Autor Tópico: Fake news: como identificar?  (Lida 3533 vezes)

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Offline Marciano

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #50 Online: 05 de Novembro de 2019, 15:33:26 »

Trump  deve  sua  eleição  às  “fake news” que tanto ataca, sugere estudo


Pesquisa da Universidade de Ohio conclui que apenas três notícias falsas podem explicar a desistência de parte dos eleitores de Obama em votar em Hillary

Apenas três notícias falsas podem ter sido substancialmente responsáveis pela desistência de parte dos eleitores de Barack Obama em 2012 em votar em Hillary Clinton em 2016. Ou seja, embora
Donald Trump viva criticando as chamadas fake news (lançou inclusive uma premiação (https://gop.com/the-highly-anticipated2017-fake-news-awards/) com os meios de comunicação “campeões” em fake news), sua eleição à presidência dos EUA se deve a elas. É o que sugere uma pesquisa pós-eleitoral coordenada pela Ohio University e divulgada pelo site The Conversation  colocando em uma perspectiva assustadora o papel que as notícias falsas podem jogar numa eleição.


Os investigadores ouviram 1600 pessoas, com foco de análise no comportamento de 585 pesquisados que tinham votado em Obama em 2012. Eles queriam descobrir por que uma parte dos eleitores de Obama não votou em Hillary Clinton. Hillary teria sido eleita se tivesse recebido todos os votos dados a Obama, mas recebeu apenas 77%. A surpresa foi que 10% destes eleitores “liberais”, no sentido norte-americano do termo, preferiram Trump. Por quê? A pesquisa acha que foram induzidos por fake news. Mais exatamente por três delas



A pesquisa incluiu, entre as 281 questões apresentadas aos entrevistados, três armações falsas largamente disseminadas durante a campanha, duas delas negativas sobre Hillary e uma positiva sobre Trump. A primeira era que Hillary Clinton estava seriamente doente (https://www.snopes.com/hillary-clintonhas-parkinsons-disease), afetada pelo mal de Parkinson. 25% do total de pesquisados responderam que isto era “denitivamente verdadeiro” ou “provavelmente verdadeiro”, assim como 12% dos ex-apoiadores de Obama.



A segunda armação falsa dizia que, durante o período em que foi secretária de Estado, Hillary aprovou a venda de armas para jihadistas, incluindo o ISIS  https://www.snopes.com/wikileakscorms-hillary-clinton-sold-weapons-to-isis). Nada menos que 35% dos entrevistados disseram acreditar que ela vendeu armas para o ISIS, e 20% dos que acreditaram nisso eram eleitores de Obama. Por último, 10% de todos os entrevistados e 8% dos eleitores de Obama disseram ser verdadeira a notícia de que o papa Francisco tinha
apoiado Donald Trump (https://www.snopes.com/pope-francisdonald-trump-endorsement). De acordo com os pesquisadores, a crença nestas histórias falsas estaria fortemente conectada com a desistência de votar em Hillary por parte dos eleitores de Obama em 2012. Entre os pesquisados que não acreditaram em nenhuma destas notícias, 89% votaram nela em 2016; 61% dos que acreditaram em pelo menos uma dessas histórias, idem. Mas somente 17% daqueles que acreditaram nestas três fake news votaram em Hillary.


Os autores do estudo também tentaram outras alternativas para explicar o “sumiço” dos votos em Obama. A questão de gênero, por exemplo: só que um percentual idêntico de homens e mulheres que tinham votado em Obama em 2012 não votaram em Hillary em 2016. A questão racial tampouco explicou: menos votantes afro-americanos deixaram de votar em Clinton (20%) do que os americanos brancos (23%). Outras variáveis, como a identificação ideológica ou questões econômicas tiveram mais impacto, assim como o grau de ligação com o partido democrata.
Mas os pesquisadores calculam que estas três fake news tiveram um impacto adicional de 14% na desistência dos eleitores de Obama em votar em Hillary, levando em conta todas as outras variáveis. Concluem os autores: “Clinton perdeu a presidência por cerca de 78 mil votos (0,6% do total) nos estados-chave da Pensilvânia, Michigan e Wisconsin. Apesar de as evidências não ‘provarem’ que a crença em fake news ‘causou’ a desistência destes eleitores de Obama em votar na candidata democrata em 2016, nosso estudo sugere que é altamente provável que a perniciosa poluição do discurso político pelas notícias falsas foi suficiente para influenciar o desfecho de uma eleição muito acirrada



https://www.socialistamorena.com.br/trump-deve-sua-eleicao-as-fake-news-que-tanto-ataca-sugere-estudo/

O certo seria acabar com as eleições. Ou então, que seja assim: só valem se o NOSSO candidato for eleito.
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Offline JJ

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #51 Online: 05 de Novembro de 2019, 16:40:32 »
O lema de alguns tipos deveria ser    " A Falsidade vos fará chegar ao poder" 

E

Falsidade acima de Tudo,  Mentiras acima de todos.     


  Ahe, Ahe, Ahe        :brasil:



Offline Marciano

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #52 Online: 05 de Novembro de 2019, 18:12:41 »
O lema de alguns tipos deveria ser    " A Falsidade vos fará chegar ao poder" 

E

Falsidade acima de Tudo,  Mentiras acima de todos.     


  Ahe, Ahe, Ahe        :brasil:

Citar
Tu o disseste!
E, respondendo JJ (duplo Judas?), o que o traía, disse: Porventura sou eu, Rabi? Ele disse: Tu o disseste.

Você tem alguma coisa contra os símbolos nacionais, especialmente a nossa bandeira?




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Offline Marciano

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #53 Online: 05 de Novembro de 2019, 18:23:03 »
Art. 13.
§ 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.

Constituição da República.

Brasilien über alles!

Antes que alguém fale do caput do artigo citado, vou logo avisando que é uma paródia a um outro hino.
« Última modificação: 05 de Novembro de 2019, 18:26:14 por Marciano »
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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #54 Online: 05 de Novembro de 2019, 18:35:30 »
Brasil 247 publica fake news sobre apoio a Fernando Haddad

O Brasil 247 publicou neste sábado uma fake news que beneficia indiretamemte o candidato  do PT à presidência, Fernando Haddad.

A postagem mentirosa sustenta que a jornalista Monalisa Perrone, da TV Globo, havia declarado apoio ao petista, que ocupa o segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto. O problema é: Monalisa Perrone não tem conta no Twitter.

https://teleguiado.com/sociedade/2018/10/brasil-247-publica-fake-news-sobre-apoio-fernando-haddad.html
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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #55 Online: 05 de Novembro de 2019, 18:41:22 »
Qual é a moral do Brasil 247 para falar de notícias falsas?

O Brasil 247 (aquele), resolveu comentar sobre uma notícia falsa compartilhada pelo portal Forbes Brasil .

http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/274540/Forbes-Brasil-publica-not%C3%ADcia-falsa-sobre-expuls%C3%A3o-de-Trump-do-Twitter.htm


A pior de todas foi sobre uma campanha contra o impeachment em Londres, com uma série de cartazes espalhados pela capital inglesa contra a cassação de Dilma Rousseff. Mas não havia campanha nenhuma em Londres, era montagem. E aquilo não era Londres, era Gênova. A notícia mentirosa ainda está lá.

https://oreacionarioblog.wordpress.com/2016/04/25/campanha-contra-o-impeachment-em-londres-mais-uma-fraude-do-brasil-247/


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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #56 Online: 05 de Novembro de 2019, 18:45:04 »
Citar
Eu amo visitar esse site pela absurdidade das coisas que eles tentam passar. Ontem eles tavam defendendo a eleição do Maduro e espalhando que o Temer poderia causar uma guerra não reconhecendo a eleição. Mesmo se fosse verdade, que tipo de argumento seria esse?

Como um site tão preocupado com a legitimidade do governo Temer pode descaradamente apoiar um governo tão anti democrático? Como eles não percebem que isso tira todo o argumento que eles teriam pra defender o Lula? É literalmente a prova de que a opinião deles não se baseia na lógica e só se importa com se quem ta no poder é de esquerda. Não consigo entender porque, simplesmente por se ater a ideologia de esquerda, eles defendem tudo que é de esquerda loucamente. A ideologia é legal, mas porque todo mundo dentro dela precisa ser um anjo? Você não é menos esquerdista se você é contra uma ditadura. Tenho tantas perguntas sobre esse absurdo. Quem financia esses sites? Porque essas pessoas pensam assim? Não é possível que essas pessoas realmente acreditam nisso.

https://www.reddit.com/r/brasil/comments/8lddus/o_que_passa_na_cabe%C3%A7a_da_galera_do_brasil_247/
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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #57 Online: 05 de Novembro de 2019, 18:52:12 »
http://sensoincomum.org/2018/09/20/fake-news-10-maneiras-de-manipular-opiniao-publica/

Exemplo de fake news:



A invenção descarada de notícias, apesar de ser menos comum nos grandes jornais, não é inexistente. Mais recentemente, o jornalista José Nêumanne Pinto, do Estadão, afirmou que Jair Bolsonaro, que havia manifestado preocupação com a possibilidade de fraudes nas urnas eletrônicas, nada havia feito para aprovar leis que aumentassem a segurança do voto eletrônico, ignorando o importantíssimo fato que foi o próprio Jair Bolsonaro o autor do projeto que instituía o voto impresso, cassado pelo STF.



Quem nunca viu uma manchete dizendo “Adolescente é morto em ação policial” e, quando vai ver a matéria, o adolescente trocava tiros com a polícia, armado com fuzil? Recentemente, a Folha de São Paulo noticiou a seguinte chamada: “Ciro xinga e dá leve empurrão em homem durante entrevista em Roraima”. O fato foi filmado e, ao analisarmos mais atentamente, percebemos que o caso foi muito mais grave do que um “leve empurrão”. Foi um candidato à presidência que deu um soco num repórter por conta de uma pergunta feita educadamente. E Ciro ainda mandou prender o repórter pelo crime de ter feito uma pergunta que ele não gostou. Mas, para a Folha, a índole autoritária do candidato virou um “leve empurrão”.

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #58 Online: 05 de Novembro de 2019, 19:00:25 »
O homem preso em flagrante e filmado esfaqueando o candidato Jair Bolsonaro é tratado na manchete do G1 como “suspeito”, enquanto os ladrões que roubaram o equipamento de Caetano Veloso, amigo pessoal de Guilherme Boulos, são tratados como o que de fato são: bandidos.




É natural para o ser humano evitar ficar contra à maioria, é uma situação difícil ser a voz dissonante, há sérias consequências sociais e mesmo profissionais ao se assumir “do contra”. A fabricação de consensos artificiais é um procedimento seguro para o veículo midiático, pois não há nenhuma mentira inventada, o veículo apenas expõe o que pensam um certo grupo de pessoas escolhidas a dedo e, discretamente, coloca suas opiniões como se fossem da maioria ou mesmo da totalidade da população.





O humorista Danilo Gentili foi vítima deste procedimento de manipulação coletiva quando a militância esquerdista, auxiliada por robôs, subiu uma hashtag contra ele no Twitter. O fato logo foi noticiado nos grandes jornais como se toda a internet estivesse contra o humorista. No corpo da matéria, apenas comentários contrários, apesar dos milhares que o defendiam. Pouco depois, de maneira espontânea, uma hashtag favorável ao humorista chegou aos trending topics mundiais, fato que foi solenemente ignorado pela imprensa.




Outro processo bastante comum de manipulação é chamar algum “especialista” escolhido a dedo que tenha a mesma opinião que o jornal deseja emplacar. Este é outro método bastante usado pelas grandes redes, devido à isonomia que aparenta ao chamar alguém para dar uma opinião técnica e supostamente isenta. A GloboNews é adepta recorrente deste método. Em fevereiro de 2018, a rede convidou Jaqueline Muniz, uma “especialista em segurança” da UFF para falar sobre a intervenção federal no Rio. Uma militante do PSOL, claro. Em fevereiro de 2017, outro caso idêntico. E mais tantos outros; a estratégia é recorrente e eficiente para dar a impressão de um consenso entre os especialistas, como se todos pensassem assim.




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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #59 Online: 05 de Novembro de 2019, 22:54:40 »
CPMI das fakes news é uma das páginas mais vexaminosas da história brasileira


Com direito a várias "fake news", deputados tentam criminalizar a opinião, a piada e o meme
Carlos Eduardo de Freitas Rocha05/11/2019

Abundam páginas constrangedoras e vergonhosas na nossa história. Agora, em fins de 2019, temos talvez uma das mais cômicas e ridículas dessa surrada história de patetas poderosos constrangendo seu povo.

A CPMI das fake news é uma completa insanidade. Basta ver os tipos que se impõem com ar e aparência de grandes heróis da democracia, mas que, no fundo, tem a substância de pobres coitados. O namorado da Fátima, Rui Falcão, do PT, Randolfe Rodrigues, Davi Miranda (aquele que não sabe o lugar do sujeito numa frase.) e Alexandre Frota, ele mesmo.

Alexandre Frota, o ex-ator pornô que desembarcou no congresso com a maré que elegeu Bolsonaro, tão logo se viu confortável (putaria é com ele mesmo), fez que não era com ele e debandou para o lado podre do poder, daqueles que sempre estiveram ali e tanto fizeram pela mediocridade do país, ainda exibiu um tuíte fake para acusar (memes foram feitos a exaustão).



A tentativa é clara: criminalizar a opinião, a piada, o meme. As redes sociais democratizaram, de fato, a opinião. Empresas de comunicação que nunca se preocuparam em comunicar, mas sim em fazer conluios com poderosos e protegê-los sob uma cenográfica imparcialidade, foram desmascaradas. E alguma delas foi chamada a depor? A Globo terá que explicar a cretina matéria exibida em que tenta ligar Bolsonaro ao assassinato de Marielle?

Deslocadas da sua posição privilegiada de guardiãs da notícia, as organizações de mídia, sempre muito próximas da podridão do poder, estão num momento de crise. Seu antigos leitores e espectadores se dividiram pelas redes sociais absorvendo o conteúdo produzido por diversos canais menores que, sem essas relações escusas, tratam a notícia e a opinião com muito mais cuidado.

E os poderosos, vendo seus canais de divulgação sem credibilidade, estão desesperados. Querem de qualquer jeito achar uma forma de calar as vozes dissidentes. O Marco Civil da Internet foi uma delas. A CPMI das fake news é o segundo experimento.

Enquanto ela for comandada pelos trapalhões involuntários que estão lá, há poucas chances de vingar. Mas o poder é sujo e cheio de recursos. É preciso estar atento.


http://sensoincomum.org/2019/11/05/cpmi-das-fakes-news-e-uma-das-paginas-mais-vexaminosas-da-historia-brasileira/
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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #60 Online: 05 de Novembro de 2019, 23:05:59 »
Alexandre Frota cita tweet fake de Olavo para atacá-lo na CPMI das Fake News

Tá mais gozado do que filme pornô: a CPMI das Fake News, o novo Ministério da Verdade, trouxe o ex-ator pornô que citou tweet fake para "provar" que existe milícia virtual

Está tudo um tédio? Pois não perca a CPMI das Fake News. A coisa mais retardada já criada no país. Alexandre Frota, o ex-ator pornô, que fez ménage com outros dois machos na piscina, que enterrou o mangalho na Rita Cadillac, acaba de citar um tweet fake de um perfil de paródia de Olavo de Carvalho.

De acordo com o intelectual ídolo da isentolândia Frota, “o guru do Jair Bolsonaro, o cara que indica ministro, que trabalha em cima de ministro (?!)”, supostamente teria escrito: “No dia em que Bolsonaro se envolver em algum escândalo de corrupção eu chupo o cu do Caetano Veloso”.


A grande testemunha da CPMI das Fake News acaba de mostrar um perfil fake do Professor Olavo de Carvalho @opropriolavo para afirmar que foi Olavo quem disse isso.

Obrigado por provar tudo que estamos dizendo, @alefrota77, e por mostrar que você só entende mesmo de filme pornô.

O tweet é da conta de paródia @OlavoDeCarvalho, que hoje trocou de foto e só possui dois tweets: “cu” (em 24 de agosto) e “to com cancer no cu” (4 de março, fixado). A conta possui 4.361 seguidores (um quinto da de Alexandre Frota e seu conteúdo). Olavo de Carvalho ele próprio utiliza apenas a conta @opropriolavo.

O ator pornô também exigiu uma imagem de Carlos Bolsonaro segurando um tigre de pelúcia. As fotos de Frota fazendo um 3 em 1 com três jebas se roçando em cena, já advertimos, é real e comprovada.

O novo Ministério da Verdade, travestido de CPMI das Fake News, será uma espécie de Big Brother orwelliano gerido pelos Trapalhões. É essa turma de grandes intelectuais que vai definir por nós o que é verdade e o que é mentira. Com poder de polícia do Estado. Leia todo o plano para censurar a internet em nossa revista.

http://sensoincomum.org/2019/10/30/alexandre-frota-tweet-fake-olavo-cpmi-fake-news/
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Offline JJ

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #61 Online: 06 de Novembro de 2019, 11:03:30 »

Você tem alguma coisa contra os símbolos nacionais, especialmente a nossa bandeira?



Qual   a   real   e   significativa   utilidade   que um  pedaço de pano  desse tipo pode ter  para a grande maioria das  pessoas   que moram no interior do Maranhão ?


Qual a real   e   significativa  necessidade , da grande maioria das  pessoas   que moram no interior do Maranhão,  que um  pedaço de pano  desse tipo  pode    satisfazer     ?


Consegue enumerar/consegue citar ?    :?:


 :?:

Offline Marciano

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #62 Online: 06 de Novembro de 2019, 14:07:14 »

Você tem alguma coisa contra os símbolos nacionais, especialmente a nossa bandeira?



Qual   a   real   e   significativa   utilidade   que um  pedaço de pano  desse tipo pode ter  para a grande maioria das  pessoas   que moram no interior do Maranhão ?


Qual a real   e   significativa  necessidade , da grande maioria das  pessoas   que moram no interior do Maranhão,  que um  pedaço de pano  desse tipo  pode    satisfazer     ?


Consegue enumerar/consegue citar ?    :?:


 :?:

Esse "pedaço de pano" a que você se refere é um dos símbolos nacionais e todos os países do mundo usam esses pedaços de pano com os mesmos significados, inclusive e principalmente os comunistas.

Até a CUT, os "sem terra" e outros bandos têm bandeiras, e você deve saber, pois está na cara que é um militante.

Conhecendo tão bem os moradores do interior do Maranhão como você conhece, acredito que tenha origem lá, ou talvez ainda more . Eu cheguei a pensar que você fosse um playboy filhinho da mamãe, por causa de sua fixação com o 247, mas estou vendo que errei feio. Desculpe-me.

Também sou uma pessoa humilde. Como já deve ter visto, sou servente de pedreiro.

Gostou dos exemplos de fake news que eu postei?
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Offline JJ

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #63 Online: 06 de Novembro de 2019, 15:43:56 »


Esse "pedaço de pano" a que você se refere é um dos símbolos nacionais e todos os países do mundo usam esses pedaços de pano com os mesmos significados, inclusive e principalmente os comunistas.

Até a CUT, os "sem terra" e outros bandos têm bandeiras, e você deve saber, pois está na cara que é um militante.

Conhecendo tão bem os moradores do interior do Maranhão como você conhece, acredito que tenha origem lá, ou talvez ainda more . Eu cheguei a pensar que você fosse um playboy filhinho da mamãe, por causa de sua fixação com o 247, mas estou vendo que errei feio. Desculpe-me.

Também sou uma pessoa humilde. Como já deve ter visto, sou servente de pedreiro.

Gostou dos exemplos de fake news que eu postei?


Tergiversou, tergiversou e não respondeu as perguntas...


Então,  faço novamente:


Qual   a   real   e   significativa   utilidade   que um  pedaço de pano  desse tipo pode ter  para a grande maioria das  pessoas   que moram no interior do Maranhão ?


Qual a real   e   significativa  necessidade , da grande maioria das  pessoas   que moram no interior do Maranhão,  que um  pedaço de pano  desse tipo  pode    satisfazer     ?


Consegue enumerar/consegue citar ?    :?:


 :?:



Offline Geotecton

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #64 Online: 06 de Novembro de 2019, 17:09:42 »
Tergiversou, tergiversou e não respondeu as perguntas...

Então,  faço novamente:

Qual   a   real   e   significativa   utilidade   que um  pedaço de pano  desse tipo pode ter  para a grande maioria das  pessoas   que moram no interior do Maranhão ?

Qual a real   e   significativa  necessidade , da grande maioria das  pessoas   que moram no interior do Maranhão,  que um  pedaço de pano  desse tipo  pode    satisfazer     ?

Consegue enumerar/consegue citar ?    :?:

 :?:

Para mim, o 'pedaço de pano chamado bandeira' não tem nenhuma utilidade.

Não conheço a maior parte do interior nordestino mas do pouco que conheço, eu vi que a imensa maioria da população tem um profundo respeito pelo 'pedaço de pano chamado bandeira brasileira', como um símbolo do país e de identidade nacional.
Foto USGS

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #65 Online: 06 de Novembro de 2019, 18:43:58 »
Onde é que ficou sugerido JJ "ter algo contra símbolos nacionais, como a bandeira"? Não está evidente na mensagem citada.

Só por ele ironicamente colocar o emoticon "patriota" seguindo paródia dos chavões populistas do governo?

Offline Pedro Reis

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #66 Online: 06 de Novembro de 2019, 19:07:37 »
Onde é que ficou sugerido JJ "ter algo contra símbolos nacionais, como a bandeira"? Não está evidente na mensagem citada.

Só por ele ironicamente colocar o emoticon "patriota" seguindo paródia dos chavões populistas do governo?

O Marciano debate usando uma tática divergente. Ou seria divergionista, se essa palavra existisse. Não acho que seja intencional, mas é o que ele faz.

Offline Geotecton

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #67 Online: 06 de Novembro de 2019, 19:08:23 »
Onde é que ficou sugerido JJ "ter algo contra símbolos nacionais, como a bandeira"? Não está evidente na mensagem citada.
[...]

Em qual momento eu afirmei que o JJ é contra algum símbolo nacional?
Foto USGS

Offline Pedro Reis

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #68 Online: 06 de Novembro de 2019, 19:10:47 »
Onde é que ficou sugerido JJ "ter algo contra símbolos nacionais, como a bandeira"? Não está evidente na mensagem citada.
[...]



Em qual momento eu afirmei que o JJ é contra algum símbolo nacional?

Você não. Mas o Marciano sim.

Offline Pedro Reis

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #69 Online: 06 de Novembro de 2019, 19:16:14 »
Ele vê um post que o desagrada por alguma razão, em vez de refutar o post, apresentar algum argumento contra, ele sutilmente desvia o foco para alguma outra coisa.

Exemplo: Hillary faz críticas ao Facebook pela forma como essa ferramenta se deixa usar manipular o eleitorado.

A informação é falsa? Ele concorda? Discorda?

Não. O contra argumento é criticar a proibição de redes sociais. Fazer uma ironia sobre a proibição das redes sociais.

Mas em nenhum lugar existiu a sugestão de se proibir o Facebook. É um desvio do assunto.


Offline Pedro Reis

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #70 Online: 06 de Novembro de 2019, 19:20:11 »
Qual é a moral do Brasil 247 para falar de notícias falsas?

O Brasil 247 (aquele), resolveu comentar sobre uma notícia falsa compartilhada pelo portal Forbes Brasil .

http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/274540/Forbes-Brasil-publica-not%C3%ADcia-falsa-sobre-expuls%C3%A3o-de-Trump-do-Twitter.htm


A pior de todas foi sobre uma campanha contra o impeachment em Londres, com uma série de cartazes espalhados pela capital inglesa contra a cassação de Dilma Rousseff. Mas não havia campanha nenhuma em Londres, era montagem. E aquilo não era Londres, era Gênova. A notícia mentirosa ainda está lá.

https://oreacionarioblog.wordpress.com/2016/04/25/campanha-contra-o-impeachment-em-londres-mais-uma-fraude-do-brasil-247/




Olha só: isso aqui é um tu quoque.

Então vamos achar que divulgar fake news é bacana só porque o 247 não tem moral pra criticar?

Quer dizer, fugiu do assunto das fake news para uma crítica ao 247.

Offline Pedro Reis

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #71 Online: 06 de Novembro de 2019, 19:27:39 »
O homem preso em flagrante e filmado esfaqueando o candidato Jair Bolsonaro é tratado na manchete do G1 como “suspeito”, enquanto os ladrões que roubaram o equipamento de Caetano Veloso, amigo pessoal de Guilherme Boulos, são tratados como o que de fato são: bandidos.




É natural para o ser humano evitar ficar contra à maioria, é uma situação difícil ser a voz dissonante, há sérias consequências sociais e mesmo profissionais ao se assumir “do contra”. A fabricação de consensos artificiais é um procedimento seguro para o veículo midiático, pois não há nenhuma mentira inventada, o veículo apenas expõe o que pensam um certo grupo de pessoas escolhidas a dedo e, discretamente, coloca suas opiniões como se fossem da maioria ou mesmo da totalidade da população.





O humorista Danilo Gentili foi vítima deste procedimento de manipulação coletiva quando a militância esquerdista, auxiliada por robôs, subiu uma hashtag contra ele no Twitter. O fato logo foi noticiado nos grandes jornais como se toda a internet estivesse contra o humorista. No corpo da matéria, apenas comentários contrários, apesar dos milhares que o defendiam. Pouco depois, de maneira espontânea, uma hashtag favorável ao humorista chegou aos trending topics mundiais, fato que foi solenemente ignorado pela imprensa.




Outro processo bastante comum de manipulação é chamar algum “especialista” escolhido a dedo que tenha a mesma opinião que o jornal deseja emplacar. Este é outro método bastante usado pelas grandes redes, devido à isonomia que aparenta ao chamar alguém para dar uma opinião técnica e supostamente isenta. A GloboNews é adepta recorrente deste método. Em fevereiro de 2018, a rede convidou Jaqueline Muniz, uma “especialista em segurança” da UFF para falar sobre a intervenção federal no Rio. Uma militante do PSOL, claro. Em fevereiro de 2017, outro caso idêntico. E mais tantos outros; a estratégia é recorrente e eficiente para dar a impressão de um consenso entre os especialistas, como se todos pensassem assim.






Eu não sei exatamente o porquê deste post, mas é uma contradição.

Porque na parte em que toca no tema das fake news é para criticar a formação artificial de consenso por milícias digitais e o linchamento virtual do Danilo Gentili.

Ora, mas essas táticas (juntamente com as fake news) foram exatamente as que a campanha do Bolsonaro usou massivamente e é um estratagema ainda ativo. Se o Danilo foi vítima disso, aconteceu numa escala muito menor que a que essa "direita' está usando.

Obviamente cai em contradição com o post anterior que faz ironia sugerindo uma suposta proibição das redes sociais. Seria o caso agora de dizer que esse post está sugerindo a proibição de todas as redes sociais?

Offline JJ

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #72 Online: 06 de Novembro de 2019, 20:46:27 »
Onde é que ficou sugerido JJ "ter algo contra símbolos nacionais, como a bandeira"? Não está evidente na mensagem citada.

Só por ele ironicamente colocar o emoticon "patriota" seguindo paródia dos chavões populistas do governo?

O Marciano debate usando uma tática divergente. Ou seria divergionista, se essa palavra existisse. Não acho que seja intencional, mas é o que ele faz.

Um termo adequado seria tática diversionista, de diversionismo

Significado de Diversionismo

substantivo masculino

Manobra usada em reuniões, discussões ou plenários, que consiste em recorrer a artimanhas, a fim de prejudicar a discussão de um ponto, para evitar sua aprovação, forçar um adiamento, etc.

https://www.dicio.com.br/diversionismo/


Eu percebi isso, e também percebi o tu quoque, mas não dei muito importância,  o que fiz foi aproveitar para  pegar o gancho sobre a bandeira para fazer um questionamento que até agora ele evitou de responder.



 

Offline JJ

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #73 Online: 06 de Novembro de 2019, 21:20:11 »
Onde é que ficou sugerido JJ "ter algo contra símbolos nacionais, como a bandeira"? Não está evidente na mensagem citada.

Só por ele ironicamente colocar o emoticon "patriota" seguindo paródia dos chavões populistas do governo?



Algo especificamente/direcionadamente contra símbolos nacionais não é bem minha posição, neste ponto específico meu sentimento está mais para indiferença,  entretanto  quanto ao valor  que  tem a ver com uma certa veneração por esse símbolo,  aí sim, realmente eu já vejo de certa forma negativa. Pois, basta lembrar que este valor é um dos  mais fundamentais do nazismo, só por isso já era para pessoas mais reflexivas ficarem com um pé atrás em relação à este valor, qual seja: o nacionalismo.

O nacionalismo tem servido e serve bem para ser usado como instrumento para motivar conjuntos de pessoas a atacarem e matarem outros conjuntos de pessoas que normalmente nem  conhecem, o nacionalismo muitas vezes foi um instrumento pra fazer guerras, guerras estas que não atendem normalmente aos interesses reais das pessoas que estarão lá na frente de um campo de batalha mandando balas e bombas em desconhecidos e recebendo balas e bombas deles. No final das contas a maioria das pessoas que estão nesses infernos de guerras não passam de instrumentos para os jogos políticos de pessoas de classes dominantes. Tem gente ingênua que vê guerras como atos de patriotismo e heroísmo, já pessoas inteligentes como Clausewitz perceberam e percebem que:

“A guerra é a continuação da política por outros meios”

De modo que  ir para uma frente de batalha,  jogar balas e bombas  nos outros (e recebê-las), é normalmente ser um peão que está sendo usado para atender os interesses de poderosos jogadores de jogos de poder.  E  o  nacionalismo é um instrumento muito bom para condicionar pessoas e fazê-las acreditar que atacar um povo e meter balas e bombas neles é algo de valor positivo.


« Última modificação: 06 de Novembro de 2019, 21:23:10 por JJ »

Offline Agnoscetico

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #74 Online: 09 de Novembro de 2019, 00:50:46 »
Quem nunca viu uma manchete dizendo “Adolescente é morto em ação policial” e, quando vai ver a matéria, o adolescente trocava tiros com a polícia, armado com fuzil? Recentemente, a Folha de São Paulo noticiou a seguinte chamada: “Ciro xinga e dá leve empurrão em homem durante entrevista em Roraima”. O fato foi filmado e, ao analisarmos mais atentamente, percebemos que o caso foi muito mais grave do que um “leve empurrão”. Foi um candidato à presidência que deu um soco num repórter por conta de uma pergunta feita educadamente. E Ciro ainda mandou prender o repórter pelo crime de ter feito uma pergunta que ele não gostou. Mas, para a Folha, a índole autoritária do candidato virou um “leve empurrão”.

O que não invalida fato de que há policiais que mate inocentes, adulteraprovas, é corrupto, etc.
O Caso da Favela Naval é um exemplo.


Citar
O Caso Favela Naval refere-se a uma reportagem que foi ao ar em 31 de março de 1997, no Jornal Nacional da Rede Globo, foi exibida uma reportagem mostrando um grupo de policiais militares extorquindo dinheiro, humilhando, espancando e executando pessoas numa blitz na Favela Naval, em Diadema, na Grande São Paulo. As imagens, gravadas em fita VHS pelo cinegrafista amador Francisco Romeu Vanni, nos dias 3, 5 e 7 de março, e foram vendidas por R$ 10 mil para a TV Globo. A Globo negociou cópias da fita com outras emissoras de televisão, inclusive do exterior. O repórter Marcelo Rezende, que na época trabalhava para a TV Globo, foi o responsável por investigar as imagens que revelavam a extrema crueldade com que os PMs da 2ª Companhia do 24º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano do Estado de São Paulo, tratavam cidadãos indefesos no que, "oficialmente", seria uma operação de combate ao tráfico de drogas. O caso gerou grande repercussão no Brasil e internacionalmente.[1]






 

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