
http://aralsevla.blogspot.com.br/2013/01/o-comercio-de-escravos-irlandeses-os.html

O comércio de escravos irlandeses - Os escravos "brancos" ignorados!



By John Martin
Global Research
Eles vieram como escravos;uma vasta carga humana transportada em navios britânicos com destino para as Américas. Eles eram enviados às centenas de milhares, e incluíam homens, mulheres e até mesmo as mais jovens das crianças.

Sempre que se revoltassem ou até mesmo, se apenas desobedecessem à uma ordem, eram punidos das piores formas.Os proprietários de escravos  penduraravam a sua propriedade humana com as suas próprias mãos e lançavam as suas mãos ou pés para as chamas como uma forma de punição. Eles eram queimados vivos e as suas cabeças eram colocadas em piques no mercado como um aviso para todos os outros cativos.

Nós realmente não precisamos de passar por todos os detalhes, não é? Nós sabemos muito bem das atrocidades cometidas durante o comércio de escravos Africanos.

Mas, estamos nós falando sobre a escravatura Africana? Os Reis James II e Charles I também lideraram um esforço contínuo para escravizar os irlandeses. O famoso britânico Oliver Cromwell promoveu esta prática desumana contra os seus vizinhos da porta do lado.

O comércio de escravos irlandeses começou quando James II vendeu 30.000 prisioneiros irlandeses como escravos para o Novo Mundo. A sua proclamação no ano 1625, requeria que era necessário o envio de presos políticos irlandeses para  serem despachados para o exterior e vendidos aos colonos ingleses nas Índias Ocidentais. Por meados dos anos 1600, os irlandeses foram os principais escravos vendidos para a Antígua e Montserrat. Naquela época, 70% da população total de Montserrat era composta por escravos irlandeses.

A Irlanda tornou-se rapidamente na maior fonte de gado humano para os comerciantes ingleses. Inicialmente, a maioria dos escravos despachados para o Novo Mundo eram realmente brancos.

De 1641 à 1652, mais de 500.000 irlandeses foram mortos pelo Ingleses e outros 300.000 foram vendidos como escravos. A população da Irlanda caiu de cerca de 1.500.000 para 600.000 durante uma única década. Famílias inteiras foram completamente destroçadas porque os britânicos não permitiam que os pais irlandeses levassem as suas mulheres e filhos com eles através do Atlântico. Isso criou uma população indefesa de mulheres e crianças vulneráveis e sem tectos sobre as suas cabeças. A solução encontrada pela Grã-Bretanha foi a de leiloá-los também.

Durante a década de 1650, mais de 100.000 crianças irlandesas entre as idades de 10 e 14 foram tiradas dos seus pais e vendidas como escravos nas Índias Ocidentais, Virgínia e Nova Inglaterra. Nesta década, 52.000 irlandeses, (na sua maioria mulheres e crianças) foram vendidos para Barbados e Virgínia. Outros 30.000 homens e mulheres irlandeses também foram transportados e vendidos aos melhores compradores. Em 1656, Cromwell ordenou que 2.000 crianças irlandesas fossem enviadas  para a Jamaica e vendidas como escravos para os colonos ingleses.

Muitas pessoas hoje, tentam evitar de chamar aos escravos irlandeses aquilo que eles realmente eram: Escravos! Eles tentam aplicar termos como "servos contratados" para descrever o que ocorreu com a Irlanda. No entanto, na maioria dos casos, entre os séculos 17 e 18, os escravos irlandeses eram nada mais do que gado humano.

Como exemplo, o comércio de escravos Africanos estava apenas começando, durante este mesmo período. Está bem registado que os escravos africanos, sem estarem contaminados com a mancha odiada da teologia católica, eram  mais caros para comprar, sendo muitas vezes muito melhor tratados do que os seus homólogos irlandeses.

Os escravos africanos eram muito caros durante o final de 1600 (50 Sterling). Enquanto que os escravos irlandeses eram mais baratos, (não mais do que 5 Sterling). Se um plantador  chicoteasse, abusasse ou batesse um escravo irlandês até à morte, aquilo nunca era considerado um crime. Embora a morte fosse um revés monetário, era contudo muito mais barato do que matar um Africano mais caro. Os mestres ingleses rapidamente começaram a engravidar as mulheres irlandesas, tanto para o seu próprio prazer pessoal, assim também como para fins lucrativos. Os filhos de escravos tornavam-se eles próprios escravos, o que aumentava o tamanho da força de trabalho livre do mestre. Mesmo que uma mulher irlandesa, de alguma forma conseguisse obter a sua liberdade, os seus filhos permaneciam como escravos do seu mestre. Assim sendo, as mães irlandesas, mesmo com essa nova emancipação encontrada, raramente abandonavam os seus filhos, permanecendo em constante servidão.

Atingiu-se à um ponto, em que os Ingleses pensaram  numa melhor forma para usarem essas mulheres, (em muitos casos, meninas de 12) para aumentarem a sua quota de mercado: Os colonos começaram a acasalar as mulheres e meninas irlandesas com homens africanos para produzirem escravos com uma aparência distinta . Esses novos escravos "mulatos" trouxeram um preço mais elevado do que o gado irlandês e, de igual modo, permitiu que os colonos poupassem dinheiro, em vez de comprarem novos escravos africanos. Esta prática de cruzamento de fêmeas irlandeses com homens africanos continuou por várias décadas e era tão difundida que, em 1681, foi aprovada uma legislação "proibindo a prática de acasalamento das mulheres escravas irlandesas com homens escravos africanos, com o propósito de produzir escravos para a venda." Resumindo, tudo aquilo foi parado apenas porque, o negócio interferia com os lucros de uma empresa de grande porte de transporte de escravos.

A Inglaterra continuou a enviar dezenas de milhares de escravos irlandeses por mais de um século. Há registos que demonstram que, após a rebelião de 1798 na Irlanda, milhares de escravos irlandeses foram vendidos para a América e para a Austrália. Houve abusos horríveis sobre cativos africanos e irlandeses. Um navio britânico livrou-se de 1.302 escravos atirando-os para o Oceano Atlântico, de modo que a tripulação pudesse ter o bastante para comer.

Há poucas dúvidas de que os irlandeses experimentaram os horrores da escravidão tanto (se não mais no século 17), como os africanos enfrentaram. Existem também, muito poucas dúvidas de que os marrons, rostos bronzeados que presenciamos nas viagens pelas Índias Ocidentais são muito provavelmente uma combinação de ascendência Africana e Irlandesa. Em 1839, a Grã-Bretanha finalmente decidiu por si própria em terminar a sua participação na caminhada de Satanás para o inferno e parou de transportar escravos. Enquanto que a decisão não impediu os piratas de  fazerem o que desejassem, a nova lei lentamente concluiu este pesadelo no capítulo da miséria irlandesa.

Mas, se alguém, branco ou negro, acredita que a escravidão tivesse sido apenas uma experiência Africana, então eles estão completamente errados.

Escravidão irlandêsa é um assunto que vale a pena lembrar, não apagá-lo das nossas memórias.

Mas, aonde é que estão as nossas escolas  públicas (e privadas)?? Aonde é que estão os livros de história? Por que é que isto é tão pouco discutido?

Será que as memórias de centenas de milhares de vítimas irlandesas não merecem mais do que apenas uma menção de um escritor desconhecido?

Ou será que a sua história terá que ser aquela que os piratas ingleses intencionaram : Para (ao contrário do livro Africano) terem a história irlandesa total e completamente apagada como se nunca tivesse acontecido.

Nenhuma das vítimas irlandesas durante todos aqueles tempos regressou à sua terra natal para poder descrever os seus desafios.. Estes são os escravos perdidos; aqueles que o tempo com os seus livros de histórias tendenciosas  convenientemente esqueceram.


   A diferença da escrvidao branca pra negra é que os brancos foram integrados e muitos negros marginalizados.

   Contra os irlandeses não há racismo, no maximo preconceito xenofobo; e eles foram integrados a população de origem britanica na america. Entao a questao do racismo vai alem de apenas questao social de pobreza e ex-escravidao.

    


Offline André Luiz

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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #38 Online: 24 de Junho de 2015, 16:30:56 »
Foi essa dinastia núbia que derrotou os assírios e salvou o reino de Judá e quem sabe o judaísmo em seus primórdios, segundo um documentário do nat geo.

Tirando isso ela foi quase irrelevante.

Etnicamente dizem que os egípcios eram uma amálgama dos sumérios, semitas e indoeuropeus que estavam pererecando naquela região.

Acho que o maior expoente de um grande império negro foi o reino de Mali


Offline DDV

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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #39 Online: 24 de Junho de 2015, 17:12:49 »
Vou aliviar na cor dos egípcios para "não brancos", está melhor? Santo preciosismo, Batman...



A figura abaixo ajuda a definir melhor o status 'colorífico' dos egípcios.



Da esquerda para a direita: canaanita, núbio, líbio e egípcio.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Skeptikós

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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #40 Online: 24 de Junho de 2015, 17:20:19 »
Essa questao dos egipcios nao é tao importante ate porque que se eles infligiam escrvidão nao era por raça
É claro que era um dos fatores, independente do conceito e/ou termo que usavam para legitimar o ato de escravizar, acha que os hebreus não foram escravizados por serem diferentes dos egípcios, por serem outro povo e pelo egípcios se acharem superiores a eles. Os gregos idem, escravizavam outros povos por se acharem superiores a estes outros povos. Ademais, "raça" atualmente é entendido como um conceito sociológico, e não mais biológico. Mas voltando ao assunto, provavelmente, na maioria dos casos, a escravidão envolvia a crença presente no grupo étnico dominante, de que estes eram superiores ao povo escravizado, e que isso legitimava a sua ação de escravizar.



Sobre a polemica do coitadismo negro que a Brienne iniciou, eu saio em defesa dela, não parece óbvio que enfatizar e noticiar todo caso onde um branco matou um negro, como um caso de racismo, apesar de na grande maioria das vezes não existir nenhuma evidência sólida em favor desta conclusão, não seria fomentar o ódio já existente entre grupos separatistas, e até mesmo em pessoas comuns suscetíveis a retórica destes grupos?

Na maioria dos casos onde se noticia na mídia que "mais um negro foi morto por policial branco nos EUA em mais um caso de racismo", o que vejo com base nas evidências e com certa segurança (filmagens em câmeras de vídeo por exemplo), é que o policial é culpado pelo assassinato e de ter abusado ou excedido no uso da força em sua ação, mas raramente pode se concluir os motivos dele ter agido assim, conclusão esta que poderia esclarecer se foi ou não um caso de racismo. E muitos outros casos semelhantes de abuso da força policial que resultou em morte da pessoa abordada, a vítima era branca, e em alguns casos, os policiais negros, mas ninguém sai por falando que foi mais um caso de racismo, pois de fato não da para saber na maioria destes casos qual a motivação daquele ato.

O que estes grupos militantes e a mídia que estrategicamente ($$$) compactua com eles vem fazendo é selecionando e enfatizando com maior frequência e de forma desproporcional casos onde a vítima é negra e o autor do crime branco, e de forma arbitrária concluindo que foi racismo.

Este ultimo acontecimento pode se saber com clareza que a ação foi de fato motivada por racismo, mas na grande maioria das vezes, isso não é possível, e apesar disso a insistência da mídia e de grupos militantes enfatizarem que a vítima era negra e o agressor branco, e que este foi mais um caso de racismo, é sensacionalismo barato, é apelação e forçação de barra, e isso só aumenta ainda mais o antagonismo existente entre negros e brancos (principalmente entre grupos separatistas).

Eu concordo com a Brienne neste caso, os fatos descritos acima por mim e pela Brienne pode ser fator motivador do cara do caso acima ter agido da forma como agiu neste momento.

Abraços!
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #41 Online: 24 de Junho de 2015, 17:51:08 »
Existem centenas de dados e estudos que demonstram o racismo institucional nos EUA, centenas de casos claros desse racismo, mas a culpa não é do racismo, é de quem reclama do racismo.


Clube Fox News.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Skeptikós

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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #42 Online: 24 de Junho de 2015, 17:57:50 »
Existem centenas de dados e estudos que demonstram o racismo institucional nos EUA, centenas de casos claros desse racismo, mas a culpa não é do racismo, é de quem reclama do racismo.


Clube Fox News.
Existir estudos que apontam a existência de racismo nos EUA não prova que a motivação de um policial branco assassinar uma pessoa negra seja racista.

Alguns estudos podem conseguir concluir que a motivação de alguns grupos de pessoas brancas discriminar pessoas negras é racista, mas estes estudos não servem de base para determinar por tanto que qualquer ato de violência perpetrado por um branco contra um negro seja sempre racista.

Para concluir que algo é racismo é preciso evidências disso, na maioria dos casos estas evidências não existem.
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #43 Online: 24 de Junho de 2015, 18:03:17 »
É igual a argumentação usada para defender a criação da lei do feminicídio, simplesmente apresentavam os dados totais de mulheres assassinadas todos os anos no Brasil, e arbitrariamente concluíam que eram todas elas mortas simplesmente por serem mulheres. Se no Brasil mais de 90% dos crimes ficam sem solução, incluindo os de assassinato, isso implica que em pelo menos 90% dos crimes, não se sabia entre outras coisas, quem cometeu o crime e nem o motivo do crime ter ocorrido, logo, não existia evidência a favor da conclusão dos defensores da lei do feminicídio, assim como não existe evidência acerca da motivação, em boa parte dos casos chamados arbitrariamente de racistas, onde policiais brancos mataram pessoas negras.
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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #44 Online: 24 de Junho de 2015, 18:34:26 »
Existem centenas de dados e estudos que demonstram o racismo institucional nos EUA, centenas de casos claros desse racismo, mas a culpa não é do racismo, é de quem reclama do racismo.


Clube Fox News.
Existir estudos que apontam a existência de racismo nos EUA não prova que a motivação de um policial branco assassinar uma pessoa negra seja racista.

Alguns estudos podem conseguir concluir que a motivação de alguns grupos de pessoas brancas discriminar pessoas negras é racista, mas estes estudos não servem de base para determinar por tanto que qualquer ato de violência perpetrado por um branco contra um negro seja sempre racista.

Para concluir que algo é racismo é preciso evidências disso, na maioria dos casos estas evidências não existem.

O tratamento diferente de brancos e negros pelas forças policiais é fato documentado e claro, policiais encheram negros de maneira diferente. É óbvio que as pessoas vão fazer a conexão quando negros são mortos pela polícia numa quantidade absurdamente maior e em situações que raramente acontece com brancos, mesmo dentro da mesma faixa econômica. Se tem nariz de porco, pé de porco, orelha de porco,  faz oinc oinc e vive num chiqueiro, não se pode culpar as pessoas de chamarem de porco.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #45 Online: 24 de Junho de 2015, 18:42:17 »
Na maioria dos casos documentados na mídia como racismo, vemos apenas um policial branco matando uma pessoa negra, a única coisa evidente é que ele agiu com excesso (e isso em alguns casos, não em todos), não temos documentado a forma como ele age com brancos em situação semelhante, e nem temos explicitado por qualquer evidência qual foi a real motivação por ele ter agido da forma como agiu naquele momento. Ou seja, o julgamento de que foi racismo, neste caso em específico, é arbitrário e infundado.
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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #46 Online: 24 de Junho de 2015, 18:46:00 »
Na maioria dos casos documentados na mídia como racismo, vemos apenas um policial branco matando uma pessoa negra, a única coisa evidente é que ele agiu com excesso (e isso em alguns casos, não em todos), não temos documentado a forma como ele age com brancos em situação semelhante, e nem temos explicitado por qualquer evidência qual foi a real motivação por ele ter agido da forma como agiu naquele momento. Ou seja, o julgamento de que foi racismo, neste caso em específico, é arbitrário e infundado.

As instituições policiais americanas são documentadamente racistas, o tratamento diferenciado dos negros é institucional. A questão não é se o policial em questão é racista, mas sim se a polícia como um todo é racista e isso é um fato.
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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #47 Online: 24 de Junho de 2015, 18:51:43 »
Essa questao dos egipcios nao é tao importante ate porque que se eles infligiam escrvidão nao era por raça
É claro que era um dos fatores, independente do conceito e/ou termo que usavam para legitimar o ato de escravizar, acha que os hebreus não foram escravizados por serem diferentes dos egípcios, por serem outro povo e pelo egípcios se acharem superiores a eles. Os gregos idem, escravizavam outros povos por se acharem superiores a estes outros povos. Ademais, "raça" atualmente é entendido como um conceito sociológico, e não mais biológico. Mas voltando ao assunto, provavelmente, na maioria dos casos, a escravidão envolvia a crença presente no grupo étnico dominante, de que estes eram superiores ao povo escravizado, e que isso legitimava a sua ação de escravizar.



Sobre a polemica do coitadismo negro que a Brienne iniciou, eu saio em defesa dela, não parece óbvio que enfatizar e noticiar todo caso onde um branco matou um negro, como um caso de racismo, apesar de na grande maioria das vezes não existir nenhuma evidência sólida em favor desta conclusão, não seria fomentar o ódio já existente entre grupos separatistas, e até mesmo em pessoas comuns suscetíveis a retórica destes grupos?

Na maioria dos casos onde se noticia na mídia que "mais um negro foi morto por policial branco nos EUA em mais um caso de racismo", o que vejo com base nas evidências e com certa segurança (filmagens em câmeras de vídeo por exemplo), é que o policial é culpado pelo assassinato e de ter abusado ou excedido no uso da força em sua ação, mas raramente pode se concluir os motivos dele ter agido assim, conclusão esta que poderia esclarecer se foi ou não um caso de racismo. E muitos outros casos semelhantes de abuso da força policial que resultou em morte da pessoa abordada, a vítima era branca, e em alguns casos, os policiais negros, mas ninguém sai por falando que foi mais um caso de racismo, pois de fato não da para saber na maioria destes casos qual a motivação daquele ato.

O que estes grupos militantes e a mídia que estrategicamente ($$$) compactua com eles vem fazendo é selecionando e enfatizando com maior frequência e de forma desproporcional casos onde a vítima é negra e o autor do crime branco, e de forma arbitrária concluindo que foi racismo.

Este ultimo acontecimento pode se saber com clareza que a ação foi de fato motivada por racismo, mas na grande maioria das vezes, isso não é possível, e apesar disso a insistência da mídia e de grupos militantes enfatizarem que a vítima era negra e o agressor branco, e que este foi mais um caso de racismo, é sensacionalismo barato, é apelação e forçação de barra, e isso só aumenta ainda mais o antagonismo existente entre negros e brancos (principalmente entre grupos separatistas).

Eu concordo com a Brienne neste caso, os fatos descritos acima por mim e pela Brienne pode ser fator motivador do cara do caso acima ter agido da forma como agiu neste momento.

Abraços!

Os gregos escravizavam quem nao era da nacionalidade deles e nao raça. Até porque tinha gregos mais morenos tambem. Gregos tinham escravos brancos tambem. Nao foi racial. O conceito moderno de raça era bem diferente daquela epoca - raça era povo que hoje equivale etnia.

Os gregos, por exemplo, acreditavam em varios ancestrais - Cercops (se nao em engano, fundador de Atenas, era de origem egipcia), Europa e Cadmo (de origem fenicia), etc.

Voce poderia falar em raça judaica? Não. Porque tem judeus brancos e judeus mais escuros e até negros.

Tem que saber separar conceito de cada epoca.
O racismo sistematico moderno se tornou mais evidente na epoca das colonizações do seculo 15 em diante.






Offline Agnoscetico

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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #48 Online: 24 de Junho de 2015, 18:55:02 »
Na maioria dos casos documentados na mídia como racismo, vemos apenas um policial branco matando uma pessoa negra, a única coisa evidente é que ele agiu com excesso (e isso em alguns casos, não em todos), não temos documentado a forma como ele age com brancos em situação semelhante, e nem temos explicitado por qualquer evidência qual foi a real motivação por ele ter agido da forma como agiu naquele momento. Ou seja, o julgamento de que foi racismo, neste caso em específico, é arbitrário e infundado.

Sim isso é possivel, eu ja vi um caso de uma mulher branca que foi tratada com violencia por policiais americanos. São casos pra serem vistos individualmente - cada caso é um caso. Não vou cair no erro de generalizar todo policial branco como racista e todo negro como vitima.

Mas o topico fala especificamente do caso desse matador com motivações racistas evidentes e nao de um policial que talvez tenha se excedido.







« Última modificação: 24 de Junho de 2015, 18:58:08 por Agnoscetico »

Offline Skeptikós

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Re:Massacre racista nos EUA termina com nove mortos, incluindo um senador
« Resposta #49 Online: 24 de Junho de 2015, 18:58:11 »
Na maioria dos casos documentados na mídia como racismo, vemos apenas um policial branco matando uma pessoa negra, a única coisa evidente é que ele agiu com excesso (e isso em alguns casos, não em todos), não temos documentado a forma como ele age com brancos em situação semelhante, e nem temos explicitado por qualquer evidência qual foi a real motivação por ele ter agido da forma como agiu naquele momento. Ou seja, o julgamento de que foi racismo, neste caso em específico, é arbitrário e infundado.

As instituições policiais americanas são documentadamente racistas, o tratamento diferenciado dos negros é institucional. A questão não é se o policial em questão é racista, mas sim se a polícia como um todo é racista e isso é um fato.
Mas as noticias apresentam aquele caso em especifico como sendo mais um exemplo de racismo, é contra isso que protesto. Pode existir evidência de que policiais recebem de alguns departamentos, orientações racistas de abordagem, mas isso não prova que toda abordagem policial indevida que tenha resultado na morte de um negro tenha sido motivada principalmente por racismo.

É o mesmo que dizer, existem casos documentados de pessoas que foram mortas unicamente por serem homossexuais, ai vem o Grupo Gay da Bahia, com o número total de pessoas homossexuais assassinadas no Brasil em determinado ano, incluindo mortes por bala perdida e onde a autoria do crime fora creditada a outra pessoa homossexual, e dizem que todos os casos onde um homossexual morreu no Brasil assassinado naquele ano, sejam todos eles exemplos de homofobia, não cola, é forçação de barra, é mentira.

O que eu vejo nestas noticias é a mídia e os grupos ativistas selecionando e enfatizando todo caso onde um policial branco tenha matado uma pessoa negra aparentemente de forma indevida, como um caso de racismo, já que existem evidências documentadas de que casos de racismos já ocorreram no passado ou ainda ocorrem. É forçação de barra, é em muitos casos, mentira.

Abraços!

Na maioria dos casos documentados na mídia como racismo, vemos apenas um policial branco matando uma pessoa negra, a única coisa evidente é que ele agiu com excesso (e isso em alguns casos, não em todos), não temos documentado a forma como ele age com brancos em situação semelhante, e nem temos explicitado por qualquer evidência qual foi a real motivação por ele ter agido da forma como agiu naquele momento. Ou seja, o julgamento de que foi racismo, neste caso em específico, é arbitrário e infundado.

Sim isso é possivel, eu ja vi um caso de uma mulher branca que foi tratada com violencia por policiais americanos. São casos pra serem vistos individualmente - cada caso é um caso.
É exatamente nesta tecla que bato.

Mas o topico fala especificamente do caso desse matador com motivações racistas evidentes e nao de um policial que talvez tenha se excedido.
Não o tópico cita este outro ponto também, a Brienne o trouxe ao tópico ao postular esta atitude da mídia e dos grupos ativistas negros de considerar todo caso de excesso na conduta policial contra pessoas negras como exemplo de racismo, e enfatizar casos onde negros são mortos em detrimento de casos onde brancos são mortos em situação semelhante como um fator motivador do aumento do antagonismo e do ódio entre estes dois grupos, negros e brancos, especialmente os separatistas.












Essa questao dos egipcios nao é tao importante ate porque que se eles infligiam escrvidão nao era por raça
É claro que era um dos fatores, independente do conceito e/ou termo que usavam para legitimar o ato de escravizar, acha que os hebreus não foram escravizados por serem diferentes dos egípcios, por serem outro povo e pelo egípcios se acharem superiores a eles. Os gregos idem, escravizavam outros povos por se acharem superiores a estes outros povos. Ademais, "raça" atualmente é entendido como um conceito sociológico, e não mais biológico. Mas voltando ao assunto, provavelmente, na maioria dos casos, a escravidão envolvia a crença presente no grupo étnico dominante, de que estes eram superiores ao povo escravizado, e que isso legitimava a sua ação de escravizar.



Sobre a polemica do coitadismo negro que a Brienne iniciou, eu saio em defesa dela, não parece óbvio que enfatizar e noticiar todo caso onde um branco matou um negro, como um caso de racismo, apesar de na grande maioria das vezes não existir nenhuma evidência sólida em favor desta conclusão, não seria fomentar o ódio já existente entre grupos separatistas, e até mesmo em pessoas comuns suscetíveis a retórica destes grupos?

Na maioria dos casos onde se noticia na mídia que "mais um negro foi morto por policial branco nos EUA em mais um caso de racismo", o que vejo com base nas evidências e com certa segurança (filmagens em câmeras de vídeo por exemplo), é que o policial é culpado pelo assassinato e de ter abusado ou excedido no uso da força em sua ação, mas raramente pode se concluir os motivos dele ter agido assim, conclusão esta que poderia esclarecer se foi ou não um caso de racismo. E muitos outros casos semelhantes de abuso da força policial que resultou em morte da pessoa abordada, a vítima era branca, e em alguns casos, os policiais negros, mas ninguém sai por falando que foi mais um caso de racismo, pois de fato não da para saber na maioria destes casos qual a motivação daquele ato.

O que estes grupos militantes e a mídia que estrategicamente ($$$) compactua com eles vem fazendo é selecionando e enfatizando com maior frequência e de forma desproporcional casos onde a vítima é negra e o autor do crime branco, e de forma arbitrária concluindo que foi racismo.

Este ultimo acontecimento pode se saber com clareza que a ação foi de fato motivada por racismo, mas na grande maioria das vezes, isso não é possível, e apesar disso a insistência da mídia e de grupos militantes enfatizarem que a vítima era negra e o agressor branco, e que este foi mais um caso de racismo, é sensacionalismo barato, é apelação e forçação de barra, e isso só aumenta ainda mais o antagonismo existente entre negros e brancos (principalmente entre grupos separatistas).

Eu concordo com a Brienne neste caso, os fatos descritos acima por mim e pela Brienne pode ser fator motivador do cara do caso acima ter agido da forma como agiu neste momento.

Abraços!

Os gregos escravizavam quem nao era da nacionalidade deles e nao raça. Até porque tinha gregos mais morenos tambem. Gregos tinham escravos brancos tambem. Nao foi racial. O conceito moderno de raça era bem diferente daquela epoca - raça era povo que hoje equivale etnia.

Os gregos, por exemplo, acreditavam em varios ancestrais - Cercops (se nao em engano, fundador de Atenas, era de origem egipcia), Europa e Cadmo (de origem fenicia), etc.

Voce poderia falar em raça judaica? Não. Porque tem judeus brancos e judeus mais escuros e até negros.

Tem que saber separar conceito de cada epoca.
O racismo sistematico moderno se tornou mais evidente na epoca das colonizações do seculo 15 em diante.

Para eles, nasciam de um grego era grego, como eu disse, eles chamavam de povos inferiores e merecedores de serem escravizados todos que não fossem gregos. Não importa se ao termo utilizado para separar as pessoas na época era diferente do de hoje, a crença fundamental era a mesma, nós somos superiores a eles, e isso legitima a nossa atitude de escraviza-los.
« Última modificação: 24 de Junho de 2015, 19:00:41 por Skeptikós »
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

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