Pode ser. No geral o puro convívio em ambientes mais limpos, sem lixo no chão e menos enfumaçados, já devem levar a uma impressão de menor necessidade ou urgência de um comportamento eco-chato, sendo mais impactados pontualmente por aquelas imagens de ursos polares vagando solitários em placas de gelo soltas. Nos lugares mais "submundo", o convívio direto com a sujeira pode exagerar a impressão pra cima.
Quando há essa impressão, as técnicas de propaganda devem ser bastante aprimoradas para levar a esses indivíduos mais privilegiados a noção do impacto global, enquanto aos mais detonados apenas a realidade local refletida já é o bastante, embora esses últimos, curiosamente, mesmo que mais dispostos a pagar mais devem fatalmente acabar pagando menos, afinal não tem tanto recurso assim pra ficar optando. Mesmo que só proporcionalmente falando, da fatia final de consumo, o gap entre intenção e realização nessas regiões deve ser menor nos ambientes mais ricos, eu chutaria.