Meu caro Gorducho. para bom entendedor CX é o médium. As obras são de autoria dos espíritos que as assinam. O CX pode ser místico mas as obras de ALuíz nada têm de misticismo. São estudos de caso, e algumas delas com grande profundidade na ciência do espírito.
Dando um pitaco.
SPENCER já leu o estudo abaixo sobre uma das famosas obras de André Luiz? é muito bem trabalhado pelo Sr.Biasetto, li na época em que era "estudante do espíritismo, com mais de dez cursos feitos na FEESP, incluindo AL"
http://obraspsicografadas.org/2011/reedio-das-evidncias-das-correlaes-plgios-entre-libertao-e-a-vida-alm-do-vu-localizada-a-verdadeira-col-2/reprodução de trechos (crédito link :http://obraspsicografadas.org/2011/reedio-das-evidncias-das-correlaes-plgios-entre-libertao-e-a-vida-alm-do-vu-localizada-a-verdadeira-col-2/)
" Agora, passemos às similaridades existentes entre o livro A vida além do véu, de Owen, e o texto principal do livro Libertação, de Xavier.
2ª) Em A vida além do véu, na mensagem de 17/12/1917, o “médium” Owen, curioso, pergunta ao seu guia acerca do tipo de trabalho que este realiza no além; o suposto espírito Arnel informa que realiza múltiplas & diversas obrigações e, como exemplo, promete descrever uma tarefa para a qual fora recentemente convocado:
“– Você poderia me dizer um pouco mais destas obrigações, por favor? – Mas são múltiplas em número, e na diversidade também são! Contaremos uma tarefa a que fomos recentemente convocados e como foi levada até o fim” (p. 231).
Por sua vez, em Libertação, o suposto espírito André Luiz informa que possui serviços particulares, quando entrou em algumas atividades secundárias de auxílio, engajando-se num trabalho para o qual fora admitido:
“Além dos serviços referentes ao encargo particular que nos mobilizava, entraríamos em algumas atividades secundárias de auxílio. Técnico em missões dessa natureza, [Gúbio] afirmou que nos admitira, num trabalho” (p. 49).
Comentário: em ambos os textos, o assunto inicial são as obrigações/serviços ordinários desenvolvidos pelo espírito protagonista no além, com especial ênfase numa tarefa (Owen)/trabalho (Xavier) especial que será narrado – um esforço de libertação de cativos, adianto.
Mais um trechinho
"6ª) Em A vida além do véu, na mensagem da noite de ano novo de 1917, o personagem Arnel narra os seguintes detalhes de sua descida a trabalho às esferas inferiores: a luz é obscura, as árvores feias e a cidade desordenada:
“De nossa descida até aqui falamos resumidamente, mas agora chegamos a estas esferas onde a luz torna-se mais obscura”. (…) “Havia árvores também, algumas muito grandes, e estas com folhas nada graciosas, porque as folhas eram de um verde escuro e amarelo, e espigadas com bordas dentadas. (…) Não era uma cidade, mas um agrupamento de casas, algumas amplas, outras pequenas. Eram espalhadas, aqui e ali, e não ordenadamente” (pp. 241-243).
Por sua vez, em Libertação, André Luiz narra os seguintes detalhes de sua descida a trabalho até vasto domínio de sombras: o fumo cinzento cobria o céu, as árvores eram feias e a cidade decadente e sórdida:
“Após a travessia de várias regiões, em descida, com escalas por diversos postos e instituições socorristas, penetramos vasto domínio de sombras. A claridade solar jazia diferençada. Fumo cinzento cobria o céu em toda a sua extensão. (…) As árvores não se vestiam de folhagem farta e os galhos, quase secos, davam a ideia de braços erguidos em súplicas dolorosas. (…) Em minutos breves, penetramos vastíssima aglomeração de vielas, reunindo casario decadente e sórdido” (pp. 49-54).
Comentário:
observem a sequência:
1) o personagem Arnel diz que os missionários seguiram em descida;
2) diz que alcançaram esferas com luz muito obscura;
3) fala de árvores feias; e
4) informa a existência de um agrupamento de casas.
Por sua vez,
1) o personagem André Luiz diz que os missionários atravessaram várias regiões em descida;
2) diz que alcançaram vasto domínio de sombras;
3) fala de árvores feias; e
4) informa a existência de uma aglomeração de vielas com casario."