Autor Tópico: Fake news: como identificar?  (Lida 3532 vezes)

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Offline Gauss

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #25 Online: 12 de Junho de 2017, 20:59:10 »
Onde estaria o crime a priori em um país influenciar as eleições em um outro?
Viola a Lei de Segurança Nacional dos EUA. E mais algumas coisas, como crimes de Fraudes Eleitorais e outras.


Também tem umas frescuras dos globalistas da U "SSR" N:

Declaration on the Inadmissibility of Intervention in the Domestic Affairs of States and the Protection of Their Independence and Sovereignty

http://www.un-documents.net/a20r2131.htm
Verdade, mas isso é coisa de socialista fabiano.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #26 Online: 09 de Julho de 2017, 17:48:46 »
<a href="https://www.youtube.com/v/2RqglwnF4AI" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/2RqglwnF4AI</a>

Offline Zero

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #27 Online: 24 de Julho de 2017, 20:19:49 »
Tratando da questão da Fake News...



Em alguns esclarecimentos da página em relação à possibilidade de ter sido apagada a mensagem e por isso não encontrada.
"- A conta twitter.com/amanda mencionada por eles como "autora" da mensagem não usa a rede social há semanas;
- Essa conta é de uma canadense que mora em Toronto e escreve em inglês; não faz o menor sentido ela enviar uma mensagem em português para um programa brasileiro;
- A ausência do tweet foi mencionada por outros usuários no próprio Twitter durante o programa;
- Não haveria motivo para apagar uma mensagem que apareceu na Rede Globo.
https://twitter.com/amanda"

Via Caneta Desesquerdizadora

https://www.facebook.com/CanetaDesesquerdizadora/photos/a.260350511015560.1073741828.260346504349294/454467281603881/?type=3




Offline Buckaroo Banzai

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #28 Online: 24 de Julho de 2017, 20:26:20 »
"You're fake news" é citação de Trump, que faz uma distorção novilingüística do termo "fake news", usando para qualquer notícia  que for inconveniente (como esquerdistas falam de "PiG" aqui), mas se aproveitando da polêmica das "verdadeiras" fake news (estas geralmente a favor de Trump) nos EUA.

Offline Jack Carver

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #29 Online: 01 de Janeiro de 2018, 18:18:24 »
<a href="https://www.youtube.com/v/PnSYEz2hPfQ" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/PnSYEz2hPfQ</a>
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

“Dêem-me controle sobre o dinheiro de uma nação e não me importa quem faz as suas leis. - Mayer Amschel Rothschild

Offline Agnoscetico

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #30 Online: 03 de Janeiro de 2018, 20:16:19 »
<a href="https://www.youtube.com/v/PnSYEz2hPfQ" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/PnSYEz2hPfQ</a>

Esse aí é o mesmo noticiou fake news sobre Pizzagate e depois pediu desculpas

<a href="https://www.youtube.com/v/SneaI4ZIxjc" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/SneaI4ZIxjc</a>

<a href="https://www.youtube.com/v/lKOT80eiMzw" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/lKOT80eiMzw</a>

<a href="https://www.youtube.com/v/3rP81EC2iZI" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/3rP81EC2iZI</a>

Offline Agnoscetico

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #31 Online: 03 de Janeiro de 2018, 20:23:11 »
Em português não achei nada que fosse do mesmo estilo que https://mediabiasfactcheck.com , só o http://www.boatos.info (que já teve notícia tendenciosa) e http://www.e-farsas.com mas esses não são mais focados em mostrar alinhamento ideológico das mídias mas mais em notícias falsas gerais.


Offline Agnoscetico

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #32 Online: 02 de Julho de 2018, 09:53:39 »

Esse tipo de coisa vindo de progressistas é que dá espaço pra conservadores generalizar todas notícias erradas, que sejam discordante ao conservadorismo, como "fake news": 

What’s wrong with this picture? Ronald Reagan and the Taliban

https://lessthan500words.com/2015/12/23/whats-wrong-with-this-picture-ronald-reagan-and-the-taliban



« Última modificação: 02 de Julho de 2018, 09:58:26 por Agnoscetico »

Offline JJ

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #33 Online: 06 de Agosto de 2018, 11:32:44 »

Boatos no WhatsApp deflagram onda de linchamentos na Índia


por AFP* — publicado 27/06/2018 15h15, última modificação 27/06/2018 11h32

Já há registro de uma morte após notícia falsa sobre traficante de crianças circular pelos celulares

 

image.jpeg


A Polícia indiana pediu nesta quarta-feira 27 à população que ignore os boatos que circulam no WhatsApp sobre traficantes de crianças, que levaram a um morto e vários feridos.


Segundo as mensagens, 300 traficantes teriam chegado a Gujarat para sequestrar crianças e depois vendê-las, uma informação que deflagrou cinco agressões, ontem, em várias cidades desse estado do oeste da Índia.



De acordo com a imprensa indiana, no último ano, rumores sobre os supostos sequestradores já teriam provocado incidentes de violência com pelo menos 22 mortos em todo país. "Não se deixem levar pelas mensagens falsas, ou pelos boatos nas redes sociais, e não ataquem ninguém com base em suspeitas", pediu a Polícia estadual em um comunicado.


Os anos recentes têm sido marcado por episódios similares na Índia, quando boatos divulgados pelo WhatsApp terminaram causando linchamentos.


Leia também:

WhatsApp deve ser centro da disputa nas eleições
As mídias digitais provocam também efeitos negativos


Na terça, na cidade de Ahemdabad, cerca de 100 pessoas atacaram uma mendiga de 45 anos, identificada como Shantadevi Nath, e outras três mulheres, acusando-as de serem membros dos grupos de traficantes descritos nas mensagens.


"A multidão começou a dar chutes e socos nas quatro mulheres (...) provocando ferimentos graves em Shantadevi e de menor gravidade nas outras três", disse à AFP o chefe da Polícia local, JA Rathwa.


Shantadevi Nath faleceu pouco depois no hospital.

Em Rajkot, outra cidade do estado, seis pessoas ficaram feridas e, em Surat, foram registradas outras duas agressões.


Fake news?


Na cidade de Surat, no mesmo estado, uma multidão formada majoritariamente por homens obrigou uma mulher de 45 anos e o bebê que levava com ela a irem a uma delegacia. Eles a acusavam de ter sequestrado a menina, que era, na realidade, sua filha.


"As duas foram levadas para a delegacia, onde ficou claro que eram mãe e filha e que estavam na cidade para um evento familiar", disse uma autoridade policial à imprensa local.


O fenômeno dos boatos não é novo na Índia, mas se acelerou e se disseminou com a democratização da Internet e com o uso em massa de aplicativos de troca de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, propriedade do americano Facebook. São mais de 200 milhões de usuários ativos mensais na Índia, um país de 1,25 bilhão de habitantes.


"Todo o mundo usa o WhatsApp e, hoje, é a melhor plataforma para difundir 'fake news' [notícias falsas], porque a Internet móvel custa quase nada e todo o mundo na Índia tem acesso aos telefones celulares", disse à AFP Pankaj Jain, do site especializado SMHoaxSlayer.


O editor-chefe do site MediaNama, Nikhil Pahwa, pede que a Polícia indiana responda a esses boatos "com esclarecimentos rápidos". Teriam de "usar todas as plataformas para lutar contra informações desse tipo", completa.


Jency Jacob, da organização indiana de verificação de dados BOOM, "culpar a tecnologia não é a melhor maneira" de resolver o problema.


"As pessoas não confiam nos políticos, nem no sistema judiciário. Então, quando aumentam os boatos sobre sequestros de crianças, provocam linchamentos. É um problema social complexo e o WhatsApp e as demais redes sociais amplificam a mensagem", adverte.


*Leia mais em AFP


https://www.cartacapital.com.br/internacional/boatos-no-whatsapp-deflagram-onda-de-linchamentos-na-india


Offline JJ

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #34 Online: 06 de Agosto de 2018, 11:33:55 »



E tem gente que é contra os direitos humanos.




Offline Buckaroo Banzai

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #35 Online: 06 de Agosto de 2018, 12:06:09 »
<a href="https://www.youtube.com/v/PnSYEz2hPfQ" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/PnSYEz2hPfQ</a>

"Fake news" aqui é só Alex Jones/infowars.

Citar
<a href="https://www.youtube.com/v/OOYYuP5OSkU" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/OOYYuP5OSkU</a>

https://www.cbsnews.com/news/alex-jones-defamation-lawsuit-infowars-conspiracy-theorist-sued-by-sandy-hook-families-2018-08-01/

"Conspiracy theorist Alex Jones wants a Texas judge to dismiss a defamation lawsuit filed against him by families of some of the children killed in the 2012 mass shooting at Sandy Hook Elementary School. A hearing Wednesday in Austin is the first of two this week involving the Infowars host.

Jones was sued after repeatedly claiming on his Austin-based show that the Connecticut shooting was a hoax.

The shooting killed 20 children and six adults, and it left a lasting mark on the way America thinks about school safety. It helped usher in an era of "active shooter drills" and difficult conversations about safety for even the youngest kids. 

Jones now admits the shooting occurred, but says his claims were free speech.

A similar lawsuit was filed in Connecticut. He's also being sued by a man falsely identified on the Infowars website as the gunman who killed 17 people at a Florida high school in February.

Jones' profile has spread from the far-right fringe in recent years. While running for president in 2015, Donald Trump told Jones his reputation was "amazing."

Recently, Jones made a baseless claim that Democrats would launch a civil war on July 4. That inspired a viral #SecondCivilWarLetters social media movement of users mocking the idea."



<a href="https://www.youtube.com/v/0YlJCn7RoQ4" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/0YlJCn7RoQ4</a>

<a href="https://www.youtube.com/v/WyGq6cjcc3Q" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/WyGq6cjcc3Q</a>

Quem acredita nesse cara acredita em absolutamente qualquer coisa, basta ser uma teoria da conspiração.

Ele só precisa falar que tem informantes em qualquer lugar, e inventar o que quiser, e sua audiência acredita imediatamente. É algo até meio religioso.

E ainda compram bugigangas/óleo de cobra material que ele vende.

Offline Agnoscetico

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #36 Online: 08 de Agosto de 2018, 20:29:13 »
Alguém sabe dizer se isso é legítimo?

<a href="https://www.youtube.com/v/ul-Oex0v6pY" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/ul-Oex0v6pY</a>

Offline Agnoscetico

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #37 Online: 26 de Agosto de 2018, 17:16:52 »

A nova:

A França teria aprovado pedofilia por lei:



A França aprovou uma lei que liberou a pedofilia?

http://www.e-farsas.com/a-franca-aprovou-uma-lei-que-liberou-a-pedofilia.html


França aprova lei que legaliza pedofilia e sexo consentido com crianças #boato

https://www.boatos.org/mundo/franca-lei-legaliza-pedofilia-criancas.html



<a href="https://www.youtube.com/v/E6lDwOR4ZKo" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/E6lDwOR4ZKo</a>


<a href="https://www.youtube.com/v/SkGr-7virvY" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/SkGr-7virvY</a>


Offline Buckaroo Banzai

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #38 Online: 01 de Setembro de 2018, 10:49:48 »
Citar
<a href="https://www.youtube.com/v/nknYtlOvaQ0" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/nknYtlOvaQ0</a>

For leaders like Trump and Putin, telling big lies isn't about persuasion -- it's about power.

Offline Agnoscetico

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #39 Online: 02 de Setembro de 2018, 11:37:32 »


<a href="https://www.youtube.com/v/x0U9LQ1HGf0" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/x0U9LQ1HGf0</a>

Offline Agnoscetico

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #40 Online: 02 de Setembro de 2018, 13:22:57 »


Vídeo do Poligonautas:

<a href="https://www.youtube.com/v/x0U9LQ1HGf0" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/x0U9LQ1HGf0</a>




Offline Geotecton

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #41 Online: 02 de Setembro de 2018, 14:52:14 »
Alguém sabe dizer se isso é legítimo?

<a href="https://www.youtube.com/v/ul-Oex0v6pY" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/ul-Oex0v6pY</a>

Não.

A estrutura do palco caiu da esquerda para a direita.
Foto USGS

Offline Agnoscetico

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #42 Online: 02 de Setembro de 2018, 17:08:29 »


<a href="https://www.youtube.com/v/nknYtlOvaQ0" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/nknYtlOvaQ0</a>

Offline Muad'Dib

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #43 Online: 02 de Setembro de 2018, 17:22:43 »


<a href="https://www.youtube.com/v/nknYtlOvaQ0" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/nknYtlOvaQ0</a>

Saudades do Dick Chaney e do George W. Bush... O mundo parecia tão normal...

Offline Agnoscetico

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #44 Online: 25 de Novembro de 2018, 15:29:42 »
Descobri esses outros sites de checagem de informação:

Aos Fatos

https://aosfatos.org

https://m.twitter.com/aosfatos

https://m.facebook.com/aosfatos.org

- Taina Nalon

https://m.twitter.com/tainalon

Esse é português mas as vezes sai notícias sobre o Brasil:


Polígrafo


https://poligrafo.sapo.pt

https://m.facebook.com/poligrafo-258649144844557

https://m.twitter.com/jornalpoligrafo


_________________________________

Lá tem notícias como:




Cubanos não têm privilégio no edital do Mais Médicos; texto no WhatsApp é enganoso

https://aosfatos.org/noticias/cubanos-nao-tem-privilegio-no-edital-do-mais-medicos-texto-no-whatsapp-e-enganoso/


Escolas de medicina de Cuba formam mais de 3.600 médicos por ano, e não 300, como diz meme

https://aosfatos.org/noticias/escolas-de-medicina-de-cuba-formam-mais-de-3600-medicos-por-ano-e-nao-300-como-diz-meme

Vídeo viral de médica reúne várias informações falsas sobre Mais Médicos

https://aosfatos.org/noticias/video-de-medica-reune-diversas-informacoes-falsas-sobre-mais-medicos



« Última modificação: 25 de Novembro de 2018, 15:40:02 por Agnoscetico »

Offline JJ

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #45 Online: 05 de Novembro de 2019, 11:26:02 »

Hillary Clinton defende que Facebook seja punido por minar a democracia


A ex-secretária de Estado dos Estados Unidos Hillary Clinton disse que o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, deve "pagar um preço por ter causado danos à democracia" com a disseminação de notícias falsas que interferirem em resultados eleitorais em diversos países. No Brasil, a divulgação de notícias falsas pelo WhatsApp, que pertence ao Facebook, foi fundamental na eleição de Jair Bolsonaro


4 de novembro de 2019, 14:11 h Atualizado em 4 de novembro de 2019, 15:19




247 - A ex-secretária de Estado dos Estados Unidos Hillary Clinton disse que o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, deve "pagar um preço por ter causado danos à democracia" com a disseminação de notícias falsas (fake news) que intertferirem em resultados eleitorais em diversos países. No Brasil, a divulgação de notícias falsas pelo WhatsApp, que pertence ao Facebook, foi fundamental na eleição de Jair Bolsonaro.  As afirmações de Hillary foram publicados no jornal britânico The Guardian.

“Quando o Facebook é a principal fonte de notícias para mais da metade do povo americano, e a única fonte de notícias à qual a maioria presta atenção, e se anuncia que não tem responsabilidade pela veiculação de anúncios falsos ... como estão você deveria obter informações precisas sobre qualquer coisa, sem falar nos candidatos que concorrem ao cargo?", questiona ela, que falou em Nova York durante uma exibição de The Great Hack, um documentário da Netflix sobre o escândalo da Cambridge Analytica.


A consultoria política usou perfis coletados ilegalmente no Facebook para atingir os eleitores nas eleições nos EUA. Em abril, a rede social disse que cerca de a 87 milhões de usuários iveram dados explorados pela Cambridge, principalmente, a serviço de Donald Trump.

De acordo com Hillary, houve nos EUA "uma guerra contra a verdade", na qual a "manipulação de informações" promoveu os interesses de um conjunto de "pessoas incrivelmente ricas que acreditam que podem fazer o que quiserem".

No Brasil, a divulgação de informações falsas foi fundamental na eleição de Jair Bolsonaro. No pleito do ano passado houve uma campanha ilegal contra o então presidenciável Fernando Haddad (PT) com base na divulgação de fake-news (notícias falsas) no WhatsApp, que pertence ao Facebook. O objetivo era prejudicar o x-prefeito e favorecer Bolsonaro. Conforme denunciou uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo, cada contrato chega a R$ 12 milhões.


https://www.brasil247.com/mundo/familia-clinton-defende-que-facebook-seja-punido-por-minar-a-democracia



Offline JJ

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #46 Online: 05 de Novembro de 2019, 11:46:41 »

Trump  deve  sua  eleição  às  “fake news” que tanto ataca, sugere estudo


Pesquisa da Universidade de Ohio conclui que apenas três notícias falsas podem explicar a desistência de parte dos eleitores de Obama em votar em Hillary

Apenas três notícias falsas podem ter sido substancialmente responsáveis pela desistência de parte dos eleitores de Barack Obama em 2012 em votar em Hillary Clinton em 2016. Ou seja, embora
Donald Trump viva criticando as chamadas fake news (lançou inclusive uma premiação (https://gop.com/the-highly-anticipated2017-fake-news-awards/) com os meios de comunicação “campeões” em fake news), sua eleição à presidência dos EUA se deve a elas. É o que sugere uma pesquisa pós-eleitoral coordenada pela Ohio University e divulgada pelo site The Conversation  colocando em uma perspectiva assustadora o papel que as notícias falsas podem jogar numa eleição.


Os investigadores ouviram 1600 pessoas, com foco de análise no comportamento de 585 pesquisados que tinham votado em Obama em 2012. Eles queriam descobrir por que uma parte dos eleitores de Obama não votou em Hillary Clinton. Hillary teria sido eleita se tivesse recebido todos os votos dados a Obama, mas recebeu apenas 77%. A surpresa foi que 10% destes eleitores “liberais”, no sentido norte-americano do termo, preferiram Trump. Por quê? A pesquisa acha que foram induzidos por fake news. Mais exatamente por três delas



A pesquisa incluiu, entre as 281 questões apresentadas aos entrevistados, três armações falsas largamente disseminadas durante a campanha, duas delas negativas sobre Hillary e uma positiva sobre Trump. A primeira era que Hillary Clinton estava seriamente doente (https://www.snopes.com/hillary-clintonhas-parkinsons-disease), afetada pelo mal de Parkinson. 25% do total de pesquisados responderam que isto era “denitivamente verdadeiro” ou “provavelmente verdadeiro”, assim como 12% dos ex-apoiadores de Obama.



A segunda armação falsa dizia que, durante o período em que foi secretária de Estado, Hillary aprovou a venda de armas para jihadistas, incluindo o ISIS  https://www.snopes.com/wikileakscorms-hillary-clinton-sold-weapons-to-isis). Nada menos que 35% dos entrevistados disseram acreditar que ela vendeu armas para o ISIS, e 20% dos que acreditaram nisso eram eleitores de Obama. Por último, 10% de todos os entrevistados e 8% dos eleitores de Obama disseram ser verdadeira a notícia de que o papa Francisco tinha
apoiado Donald Trump (https://www.snopes.com/pope-francisdonald-trump-endorsement). De acordo com os pesquisadores, a crença nestas histórias falsas estaria fortemente conectada com a desistência de votar em Hillary por parte dos eleitores de Obama em 2012. Entre os pesquisados que não acreditaram em nenhuma destas notícias, 89% votaram nela em 2016; 61% dos que acreditaram em pelo menos uma dessas histórias, idem. Mas somente 17% daqueles que acreditaram nestas três fake news votaram em Hillary.


Os autores do estudo também tentaram outras alternativas para explicar o “sumiço” dos votos em Obama. A questão de gênero, por exemplo: só que um percentual idêntico de homens e mulheres que tinham votado em Obama em 2012 não votaram em Hillary em 2016. A questão racial tampouco explicou: menos votantes afro-americanos deixaram de votar em Clinton (20%) do que os americanos brancos (23%). Outras variáveis, como a identificação ideológica ou questões econômicas tiveram mais impacto, assim como o grau de ligação com o partido democrata.
Mas os pesquisadores calculam que estas três fake news tiveram um impacto adicional de 14% na desistência dos eleitores de Obama em votar em Hillary, levando em conta todas as outras variáveis. Concluem os autores: “Clinton perdeu a presidência por cerca de 78 mil votos (0,6% do total) nos estados-chave da Pensilvânia, Michigan e Wisconsin. Apesar de as evidências não ‘provarem’ que a crença em fake news ‘causou’ a desistência destes eleitores de Obama em votar na candidata democrata em 2016, nosso estudo sugere que é altamente provável que a perniciosa poluição do discurso político pelas notícias falsas foi suficiente para influenciar o desfecho de uma eleição muito acirrada



https://www.socialistamorena.com.br/trump-deve-sua-eleicao-as-fake-news-que-tanto-ataca-sugere-estudo/


« Última modificação: 05 de Novembro de 2019, 11:51:40 por JJ »

Offline Marciano

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #47 Online: 05 de Novembro de 2019, 15:27:08 »

Esse tipo de coisa vindo de progressistas é que dá espaço pra conservadores generalizar todas notícias erradas, que sejam discordante ao conservadorismo, como "fake news": 

What’s wrong with this picture? Ronald Reagan and the Taliban

https://lessthan500words.com/2015/12/23/whats-wrong-with-this-picture-ronald-reagan-and-the-taliban

No dia em que os progressistas conseguirem seus objetivos, será que vão querer conservá-los?

Acho que não, porque aí eles se tornariam conservadores. O progresso tem que ser contínuo, a cada segundo. Assim que conseguimos uma coisa, já não estamos satisfeitos e queremos outra.
𝕸𝖆𝖗𝖈𝖎𝖆𝖓𝖔

Offline Marciano

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #48 Online: 05 de Novembro de 2019, 15:29:26 »

Boatos no WhatsApp deflagram onda de linchamentos na Índia


por AFP* — publicado 27/06/2018 15h15, última modificação 27/06/2018 11h32

Já há registro de uma morte após notícia falsa sobre traficante de crianças circular pelos celulares

 

image.jpeg


A Polícia indiana pediu nesta quarta-feira 27 à população que ignore os boatos que circulam no WhatsApp sobre traficantes de crianças, que levaram a um morto e vários feridos.


Segundo as mensagens, 300 traficantes teriam chegado a Gujarat para sequestrar crianças e depois vendê-las, uma informação que deflagrou cinco agressões, ontem, em várias cidades desse estado do oeste da Índia.



De acordo com a imprensa indiana, no último ano, rumores sobre os supostos sequestradores já teriam provocado incidentes de violência com pelo menos 22 mortos em todo país. "Não se deixem levar pelas mensagens falsas, ou pelos boatos nas redes sociais, e não ataquem ninguém com base em suspeitas", pediu a Polícia estadual em um comunicado.


Os anos recentes têm sido marcado por episódios similares na Índia, quando boatos divulgados pelo WhatsApp terminaram causando linchamentos.


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WhatsApp deve ser centro da disputa nas eleições
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Na terça, na cidade de Ahemdabad, cerca de 100 pessoas atacaram uma mendiga de 45 anos, identificada como Shantadevi Nath, e outras três mulheres, acusando-as de serem membros dos grupos de traficantes descritos nas mensagens.


"A multidão começou a dar chutes e socos nas quatro mulheres (...) provocando ferimentos graves em Shantadevi e de menor gravidade nas outras três", disse à AFP o chefe da Polícia local, JA Rathwa.


Shantadevi Nath faleceu pouco depois no hospital.

Em Rajkot, outra cidade do estado, seis pessoas ficaram feridas e, em Surat, foram registradas outras duas agressões.


Fake news?


Na cidade de Surat, no mesmo estado, uma multidão formada majoritariamente por homens obrigou uma mulher de 45 anos e o bebê que levava com ela a irem a uma delegacia. Eles a acusavam de ter sequestrado a menina, que era, na realidade, sua filha.


"As duas foram levadas para a delegacia, onde ficou claro que eram mãe e filha e que estavam na cidade para um evento familiar", disse uma autoridade policial à imprensa local.


O fenômeno dos boatos não é novo na Índia, mas se acelerou e se disseminou com a democratização da Internet e com o uso em massa de aplicativos de troca de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, propriedade do americano Facebook. São mais de 200 milhões de usuários ativos mensais na Índia, um país de 1,25 bilhão de habitantes.


"Todo o mundo usa o WhatsApp e, hoje, é a melhor plataforma para difundir 'fake news' [notícias falsas], porque a Internet móvel custa quase nada e todo o mundo na Índia tem acesso aos telefones celulares", disse à AFP Pankaj Jain, do site especializado SMHoaxSlayer.


O editor-chefe do site MediaNama, Nikhil Pahwa, pede que a Polícia indiana responda a esses boatos "com esclarecimentos rápidos". Teriam de "usar todas as plataformas para lutar contra informações desse tipo", completa.


Jency Jacob, da organização indiana de verificação de dados BOOM, "culpar a tecnologia não é a melhor maneira" de resolver o problema.


"As pessoas não confiam nos políticos, nem no sistema judiciário. Então, quando aumentam os boatos sobre sequestros de crianças, provocam linchamentos. É um problema social complexo e o WhatsApp e as demais redes sociais amplificam a mensagem", adverte.


*Leia mais em AFP


https://www.cartacapital.com.br/internacional/boatos-no-whatsapp-deflagram-onda-de-linchamentos-na-india

WhatsApp e correlatos deveriam ser proibidos. Causam desordem social.
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Offline Marciano

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Re:Fake news: como identificar?
« Resposta #49 Online: 05 de Novembro de 2019, 15:31:54 »

Hillary Clinton defende que Facebook seja punido por minar a democracia


A ex-secretária de Estado dos Estados Unidos Hillary Clinton disse que o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, deve "pagar um preço por ter causado danos à democracia" com a disseminação de notícias falsas que interferirem em resultados eleitorais em diversos países. No Brasil, a divulgação de notícias falsas pelo WhatsApp, que pertence ao Facebook, foi fundamental na eleição de Jair Bolsonaro


4 de novembro de 2019, 14:11 h Atualizado em 4 de novembro de 2019, 15:19




247 - A ex-secretária de Estado dos Estados Unidos Hillary Clinton disse que o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, deve "pagar um preço por ter causado danos à democracia" com a disseminação de notícias falsas (fake news) que intertferirem em resultados eleitorais em diversos países. No Brasil, a divulgação de notícias falsas pelo WhatsApp, que pertence ao Facebook, foi fundamental na eleição de Jair Bolsonaro.  As afirmações de Hillary foram publicados no jornal britânico The Guardian.

“Quando o Facebook é a principal fonte de notícias para mais da metade do povo americano, e a única fonte de notícias à qual a maioria presta atenção, e se anuncia que não tem responsabilidade pela veiculação de anúncios falsos ... como estão você deveria obter informações precisas sobre qualquer coisa, sem falar nos candidatos que concorrem ao cargo?", questiona ela, que falou em Nova York durante uma exibição de The Great Hack, um documentário da Netflix sobre o escândalo da Cambridge Analytica.


A consultoria política usou perfis coletados ilegalmente no Facebook para atingir os eleitores nas eleições nos EUA. Em abril, a rede social disse que cerca de a 87 milhões de usuários iveram dados explorados pela Cambridge, principalmente, a serviço de Donald Trump.

De acordo com Hillary, houve nos EUA "uma guerra contra a verdade", na qual a "manipulação de informações" promoveu os interesses de um conjunto de "pessoas incrivelmente ricas que acreditam que podem fazer o que quiserem".

No Brasil, a divulgação de informações falsas foi fundamental na eleição de Jair Bolsonaro. No pleito do ano passado houve uma campanha ilegal contra o então presidenciável Fernando Haddad (PT) com base na divulgação de fake-news (notícias falsas) no WhatsApp, que pertence ao Facebook. O objetivo era prejudicar o x-prefeito e favorecer Bolsonaro. Conforme denunciou uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo, cada contrato chega a R$ 12 milhões.


https://www.brasil247.com/mundo/familia-clinton-defende-que-facebook-seja-punido-por-minar-a-democracia

Eu não disse?
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