Não vi problema algum, tratando-se de um espírito dos tempos atuais em cujos arquétipos se entranham os novos conhecimentos, observar um fato e identificar com época tão recuada.
Como
Então não se trata de recordação e sim de imaginação. Aí começamos a concordar...
Ela se encantou com a amostra que viu em Chicago (provavelmente o Sr. saiba como o americano médio é bitolado acerca de tudo que está fora da América). Ou o "Diógenes" que provavelmente ela pensou no que menoscabou o Alexandre, sem se aperceber que provavelmente os nomes minoanos eram outros...
E "livro" em Creta ou na zona de influência cretense no que hoje é a Grécia na idade do bronze
Um vale com pouca água dá pra associar ao calendário cristão de milhares de anos depois
Afinal, a narrativa histórica da Biblia que inclui o povo Hebreu tem mais de quatro mil anos (4000 ac). Não estou me referindo ao Gênesis, pois aí estaríamos por volta de seis mil anos.
Não consegui captar a relação que tenta fazer entre o fato de se conhecer fatos ocorridos @ 10000 anos (incluindo-se os Sumérios no caso...) e a impossibilidade duma pessoa que viveu naquela época "se recordar" duma data cristã quando os sistemas de datas eram completamente outros. Se media pelo ano tal do Faraó Spencer &c., sendo que depois se perdia essa continuidade e era quase impossível fazer diferenças de datas exceto pros sacerdotes que mantinham os registros e determinavam os calendários.
Com relação aos tais expositores é preciso um pouco de complacência. Afinal estão tentando mostrar que o julgamento a que são submetidos os espíritas, pelos ditos "homens racionais, ou de ciências", não procede pois são igualmente homens de ciência e no entanto, espíritas.
Não falo dos expositores e sim da tática espírita de ressaltar as qualificações e status profissionais deles quando é o caso.
É subliminar mas intencional. Assim quando um médico alega que "espíritos" se materializam, quem assiste a palestra ou lê o escrito atribui peso de comprobabilidade "científica" dado o status profissional desse palestrante ou escriba. Estou só dando um exemplo imaginário sem ter ninguém em mente, mas o Sr. sabe que é usado esse recurso.
Outra coisa, já bem menos fácil, é criticar o conteúdo da DE desvinculado de seus pregadores.
A profissão do pregador não pode ser associada à pregação religiosa dele. Esse é justo o ponto!
Exceto se pregador (padre, pastor, rabi, iman) for a profissão dele. Aí sim poderá ser alisado o curriculum - se ele estudou teologia em Tübingen, na melhor madrassa do Pakistão, &c... &c...
Mas não relativo às profissões pertencentes ao universo físico. As carteirinhas profissionais e guias de recolhimento sindicais não têm utilidade fora desses âmbitos profissionais.
E o espiritismo usa muito esse recurso inválido. Não digo que outras religiões não usem, mas no espiritismo é muito visível isso.
Guardo uma curiosidade a respeito de pessoas que (se, de fato) foram espíritas em alguma época e no entanto deixaram de ser.
Pois é meu caso. Com o tempo a gente percebeu (m/mãe incluída) que era fantasia.
Depois a gente começa a estudar de verdade, vê dadonde o Kardec tirou de fato as teses, e vê que nunca teve "espírito" nenhum na jogada. Exceto os "espíritos" dos vivos que escreveram o que ele leu ou com cujos conversava nas várias associações que ele frequentava, claro
.
No nosso meio, as pessoas que frequentavam e com as quais ainda me dou até com netos já, nunca cogitei em farsas.
Acreditavam e alguns ainda acreditam piamente. O Sr. se já fez curso de médium sabe que neste meio (oficialismo FEB) se aprende a "psicografar". É um ritual decorado, como bem diz o Signates.