Autor Tópico: Movimento Brasil 200 Anos  (Lida 1845 vezes)

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Movimento Brasil 200 Anos
« Online: 26 de Janeiro de 2018, 20:27:22 »
Surgiu há pouco tempo um movimento composto de vários empresários com pensamento liberal.
O nome do movimento é apenas "Movimento Brasil 200". Eu acrescentei "Anos" por minha conta, para explicar melhor o propósito da escolha.
Flávio Rocha, presidente do Grupo Riachuelo e da Midway Financeira está à frente dele.

Eu já falei dele aqui:

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Flávio Rocha explica movimento "Brasil 200" e pede presidente liberal na economia e conservador nos costumes

Empresário vê janela de oportunidade nas próximas eleições e pede Estado mais enxuto

SÃO PAULO - O empresário Flávio Rocha, dono da Riachuelo e membro do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo, lançou, na última quarta-feira (17), durante a maior feira do varejo do mundo, em Nova York, um manifesto em defesa de um projeto verdadeiramente liberal para a economia brasileira nos próximos quatro anos. O movimento "Brasil 200" faz referência aos 200 anos de independência do país, que será comemorado em 2022, ano em que encerra o mandato do futuro presidente eleito. Para ele, é necessário que o país aproveite as atuais eleições para enfrentar o debate da redução do tamanho do Estado, em prol de maior desenvolvimento ao país e mais oportunidades aos cidadãos.

O empresário foi o convidado do InfoMoney Entrevista desta quinta-feira (18).

Confira a íntegra no vídeo abaixo:
(Vídeo na página da notícia)

Confira a íntegra da carta:

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“Prezados Amigos,

É uma grande alegria estar aqui com você na maior feira de varejo do mundo, neste momento tão especial em que o varejo brasileiro começa a mostrar sinais de recuperação. Somos duros na queda, resilientes, e estamos aqui para dizer ao mundo que não desistimos do Brasil.

Não tenho dúvida de que é o trabalho duro, o brilhantismo e o compromisso com o Brasil de todos vocês que permite que um país mergulhado na pior crise econômica e também ética e moral da sua história possa ter um pouco de esperança. Meus mais sinceros parabéns a todos vocês por esse resultado.

Minha mensagem para vocês hoje não é apenas para aplaudir os bons números da economia e do varejo mas para lembrar como a recuperação econômica do Brasil ainda é frágil, como ainda somos vulneráveis, como cada pequeno avanço que estamos fazendo pode nos deixar esquecer o tamanho do abismo que está logo na esquina.

O rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela Standard & Poor’s na semana passada foi um duro lembrete de quanto ainda temos que caminhar para um crescimento realmente sustentável e que abra mais oportunidades para um país com mais de 12 milhões de desempregados. Cada desempregado é um drama de todos nós, uma família desestruturada, uma vida em compasso de espera, um brasileiro que tem problemas para prover para si e para sua família.

A leve recuperação do Brasil atual não pode significar, de forma alguma, o esquecimento de como chegamos até aqui. O Brasil é um país sem memória, mas não é possível que em pleno ano eleitoral não se fale a cada oportunidade, todos os dias, do período nefasto de quase 15 anos em que uma quadrilha saqueou o Brasil, aparelhou as instituições, usou bancos e obras públicas para enriquecimento privado numa proporção jamais vista e que, espero, nunca mais aconteça.

Não há nada de casual na crise brasileira. Desde 2009, quando nasceu a famigerada e insana “Nova Matriz Econômica”, o Brasil foi jogado num buraco que ainda levaremos muitos anos para sair. E nós varejistas sabemos isso como ninguém, sabemos da dificuldade do povo brasileiro de manter seu nome limpo, de pagar suas contas, de ter condições mínimas de consumo.

O Brasil hoje não tem um governo, é o governo que tem um país que vive para sustentar sua gastança, seu desperdício, seu endividamento, seus ralos bilionários de corrupção e clientelismo, suas regulações insanas, seu intervencionismo retrógrado, sua aversão ao liberalismo e ao empreendedorismo, seu paternalismo autoritário, sua incompetência criminosa e sua fome insaciável por poder, dinheiro e ingerência na vida do cidadão e das empresas. É preciso dar um basta!

O livre mercado não é apenas a melhor arma contra a pobreza, é a única. Todos nós, em algum momento da vida, precisamos fazer uma escolha: ou estamos ao lado dos pobres ou da pobreza. Ou temos amor aos mais necessitados ou temos ódio aos ricos. São sentimentos incompatíveis. Se você é solidário ao pobres, faz tudo para que saiam da pobreza. E é o livre mercado que pode gerar oportunidades e riqueza para todos, especialmente os mais pobres. Quando vamos aprender esta que é a mais básica das lições da história?

Se você quer o melhor para os pobres, você luta por uma sociedade mais livre, que crie mais riquezas e oportunidades para todos. Se você odeia os ricos, você quer expropriar seus bens e destruir sua capacidade produtiva, jogando todos no caos e na miséria. Há décadas que o Brasil optou por odiar os empreendedores, os investidores, os inovadores e os resultados falam por si.

Agora é hora de mostrar que é possível um outro caminho. O próximo presidente governará o país de janeiro de 2019 até o final de 2022. Numa dessas coincidências mágicas, 2022 é exatamente o ano em que o país completará 200 anos do dia em que, às margens do Rio Ipiranga, Pedro I deu o grito que tornou o Brasil uma nação independente de Portugal.

Quero sugerir a todos vocês que chegou a hora de uma nova independência: é preciso tirar o estado das costas da sociedade, do cidadão, dos empreendedores, que estão sufocados e não aguentam mais seu peso. Chegou o momento da independência de cada um de nós das garras governamentais. Liberdade ou morte!

É por isso que estou lançando, junto com outras lideranças da sociedade civil, o movimento Brasil 200 anos. Nós queremos que você diga que país espera para 2022, como você quer o Brasil na comemoração dos seus 200 anos, ao final do mandato dos candidatos eleitos este ano. 2022 começa em 2018, os 200 anos do Brasil começam aqui e agora. Em quatro anos não é possível fazer tudo, mas é possível fazer muito.

Estamos conversando com cidadãos brasileiros para que juntos tenhamos uma pauta comum para entregar aos candidatos ao executivo e ao legislativo com compromisso verdadeiro com a liberdade para que eles saibam, sem sombra de dúvidas, o que o Brasil espera deles. Vamos contribuir com propostas, metas, dados, ideias e, claro, vamos cobrar a cada momento, durante os 4 anos que nos separam do bicentenário, o andamento da implementação destas propostas.

Não é possível que o líder das pesquisas no Brasil para presidente hoje seja não apenas o maior responsável pela crise como um criminoso condenado a 9 anos e meio de prisão em apenas um de inúmeros processos que responde. Que mensagem o país está passando para a classe política e para o mundo? Que aqui o crime compensa? Que o brasileiro aprova a roubalheira? Não é possível que a lição, a mais dura de todas, não tenha sido aprendida.

Eu não espero que toda a imprensa, com honrosas exceções, tenha a isenção de reportar estes fatos durante a campanha, mas espero estar errado. Foram quase 15 anos de uma farra de gastos públicos e créditos subsidiados para os amigos do rei, o que incluiu vários grupos de comunicação que infelizmente jogam contra a estabilidade econômica que estamos buscando hoje com tanta dificuldade sonhando com a volta do dinheiro fácil.

A apropriação privada dos ganhos provenientes de empréstimos de pai para filho dos bancos públicos infelizmente comprou corações e mentes nos últimos anos e muitos fingem não perceber os riscos da volta do projeto bolivariano e cleptomaníaco de poder ao comando do país.

Infelizmente a elite empresarial brasileira, da qual faço parte, não tem liderado como deveria o processo de tornar o Brasil um país mais livre, parte dela sócia do assalto ao estado com prejuízos incalculáveis para a população mais carente. Sem uma elite comprometida de corpo e alma com o progresso, com o avanço institucional, com mais liberdade e menos intervencionismo, com a diminuição do estado hipertrofiado, não vamos a lugar algum.

Por mais que a Operação Lava Jato me orgulhe como cidadão, não tenho como não ficar triste por ver empresários que deveriam estar pensando nas próximas gerações de brasileiros, incluindo em seus próprios filhos, envolvidos nos piores escândalos de corrupção da nossa história. Quantos empresários ainda vivem nas suas pequenas bolhas acreditando que podem tocar suas vidas e seus negócios sem se preocupar com a deteriorização do país, sem lutar pelas instituições, pela ética e pela democracia? Mais cedo ou mais tarde, essa omissão baterá na porta de cada um de nós e cobrará a conta.

Os empresários e empreendedores do país devem ser os guardiões mais intransigentes da competitividade e da liberdade, pré-requisitos para a criação de riqueza que move a economia e a sociedade no caminho da prosperidade e da verdadeira justiça social, com autonomia, dignidade e oportunidades para todos. Chegou a hora de pararmos de ser parte do problema e viramos parte da solução e é essa a convocação que faço hoje para cada um de vocês.

Um país mais livre é também uma declaração de confiança ao nosso povo, uma prova de que juntos podemos construir mais oportunidades para todos, sem a intermediação nefasta da burocracia estatal. Tenho certeza de que cada um de vocês vai tomar parte nessa luta que é de todos nós.

Tenho muita fé no Brasil e nos brasileiros e provo isso saindo da minha zona de conforto e me expondo aqui para vocês na luta para devolver o Brasil aos seus verdadeiros donos, o povo brasileiro. O cidadão independente é aquele que consegue estudar, trabalhar, empreender, gerar valor para a sociedade, para si e sua família, que participa voluntariamente da comunidade e que é solidário com quem precisa.

Peço a todos vocês que participem do Brasil 200 anos com sugestões, propostas, ideias e muito mais. O Brasil 200 só tem um dono: o povo brasileiro, cada um de vocês. Aqui em Nova York, na capital do mundo, podemos nos unir para refundar o Brasil em bases mais livres e solidárias, mais modernas e prósperas para todos. É a minha ideologia, é o meu compromisso, e espero que seja o de vocês também.

Muito obrigado!”


Acho que ainda dá tempo um cara como ele conseguir sair do nicho dos empresários e ganhar corpo no eleitorado.
Um país que fique entre Lula e Bolsonaro é um país medíocre, que merece o que for eleito.

Offline Gabarito

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #1 Online: 26 de Janeiro de 2018, 20:29:06 »
Achei melhor criar um novo tópico.
Vai que a coisa cresce como cresceu o MBL e as notícias relacionadas não ficam contaminando outros tópicos sobre outros assuntos:

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Dream Team: Com liderança de Flávio Rocha, saiba quem são os empresários e integrantes do Movimento Brasil 200

Por Francine Galbier -
26 de Janeiro de 2018


Roberto Justus, Flávio Rocha e Luciano Hang

BRASIL 200 — “Chegou a hora de uma nova independência”, disse Flávio Rocha na quarta-feira, 17, durante a leitura de um manifesto anticomunista e em defesa do livre mercado, que lançou o “Movimento Brasil 200”, em Nova York, EUA,  no maior evento de varejo do mundo.

O grupo, formado por alguns dos mais destacados empresários do país e liderado por Rocha, presidente da Riachuelo, pretende defender uma agenda comum de desenvolvimento no Brasil.

O nome escolhido é uma referência ao aniversário de 200 anos da Independência do Brasil, que ocorrerá em 2022 – data que coincide com o fim do mandato do próximo presidente da República.

Em seu discurso, Rocha disse: “2022 começa em 2018. Os 200 anos do Brasil começam aqui e agora. Em quatro anos não é possível fazer tudo, mas é possível fazer muito”, defendeu.  Afirmou que passamos por um “período nefasto de quase quinze anos, em que uma quadrilha saqueou o Brasil, aparelhou as instituições, usou bancos e obras públicas para enriquecimento privado numa proporção jamais vista”. E apontou a “famigerada e insana Nova Matriz Econômica”, de 2009, como origem do “buraco que ainda levaremos muitos anos para sair”.

A única saída, segundo Rocha, é o livre mercado. “Agora é hora de mostrar que é possível um outro caminho. O próximo presidente governará o país de janeiro de 2019 até o final de 2022. Numa dessas coincidências mágicas, 2022 é exatamente o ano em que o país completará 200 anos do dia em que, às margens do Ipiranga, Pedro I deu o grito que tornou o Brasil uma nação independente de Portugal.”

“Quero sugerir a todos vocês que chegou a hora de uma nova independência: é preciso tirar o Estado das costas da sociedade, do cidadão, dos empreendedores, que estão sufocados e não aguentam mais seu peso. Chegou o momento da independência de cada um de nós das garras governamentais”, disse ao convocar os presentes a se juntarem a luta do Movimento liberal.

“Chegou a hora de pararmos de ser parte do problema e virarmos parte da solução”, defendeu. “O Brasil 200 só tem um dono: o povo”.

DREAM TEAM

Já é sucesso. Em poucos dias o Movimento de Flávio já é maior do que outros que foram lançados no ano passado, como o Agora! e o RenovaBR – ambos  da ‘nova Esquerda’ e apoiados pelo global Luciano Huck. Só que com o time que já compõe o Brasil 200, o resultado não seria outro. Veja quem são aqueles que estão se propondo a mudar o país:

Flávio Rocha
Empresário. CEO da Rede de Lojas Riachuelo e da Midway Financeira, que fazem parte do Grupo Guararapes junto com as Confecções Guararapes Transportadora, Casa Verde e Shopping Midway Mall. O conglomerado é um dos 15 maiores empregadores do País com mais 40 mil colaboradores.

Alberto Saraiva
Empresário. Fundador e presidente da rede de restaurantes Habib’s, é também presidente da rede Ragazzo, da Arabian Bread, da Ice Lips, da Promilat, e da Vox Line.

Antônio Carlos Pipponzi
Presidente do conselho de administração da Raia Drogasil, uma das maiores redes de drogarias do país, e também presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), e embaixador da Endeavor.

Cleber Moraes
Ex-presidente da Bematech e atual presidente da Schneider Eletric, empresa que emprega mais de 3 mil empregados em todo o país. Morais soma cerca de 25 anos de experiência na área de TI e, além da presidência da Bematech, ocupou posições de liderança em empresas como Avaya, Sun Microsystems e IBM.

Edgard Corona
Fundador da Smart Fit, dono do Grupo Bio Ritmo. Maior da rede de academias da América Latina, tem cerca de 400 unidades no Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e República Dominicana.

Ericsson Luef
Catarinense, de Blumenau, é presidente da Hemmer, uma das maiores empresas do setor alimentício do País. Poderia ficar no mundo dos negócios, mas optou por disponibilizar seu nome para contribuir com a política no país. Alinhado à ideias liberais, Ericsson pretende fazer parte da renovação política e colaborar efetivamente para as mudanças políticas que o país precisa.

Fábio Colletti Barbosa
Executivo brasileiro, presidiu o Grupo Santander Brasil, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e o Grupo Abril S/A. Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, instituição em que atuou como professor nas áreas de Mercado de Futuro e Derivativos, Barbosa fez MBA no International Institute for Management Development (Suíça).

Geraldo Rufino
Empresário fundador da JR Diesel, pioneira e maior empresa de reciclagem de caminhões do Brasil. Empreendedor desde a juventude sua ascensão meteórica é narrada no Best-Seller: O Catador de Sonhos.

Giuliano Donini
Presidente da Marisol, grande conglomerado da moda brasileira que é dono de marcas como Mineral, Pakalolo e Rosa Chá.

João Apolinário
Presidente, proprietário e fundador da Polishop. O maior anunciante da televisão brasileira. Sua empresa anuncia mais de 140 horas em infocomerciais diários, distribuídos em diversos canais de tevê e em seu próprio canal Polishop TV. Foi apresentador do Reality Show Shark Tank Brasil no Canal Sony.

José Victor Oliva
Presidente do conselho da Holding Clube, grupo que reúne seis empresas de comunicação e marketing promocional: Banco de Eventos, Rio360, Samba.pro, Lynx, Cross Networking e The Aubergine Panda.

Luciano Hang
Empresário catarinense fundador da Havan, reconhecida como uma das maiores redes de lojas de departamentos do país gerando mais de 12 mil empregos.

Marcelo Alecrim
Ceo da ALESat. Empresário, atua no setor de combustíveis. Sócio-proprietário e presidente da ALE Combustíveis, 4ª maior distribuidora de combustível do país. Ele fundou a Satélite Distribuidora de Petróleo em 1996, empresa que dez anos depois se uniu à empresa mineira ALE Combustíveis, criando a AleSat Combustíveis.

Marcelo Monteiro
Procurador de Justiça (do MPRJ – no qual ingressou em 1988). Professor concursado da UERJ desde 1987 (leciona Direito Processual Penal). De 1996 a 2012 foi Promotor de Justiça do 3º Tribunal do Júri da comarca do Rio de Janeiro. Já lecionou na Escola da Magistratura do RJ, na Fundação Escola do MPRJ e em diversos cursos preparatórios de carreiras jurídicas.

Pedro Thompson
Presidente da Estácio.

Roberto Justus
Administrador, publicitário, empresário, apresentador de televisão. É chairman do Grupo Newcomm, holding das agências Y&R Grey Brasil, Wunderman, VML e Red Fuse e a empresa Ação Premedia e Tecnologia. Apresentou o reality show O Aprendiz, o talk show Roberto Justus + e A Fazenda, alguns dos maiores sucessos da programação da Rede Record.

Roberto Motta
É Engenheiro Civil pela PUC-RJ, Mestre em Gestão pela FGV-RJ e tem cursos no programa de MBA da George Washington University. Roberto tem 30 anos de experiência em empresas brasileiras e internacionais de tecnologia e mídia, incluindo 5 anos como consultor do Banco Mundial nos EUA. Desde 2007 Roberto atua na área de segurança pública como consultor e ativista. Sem jamais ocupar cargo público na área, Roberto tornou-se um interlocutor respeitado pela sociedade, polícia, Ministério Público e Judiciário.

Ronaldo Pereira Junior
Presidente da Óticas Carol, a maior rede de óticas do Brasil. O executivo iniciou sua carreira no mundo financeiro, passando por bancos como Citibank, Banco Mercantil de São Paulo e Bic Banco. Co-fundador da General Optical. Em seis anos sob sua administração a empresa se tornou a segunda maior do ramo óptico no Brasil e também presente em mais de 30 países. Ronaldo e seu time foram pioneiros ao lançar marcas de óculos como Ana Hickman, Speedo e Atitude e também marcas internacionais como Mercedes Benz, Gianfranco Ferre, Cartier, entre outras.

Sebastião Bomfim
Fundador do Grupo SBF, detentor das marcas Centauro, By Tenis e Almax Sports e operador das lojas Nike Store no Brasil.

Sônia Hess
Empresária. Foi presidente da camisaria catarinense Dudalina por 12 anos, comandando a ascensão internacional da empresa no mercado.


Com um time desse assumindo a defesa de uma agenda verdadeiramente liberal e somando forças com outros agentes importantes que já realizam esse trabalho, o desenvolvimento do Brasil já acende como uma luz no meio das trevas do Estado gigante.

Conheça mais sobre o Brasil 200 no site oficial do Movimento clicando aqui.

E acompanhe o Brasil 200 no Facebook para saber todas as novidades que vem por aí.

Offline Gabarito

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #2 Online: 26 de Janeiro de 2018, 20:40:44 »
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Empresários finalmente saem da toca
25.jan.18 - 20h36

Converso com muitos empresários, desde quando o PT estava no poder e eu alertava para o caos iminente, ainda durante a era da bonança artificial e insustentável. Alguns menosprezavam o tamanho do risco, desejavam acreditar no mito do “Lulinha paz e amor”. Mas muitos tinham perfeita noção do perigo.

Não obstante, poucos se manifestavam publicamente. Por quê? Seria covardia? De certa forma, sim. Mas uma covardia compreensível. Afinal, o custo da legalidade no Brasil é tão proibitivo que o governo mantém o grande empresário como refém, sem falar do arbítrio das leis, que pode alvejar mesmo aquele 100% correto.

Nenhum empresário quer um exército de fiscais na sua porta, ou se indispor com um governo que controla metade do PIB, empréstimos subsidiados, licenças de televisão etc. A hipertrofia e o poder do estado são tão grandes que é quase um ato de loucura bater de frente com o Leviatã, comprar briga com o establishment e os sindicatos, os jornalistas quase todos de esquerda etc.

Aqueles que cobram coragem dos empresários, portanto, podem estar exigindo um grau de heroísmo quase suicida. Querem mártires, não empresários conscientes. Os que exigem total afastamento do governo pedem ainda mais: acham que o empresário deve virar as costas para instrumentos legais disponíveis, sendo que seus concorrentes não farão o mesmo.

Tal postura seria imprudente e condenada pelos diversos acionistas de suas empresas, pois o gestor tem um dever fiduciário de, dentro da lei, buscar maximizar o valor dos ativos. Não é crime pegar um financiamento subsidiado. O liberal quer acabar com o BNDES justamente porque entende a distorção que ele causa no mercado, levando as empresas a “investir” em lobby em vez de produtividade.

Tudo isso foi para chegar ao ponto central: finalmente estamos vendo mais empresários saindo da toca, assumindo a defesa aberta do liberalismo, atacando a esquerda sem rodeios. É louvável e alvissareiro, e demonstra como essa turma percebeu a necessidade de agir antes que seja tarde demais. A volta do PT selaria nosso destino venezuelano.

Podemos dar alguns exemplos. João Amoedo, que veio do setor financeiro, liderou o projeto do Partido Novo, e será candidato a presidente. Flávio Rocha, da Riachuelo, tem feito excelentes discursos, enfrentado a extrema-esquerda, e criou o movimento Brasil 200, com uma visão liberal de onde queremos chegar nos dois séculos de independência. Sônia Hess, da Dudalina, aderiu ao movimento e disse: “Sou signatária da própria ideia de liberalismo. Se formos muito à esquerda, viramos uma Venezuela”.

Esses são apenas alguns exemplos. Mas dá para perceber a tendência: os empresários estão dando a cara a tapa, mobilizando-se, pois agora é questão de vida ou morte.

Dá para perceber a tendência: eles estão dando a cara a tapa, mobilizando-se, pois agora é questão de vida ou morte


Offline Gauss

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #4 Online: 26 de Janeiro de 2018, 20:44:04 »
Conservadorismo é atraso.

Lobbyismo messiânico também não é inspirador.
Exato. Ainda chamam esses cidadãos de liberais. Conta outra.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Lorentz

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #5 Online: 26 de Janeiro de 2018, 21:33:31 »
Conservadorismo é atraso.

Lobbyismo messiânico também não é inspirador.
Exato. Ainda chamam esses cidadãos de liberais. Conta outra.

O cidadão pode ser liberal na política e conservador em sua vida particular, e assim se tachar de conservador.

É diferente do conservador que quer usar o Estado para impor sua visão de mundo. Esse indivíduo, antes de ser um conservador, é um tiranete em potencial.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline -Huxley-

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #6 Online: 26 de Janeiro de 2018, 21:36:23 »
Vi liberais criticando o "fato" de que o "liberal" Flávio Rocha recebe (ou recebeu) 1,4 bi do BNDES. Ou isso não é fato?

Offline JJ

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #7 Online: 26 de Janeiro de 2018, 22:03:08 »
Vi liberais criticando o "fato" de que o "liberal" Flávio Rocha recebe (ou recebeu) 1,4 bi do BNDES. Ou isso não é fato?


Mesmo que seja fato, isto não significa que não possa ser  a favor do liberalismo.  Uma pessoa pode ser a favor de mudar ou mesmo extinguir alguma coisa, mesmo que tenha sido beneficiado com essa coisa anteriormente  (mas considera que seria melhor,  para todos, que essa coisa fosse mudada ou extinta).
« Última modificação: 26 de Janeiro de 2018, 22:15:35 por JJ »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #8 Online: 26 de Janeiro de 2018, 22:15:12 »
<a href="https://youtube.com/v/b-JRexAzmPc" target="_blank" class="new_win">https://youtube.com/v/b-JRexAzmPc</a>

Eles emprestaram do BNDES bonzinho, o de Roberto Campos, por volta de 2008.

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Offline Pedro Reis

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #9 Online: 26 de Janeiro de 2018, 23:42:53 »
Li todo o discurso do empresário e entendi o "liberal na economia", mas não vi em nenhuma parte ele falar  da necessidade de ser "conservador nos costumes".

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #10 Online: 27 de Janeiro de 2018, 01:05:01 »
Citar
http://www.valor.com.br/politica/5270125/flavio-rocha-por-um-liberal-na-economia-e-conservador-nos-costumes

[...] "está faltando o candidato óbvio" para as eleições brasileiras de outubro: liberal no discurso econômico e conservador nos costumes. "Não estamos prontos para o fenômeno Macron, precisamos de uma Reagan ou uma Thatcher", disse o empresário, ao Valor.
[...]
"O Bolsonaro tem o discurso cruzado, conservador nos costumes e estatizante, contras as reformas na questão econômica", afirma o empresário. Nesse ponto, diz Rocha, a esquerda é mais coerente. "O Lula que vemos agora tem o discurso marxista na economia e de Gramsci na área dos costumes. A esquerda é coerente, mas tem as ideias erradas", afirma. [...]

Ou seja, o conservadorismo é bom porque o contrário é apenas conspiração velada para dominação mundial marxista.

Offline Muad'Dib

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #11 Online: 27 de Janeiro de 2018, 08:03:50 »
Citar
http://www.valor.com.br/politica/5270125/flavio-rocha-por-um-liberal-na-economia-e-conservador-nos-costumes

[...] "está faltando o candidato óbvio" para as eleições brasileiras de outubro: liberal no discurso econômico e conservador nos costumes. "Não estamos prontos para o fenômeno Macron, precisamos de uma Reagan ou uma Thatcher", disse o empresário, ao Valor.
[...]
"O Bolsonaro tem o discurso cruzado, conservador nos costumes e estatizante, contras as reformas na questão econômica", afirma o empresário. Nesse ponto, diz Rocha, a esquerda é mais coerente. "O Lula que vemos agora tem o discurso marxista na economia e de Gramsci na área dos costumes. A esquerda é coerente, mas tem as ideias erradas", afirma. [...]

Ou seja, o conservadorismo é bom porque o contrário é apenas conspiração velada para dominação mundial marxista.

Putz.

É mais um que chega para deixar a nossa situação mais tenebrosa.

https://www.washingtonpost.com/opinions/for-conservatives-character-counts--when-youre-a-democrat/2018/01/25/a5b40990-020c-11e8-bb03-722769454f82_story.html?utm_term=.c6a20566c58c

"Para conservadores, caráter importa --desde que você seja um adversário."

Eu ia postar isso no tópico de besteiras dos religiosos, mas cai tão bem aqui quanto lá. Esses câncervadores daqui são exatamente como os cancervadores de lá. Um bando de oportunistas sem escrúpulos que fingem serem religiosos e com um projeto de longo prazo que irá nos conduzir para um mundo melhor, mas é só para enganar os bobos. Na verdade eles querem é poder e encher os bolsos.




Offline JJ

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #12 Online: 27 de Janeiro de 2018, 09:28:47 »
Na verdade eles querem é poder e encher os bolsos.



Mas, a grande maioria das pessoas normalmente querem "poder e encher os bolsos".  Poucas pessoas não irão, sinceramente, querer  "poder e encher os bolsos".



 :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!: :!:







« Última modificação: 27 de Janeiro de 2018, 09:50:07 por JJ »

Offline JJ

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #13 Online: 27 de Janeiro de 2018, 09:37:09 »


Essa sua acusação serve para quase todas as pessoas da Terra.   :hihi:

Offline JJ

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #14 Online: 27 de Janeiro de 2018, 09:44:24 »


Nenhum empresário quer um exército de fiscais na sua porta, ou se indispor com um governo que controla metade do PIB, empréstimos subsidiados, licenças de televisão etc. A hipertrofia e o poder do estado são tão grandes que é quase um ato de loucura bater de frente com o Leviatã, comprar briga com o establishment e os sindicatos, os jornalistas quase todos de esquerda etc.

Aqueles que cobram coragem dos empresários, portanto, podem estar exigindo um grau de heroísmo quase suicida. Querem mártires, não empresários conscientes. Os que exigem total afastamento do governo pedem ainda mais: acham que o empresário deve virar as costas para instrumentos legais disponíveis, sendo que seus concorrentes não farão o mesmo.




Uma  das formas de um governador estadual  acabar (ou pelo menos intimidar) com possíveis adversários políticos é justamente usar (ou ameaçar usar) a poderosa máquina fiscal do estado contra possíveis empresas de seus adversários políticos.

Num país com tantas leis e regulamentos, que  interveem na economia, não é difícil encontrar irregularidades legais nas empresas (mesmo em boas empresas), e assim  lavrar autos de infração.


 
 
« Última modificação: 27 de Janeiro de 2018, 09:51:18 por JJ »

Offline JJ

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #15 Online: 27 de Janeiro de 2018, 09:47:13 »


Na verdade eles querem é poder e encher os bolsos.



Sindicalistas normalmente também querem poder e encher os bolsos.


Socialistas normalmente também querem poder e encher os bolsos.





Offline JJ

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #16 Online: 27 de Janeiro de 2018, 09:54:21 »
Na verdade eles querem é poder e encher os bolsos.



Em algum post você já condenou o fato de  Socialistas  quererem poder e encher os bolsos ? Ou a condenação é só para os capitalistas ?



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Offline Gabarito

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #17 Online: 27 de Janeiro de 2018, 10:25:13 »
JJ, amigão, você é uma comédia.

Tem dia que você amanhece Norte, outro dia amanhece Sul.

 :lol:

Offline JJ

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #18 Online: 27 de Janeiro de 2018, 11:23:00 »
JJ, amigão, você é uma comédia.

Tem dia que você amanhece Norte, outro dia amanhece Sul.

 :lol:


Centro esquerda e centro direita.     :lol:   



Offline JJ

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #19 Online: 27 de Janeiro de 2018, 11:27:39 »

Brincadeiras a parte, todos os dois lados  tem algum tipo de problema (maiores ou menores, e com tendência a serem piores quanto mais se aproximam das extremidades).  Todos os dois lados  também costumam usar de táticas políticas para "puxar a sardinha para o seu lado".



Offline -Huxley-

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #20 Online: 27 de Janeiro de 2018, 11:55:48 »
Vi liberais criticando o "fato" de que o "liberal" Flávio Rocha recebe (ou recebeu) 1,4 bi do BNDES. Ou isso não é fato?


Mesmo que seja fato, isto não significa que não possa ser  a favor do liberalismo.  Uma pessoa pode ser a favor de mudar ou mesmo extinguir alguma coisa, mesmo que tenha sido beneficiado com essa coisa anteriormente  (mas considera que seria melhor,  para todos, que essa coisa fosse mudada ou extinta).

Flávio Rocha defenderia a extinção do BNDES, mesmo aquele dos moldes em que ele se beneficiou? Se isso fosse verdade, não seria esperado que ele falasse o que falou no vídeo postado pelo Buckaroo. E também não seria esperado que ele fosse beneficiário do programa Pró-Sertão no Rio Grande do Norte: http://portalnoar.com.br/governo-cede-terreno-para-guararapes-e-espera-84-mil-empregos-do-pro-sertao-em-tres-anos/

Offline JJ

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #21 Online: 27 de Janeiro de 2018, 12:11:22 »
Vi liberais criticando o "fato" de que o "liberal" Flávio Rocha recebe (ou recebeu) 1,4 bi do BNDES. Ou isso não é fato?


Mesmo que seja fato, isto não significa que não possa ser  a favor do liberalismo.  Uma pessoa pode ser a favor de mudar ou mesmo extinguir alguma coisa, mesmo que tenha sido beneficiado com essa coisa anteriormente  (mas considera que seria melhor,  para todos, que essa coisa fosse mudada ou extinta).

Flávio Rocha defenderia a extinção do BNDES, mesmo aquele dos moldes em que ele se beneficiou? Se isso fosse verdade, não seria esperado que ele falasse o que falou no vídeo postado pelo Buckaroo. E também não seria esperado que ele fosse beneficiário do programa Pró-Sertão no Rio Grande do Norte: http://portalnoar.com.br/governo-cede-terreno-para-guararapes-e-espera-84-mil-empregos-do-pro-sertao-em-tres-anos/



Se ele for adotar algum tipo de posição purista ideológica, ele  irá simplesmente  perder oportunidades  que são também colocadas para os seus concorrentes,  portanto  seria uma irracionalidade econômica não aproveitar as oportunidades atualmente existentes.



Offline -Huxley-

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #22 Online: 27 de Janeiro de 2018, 12:14:34 »
Vi liberais criticando o "fato" de que o "liberal" Flávio Rocha recebe (ou recebeu) 1,4 bi do BNDES. Ou isso não é fato?


Mesmo que seja fato, isto não significa que não possa ser  a favor do liberalismo.  Uma pessoa pode ser a favor de mudar ou mesmo extinguir alguma coisa, mesmo que tenha sido beneficiado com essa coisa anteriormente  (mas considera que seria melhor,  para todos, que essa coisa fosse mudada ou extinta).

Flávio Rocha defenderia a extinção do BNDES, mesmo aquele dos moldes em que ele se beneficiou? Se isso fosse verdade, não seria esperado que ele falasse o que falou no vídeo postado pelo Buckaroo. E também não seria esperado que ele fosse beneficiário do programa Pró-Sertão no Rio Grande do Norte: http://portalnoar.com.br/governo-cede-terreno-para-guararapes-e-espera-84-mil-empregos-do-pro-sertao-em-tres-anos/



Se ele for adotar algum tipo de posição purista ideológica, ele  irá simplesmente  perder oportunidades  que são também colocadas para os seus concorrentes,  portanto  seria uma irracionalidade econômica não aproveitar as oportunidades atualmente existentes.

O "Fiz porque Joãozinho fez também" só tende a reforçar o status quo do capitalismo de compadres e adiar para nunca uma mudança drástica necessária.

Offline JJ

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #23 Online: 27 de Janeiro de 2018, 12:40:56 »
O "Fiz porque Joãozinho fez também" só tende a reforçar o status quo do capitalismo de compadres e adiar para nunca uma mudança drástica necessária.


O  "fiz porque no mar de tubarões vorazes, que é o sistema capitalista, ou você  age como um tubarão e abocanha as oportunidades, ou você age como uma sardinha,  e vira refeição de tubarão".


Offline -Huxley-

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Re:Movimento Brasil 200 Anos
« Resposta #24 Online: 27 de Janeiro de 2018, 12:47:26 »
O "Fiz porque Joãozinho fez também" só tende a reforçar o status quo do capitalismo de compadres e adiar para nunca uma mudança drástica necessária.

O  "fiz porque no mar de tubarões vorazes, que é o sistema capitalista, ou você  age como um tubarão e abocanha as oportunidades, ou você age como uma sardinha,  e vira refeição de tubarão".

Ai que dó de Flávio BNDES Rocha, gente. O bichinho iria morar debaixo do viaduto se não pegasse o R$ 1,4 bilhão do BNDES.

 

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