É difícil não rir da credulidade que vi neste tópico.
Vocês acreditam que alguém, rico, que é ou foi um beneficiário do Estado via política setorial é "bem intencionado" porque ele mesmo diz isso? Isso é como confiar no que diz um anúncio porque o próprio anúncio garante ser de confiança.
Nunca pergunte a qualquer pessoa sua opinião, prognóstico ou recomendação. Apenas force-o a comer de sua própria comida. Colocar a pele em jogo é o que distingue o verdadeiro pensador do "papo furado".
Antes de julgar um grande empresário como "bem intencionado", deve-se perguntar isso: ele já fez alguma coisa em prol de uma grande abertura comercial ou grande diminuição das barreiras ao investimento estrangeiro direto? Ou: Ele defende ou defendeu alguma coisa liberal que poderia colocá-lo em apuros? Isso é o mínimo de se esperar de quem já se beneficiou do Estado apenas por ser "grande empregador", usufruindo do benefício implícito do socorro financeiro quando as coisas derem errado, enquanto cabeleleiros e sapateiros não têm tal imunidade.
Por mim, não ter pureza ideológica é o de menos. Ruim é não ter pele em jogo e ficar no papo furado. Uma pessoa por trás de uma opinião, prognóstico ou recomendação deve levá-la a sua conclusão natural, deve ter um compromisso além de meras palavras.
To com Huxley (e o Nassim N. Taleb

). Eu não consigo acreditar q o pessoal aqui leve a sério essa lenga lenga do Flávio Rocha, se projetando como um arauto do liberalismo usando de vantagens oferecidas pelo governo. Sem hipocrisia, o cara tá apenas investindo na cadeia produtiva dele, criando fábricas texteis, produzindo roupas para sua rede de lojas, a preço de banana, será q ninguém vê isso.
Podem até argumentar que ele cria empregos, que a vida da população local melhora, aquele papo do jogo ganha-ganha, tudo bem, blz. Mas esquecem de mencionar que quando alguém quiser abrir uma padaria, uma oficina ou até outra fábrica de tecidos, não vão ter os mesmos benefícios fiscais e facilidade de crédito. Não duvido nada que o F. Rocha teve isenção de impostos para instalar suas fábricas, será que o cidadão comum terá os mesmos benefícios quando quiser virar empresário tbm?
Se querem defender o liberalismo no Brasil, comecem pela reforma tributária ao invés de ficarem nesse papinho de empresário salvador da pátria. Até o D. Trump é mais liberal que esses tupiniquim.