Autor Tópico: Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff  (Lida 113728 vezes)

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Offline João da Ega

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1450 Online: 14 de Abril de 2016, 22:02:21 »
A coisa não está garantida de modo algum

Esse "não opinou" é o problema, são os ratos que estão sobre o muro esperando o maior cheque.

Os ratos estão em cima do muro... e também dos dois lados, muitos abandonaram um dos lados e pularam pra outro mais promissor.

Não há virgem na Zona, salvo raras exceções.
"Nunca devemos admitir como causa daquilo que não compreendemos algo que entendemos menos ainda." Marquês de Sade

Offline Lorentz

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1451 Online: 14 de Abril de 2016, 22:06:27 »
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http://www.oantagonista.com/posts/estamos-sendo-invadidos

ESTAMOS SENDO INVADIDOS

Brasil 14.04.16 21:57
A PM de Goiás abordou mais cedo três ônibus cheios de bolivianos que vieram ao Brasil protestar - e sabe lá o que mais - contra o impeachment de Dilma Rousseff.

Na gravação abaixo, o policial diz que o motorista abordado contou que outros manifestantes virão da Venezuela, do Peru, da Argentina e do Paraguai. Parece que estamos sendo invadidos.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Lorentz

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1452 Online: 14 de Abril de 2016, 22:07:43 »
Eu quero que depois deste governo acabar a polícia investigue esse bolsa-mortadela que está muito descarado.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1453 Online: 14 de Abril de 2016, 22:59:37 »
Eu quero que depois deste governo acabar a polícia investigue esse bolsa-mortadela que está muito descarado.

Quando a coisa chega ao ponto em que precisam importar mortadelas de aluguel isso deixa claro que nem mesmo os militantes acreditam no PT e que tem muito mais sujeira ainda escondida a ponto de governos estrangeiros tentarem impedir o bota fora

Offline Gauss

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1454 Online: 14 de Abril de 2016, 23:54:17 »
E os bolivianos ou outros estrangeiros(os não residentes no Brasil, obviamente) podem vir protestar aqui? Não há um tipo de lei que restringe isso? Até onde eu saiba um mexicano não pode sair do México e ir pros EUA somente para protestar.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Gaúcho

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1455 Online: 15 de Abril de 2016, 00:15:15 »
E já era o pedido da AGU para suspender o impeachment. Já tem 7 votos indeferindo e agora o Marco Aurélio tá bostejando.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Gaúcho

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1456 Online: 15 de Abril de 2016, 00:30:06 »
Meu deus, já tá 7x0 e esse MA continua bostejando. Só fala "eu defiro porque quero. Fim" e acaba com isso.
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Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1457 Online: 15 de Abril de 2016, 06:14:02 »

Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1458 Online: 15 de Abril de 2016, 06:15:11 »

Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1459 Online: 15 de Abril de 2016, 06:16:39 »
Meu deus, já tá 7x0 e esse MA continua bostejando. Só fala "eu defiro porque quero. Fim" e acaba com isso.


Offline Pasteur

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1460 Online: 15 de Abril de 2016, 06:27:32 »
Quem achou que viraríamos uma Venezuela deve estar surpreso pois a maioria dos ministros foram nomeados por petistas e olha o placar...

Esse aí de cima foi nomeado pelo Collor.

Offline Geotecton

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1461 Online: 15 de Abril de 2016, 08:58:06 »
Quem achou que viraríamos uma Venezuela deve estar surpreso pois a maioria dos ministros foram nomeados por petistas e olha o placar...

Esse aí de cima foi nomeado pelo Collor.

Eu não estou nada surpreso porque ainda está muito distante da Dilma ser efetivamente impedida. Quando isto ocorrer, sem qualquer possibilidade de outro recurso, aí sim reverei a minha posição.

Até lá...
Foto USGS

Offline -Huxley-

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1462 Online: 15 de Abril de 2016, 09:03:27 »
Quem achou que viraríamos uma Venezuela deve estar surpreso pois a maioria dos ministros foram nomeados por petistas e olha o placar...

Esse aí de cima foi nomeado pelo Collor.

Ainda é cedo para dizermos que não somos uma Venezuela. Para chegar a essa conclusão, a maioria dos ministros do STF deverá anular a posse de Lula como ministro.E temos que esperar que o PT não aumente o suborno para os parlamentares indecisos. Se o processo do impeachment passar na Câmara, eles são capazes de fazer loucuras para comprar os senadores, até fazer uma oferta milionária direta de compra a cada um dos indecisos. Lembrando que, na decisão sobre o afastamento definitivo, eles só precisam de mais de 1/3 dos votos e o placar no Senado é menos favorável ao Brasil do que na Câmara. Ademais, o STF ainda pode atrapalhar porque...
« Última modificação: 15 de Abril de 2016, 09:28:35 por -Huxley- »

Offline -Huxley-

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1463 Online: 15 de Abril de 2016, 09:27:36 »
"Ao final do julgamento dos recursos do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, deixou claro que o governo ainda pode voltar a recorrer ao tribunal. Segundo ele, o resultado do julgamento deixou claro que é possível ainda analisar outras questões relacionadas ao impeachment quando o caso chegar ao Senado. A declaração de Lewandowski indica que ele entende que o tribunal pode até mesmo entrar no mérito do que será julgado no Congresso.

— O STF não fechou as portas para analisar a tipificação do crime de responsabilidade — disse o presidente do tribunal."

Fonte: O Globo (?): http://rodrigoconstantino.com/artigos/nao-somos-venezuela-ainda-e-nem-seremos/
« Última modificação: 15 de Abril de 2016, 09:39:08 por -Huxley- »

Offline Gaúcho

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1464 Online: 15 de Abril de 2016, 12:00:54 »
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Marco Aurélio e Lewandowski, está provado, não têm medo do ridículo
Achando que o ridículo ainda não tinha atingido o estado de arte, Lewandowski praticamente incitou Dilma a recorrer de novo ao tribunal se e quando o caso chegar ao Senado

Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski ultrapassaram nesta quinta e madrugada de sexta todos os limites do razoável. Duvido que o tribunal tenha assistido a espetáculo tão patético em qualquer tempo. Até Roberto Barroso passaria por procurador da ortodoxia. Os lances são muitos e os mais variados. Por meio de palavras oblíquas, o presidente da Corte chegou a estimular a presidente Dilma a recorrer de novo ao Supremo quando o caso chegar ao Senado. Um descalabro. E ainda resolveu ter um surto de mandonismo. Vamos às heterodoxias.

HETERODOXIA 1

José Eduardo Cardozo, advogado-geral da União, solicitou ao tribunal a licença — não regimental em caso de mandado de segurança — para fazer a sustentação oral de sua tese, que pedia simplesmente a anulação do relatório.

Os ministros rejeitaram a sustentação porque seria um privilégio descabido. Menos, ora vejam, Marco Aurélio e Lewandowski. Este chegou a argumentar que, por se tratar de uma coisa tão especial, como o impeachment da presidente, então, por ele, a palavra seria concedida.

Ora, todo caso que chega à Corte é especial, não? Vocês já viram alguém apelar ao Supremo porque engasgou com um Chicabon? O que o presidente da Corte advogava ali era o jeitinho.

Pior: em outros mandados de segurança, a sustentação oral já tinha sido recusada aos respectivos advogados, com a concordância de… Lewandowski! Ele queria abrir uma exceção ao advogado-geral porque, afinal, ele é o… advogado-geral. Calma que ainda não foi o seu pior.

HETERODOXIA 2

Ninguém votou a favor da tese de Cardozo, a não ser, que surpresa!, Marco Aurélio e Lewandowski. Por alguma estranha razão, o primeiro afirmou que o direito de defesa de Dilma tinha sido cerceado. Fiquei com a impressão de que a dupla não tinha lido o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO).

As razões alegadas pelo advogado-geral para pedir a anulação não estão no texto. Vale dizer: Jovair desprezou a denúncia de Delcídio do Amaral e as pedaladas dadas em 2014. Houve não mais do que referências laterais a esses episódios.

HETORODOXIA 3

Numa das ações que tratava da ordem de votação, Lewandowski forçou a mão para fabricar um empate em cinco a cinco. Não entro em detalhes porque seria tedioso demais. Mas, acreditem, o empate não tinha existido. Eis que, de modo solerte, Lewandowski ameaçou usar o voto qualificado de presidente da Corte, conforme dispõe o Regimento Interno — a depender do caso, o presidente vota uma segunda vez.

Celso de Mello, o decano, teve de lembrar que, também segundo o regimento, em caso de mandado de segurança, não cabe o voto qualificado do presidente. Prevalece a decisão contestada. Aliás, em caso de habeas corpus, por contraste, o empate conta a favor da concessão do benefício. Também não se aplica o voto qualificado. É claro que Lewandowski sabe disso. Burro ele não é. É até muito esperto.

HETERODOXIA 4

Ao perceber que seus pares não se mostravam dispostos a enfiar a mão grande na Câmara, reconhecendo a independência que tem a Casa para cuidar de assuntos que lhe dizem respeito, Lewandowski teve um daqueles chiliques que lhe são típicos: fúria contida. E soltou pérolas como esta:

“Embora não tenham sido eleitos pelo povo, juízes têm legitimidade nacional. Como juiz da Suprema Corte, tenho legitimidade, sim, para rever atos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário”.

Ora, claro que sim! Se estiver nos limites da Constituição e das leis, que também valem para ministros do Supremo. Alguém precisa lembrar a este senhor que os Três Poderes são independentes e harmônicos justamente porque não existe o Poder Soberano.

HETERODOXIA 5

Achando que o ridículo ainda não tinha atingido o estado de arte, Lewandowski praticamente incitou Dilma a recorrer de novo ao tribunal se e quando o caso chegar ao Senado. E disse com todas as letras que era preciso debater se, afinal, a presidente cometeu ou não crime de responsabilidade. A gente já sabe que Marco Aurélio e Lewandowski acham que não.

Existe uma diferença entre independência intelectual e casuísmo mixuruca.

Finalmente

E encerro com destaques positivos. Ao longo da noite, mais de uma vez, houve uma tentativa de declarar a ilegitimidade do processo porque os deputados não seriam imparciais.

Coube a Gilmar Mendes e a Celso de Mello lembrar o óbvio: eles só são deputados porque são parciais; pertencem a partidos, a correntes de opinião, e conquistam votos justamente em razão de sua… parcialidade.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/marco-aurelio-e-lewandowski-esta-provado-nao-tem-medo-do-ridiculo/
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Offline Onsigbare

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1465 Online: 15 de Abril de 2016, 14:14:09 »
Alguém já leu esta notícia? Tem algum comentário?  Parece que a Forbes não é bem um palanque petista, né?

Why Impeaching Brazil's President Dilma Is A Bad Idea
http://www.forbes.com/sites/kenrapoza/2015/03/25/why-impeaching-brazils-president-dilma-is-a-bad-idea/#42372cf84c6f

Offline Gaúcho

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1466 Online: 15 de Abril de 2016, 14:22:37 »
25 de março de 2015. Traz algo mais atual.
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Offline Onsigbare

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1467 Online: 15 de Abril de 2016, 15:58:15 »
25 de março de 2015. Traz algo mais atual.
hummmm verdade!

Offline Lorentz

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1468 Online: 15 de Abril de 2016, 16:41:10 »
25 de março de 2015. Traz algo mais atual.
hummmm verdade!

Eu não consegui acessar o link. Poderia colar o texto? Fiquei curioso.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1469 Online: 15 de Abril de 2016, 17:15:18 »
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[...] Brazilians, and investors putting money to work down there, should have every right to wonder if the foxes are guarding the chicken coop with PMDB at the controls.

[...] If Dilma is impeached and Levy resigns, Brazil will lose its coveted investment grade status. One rating agency it would cut Brazil’s sovereign credit rating overnight. Moody's MCO +0.57% and Fitch still have Brazil rated two notches above investment grade. But if Standard & Poor’s cut, Brazil sovereign debt would be junk. This would be a huge blow to investor confidence. [...]

However, the PT are not known for being reasonable when pushed against a wall. There will be gridlock in the country for the next three years. Labor unions could even react by striking here and there. They do that already. But they will do it more, on PT’s orders. [...]

http://web.archive.org/web/20160227094917/http://www.forbes.com/sites/kenrapoza/2015/03/25/why-impeaching-brazils-president-dilma-is-a-bad-idea/#6dfa8568352b


Citar
Wed Dec 16, 2015 10:13pm EST
Brazil stripped of investment grade rating as crisis deepens
BRASILIA | BY ALONSO SOTO AND MARCELA AYRES
Brazil lost its coveted investment-grade rating on Wednesday after Fitch became the second credit agency to downgrade the country's debt to junk status, citing concerns about an economic and political crisis threatening to topple President Dilma Rousseff. [...]

http://www.reuters.com/article/us-brazil-ratings-fitch-idUSKBN0U00AR20151217


Parece que aceitando a validade das coisas, a conclusão em retrospectiva é que isso deveria ter sido feito antes. Muito antes.

Mas é ainda também válido no sentido de que o PT provavelmente continuará a atrasar o país, mesmo após o impeachment.

Obrigado pela sugestão, Onsigbare.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1470 Online: 15 de Abril de 2016, 18:37:54 »
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http://www.oantagonista.com/posts/estamos-sendo-invadidos

ESTAMOS SENDO INVADIDOS

Brasil 14.04.16 21:57
A PM de Goiás abordou mais cedo três ônibus cheios de bolivianos que vieram ao Brasil protestar - e sabe lá o que mais - contra o impeachment de Dilma Rousseff.

Na gravação abaixo, o policial diz que o motorista abordado contou que outros manifestantes virão da Venezuela, do Peru, da Argentina e do Paraguai. Parece que estamos sendo invadidos.

Para quem não acredita que governos estrangeiros se metem aqui com a ajuda do PT.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1471 Online: 15 de Abril de 2016, 18:39:02 »
Quem achou que viraríamos uma Venezuela deve estar surpreso pois a maioria dos ministros foram nomeados por petistas e olha o placar...

Esse aí de cima foi nomeado pelo Collor.

Não foi por falta de tentar.

Offline Gabarito

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1472 Online: 15 de Abril de 2016, 19:38:14 »
Li o artigo que vai abaixo e fiquei meio perdido sobre a sutileza da manobra jurídica.
Também não tenho conhecimento nem experiência de tribunais para avaliar a viabilidade e exequibilidade da (suposta) trama.

Algum advogado do fórum ou alguém com mais familiaridade na área poderia confirmar se o autor está certo em alertar o risco? Ou é somente fumaça sem fogo?

E mais: no atual estágio em que se convulsiona o país, haveria espaço para a população ter que engolir uma manobra rasteira desse quilate? E os colegas de STF? Tenderiam a se sentirem traídos por Lewandowski?

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ALERTA: Decisão monocrática no STF é golpe!
José Eduardo Cardozo, o Advogado-Geral da União, e o ministro do STF Ricardo Lewandowski, prepararam uma situação que pode anular o processo de impeachment no domingo

Publicado em 15 de abril de 2016 por Flavio Morgenstern em Artigos // 0 comentários



O PT bateu forte na tecla única de que “impeachment sem crime de responsabilidade é golpe”, sendo profundamente refutados pela autora do pedido de impeachment, a nossa colunista, dra. Janaína Paschoal, que mostrou que crimes de responsabilidade abundam na gestão petista de Dilma Rousseff.

Sem que quase ninguém tenha percebido, o ministro Ricardo Lewandowski, de quem esperar um voto favorável ao PT é investimento de baixo risco, deu ao Advogado Geral da União e ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, um fortíssimo “argumento” para impugnar o impeachment que tem tudo para acontecer neste domingo.

O maior problema: a decisão foi feita monocraticamente por Lewandowski, tratando como decisão do STF uma avaliação monocrática sua. Isto é golpe. E sem a maneira useira e vezeira do PT em tratar a palavra.

Ontem foram julgadas cinco ações, sendo quatro praticamente cortinas de fumaça só para emperrar a nossa já atravancada Justiça e tentar dar um fôlego aos estertores da gestão petista. Uma delas era bem mais séria: um mandado de segurança que buscava anular todo o processo de impeeachment por questões de cerceamento de defesa. Ou seja, formalidades, não conteúdo.

O mandado de segurança caiu com o ministro Edson Fachin. Mandados de segurança (MS) visam impugnar um ato específico praticado legalmente. Fachin votou negando a liminar que pedia a anulação do impeachment, mas não o mérito.

Liminar é uma espécie de “pedido urgente”, decisão precária que pode ser revogada quando se julgar o mérito de fato da ação. Em casos como o rito de impeachment e sua agenda que faz o país e, sobretudo, os governistas lutarem contra o tempo, significaria uma suspensão até segunda ordem de todo o processo de impeachment, que terá sua primeira votação neste domingo.

Após o voto de Edson Fachin, Ricardo Lewandowski fez seus comentários sobre o voto de Fachin, apontando que se a liminar for negada, tudo o que foi feito até agora na Câmara permanece válido. Fachin concordou com a “provocação” de Lewandowski, mas manteve o seu voto. Logo após, votou Barroso. Lewandowski repetiu a tática. E o resultado, aparentemente “normalizando” a continuidade do rito do impeachment, teve placar de 8 votos a 2 (Lewandowski a Marco Aurélio Mello, que já podem ser oficialmente chamados de “os dois de sempre”).

Aí começa o problema. Ricardo Lewandowski havia de concluir, encerrando a sessão, que a maioria negou a liminar, ponto final. Mas o ministro, antes de encerrar a sessão, faz um parecer, a propósito, declarando que pelo que pode perceber dos demais ministros, eles concordariam com a tese de que embora a liminar tenha sido rejeitada, no domingo só será possível votar a denúncia, não o relatório. O que os outros ministros só haviam comentado en passant.

Traduzindo do juridiquês, o relatório da Comissão do Impeachment diz respeito a mais crimes, dentre os incontáveis cometidos pelo PT, do que a denúncia que iniciou o processo, proposta pela dra. Janaína Paschoal e os juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr. Por exemplo, o relatório fala do petrolão, da delação de Delcídio do Amaral etc. A denúncia original se foca apenas nas pedaladas fiscais e nos decretos de liberação de créditos.

O que Lewandowski fez foi fazer apontamentos sobre os votos de outros ministros, que mal tinham entrado na questão do relatório, e proclamou um resultado que confirma sua tese pessoal como se refletissem a posição do STF. Não contente com isso, em apontamento final, faz com que a tese de que a Câmara, no domingo, só poderá votar a denúncia original, e não fazer menção ao que mais estiver no relatório da Comissão do Impeachment, conste da proclamação do resultado do Supremo Tribunal Federal. Esta é uma tese de Lewandowski, mas não foi votada pelo STF.

Como resultado, agora, José Eduardo Cardozo, ontem mesmo, mas também em sua defesa da presidente Dilma Rousseff na Câmara, mudou completamente o discurso, afirmando que sim, Cardozo, Dilma, Lula e o PT perderam no STF, porém, que “o STF decidiu” que está delimitado o objeto da discussão no domingo: apenas o que constar no pedido original de impeachment – na denúncia, não no relatório da Comissão. Por “mera coincidência”, praticamente toda a sua defesa focou-se em algo que Lewandowski acrescentou sozinho e definiu de estro próprio, sem ser interrogado, e incluiu monocraticamente numa decisão do Supremo.

Claro, é de se crer que uma minoria ínfima de deputados tenha ao menos entendido o que Cardozo afirmou de manhã, se é que prestavam atenção. Uma minoria da minoria é capaz de apreender do discurso as suas conseqüências. É de se crer que uns raríssimos deputados sejam capazes de perceber o risco que correm e fazem o Brasil correr ao votar pelo impeachment no domingo.

O que Cardozo fez, na prática, foi impedir que qualquer deputado pró-impeachment mencione qualquer coisa não relacionada à denúncia original. Falar do petrolão, por exemplo, o que seria um grande atiçador de ânimos. Os deputados agora não podem mencionar o fato nem como comentário, para alegria do público. Apesar do tempo curtíssimo, uma mera menção a outros dos incontáveis crimes pode fazer com que, na segunda-feira, Cardozo e o PT tenham “jurisprudência” para anular a votação do impeachment.

É o que se chama de plantar uma nulidade. Lewandowski, que trabalhou para isto a noite toda, conseguiu extrair do Supremo um resultado diferente do proclamado no tribunal. A restrição de a Câmara só poder apreciar e votar a denúncia sem o relatório até poderia ter sido votada pelo tribunal, mas ela não consta no voto de nenhum ministro. E, naturalmente, desavisados e pouco cientes, qualquer deputado pode acabar crente de que o processo de impeachment está julgando todo o pacote de criminalidade petista.

Os oito votos do STF negaram a liminar, não negaram a liminar com observações, PS, veja bem, letras miúdas. Poderia até acrescentar algo, como a restrição proposta por Lewandowski e repetida ad nauseam por José Eduardo Cardozo, mas teria de ser votada pela maioria. No caso, apenas o ministro Lewandowski fazia constantes apartes e observações, dando a sua visão sobre os votos de outros ministros, querendo dar a impressão de que todos concordavam com a sua tese monocrática.

Juridicamente, o tempo se esgota para se entrar com um urgentíssimo embargo de declaração contra este acréscimo na decisão do STF, que deveria ser colegiada pelo tribunal, e foi proposto unicamente por Ricardo Lewandowski. Mantida como está, um mero deslize em discurso confirmará a estratégia da Advocacia Geral da União de judicializar o processo e inverter a vontade do povo.

É preciso cuidado extremo para não evitar surpresas desagradáveis ao povo brasileiro logo após a provável festa de domingo. Envie esta mensagem a todos os deputados que puderem, pois, justamente, um golpe está em curso, passando por cima da lei e da vontade do povo, dos ministros do STF e da Câmara dos Deputados.

Para mais detalhes, acompanhem os comentários de André Figaro no Twitter, que está explicando em profundidade o caso.


DDV? Diegojaf? Alguém mais?

Offline Jurubeba

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1473 Online: 15 de Abril de 2016, 21:43:33 »
Do Broadcast Político do Estadão:

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21:36 STF PODE IMPEDIR DILMA QUE DIVULGUE SUA DEFESA EM SITES E CANAIS DO GOVERNO

Brasília, 15/04/2016 - Um advogado de São Paulo ajuizou na noite desta sexta-feira, 15, no Supremo Tribunal Federal (STF), um mandado de segurança em caráter liminar (urgente) para impedir que o governo divulgue nos sites institucionais conteúdo em defesa da presidente Dilma Rousseff e contra o processo de impeachment. O ministro Luiz Fux será o relator da ação.

Após anunciar que Dilma faria um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, a Secretaria de Comunicação informou que divulgaria o material apenas na internet com o objetivo de comunicar a posição de Dilma sobre o impeachment para as redes sociais. O advogado Elter de Mello alega ao Supremo, no entanto, que a utilização dos sites oficiais e de perfis do governo no Facebook deve se limitar a divulgar atos e serviços administrativos, e não para se posicionar em defesa da presidente.

"O que se verifica é o desvio de finalidade dos referidos canais, ora, se o objetivo é dar publicidade aos atos e serviços administrativos federais, por qual razão, haveria de vincular notícias, do processo de impedimento, e mais, que seria, no entender, golpe? O que se quer com tais vinculações? E frise, em veículos de comunicação oficial do governo federal", argumenta o advogado na ação.

O anúncio de que Dilma usaria o horário nobre no rádio e na TV para se defender do impeachment provocou reações imediatas da oposição. Os partidos Solidariedade e PSDB entraram com ações na Justiça Federal de Brasília para tentar impedir o pronunciamento.

No início da noite, o governo decidiu cancelar a fala sob a justificativa de que após avaliar a estratégia mais adequada, optaria publicar o material apenas na internet para comunicar aos eleitorados da presidente sua posição sobre o processo. Segundo fontes, a petista foi orientada pela Advocacia-Geral da União a cancelar a ação para evitar problemas jurídicos.

(Gustavo Aguiar)


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Offline Jurubeba

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Re:Movimento pelo Impeachment de Dilma Rousseff
« Resposta #1474 Online: 15 de Abril de 2016, 21:45:00 »
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21:41 KASSAB ENTREGA CARTA DE DEMISSÃO A WAGNER

Brasília, 15/04/2016 - O Palácio do Planalto confirmou há pouco que o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, do PSD, entregou há pouco, sua carta de demissão ao ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência, Jaques Wagner. Kassab já tinha tentado se afastar do governo na quarta-feira à noite, quando esteve com a presidente Dilma Rousseff, e afirmou que "não se sentia confortável" de permanecer no cargo porque não conseguiu reunir os votos que considerava necessário para ajudar a derrubar o impeachment.

Dos 35 deputados do PSD, somente uns cinco ou seis estavam dispostos a votar contra o impeachment. A presidente, então, pediu a Kassab que pelo menos ficasse até domingo. Naquele momento, a situação estava muito desfavorável ao governo, na contagem de votos. Diante da pressão do partido, Kassab desistiu de ficar no governo, e anunciou que não esperaria mais até domingo. Pela manhã, Kassab esteve com Dilma e relatou sua dificuldade, mas a formalização do afastamento só ocorreu agora à noite.

(Tânia Monteiro)


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