Autor Tópico: Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff  (Lida 113729 vezes)

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Offline Diegojaf

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1475 Online: 15 de Abril de 2016, 21:55:39 »
Não vi a publicação. Mas o Lewandowski não era o relator dos MS. Os "comentários" dele não são a decisão que vai ser publicada. A decisão vai se concentrar no que o relator escreveu e não no que o Lewandowski declarou.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1476 Online: 15 de Abril de 2016, 21:56:41 »
Não vi a publicação. Mas o Lewandowski não era o relator dos MS. Os "comentários" dele não são a decisão que vai ser publicada. A decisão vai se concentrar no que o relator escreveu e não no que o Lewandowski declarou.

Obrigado.

Mas procede essa suspeita de possibilidade de anulação da votação?
Isso é, caso o relator tenha frisado apenas os crimes da denúncia?

Offline Diegojaf

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1477 Online: 15 de Abril de 2016, 22:00:46 »
Não vi a publicação. Mas o Lewandowski não era o relator dos MS. Os "comentários" dele não são a decisão que vai ser publicada. A decisão vai se concentrar no que o relator escreveu e não no que o Lewandowski declarou.

Obrigado.

Mas procede essa suspeita de possibilidade de anulação da votação?
Isso é, caso o relator tenha frisado apenas os crimes da denúncia?

Dificilmente. O STF já deixou claro que está no limar de quebrar o sistema de "checks and balances" ao ficar interferindo em todo movimento do Legislativo e Executivo. Eles já reclamaram da "judicialização" que estão promovendo e não acho que vão querer queimar a imagem deles ao ficar interferindo nessas briguinhas bestas.
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Offline Jurubeba

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1478 Online: 15 de Abril de 2016, 22:05:49 »
Via Agência Estado:

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22:00 ESTADÃO/EDITORIAL: O BOM SENSO INTERROMPIDO

O Supremo Tribunal Federal (STF) é a instância máxima do Judiciário, mas, malgrado seu nome, não é o poder supremo do País, acima dos demais. Por essa razão - e não é preciso ser constitucionalista para saber disso -, o Supremo não pode discutir decisões soberanas do Legislativo, como o impeachment de um presidente, se estas forem adotadas segundo o mandamento constitucional. Mas não é bem isso o que pensam alguns dos ministros do STF.

Mesmo depois que a Corte concluiu, na sessão extraordinária de quinta-feira, que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff caminha totalmente dentro da legalidade, descartando-se de vez a tese petista do “golpe”, o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, informou ao País que, sim, Dilma poderá recorrer àquele tribunal caso queira refutar a decisão do Congresso de destituí-la.

“Não fechamos a porta para uma eventual contestação no que diz respeito à tipificação dos atos imputados à senhora presidente no momento adequado”, afirmou Lewandowski, ao final de mais de sete horas de sessão, durante as quais os ministros do STF decidiram manter o rito de votação do impeachment estabelecido pela Câmara e também descartaram ter havido cerceamento da defesa, como alegavam os defensores de Dilma.

Ou seja, no mesmo dia em que o Supremo atestou a lisura e a constitucionalidade de todos os procedimentos relativos ao processo de impeachment até aqui, recusando-se a dar guarida às chicanas do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, e de parlamentares governistas, o presidente escancarou as portas da Corte para quem quiser usar as faculdades do Judiciário para questionar, tumultuando o País, a decisão do Congresso.

Tal admissão torna-se ainda mais patética quando se observa que o julgamento de Dilma no Senado será presidido pelo próprio Lewandowski, conforme manda o rito constitucional. Ou seja: o ministro considera que mesmo uma decisão do Congresso da qual ele pessoalmente tomará parte pode vir a ser alterada no Supremo. Trata-se de evidente despautério, que reforça, por meio de um falso formalismo, uma tradição de insegurança jurídica que tanto mal causa ao País.

Até aqui, o Supremo vinha se deixando enredar pelo ativismo de alguns de seus ministros, cujas decisões mais confundiam que esclareciam. Anteontem, a Corte resolveu que, nesta hora tão dramática, era fundamental realizar uma sessão plenária para dar caráter institucional e terminativo à sua decisão. O resultado, até a infeliz intervenção do presidente Lewandowski, incentivado pela dissidência do sempre discordante Marco Aurélio Mello, foi o bom senso.

Em primeiro lugar, o Supremo entendeu que não lhe cabe decidir sobre o regimento de outros Poderes. Depois, demonstrou que não procedia a reclamação de cerceamento do direito de defesa de Dilma, porque o processo de impeachment ainda está na fase de admissibilidade.

É claro que não se chegou a esses resultados sem percalços. Dois dos ministros - o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, e Marco Aurélio Mello - tudo fizeram para embaraçar a Corte. Marco Aurélio, por exemplo, sustentou que houve, sim, cerceamento do direito de defesa de Dilma. Foi também de sua lavra o argumento de que a ordem de votação do impeachment poderia desvirtuar a neutralidade do julgamento. Em resposta, teve de ouvir do ministro Gilmar Mendes o óbvio: que não se pode esperar neutralidade dos deputados, partidários por definição, e que cabia ao Supremo apenas observar se estava sendo respeitado o devido processo legal - e, sobre isso, não há até aqui nenhuma dúvida.

Coube a Lewandowski, porém, a mais preocupante intervenção. Ao mandar constar da ata a possibilidade de “reexame” da tipificação dos atos imputados a Dilma, o presidente do Supremo abriu caminho para que eventualmente se tumultue o processo de cassação, permitindo que se questione decisão soberana do Congresso.

A judicialização da crise política é um estímulo para que Dilma e os petistas coloquem em execução o único recurso que lhes resta numa disputa perdida: a procrastinação ad infinitum do processo. Essa ignomínia submeteria a Nação a uma angústia e a sofrimentos que acabariam por solapar os fundamentos sobre os quais repousa uma democracia.


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Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1479 Online: 15 de Abril de 2016, 22:21:06 »
Vai ficar um pouco mais fácil monitorar aqueles que não representam a vontade de seus eleitores, mas apenas seus próprios interesses.
No domingo, quem votar pela continuidade dessa farsa que ninguém aguenta mais, terá o "privilégio" de ter seu nome inserido na Lista Negra.
Vai ser um pouquinho mais difícil se reeleger.

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Lista Negra o aplicativo para Cobrar seu Deputado que votar contra o Povo
Publicado em 15 de abr de 2016 · 9 horas atrás

O lista Negra é um aplicativo, para Ipone e Android, que que você poderá cobrar, os Deputados que votaram contra o Povo, contra o Impeachment, Nesse aplicativo tera uma lista dos Deputados que votam contra o povo, alem de telefones, redes sociais, e locais que vão com frequencia, onde você podera cobrar pessoalmente, quando ele estiver nas proximidade de onde você esta, o aplicativo emite um sinal de alerta para você todos que tem o aplicativo instalado, nas proximidades, e mostra no mapa, onde esta o Deputado, para que todos possam ir até ele e cobrar por sua atitude de votar contra o povo! No próximo dia 18 de Abril de 2016, será disponibilizado o link para download do aplicativo, se inscrevam-se no canal e receba no seu e-mail atualização da descrição do video com informações sobre o download do aplicativo!

<a href="https://www.youtube.com/v/qr5T6Z4TLSE" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/qr5T6Z4TLSE</a>

Offline Gaúcho

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1480 Online: 16 de Abril de 2016, 00:29:43 »
Não vi a publicação. Mas o Lewandowski não era o relator dos MS. Os "comentários" dele não são a decisão que vai ser publicada. A decisão vai se concentrar no que o relator escreveu e não no que o Lewandowski declarou.

Obrigado.

Mas procede essa suspeita de possibilidade de anulação da votação?
Isso é, caso o relator tenha frisado apenas os crimes da denúncia?

Dificilmente. O STF já deixou claro que está no limar de quebrar o sistema de "checks and balances" ao ficar interferindo em todo movimento do Legislativo e Executivo. Eles já reclamaram da "judicialização" que estão promovendo e não acho que vão querer queimar a imagem deles ao ficar interferindo nessas briguinhas bestas.

Fachin analisou algo parecido hoje:

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Não cabe ao STF 'sobrepor seu juízo' sobre crime de responsabilidade, diz Fachin

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin afirmou nesta sexta-feira (15) que não cabe ao tribunal "sobrepor o seu juízo sobre a configuração ou não de crime de responsabilidade" ao que será formulado pelo Congresso na análise do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Para o ministro, isso poderia representar uma interferência do Judiciário no Legislativo. "Compreendo que não cabe a esta Suprema Corte sobrepor o seu juízo sobre a configuração ou não de crime de responsabilidade dos atos de execução orçamentária praticados pela presidente da República, ao juízo a ser formulado pelo Parlamento", disse o ministro.

"Nessa linha, condicionar, ou não, à prévia manifestação do Congresso Nacional sobre as contas da presidente da República, a configuração de atos de execução orçamentária como crime de responsabilidade significaria usurpar a competência exclusiva do Parlamento de proceder ao juízo de mérito", completou o ministro.

As considerações de Fachin foram feitas em decisão que negou pedido do senador Telmário Mota (PDT-RR) para arquivar todo o processo de impeachment da presidente que será votado pela Câmara no domingo (17).
O parlamentar alegava que, como não houve julgamento das contas de governo de 2015, não pode a Câmara processar denúncia por crime de responsabilidade por supostas infrações nas contas, sem que disso resulte em usurpação da competência do Congresso e violação do devido processo constitucional, enquanto este não analisar as contas após o parecer prévio do Tribunal de Contas da União.

A posição de Fachin, no entanto, não entra no mérito se cabe ou não recurso ao tribunal questionando eventual crime de responsabilidade.

Nesta quinta, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, no fim do julgamento que negou uma liminar para suspender a votação do processo de impeachment de Dilma na Câmara e alterar a ordem dos votos, afirmou que o tribunal poderá discutir se a presidente Dilma Rousseff eventualmente cometeu crime de responsabilidade.

"Acho de bom alvitre [...] que fique essa fundamentação na ata, que acabo de explicitar, para que essa questão da tipificação [do crime de responsabilidade] possa eventualmente ser reexaminada no momento oportuno", disse o presidente do STF.

"Então isso fica proclamado o resultado [do julgamento], com essa explicitação, de maneira que não fechamos a porta para uma eventual contestação no que diz respeito à tipificação dos atos imputados à senhora presidente no momento adequado", completou.

A discussão seria se o conteúdo da denúncia do processo de impeachment caracteriza ou não crime de responsabilidade. A acusação contra Dilma leva em conta as chamadas pedaladas fiscais e decretos que ampliaram os gastos federais em R$ 3 bilhões. O ministro não deixou claro em qual momento isso poderia ser questionado.

Ministro mais antigo do Supremo, Celso de Mello afirmou que cabe um eventual recurso sobre a tipificação do crime de responsabilidade ao STF.

"Se cabe ao senado processar e julgar a presidente por suposto crime de responsabilidade, o exame da justa causa, o exame da tipicidade ou não da conduta que está sendo atribuída a ela isso será objeto de apreciação por parte do senado, e se eventualmente a presidente entender que estará sendo lesada em seus direitos, ela poderá novamente voltar ao STF", disse o ministro.

No julgamento, os ministros reforçaram que a Câmara examina se a peça acusatória preenche as condições para ser deliberada pelo Senado, que é responsável por ocasião do processamento e do julgamento se a adequada qualificação jurídica dos fatos narrados tem ou não procedência.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/04/1761502-nao-cabe-ao-stf-sobrepor-seu-juizo-sobre-crime-de-responsabilidade-diz-fachin.shtml
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Offline Gaúcho

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1481 Online: 16 de Abril de 2016, 00:46:16 »
E o Gilmar Mendes também deu seu recado:

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'Deve ser invenção', diz Gilmar após fala de Lewandowski sobre recurso
Lewandowski disse que atos atribuídos a Dilma poderão ser contestados. Para Gilmar Mendes, STF nunca admitiu discutir mérito em impeachment.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rebateu nesta sexta-feira (15) declaração do presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, e afirmou que o tribunal nunca admitiu discutir o mérito (pertinência) das acusações contra um presidente da República num processo de impeachment.

Em Paulínia, Gilmar Mendes foi questionado sobre declaração do presidente do STF, Ricardo Lewandowski, de que os atos imputados à presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment em curso no Congresso poderão ser contestados na Corte. Para Gilmar Mendes, discutir mérito em processo de impeachment "deve ser uma invenção" do presidente da Corte.

"Do mérito, não sei como que se faz, não tem jurisprudência no Supremo a propósito disso. [...] O tribunal jamais disse isso na decisão e tudo. O que se pode sempre é discutir procedimentos, e isso o tribunal sempre esteve aberto. Discutir mérito nunca se admitiu em matéria de impeachment, deve ser uma invenção do ministro Lewandowski", afirmou.

Lewandowski se manifestou ao final de um julgamento de mais de sete horas sobre como será a votação do impeachment no plenário da Câmara.

"Que fique essa fundamentação na ata, que acabo de explicitar, para que essa questão da tipificação possa eventualmente ser reexaminada no momento oportuno. [...] Não fechamos a porta para uma eventual contestação no que diz respeito à tipificação dos atos imputados à senhora presidente no momento adequado", afirmou o presidente do STF.

A declaração do ministro deixa margem para o governo questionar no Supremo se acusações contra Dilma no processo – a prática das chamadas "pedaladas fiscais" (uso de bancos públicos para bancar programas sociais) e a assinatura de decretos de Dilma que abriram créditos incompatíveis com a meta fiscal – poderão ou não ser caracterizadas como crimes de responsabilidade.

Somente esse tipo de crime justifica o impedimento de um presidente da República.

Após o julgamento, questionado sobre a afirmação de Lewandowski, o ministro Celso de Mello, decano da Corte, explicou que cabe ao Senado analisar se os atos imputados a Dilma caracterizam crime. "Se eventualmente a presidente entender que estará sendo lesada em seus direitos, ela poderá novamente voltar ao STF", ressalvou o minstro.

Ainda nesta sexta, o ministro Luiz Edson Fachin manifestou posição semelhante à de Gilmar Mendes ao negar suspensão do processo de impeachment pedido pelo senador Telmário Mota (PDT-RR).

"Não cabe a esta Suprema Corte sobrepor o seu juízo sobre a configuração ou não de crime de responsabilidade dos atos de execução orçamentária praticados pela Presidente da República, ao juízo a ser formulado pelo Parlamento", escreveu o ministro.

Para ele, o juízo sobre a configuração do crime de responsabilidade é "prerrogativa exclusiva do Parlamento".

Em seu pedido, Mota contestava decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que acolheu a denúncia contra Dilma no ano passado. Alegou que ele violou prerrogativas ao aceitar como crime de responsabilidade as chamadas "pedaladas fiscais" de 2015 antes de sua análise pelo Congresso.

http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2016/04/mendes-diz-que-stf-nunca-admitiu-analisar-merito-do-impeachment.html
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Offline Jurubeba

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1482 Online: 16 de Abril de 2016, 11:43:49 »
Via Agência Estado:

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11:34 TEMER ESTÁ EM BRASÍLIA E TERÁ REUNIÃO DE TRABALHO NO PALÁCIO DO JABURU

Brasília, 16/04/2016 - O vice-presidente da República, Michel Temer, terá daqui a pouco uma reunião de trabalho no Palácio do Jaburu, em Brasília. O atual presidente da sigla, senador Romero Jucá, é um dos participantes do encontro e já chegou ao local.

Temer voltou a Brasília neste sábado, alterando seu plano inicial de passar o fim de semana em São Paulo, de onde acompanharia a votação do impeachment. Apesar de seus aliados demonstrarem confiança na vitória, ainda há o receio de que o governo possa evitar os 342 votos da oposição em favor do impeachment.

Mais cedo, Temer usou uma rede social para desmentir que irá acabar com programas sociais, como o Bolsa Família, caso ele assuma o governo. "Leio hoje nos jornais as acusações de que acabarei com o Bolsa Família. Falso. Mentira rasteira. Manterei todos programas sociais", escreveu hoje em sua conta pessoal no Twitter por volta das 7h30.

(Adriano Ceolin e Isadora Peron)


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Offline Dr. Manhattan

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1483 Online: 16 de Abril de 2016, 12:04:10 »
É curioso como o site do UOL ficou governista: hoje de manhã havia uma manchete lá afirmando que Temer voltou a Brasília temendo uma "onda pró-Dilma" no congresso.
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Offline Lorentz

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1484 Online: 16 de Abril de 2016, 12:06:30 »
Você percebe o quanto o PT está num nível abaixo dos demais partidos quando eles começam com essas acusações de que vão cortar programas sociais. Fazem isso desde a reeleição do Lula. Pra eles o povo é gado. Espero que um dia o povo perceba isso.
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Offline Lorentz

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1485 Online: 16 de Abril de 2016, 12:09:16 »
É curioso como o site do UOL ficou governista: hoje de manhã havia uma manchete lá afirmando que Temer voltou a Brasília temendo uma "onda pró-Dilma" no congresso.

O que será muito divertido é acompanhar esses sites de blogs governistas após a queda da Dilma. Como eles defendem o governo muito mais por verba do que por princípios, é possível que virem pmdbistas imediatamente após a posse do Temer.

Quais desses são independentes o suficiente para manter suas posições sem o dinheiro do governo?
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Offline Jurubeba

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1486 Online: 16 de Abril de 2016, 12:13:16 »
É curioso como o site do UOL ficou governista: hoje de manhã havia uma manchete lá afirmando que Temer voltou a Brasília temendo uma "onda pró-Dilma" no congresso.
Normal. É do grupo Folha.

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Offline Lorentz

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1487 Online: 16 de Abril de 2016, 12:19:43 »
Lula admite que é fácil protestar hospedado num hotel:

<a href="https://www.youtube.com/v/HqKz9wWo-ak" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/HqKz9wWo-ak</a>
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Offline Jurubeba

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1488 Online: 16 de Abril de 2016, 12:41:18 »
Via Agência Estado:

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12:31 OPOSIÇÃO FAZ AS CONTAS E DIZ QUE TEM "FOLGA" DE MAIS DE 20 VOTOS A FAVOR DO IMPEACHMENT

Brasília, 16/04/2016 - O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), afirmou neste sábado que a oposição não só já tem os 342 votos necessários para aprovar o impeachment na Casa, como tem "folga" de mais de 20 votos.

A declaração do líder do PPS foi uma resposta às comemorações feitas por parlamentares governistas dos resultados da ofensiva empreendida para tentar barrar o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.

"Temos votos de sobra com folga de mais de 20 deputados", afirmou. Segundo Bueno, a oposição continua contabilizando 367 votos a favor, 129 contra e 17 indecisos, mesmos números divulgados ontem.

O líder do PPS também disparou críticas ao ex-presidente Lula. Para Bueno, as negociações de cargos por parte do petista "mostra que a república do PT é a república do pixuleco".

(Igor Gadelha - igor.gadelha@estadao.com)

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Offline Lorentz

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1489 Online: 16 de Abril de 2016, 12:57:01 »
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http://www.oantagonista.com/posts/mortadelao-no-golden-tulip

Mortadelão no Golden Tulip

Brasil 16.04.16 10:38
Um novo boneco surge na sede paralela do governo petista.

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Offline Geotecton

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1490 Online: 16 de Abril de 2016, 13:48:01 »
[...]
Pra eles o povo é gado. Espero que um dia o povo perceba isso.

Uma parte é 'gado' mesmo.
Foto USGS

Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1491 Online: 16 de Abril de 2016, 14:34:16 »
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A última trincheira chavista
Para manter o sequestro, vale atirar no vice. É a bala de prata. Por que Temer é melhor que Dilma?
GUILHERME FIUZA
15/04/2016 - 17h48 - Atualizado 15/04/2016 17h48

O Supremo Tribunal Federal partiu para o vale-tudo. A partir de agora, se o Brasil ficar em casa, vai ter golpe.

A democracia brasileira foi sequestrada há 13 anos e ficou refém de uma chantagem emocional. Qualquer abuso de poder, qualquer transgressão, qualquer crime passaram a ser indultados em tempo real por uma crença miserável: a de que o país havia chegado ao paraíso da justiça social após cinco séculos de opressão, e que não se podia tocar em Lula e no PT – sob o risco de o encanto se quebrar. Foi assim que floresceram o mensalão e o petrolão, numa boa.

Já no terceiro ano do sequestro, o homem-bomba Roberto Jefferson mostrou ao país o que os iluminados da justiça social estavam fazendo no escurinho. Aí o Brasil tomou uma providência drástica: mandou continuar o roubo. O próprio Lula ficou surpreso ao constatar que, apesar da revelação obscena do valerioduto, seus súditos caminharam alegremente para as urnas e sancionaram o esquema, dando-lhe a reeleição. Lula é inteligente, e entendeu o recado: agora eu posso tudo.

E fez de tudo. A Lava Jato veio mostrar o que parecia impensável: naquele momento em que Lula aparecia, contrito e cabisbaixo, pedindo desculpas à nação pelo mensalão, a turma do petrolão levava ao gabinete dele a negociata de Pasadena. Em plena chaga aberta do esquema de Marcos Valério, Dirceu, Delúbio e companhia, o governo do PT montava tranquilamente a compra de uma refinaria enferrujada que irrigaria de propinas a eleição de 2006. Definitivamente, inibição não é o problema desse pessoal.

Seguiu-se uma década de trampolinagens, que arrebentaram a maior empresa nacional e levaram o país à recessão profunda, mas o sequestro da democracia perdurou – o suficiente para garantir o quarto mandato consecutivo dos sequestradores. Quando Dilma foi reeleita no meio da orgia, toda lambuzada de petrolão, os meteorologistas da política decretaram: acabou a Lava Jato. As urnas calaram Sergio Moro.

Só que não. Como tem sido repetido neste espaço: Sergio Moro só é parável à bala.

E foi assim que o país chegou à beira do impeachment, apesar de sua opinião pública frouxa, de sua oposição débil e da chantagem emocional do filho do Brasil – que não sabia de nada e não tinha nada, só um par de pedalinhos personalizados. Até no Congresso Nacional, que também esteve sequestrado todo esse tempo pelo exuberante caixa do Partido dos Trabalhadores, o vento virou. E onde foi que o vento não virou?

No Supremo Tribunal Federal. A Corte máxima do país é a última cidadela dos malandros, o bastião final do parasitismo erudito, a derradeira trincheira do chavismo companheiro. Foi esse poder aparelhado que impediu até agora a abertura de investigação contra a arquissuspeita Dilma Rousseff, madrinha de Erenice, de Pasadena, de Mercadante, de Delcídio, das pedaladas, de Cerveró, de Edinho, das manobras obstrutivas à Lava Jato. A presidente que mandou o Bessias com um termo de posse ministerial para esconder o ex-presidente da polícia.

Em triangulações mágicas entre o procurador-geral, o ministro da Justiça e o ministro relator do petrolão no STF, essa presidente atolada num pântano de indícios e evidências se manteve olímpica: “Não há elementos para se investigar Dilma”.

No momento em que, apesar de todo esse eficiente circo mambembe, o impeachment amadurece, surge a bala de prata do supremo golpismo: pedir o impeachment de Michel Temer. Do mesmo jeitinho com que o STF blindou a companheira presidenta e alterou o rito do impeachment dela: metendo o pé na porta do Congresso Nacional. Se não é Teori, é Barroso, se não é Barroso, é Lewandowski – o presidente certo na hora certa –, se Toffoli recua, surge Marco Aurélio (elemento surpresa). Dois anos de literatura da Lava Jato estampam, de forma cristalina, que o esquema é Lula, a preposta é Dilma e o arcabouço é o PT. Mas, para manter o sequestro, vale atirar no vice-presidente. É a bala de prata.

Aí o país abobado se pergunta por que Temer é melhor que Dilma. Deve ser por isso que Lula, na porta da cadeia, continua acreditando que repetirá o milagre do mensalão e sairá de novo nos braços do povo. Se o povo não falar grosso agora com os embusteiros do STF, demonstrará que merece Lula. Para sempre.

Offline Jurubeba

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1492 Online: 16 de Abril de 2016, 15:49:55 »
A bravateira da Kátia Abreu tá dizendo que o impeachment não passa.:

Citação de: Broadcast Agência Estado
15:02 EXCLUSIVO: CONSEGUIMOS REVERTER VOTOS EM FAVOR DE DILMA E TEMOS 183, DIZ KÁTIA ABREU

Brasília, 16/04/2016 - A ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), e o ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Jaques Wagner, fizeram na noite de ontem uma reunião com aliados nas casas dos deputados Waldir Maranhão (PP-MA) e Weverton Rocha (PDT-MA) e acreditam ter revertido votos em favor da presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment. Em entrevista exclusiva ao Broadcast, Kátia Abreu avaliou que o clima dentro do governo mudou. Na contagem feita ontem à noite, os votos contrários ao impeachment chegaram a 183.

A ministra, no entanto, quis evitar o clima de "já ganhou" e disse que ela e o restante do governo continuam o trabalho hoje e até a noite de domingo na tentativa de reverter mais votos. "Estou otimista, humilde e confiante". Kátia Abreu explicou que até então havia uma desconfiança por parte dos parlamentares em relação aos números que o governo apresentava. Para resolver a questão, eles decidiram "rasgar a planilha e fazer a contagem olho no olho".

Os aliados foram reunidos no prédio onde moram Waldir Maranhão e Weverton Rocha, com os convidados se revezando entre o segundo e o quarto andar. Estiveram presentes representantes do PSD, PSB, PP, PR e PMDB. Kátia Abreu afirmou ainda que Dilma vai receber parlamentares durante o fim de semana no Palácio do Alvorada e que ela própria está de plantão no Ministério da Agricultura, também trabalhando no convencimento de deputados.

Kátia Abreu é um dos seis ministros do PMDB que se recusaram a deixar o cargo depois de o partido romper oficialmente com o governo. Desde o desembarque da sigla, a ministra tem feito uma defesa aguerrida da presidente Dilma e do governo, colecionando desafetos dentro do próprio partido. Ela é alvo de um pedido de abertura de processo de expulsão do PMDB por ter desrespeitado a decisão da cúpula partidária.

(Victor Martins - Victor.alves@estadao.com)


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Offline DDV

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1493 Online: 16 de Abril de 2016, 16:10:29 »
Essa Kátia Abreu, pelo que me lembro, era uma das pessoas mais malhadas pelos petistas há algum tempo. O que aconteceu?
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline Jurubeba

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1494 Online: 16 de Abril de 2016, 17:40:11 »
Publicação em lote  :hihi:

Citação de: Brodcast Agência Estado
17:07 CELSO DE MELLO/STF NEGA PEDIDO DA CUT PARA ACESSAR GALERIAS DA CÂMARA EM VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT

Brasília, 16/04/2016 - O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, negou pedido dos diretores da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de liberação de entrada no Congresso Nacional amanhã, 17, dia da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os sindicalistas pediam um "salvo conduto" para acesso a todos os setores da Câmara, especialmente às galerias do plenário.

O decano do STF negou o seguimento do habeas corpus proposto pela CUT por entender que não há uma situação de ameaça iminente à liberdade dos sindicalistas. Ele destacou ainda que as Casas Legislativas possuem poder de polícia e podem disciplinar o ingresso no Congresso.

"Se é certo, de um lado, que o Parlamento não pode prescindir da presença do Povo, fonte única de que emana o poder legítimo no âmbito das sociedades democráticas, não é menos exato, de outro, que assiste, ao Congresso Nacional, a prerrogativa de impedir que eventual tumulto, decorrente de manifestações de caráter multitudinário, culmine por frustrar o regular desempenho da função legislativa", escreveu o ministro.

A CUT alegava na peça que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é "assumidamente a favor" do impedimento da petista e impossibilita o ingresso da sociedade civil organizada na Casa. "É de conhecimento geral, também, que o Presidente da Câmara dos Deputados, Sr. Eduardo Cunha, vem sistematicamente proibindo a entrada da população nas instalações do Poder Legislativo Federal, em especial os manifestantes vinculados à Central Única dos Trabalhadores, que são contrários ao impeachment e que não puderam, durante toda a semana de 11 a 15 abril de 2016, entrar no Congresso Nacional para manifestar sua opinião, de forma democrática, aos parlamentares", escrevem os dirigentes da CUT na peça.

Os sindicalistas reclamam da restrição de acesso à Câmara no período de impeachment. A presidência da Casa restringiu o acesso ao plenário a parlamentares, servidores e jornalistas credenciados. Alguns acessos normalmente utilizados serão fechados. Em comunicado, a Diretoria Geral informou que a determinação visa a garantir a segurança e a proteção de pessoas e do patrimônio do prédio.

O ministro Celso de Mello, decano do STF, afirmou que a CUT não demonstrou no pedido ato concreto de impedimento de entrada no Congresso. Ele destacou que a informação da Diretoria Geral da Casa é quanto a uma restrição aos grupos que fizessem solicitação de credencial e não uma "proibição absoluta" de entrada. (Beatriz Bulla)

Citação de: Broadcast Agência Estado
17:30 CELSO DE MELLO, DO STF, NEGA PEDIDO DE JEAN WYLLYS QUE TENTAVA PROIBIR CUNHA DE VOTAR

Brasília, 16/04/2016 - O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, negou pedido do deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), que tentava impedir que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), votasse sobre a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff neste domingo.

O ministro negou o seguimento da ação, ou seja, não viu presentes no pedido os requisitos necessários para analisar o mérito do caso. A íntegra da decisão ainda não foi disponibilizada pelo STF.

Na ação proposta ao STF, Jean Wyllys argumentava que Cunha contraria o regimento da Casa ao anunciar que irá votar em plenário no domingo. O regimento interno da Câmara admite a neutralidade do presidente da Casa Legislativa em votações, salvo em casos de eleição secreta ou de empate em uma votação ostensiva.

"Ao anunciar publicamente que irá votar o impedimento da Presidenta Dilma Rousseff, o Presidente da Câmara dos Deputados mostra uma nítida intenção de violação das regras regimentais", argumenta Wyllys na ação. Na semana passada, o presidente da Câmara confirmou que abrirá mão da neutralidade para participar da votação de domingo, alegando que Ibsen Pinheiro, então presidente da Casa na época do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, também votou em 1992.

(Beatriz Bulla)

Depois tem mais  :ok:

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Offline Lorentz

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1495 Online: 16 de Abril de 2016, 17:49:58 »
Essa Kátia Abreu, pelo que me lembro, era uma das pessoas mais malhadas pelos petistas há algum tempo. O que aconteceu?

Ela é até amiga do Reinaldo. É muito estranho esse surto de dilmismo por parte dela.
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Offline Luiz F.

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1496 Online: 16 de Abril de 2016, 17:57:57 »
E$$$$$$tranhíssimo ::)
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Albert Einstein

Offline Jurubeba

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1497 Online: 16 de Abril de 2016, 18:06:11 »
Olha essa:

Citação de: Broadcast Agência Estado
17:57 OPOSIÇÃO PEDE BUSCA E APREENSÃO EM HOTEL EM QUE LULA ESTÁ HOSPEDADO

Brasília, 16/04/2016 - Partidos de oposição anunciaram na tarde deste sábado (16) que irão protocolar representação na Procuradoria da República no Distrito Federal solicitando abertura de inquérito policial e decretação de medida cautelar de busca e apreensão de eventuais provas no hotel em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado em Brasília. O petista recebe políticos e faz articulações no local. Os tucanos querem investigar suposta compra de votos contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Vamos fazer uma representação junto ao Ministério Público Federal em virtude de muitas denúncias não republicanas de ocorrências no hotel", afirmou o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA).

O partido também quer que a PF instaure inquérito para apurar a obstrução de rodovias federais por movimentos sociais ligados ao PT.

Já DEM, PPS, PSDB, PSC e PTB informaram que irão no final desta tarde à Superintendência da Polícia Federal para apresentar denúncia crime contra a presidente Dilma, o ex-presidente Lula e os ministros Eva Chiavon (Casa Civil), Eugenio Aragão (Justiça), Aloisio Mercadante (Educação), Jaques Wagner (chefe de gabinete), José Eduardo Cardozo (Advogado-Geral da União), Luiz Navarro (Controladoria-Geral da União), além dos governadores Ricardo Coutinho (PSB-PB), Waldez Góes (PDT-AP), Camilo Santana (PT-CE) e Wellington Dias (PT-PI).

A oposição diz que essas pessoas estão atuando para angariar votos favoráveis ao governo. Os partidos acusam o governo de praticar corrupção ativa, corrupção passiva e desvio de finalidade. A denúncia será apresentada à PF porque a Procuradoria-Geral da República (PGR) não tem plantão no fim de semana.

Os partidos apontam como provas desses crimes a oferta de cargos e nomeações publicadas no Diário Oficial da União (DOU) nos últimos dias, a atuação nas negociações de ministros, dos governadores de Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí e Bahia, além do ex-presidente Lula. Eles também apontam como indício de compra de votos a transferência de terras da União para o Governo do Amapá, Estado de maioria dos votos não declarados.

(Daniel Carvalho)


Offline Lorentz

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1498 Online: 16 de Abril de 2016, 18:06:33 »
E$$$$$$tranhíssimo ::)

Ela estaria ganhando algo por fora? Porque ela teria moral para continuar em um ministério pós-Dilma. Mas agora ela não ficará.
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Offline Lorentz

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1499 Online: 16 de Abril de 2016, 18:09:40 »
Olha essa:

Citação de: Broadcast Agência Estado
17:57 OPOSIÇÃO PEDE BUSCA E APREENSÃO EM HOTEL EM QUE LULA ESTÁ HOSPEDADO

É a república de Curitiba contra a república de Golden Tulip. Já em Brasília temos o anarco-propinismo.
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