Autor Tópico: Eleições 2018  (Lida 51056 vezes)

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Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1250 Online: 17 de Janeiro de 2018, 08:16:15 »
Viu que não é a Petrobras ?


Percebe que  uma ou mais privadona que tomasse o lugar da Petrobras não teria o poder (por si mesma) para alterar isso ?


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« Última modificação: 17 de Janeiro de 2018, 09:23:13 por JJ »

Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1251 Online: 17 de Janeiro de 2018, 08:22:49 »


Lembrando também que a adição  de mais álcool na gasolina normalmente ocorre em atendimento aos Capitalistões  Privadões  Usineiros  que querem maior demanda para o álcool , de modo a evitar queda de seu preço.


Vê que as  privadonas  também tem culpa ?


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Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1252 Online: 17 de Janeiro de 2018, 08:25:20 »


Não vi defensores das privadonas lembrando disso, só vi  uns detratores da estatalzona culpando-a pelo que ela não tem culpa.



Offline Geotecton

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1253 Online: 17 de Janeiro de 2018, 08:49:02 »
Lembrando também que a adição  de mais álcool na gasolina normalmente ocorre em atendimento aos Capitalistões  Privadões  Usineiros  que querem maior demanda para o álcool , de modo a evitar queda de seu preço.

Vê que as  privadonas  também tem culpa ?

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As 'privadonas' não tem culpa isolada porque não possuem o poder discricionário, que é atribuição do Estado. Este possui a responsabilidade e a culpa compartilhada.
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Offline _Juca_

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1254 Online: 17 de Janeiro de 2018, 09:04:28 »

Definir a composição da gasolina ou vender sem adição de álcool para dar uma opção aos clientes?



Pare de culpar a Petrobras pelo que ela não decide.

Aqui o culpado que determina a quantidade de álcool na gasolina:


Governo estabelece adição de 27% de etanol na gasolina


Combustível


No caso da gasolina premium, permanecem os 25% vigentes. A fixação dos percentuais ocorrerá a partir da zero hora do dia 16 de março de 2015


Os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu; de Minas e Energia, Eduardo Braga; e da Fazenda, Joaquim Levy assinaram a resolução do Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool (Cima) que amplia percentual obrigatório de adição de etanol anidro combustível de 25% para 27% à gasolina comum na quarta-feira (4).


No caso da gasolina premium, permanecem os 25% hoje vigentes. A fixação dos percentuais ocorrerá a partir da zero hora do dia 16 de março de 2015.


A medida levou em consideração o abastecimento adequado de combustível em todo o território brasileiro, a existência de etanol suficiente para atender a demanda no período de entre safra da produção de cana-de-açúcar e ainda a importância de se elevar o uso de combustível renovável.


O Cima é vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e integrado pelos ministros de Minas e Energia; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Fazenda. O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante participou da reunião que formalizou a medida.


"Esta é uma operação em que todos ganham: ganha o produtor, ganha o mercado, o sistema de abastecimento de energia no Brasil, e ganha também o nosso arranjo produtivo", afirmou o ministro Eduardo Braga.


A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única), que participaram da reunião de assinatura, emitiram comunicado conjunto ao governo, onde as entidades manifestaram concordância com a alteração, preservando-se a gasolina Premium (de alta octanagem) com o teor de 25% de etanol anidro.


As demais associações dos fabricantes de motociclos e as principais associações envolvidas também manifestaram a concordância com a adoção da medida.


Fonte:

Casa Civil e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior


http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/03/adicao-de-27-de-etanol-na-gasolina-e-estabelecida-pelo-governo





O hilário dessa notícia é que se alguém tem "culpa" de termos 27% de alcool dentro da gasolina, esse é o setor privado e o lobby sucroalcooleiro que é muito forte dentro do ministério da agricultura desde sempre. Se tem muito alcool na gasolina, é principalmente para proteger o mercado dos usineiros.

Edit.: ihh, o JJ já tinha postado isso.

Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1255 Online: 17 de Janeiro de 2018, 09:09:45 »
E sempre fui a favor de pagar o valor de mercado, sempre fui a favor do livre mercado e da concorrência.

Mas eu me referia a roubalheira da Petrobrás que invariavelmente acaba na nossa conta.

Quem vc acha que pagará o calote que a Venezuela deu na Petrobrás?  Quem pagou pela reforma das refinarias roubadas pelo Imorales?  E quem pagou o dobro do preço pelo gás boliviano depois disso?

Eu pagava 60 centavos pelo metro cúbico no posto, depois do acordo entre amigos entre Lulla e Imorales em pouco tempo eu pagava 1,80 por metro cúbico.

http://italcam.com.br/noticias/2231/preco-do-gas-boliviano-dobra-e-ja-aumenta-nas-bombas

Citar
A nova lei de hidrocarbonetos boliviana, aprovada no ano passado e ratificada pelo recém-eleito presidente Evo Morales, vai praticamente dobrar os gastos da Petrobras com a importação de gás natural daquele país - sobretudo no que se refere à cobrança de royalties e outras taxas pela Bolívia, que deve aumentar cerca de 900%. Segundo o diretor de Energia e Gás da Petrobras, Ildo Sauer, a estatal vai gastar algo entre US$ 1,2 bilhão e US$ 1,5 bilhão com a compra do combustível boliviano em 2006 - aproximadamente 114% mais que os US$ 700 milhões de 2005.


A aceitação da apropriação das refinarias e do aumento de preços  proposto pela Bolívia  foi  culpa  do governo,  não foi necessariamente causado pelo fato da Petrobras ser estatal.  Outro governo na época poderia não ter aceitado.







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Re:Eleições 2018
« Resposta #1256 Online: 17 de Janeiro de 2018, 09:10:33 »
Lembrando também que a adição  de mais álcool na gasolina normalmente ocorre em atendimento aos Capitalistões  Privadões  Usineiros  que querem maior demanda para o álcool , de modo a evitar queda de seu preço.

Vê que as  privadonas  também tem culpa ?

 :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?:

As 'privadonas' não tem culpa isolada porque não possuem o poder discricionário, que é atribuição do Estado. Este possui a responsabilidade e a culpa compartilhada.

E você ignora o lobby deles dentro do congresso e do governo.

https://www.terra.com.br/noticias/maior-lobby-no-congresso-ruralistas-controlam-14-da-camara,4668a418851ca310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

https://istoe.com.br/130292_PARA+QUEM+O+CONGRESSO+TRABALHA/

Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1257 Online: 17 de Janeiro de 2018, 09:11:47 »
Lula cede, e Brasil pagará mais à Bolívia


Presidente fecha acordo com Morales para reajustar o gás da Bolívia, que estima ganho extra de US$ 100 mi por ano

Brasileiro fala em "generosidade" com o país vizinho, e colega boliviano promete que não faltará gás para o Brasil

HUMBERTO MEDINA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cedeu à intensa pressão do colega boliviano, Evo Morales, e avalizou ontem o aumento do preço do gás da Bolívia vendido à Petrobras.


Lula falou que a concessão foi uma "generosidade", negando que o Brasil seja "imperialista". Já Morales, que havia ameaçado não vir ao encontro se não saísse com um aumento nas mãos, prometeu que "nunca faltará gás ao Brasil" e que irá "cumprir contratos" com a Petrobras.


Pelo acordo, a Petrobras passará a pagar um valor adicional pela mesma quantidade de gás comprado hoje. A justificativa é o fato de o gás fornecido pelo país vizinho, por conta de sua composição química, produzir uma quantidade de energia maior do que a necessária para o uso industrial feito no Brasil.
Na previsão do governo boliviano, o aumento será de cerca de US$ 100 milhões por ano, o equivalente a um reajuste de 8% no valor total que foi pago no ano passado. Cálculos do Ministério de Minas e Energia do Brasil indicam aumento de custo menor, entre 3% e 6%.


Pelo acordo, o preço do gás não será reajustado, mas a Bolívia receberá mais pelo gás que o Brasil não usa e não pagava até agora. É como se o preço estivesse subindo de US$ 4,20 por milhão de BTU (British Termal Unit, medida de energia) para entre US$ 4,33 e US$ 4,54, dependendo da estimativa. A Bolívia queria receber o mesmo pago pela Argentina: US$ 5.


A divulgação das perdas do Brasil causou constrangimento na entrevista coletiva dos ministros Silas Rondeau (Minas e Energia) e Carlos Villegas (Hidrocarbonetos, Bolívia) e por José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras.


O Brasil insistia que não era possível quantificar o aumento de custos. Após várias perguntas dos jornalistas, o ministro boliviano finalmente informou um número -US$ 100 milhões por ano- e foi aplaudido por membros da delegação da Bolívia. Quando Villegas fez menção de sair da mesa, Rondeau disse, pegando em seu braço, que daria uma resposta que gostaria que ele ouvisse. E repetiu que não era possível determinar o aumento de custos.
As mudanças promovidas por Morales já produziram queda abrupta do lucro da Petrobras na Bolívia. A alta dos impostos, implantada em maio, provocou redução no lucro de R$ 250 milhões, em 2005, para R$ 57 milhões, no ano passado.


Em outro item do acordo, menos complicado, o preço do gás comprado pela usina termelétrica de Cuiabá (MT) foi reajustado em 253%. Com isso, a usina vai gerar energia mais cara, e o consumidor brasileiro pagará a conta, com um reajuste extra de, em média, 0,2% na tarifa de energia. O reajuste dá uma receita adicional de US$ 44 milhões por ano à Bolívia.


Com o reajuste do preço do gás e a assinatura de novos contratos de exploração, em outubro, resta agora negociar a transferência do controle acionário das duas refinarias da Petrobras para o Estado boliviano, conforme previsto no decreto de nacionalização. Villegas já disse que esse processo estará concluído até maio.


Para esclarecer os impactos da negociação, Rondeau convocou nova entrevista, sem a presença do colega boliviano, para a sede do ministério. Explicou que os acertos foram feitos durante todo o dia de ontem. A exigência da Bolívia era um reajuste do preço do gás para US$ 5 por milhão de BTU, preço pago pela Argentina.


"Nós argumentamos que a Argentina não fez os mesmo investimentos que o Brasil fez na Bolívia", disse Rondeau. Segundo ele, com o acerto, ficou garantido que o suprimento de gás para o mercado brasileiro não será afetado pelas recentes medidas tomadas pelo governo boliviano para dar prioridade ao seu mercado interno.


Ainda segundo Rondeau, o acordo se justifica por questões "geopolíticas": "Não queremos ter uma país ao lado com problemas".


Texto Anterior: Mercado Aberto


Próximo Texto: Brasil foi "generoso" no acordo, diz Lula

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http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi1602200702.htm


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Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1258 Online: 17 de Janeiro de 2018, 09:15:55 »

Brasil foi "generoso" no acordo, diz Lula


Após negociação tensa, ele fala em "solidariedade" e "compreensão" com as necessidades dos países menores da região


Morales promete que cumprirá os contratos e que nunca faltará gás ao Brasil e diz que acordo aprofundará democracia em seu país


EDUARDO SCOLESE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


Diante do colega Evo Morales, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez ontem um discurso no qual buscou justificar o aumento do preço de importação do gás natural boliviano como um ato de "generosidade" do Brasil, e não como um fruto da pressão da Bolívia.


A fala de Lula ocorreu após uma longa e desgastante negociação entre brasileiros e bolivianos, no dia anterior. Ontem pela manhã, ao lado de Morales no Palácio do Planalto, Lula apresentou sua justificativa pelo aditivo no acordo de fornecimento de gás ao Brasil.


"Temos, sim, que prestar solidariedade, estabelecer parceria e compreender que são os países mais fortes economicamente [...] que têm que ter a generosidade de compreender que os acordos bilaterais ou os acordos do bloco do Mercosul sempre têm que levar em conta as necessidades das economias menores", disse Lula.


O boliviano acompanhou sisudo a fala de Lula e viu algumas vezes o colega brasileiro se referir a ele como "Evos".


O petista falou ora de improviso ora seguindo o texto preparado. Explorou a idéia de obrigação brasileira de ceder ao pleito boliviano. "Não somos os imperialistas que alguns dizem que somos, não somos hegemonistas como alguns querem que sejamos, mas, sim, somos um país que tem a compreensão de que, pela sua dimensão geográfica, pela sua importância econômica, pelo seu desenvolvimento científico e tecnológico, não tem que disputar espaço com nenhum país irmão."


E prosseguiu: "Em um relacionamento tão intenso, nem sempre nossos pontos de vista coincidem e nem todas as prioridades e soluções são as mesmas. Mas essas diferenças são pequenas se compararmos com aquilo que nos une".


No início da semana. Lula havia se queixado com Morales por sua ameaça de cancelar a visita caso as negociações não estivessem adiantadas. "Reconheço de público a justeza de todos os pleitos bolivianos para melhorar a condição de vida do seu povo", completou.


Morales, que considerou o acordo "histórico", falou em seguida. Agradeceu ao "companheiro" e "irmão" Lula pelo acordo que, segundo ele, ajudará no processo de mudanças na Bolívia. "O acordo nos fortalece neste processo de mudanças. O acordo nos permite aprofundar a democracia no país."

 
Para o boliviano, "encontraram um preço justo para o gás, o que é importantíssimo para o nosso país". E prometeu: "Cumpriremos todos os contratos que temos com a empresa Petrobras e que nunca faltará gás ao Brasil, cumprindo nosso contratos".


O boliviano lembrou dos encontros que teve com Lula nos últimos anos e agradeceu ao colega brasileiro pelas dicas por "paciência" no governo do país.
Morales disse ter captado as mensagens e entendido o cargo que ocupa. "Ser presidente é fazer bons negócios para o país."

Campo Grande


Após fechar o acordo com o Brasil, Morales, precisou esperar 50 minutos em Campo Grande (MS) para o reabastecimento do avião presidencial, um jatinho da Força Aérea Boliviana, o FAB 001, com seis lugares para passageiros, que o levou de volta ao seus país.


Antonio Mariaca, cônsul-geral da Bolívia em Mato Grosso do Sul, afirmou que o jatinho, cuja calda é pintada com as cores da bandeira boliviana, é "muito pequeno, muito modesto e único para transportar os presidentes [da República]".


Morales foi recepcionado pelo deputado estadual Júnior Mochi (PMDB), representando o governador peemedebista André Puccinelli. Ele disse que o governador estava em reunião com entidades filantrópicas: "O gerente da TAM nos cedeu a sala VIP para o presidente. Tomamos refrigerantes e comemos pão de queijo".


Colaborou HUDSON CORRÊA, da Agência Folha, em Campo Grande

Texto Anterior: Lula cede, e Brasil pagará mais à Bolívia

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Offline Geotecton

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1259 Online: 17 de Janeiro de 2018, 09:37:32 »
Lembrando também que a adição  de mais álcool na gasolina normalmente ocorre em atendimento aos Capitalistões  Privadões  Usineiros  que querem maior demanda para o álcool , de modo a evitar queda de seu preço.

Vê que as  privadonas  também tem culpa ?

 :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?:

As 'privadonas' não tem culpa isolada porque não possuem o poder discricionário, que é atribuição do Estado. Este possui a responsabilidade e a culpa compartilhada.

E você ignora o lobby deles dentro do congresso e do governo.

https://www.terra.com.br/noticias/maior-lobby-no-congresso-ruralistas-controlam-14-da-camara,4668a418851ca310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

https://istoe.com.br/130292_PARA+QUEM+O+CONGRESSO+TRABALHA/

Antes de desenhar, tentarei mais uma vez:

Não importa se o setor sucroalcooleiro (ou qualquer outro privado) faz 'pressão', lobby ou corrompe algum(ns) agente(s) estatal(is) porque, por lei, o poder discricionário pertence ao Estado.

Então a responsabilidade e a culpa maior é do Estado.
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Offline -Huxley-

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1260 Online: 17 de Janeiro de 2018, 10:06:17 »
Tem concorrência de verdade?

Eu poderia abrir uma empresa agora, explorar e vender para quem eu bem entender, perfurar onde eu quiser, exportar o volume que eu bem entender?

Posso fixar o preço que eu quiser na bomba? Definir a composição da gasolina ou vender sem adição de álcool para dar uma opção aos clientes?

Não,  colega.

Só acabou no papel.




Ter deixado de existir monopólio legal é uma coisa,   deixar de  existir ou pelo menos ter diminuído de forma significativa a regulamentação do setor é outra coisa.  São questões diferentes.




Do ponto de vista do consumidor, se uma empresa estatal tem quase a totalidade de um mercado sem ser essencialmente devido a uma competência intríseca dela, tanto faz o mal do monopólio ser causado por uma coisa ou outra; para ele, é tudo a mesma merda.
« Última modificação: 17 de Janeiro de 2018, 10:11:22 por -Huxley- »

Offline -Huxley-

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1261 Online: 17 de Janeiro de 2018, 10:07:44 »
Depois, eu respondo o resto.

Offline _Juca_

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1262 Online: 17 de Janeiro de 2018, 10:22:51 »
Lembrando também que a adição  de mais álcool na gasolina normalmente ocorre em atendimento aos Capitalistões  Privadões  Usineiros  que querem maior demanda para o álcool , de modo a evitar queda de seu preço.

Vê que as  privadonas  também tem culpa ?

 :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?:

As 'privadonas' não tem culpa isolada porque não possuem o poder discricionário, que é atribuição do Estado. Este possui a responsabilidade e a culpa compartilhada.

E você ignora o lobby deles dentro do congresso e do governo.

https://www.terra.com.br/noticias/maior-lobby-no-congresso-ruralistas-controlam-14-da-camara,4668a418851ca310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

https://istoe.com.br/130292_PARA+QUEM+O+CONGRESSO+TRABALHA/

Antes de desenhar, tentarei mais uma vez:

Não importa se o setor sucroalcooleiro (ou qualquer outro privado) faz 'pressão', lobby ou corrompe algum(ns) agente(s) estatal(is) porque, por lei, o poder discricionário pertence ao Estado.

Então a responsabilidade e a culpa maior é do Estado.

Pra que falta de respeito? Não dá debater sem ofensas? Um forista simples tem que ensinar isso ao moderador?

A culpa é do Estado, mas quem articulou para o Estado ter essa culpa? E pode nem se tratar de corrupção pura e simples e sim de articulação própria, já que o próprio ministro da agricultura e uma maioria do congresso é formada por pessoas ligadas aos interesses do agronegócio. Se eles estão comandando o Estado de acordo com seus interesses, de quem realmente é a culpa?

Offline Luiz F.

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1263 Online: 17 de Janeiro de 2018, 10:37:30 »
Dos eleitores...
"Você realmente não entende algo se não consegue explicá-lo para sua avó."
Albert Einstein

Offline Geotecton

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1264 Online: 17 de Janeiro de 2018, 11:03:08 »
Lembrando também que a adição  de mais álcool na gasolina normalmente ocorre em atendimento aos Capitalistões  Privadões  Usineiros  que querem maior demanda para o álcool , de modo a evitar queda de seu preço.

Vê que as  privadonas  também tem culpa ?

 :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?: :?:

As 'privadonas' não tem culpa isolada porque não possuem o poder discricionário, que é atribuição do Estado. Este possui a responsabilidade e a culpa compartilhada.

E você ignora o lobby deles dentro do congresso e do governo.

https://www.terra.com.br/noticias/maior-lobby-no-congresso-ruralistas-controlam-14-da-camara,4668a418851ca310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

https://istoe.com.br/130292_PARA+QUEM+O+CONGRESSO+TRABALHA/

Antes de desenhar, tentarei mais uma vez:

Não importa se o setor sucroalcooleiro (ou qualquer outro privado) faz 'pressão', lobby ou corrompe algum(ns) agente(s) estatal(is) porque, por lei, o poder discricionário pertence ao Estado.

Então a responsabilidade e a culpa maior é do Estado.
Pra que falta de respeito? Não dá debater sem ofensas? Um forista simples tem que ensinar isso ao moderador?

Certo.

Peço desculpa embora você não seja um 'simples forista'.


A culpa é do Estado, mas quem articulou para o Estado ter essa culpa?

Os legisladores.


E pode nem se tratar de corrupção pura e simples e sim de articulação própria, já que o próprio ministro da agricultura e uma maioria do congresso é formada por pessoas ligadas aos interesses do agronegócio. Se eles estão comandando o Estado de acordo com seus interesses, de quem realmente é a culpa?

Em ordem decrescente?

Do Estado, dos políticos, dos empresários vinculados ao caso e dos eleitores.
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Offline Lorentz

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1265 Online: 17 de Janeiro de 2018, 19:03:08 »
A culpa é do Estado, mas quem articulou para o Estado ter essa culpa? E pode nem se tratar de corrupção pura e simples e sim de articulação própria, já que o próprio ministro da agricultura e uma maioria do congresso é formada por pessoas ligadas aos interesses do agronegócio. Se eles estão comandando o Estado de acordo com seus interesses, de quem realmente é a culpa?

Se no Brasil temos um Estado mais suscetível ao lobby e injustiças partindo de empresas privadas que de outros países, é porque nosso estado é pior ou porque nossos empresários são mais malvados que os empresários de outros países?
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1266 Online: 17 de Janeiro de 2018, 19:16:02 »
Tem concorrência de verdade?

Eu poderia abrir uma empresa agora, explorar e vender para quem eu bem entender, perfurar onde eu quiser, exportar o volume que eu bem entender?

Posso fixar o preço que eu quiser na bomba? Definir a composição da gasolina ou vender sem adição de álcool para dar uma opção aos clientes?

Não,  colega.

Só acabou no papel.



A Petrobras  não determina essas coisas que você colocou aí,  isto quem determina é o governo federal, portanto atualmente você tem que culpar o Temer que não mexeu nisso.

Se uma BP ou outra privadona estrangeira (ou mais de uma privadona)  tomasse o lugar da Petrobras, isto não mudaria por causa do ato de mudança de propriedade em si.

Isso é uma questão de desregulamentação.

Culpe o Temer, que nada faz para mudar isso.

Neste caso não adianta esperar pela privada. 


 :D




O governo federal não manda e desmanda na Petrobrás?

Então,  se a empresa é estatal e quem determina o preço da gasolina é o governo, quem determina a mistura de álcool é o governo, então presumo que se fosse totalmente privada essa gente não teria tanta influência.

Vc diz que o álcool é adicionado por pressão dos usineiros? Mas a empresa é  pública então vc mesmo percebe que ela serve a interesses políticos.

Eles teriam como obrigar várias concorrentes independentes a adicionar álcool se existisse liberdade de verdade?

Não,  colega.

Por isso a empresa sofre com compras como Pasadena, com roubos na Bolívia,  com contratos do Odebrecht, com uma estúpida como o Dilmão sendo empurrado goela abaixo em um cargo para o qual ele nem teria chance de disputar de verdade.


Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1267 Online: 17 de Janeiro de 2018, 19:21:06 »
E sempre fui a favor de pagar o valor de mercado, sempre fui a favor do livre mercado e da concorrência.

Mas eu me referia a roubalheira da Petrobrás que invariavelmente acaba na nossa conta.

Quem vc acha que pagará o calote que a Venezuela deu na Petrobrás?  Quem pagou pela reforma das refinarias roubadas pelo Imorales?  E quem pagou o dobro do preço pelo gás boliviano depois disso?

Eu pagava 60 centavos pelo metro cúbico no posto, depois do acordo entre amigos entre Lulla e Imorales em pouco tempo eu pagava 1,80 por metro cúbico.

http://italcam.com.br/noticias/2231/preco-do-gas-boliviano-dobra-e-ja-aumenta-nas-bombas

Citar
A nova lei de hidrocarbonetos boliviana, aprovada no ano passado e ratificada pelo recém-eleito presidente Evo Morales, vai praticamente dobrar os gastos da Petrobras com a importação de gás natural daquele país - sobretudo no que se refere à cobrança de royalties e outras taxas pela Bolívia, que deve aumentar cerca de 900%. Segundo o diretor de Energia e Gás da Petrobras, Ildo Sauer, a estatal vai gastar algo entre US$ 1,2 bilhão e US$ 1,5 bilhão com a compra do combustível boliviano em 2006 - aproximadamente 114% mais que os US$ 700 milhões de 2005.


A aceitação da apropriação das refinarias e do aumento de preços  proposto pela Bolívia  foi  culpa  do governo,  não foi necessariamente causado pelo fato da Petrobras ser estatal.  Outro governo na época poderia não ter aceitado.








Foi caso pensado com antecedência desde o inicio, o cara invadiu em comum acordo com o governo PT sabendo que não teria represália.

Uma empresa privada que fosse dona da refinaria na Bolívia e sede no Brasil simplesmente poderia deixar de pagar pelo gás ou parar temporariamente a importação e o índio cheirador de pó ficaria com uma refinaria inativa.

O único gasoduto passa pelo Brasil e ele levaria meses ou anos para fazer outro.

O Lulla trocou as refinarias por uma garrafa de pinga.

Offline -Huxley-

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1268 Online: 17 de Janeiro de 2018, 22:22:47 »
Urgente: Mesmo sem lucro, Smartmatic quer fornecer impressoras de voto

Sociedade  17.01.18 15:45

Depois de quatro dias de discussões e mesmo sem nenhuma proposta concorrente, a Smartmatic apresentou novo lance no pregão eletrônico do TSE para garantir o contrato de fornecimento das 30 mil impressoras de voto.

O primeiro lance, superior a R$ 65,4 milhões, foi rejeitado pela pregoeira. A empresa, então, baixou a proposta para o valor de referência do edital: R$ 62,6 milhões.

Em mensagem à pregoeira, a Smartmatic afirmou que a decisão de reduzir o preço “está baseada principalmente no sentido colaborativo” para “prestar relevantes serviços à Justiça Eleitoral do Brasil, uma vez que a Smartmatic tem como objetivo principal o uso de tecnologia no processo eleitoral”.

É tão generosa que assusta. O aditivo já está pronto?



Fonte: https://www.oantagonista.com/brasil/urgente-mesmo-sem-lucro-smartmatic-quer-fornecer-impressoras-de-voto/

MOMENTO ANTAGONISTA: QUEM GARANTE O SEU VOTO

TV  17.01.18 21:01

Confira o comentário de Claudio Dantas:


Fonte: https://www.oantagonista.com/tv/claudio-dantas/momento-antagonista-tudo-pelo-voto/

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1269 Online: 17 de Janeiro de 2018, 22:44:43 »
Vcs achavam que era só noia do velho Lúcifer.

Acreditam agora?

Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1270 Online: 18 de Janeiro de 2018, 08:01:27 »
A Petrobras  não determina essas coisas que você colocou aí,  isto quem determina é o governo federal, portanto atualmente você tem que culpar o Temer que não mexeu nisso.

Se uma BP ou outra privadona estrangeira (ou mais de uma privadona)  tomasse o lugar da Petrobras, isto não mudaria por causa do ato de mudança de propriedade em si.

Isso é uma questão de desregulamentação.

Culpe o Temer, que nada faz para mudar isso.

Neste caso não adianta esperar pela privada.   :D

O governo federal não manda e desmanda na Petrobrás?

Então,  se a empresa é estatal e quem determina o preço da gasolina é o governo, quem determina a mistura de álcool é o governo, então presumo que se fosse totalmente privada essa gente não teria tanta influência.

Vc diz que o álcool é adicionado por pressão dos usineiros? Mas a empresa é  pública então vc mesmo percebe que ela serve a interesses políticos.

Eles teriam como obrigar várias concorrentes independentes a adicionar álcool se existisse liberdade de verdade?



Se existisse liberdade de verdade é outra questão que não depende se a Petrobras é uma estatalzona ou se ela virasse uma privadona (ou 2 ou 3 ou 4 privadonas).  Desregulamentar o setor não depende de privatizar a Petrobrazona.  São questões independentes.


Considerando o cenário no qual a Petrobras fosse privatizada, mas a regulamentação continuasse semelhante, teríamos que o governo  teriam sim como obrigar várias concorrentes independentes a adicionar álcool.


Perceba que os milhares de postos de combustíveis do Brasil são privadões,  e que eles tem que obedecer os regulamentos da ANP,  quando algum posto não obedece e é descoberto ele leva ferro da ANP, e o ferro pode ser bem bruto.  Eventualmente alguns tentam não obedecer. Só que são uma minoria. A maioria prefere não arriscar levar uma multa (e em certos casos até sofrer processo penal).


Se uma BP  ou outra privadona ou umas 4 privadonas estrangeiras comprassem a Petrobras. Essas privadonas iriam obedecer murchinhas as determinações da ANP (aliás elas não teriam motivos racionais para desobedecer os regulamentos do poderoso governo e de suas agências).


Sua  gasolina continuaria alcoolizada.   :D






« Última modificação: 18 de Janeiro de 2018, 08:51:48 por JJ »

Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1271 Online: 18 de Janeiro de 2018, 08:45:00 »
E acrescento que quando os postos privadões tentam desobedecer a ANP, normalmente  são tentativas relacionadas a passar o consumidor para trás, ou vendendo um produto fraudado como gasolina "batizada", ou álcool com mais água do que ou normal, ou um volume menor do que o volume mostrado na bomba (ou outra fraude semelhante). 

Eu ainda não vi uma notícia na qual um posto privadão  tenha tentado desobedecer algum regulamento da ANP (e arriscado a levar multa e processo) para com isso beneficiar o consumidor.

Então achar que alguma empresa privadona irá desobedecer o governo, e alguma agência reguladora (e arriscar a levar multa e processo), com a intenção de beneficiar o consumidor ,  é muita "viagem na maionese" .    :D


« Última modificação: 18 de Janeiro de 2018, 08:51:01 por JJ »

Offline -Huxley-

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1272 Online: 18 de Janeiro de 2018, 10:14:50 »
JJ diz que não basta privatizar em desregulamentar o setor para abri-lo a concorrência. Ele parece que não se deu conta que o inverso também é verdadeiro. Não basta desregulamentar o setor para abri-lo a concorrência sem privatizar. Ele provavelmente não sabe que, em situação de concorrência plena e isonomia fiscal, a Petrobrás seria uma máquina de prejuízo ambulante. Ele parece não saber quão fictício é o balanço contábil de um monopolista que goza de privilégios fiscais. Ele provavelmente não sabe sobre a diferença de produtividade entre a Petrobrás e uma Shell Group, por exemplo.

Offline JJ

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1273 Online: 18 de Janeiro de 2018, 10:30:35 »
Eu só estou  enfatizando  que apenas uma  privatização da Petrobras não implicará necessariamente  em  gasolina (e diesel, e QAV, e outros derivados de petróleo) com preços significativamente mais baratos  (digo significativo, pois por exemplo ter 1% de queda de preço (ou número semelhante) não seria algo significativo), pois os grandes responsáveis pelos preços serem maiores do que o preços internacional são os


Tributos


(Impostos, taxas, contribuições)  que são jogados em cima do preço desses produtos,  especialmente o maior deles que é o


ICMS


E eu simplesmente não vejo  manifestações sistemáticas denunciando está verdade.  Eu não vejo pessoas lembrando que os  governadores estaduais (que normalmente são uns corruptos) são os maiores beneficiados   neste sistema.


Vejo muita paixão contra a Petrobras, mas praticamente nada contra os governos estaduais (nessa questão dos preços dos combustíveis), os quais são os maiores apoiadores e beneficiados pela tributação em cima do preço dos combustíveis.


O maior  (e geralmente corrupto) beneficiado é simplesmente esquecido.


 
« Última modificação: 18 de Janeiro de 2018, 10:36:22 por JJ »

Offline Gabarito

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Re:Eleições 2018
« Resposta #1274 Online: 19 de Janeiro de 2018, 22:12:35 »
Citar
Flávio Rocha explica movimento "Brasil 200" e pede presidente liberal na economia e conservador nos costumes

Empresário vê janela de oportunidade nas próximas eleições e pede Estado mais enxuto

SÃO PAULO - O empresário Flávio Rocha, dono da Riachuelo e membro do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo, lançou, na última quarta-feira (17), durante a maior feira do varejo do mundo, em Nova York, um manifesto em defesa de um projeto verdadeiramente liberal para a economia brasileira nos próximos quatro anos. O movimento "Brasil 200" faz referência aos 200 anos de independência do país, que será comemorado em 2022, ano em que encerra o mandato do futuro presidente eleito. Para ele, é necessário que o país aproveite as atuais eleições para enfrentar o debate da redução do tamanho do Estado, em prol de maior desenvolvimento ao país e mais oportunidades aos cidadãos.

O empresário foi o convidado do InfoMoney Entrevista desta quinta-feira (18).

Confira a íntegra no vídeo abaixo:
(Vídeo na página da notícia)

Confira a íntegra da carta:

Citar
“Prezados Amigos,

É uma grande alegria estar aqui com você na maior feira de varejo do mundo, neste momento tão especial em que o varejo brasileiro começa a mostrar sinais de recuperação. Somos duros na queda, resilientes, e estamos aqui para dizer ao mundo que não desistimos do Brasil.

Não tenho dúvida de que é o trabalho duro, o brilhantismo e o compromisso com o Brasil de todos vocês que permite que um país mergulhado na pior crise econômica e também ética e moral da sua história possa ter um pouco de esperança. Meus mais sinceros parabéns a todos vocês por esse resultado.

Minha mensagem para vocês hoje não é apenas para aplaudir os bons números da economia e do varejo mas para lembrar como a recuperação econômica do Brasil ainda é frágil, como ainda somos vulneráveis, como cada pequeno avanço que estamos fazendo pode nos deixar esquecer o tamanho do abismo que está logo na esquina.

O rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela Standard & Poor’s na semana passada foi um duro lembrete de quanto ainda temos que caminhar para um crescimento realmente sustentável e que abra mais oportunidades para um país com mais de 12 milhões de desempregados. Cada desempregado é um drama de todos nós, uma família desestruturada, uma vida em compasso de espera, um brasileiro que tem problemas para prover para si e para sua família.

A leve recuperação do Brasil atual não pode significar, de forma alguma, o esquecimento de como chegamos até aqui. O Brasil é um país sem memória, mas não é possível que em pleno ano eleitoral não se fale a cada oportunidade, todos os dias, do período nefasto de quase 15 anos em que uma quadrilha saqueou o Brasil, aparelhou as instituições, usou bancos e obras públicas para enriquecimento privado numa proporção jamais vista e que, espero, nunca mais aconteça.

Não há nada de casual na crise brasileira. Desde 2009, quando nasceu a famigerada e insana “Nova Matriz Econômica”, o Brasil foi jogado num buraco que ainda levaremos muitos anos para sair. E nós varejistas sabemos isso como ninguém, sabemos da dificuldade do povo brasileiro de manter seu nome limpo, de pagar suas contas, de ter condições mínimas de consumo.

O Brasil hoje não tem um governo, é o governo que tem um país que vive para sustentar sua gastança, seu desperdício, seu endividamento, seus ralos bilionários de corrupção e clientelismo, suas regulações insanas, seu intervencionismo retrógrado, sua aversão ao liberalismo e ao empreendedorismo, seu paternalismo autoritário, sua incompetência criminosa e sua fome insaciável por poder, dinheiro e ingerência na vida do cidadão e das empresas. É preciso dar um basta!

O livre mercado não é apenas a melhor arma contra a pobreza, é a única. Todos nós, em algum momento da vida, precisamos fazer uma escolha: ou estamos ao lado dos pobres ou da pobreza. Ou temos amor aos mais necessitados ou temos ódio aos ricos. São sentimentos incompatíveis. Se você é solidário ao pobres, faz tudo para que saiam da pobreza. E é o livre mercado que pode gerar oportunidades e riqueza para todos, especialmente os mais pobres. Quando vamos aprender esta que é a mais básica das lições da história?

Se você quer o melhor para os pobres, você luta por uma sociedade mais livre, que crie mais riquezas e oportunidades para todos. Se você odeia os ricos, você quer expropriar seus bens e destruir sua capacidade produtiva, jogando todos no caos e na miséria. Há décadas que o Brasil optou por odiar os empreendedores, os investidores, os inovadores e os resultados falam por si.

Agora é hora de mostrar que é possível um outro caminho. O próximo presidente governará o país de janeiro de 2019 até o final de 2022. Numa dessas coincidências mágicas, 2022 é exatamente o ano em que o país completará 200 anos do dia em que, às margens do Rio Ipiranga, Pedro I deu o grito que tornou o Brasil uma nação independente de Portugal.

Quero sugerir a todos vocês que chegou a hora de uma nova independência: é preciso tirar o estado das costas da sociedade, do cidadão, dos empreendedores, que estão sufocados e não aguentam mais seu peso. Chegou o momento da independência de cada um de nós das garras governamentais. Liberdade ou morte!

É por isso que estou lançando, junto com outras lideranças da sociedade civil, o movimento Brasil 200 anos. Nós queremos que você diga que país espera para 2022, como você quer o Brasil na comemoração dos seus 200 anos, ao final do mandato dos candidatos eleitos este ano. 2022 começa em 2018, os 200 anos do Brasil começam aqui e agora. Em quatro anos não é possível fazer tudo, mas é possível fazer muito.

Estamos conversando com cidadãos brasileiros para que juntos tenhamos uma pauta comum para entregar aos candidatos ao executivo e ao legislativo com compromisso verdadeiro com a liberdade para que eles saibam, sem sombra de dúvidas, o que o Brasil espera deles. Vamos contribuir com propostas, metas, dados, ideias e, claro, vamos cobrar a cada momento, durante os 4 anos que nos separam do bicentenário, o andamento da implementação destas propostas.

Não é possível que o líder das pesquisas no Brasil para presidente hoje seja não apenas o maior responsável pela crise como um criminoso condenado a 9 anos e meio de prisão em apenas um de inúmeros processos que responde. Que mensagem o país está passando para a classe política e para o mundo? Que aqui o crime compensa? Que o brasileiro aprova a roubalheira? Não é possível que a lição, a mais dura de todas, não tenha sido aprendida.

Eu não espero que toda a imprensa, com honrosas exceções, tenha a isenção de reportar estes fatos durante a campanha, mas espero estar errado. Foram quase 15 anos de uma farra de gastos públicos e créditos subsidiados para os amigos do rei, o que incluiu vários grupos de comunicação que infelizmente jogam contra a estabilidade econômica que estamos buscando hoje com tanta dificuldade sonhando com a volta do dinheiro fácil.

A apropriação privada dos ganhos provenientes de empréstimos de pai para filho dos bancos públicos infelizmente comprou corações e mentes nos últimos anos e muitos fingem não perceber os riscos da volta do projeto bolivariano e cleptomaníaco de poder ao comando do país.

Infelizmente a elite empresarial brasileira, da qual faço parte, não tem liderado como deveria o processo de tornar o Brasil um país mais livre, parte dela sócia do assalto ao estado com prejuízos incalculáveis para a população mais carente. Sem uma elite comprometida de corpo e alma com o progresso, com o avanço institucional, com mais liberdade e menos intervencionismo, com a diminuição do estado hipertrofiado, não vamos a lugar algum.

Por mais que a Operação Lava Jato me orgulhe como cidadão, não tenho como não ficar triste por ver empresários que deveriam estar pensando nas próximas gerações de brasileiros, incluindo em seus próprios filhos, envolvidos nos piores escândalos de corrupção da nossa história. Quantos empresários ainda vivem nas suas pequenas bolhas acreditando que podem tocar suas vidas e seus negócios sem se preocupar com a deteriorização do país, sem lutar pelas instituições, pela ética e pela democracia? Mais cedo ou mais tarde, essa omissão baterá na porta de cada um de nós e cobrará a conta.

Os empresários e empreendedores do país devem ser os guardiões mais intransigentes da competitividade e da liberdade, pré-requisitos para a criação de riqueza que move a economia e a sociedade no caminho da prosperidade e da verdadeira justiça social, com autonomia, dignidade e oportunidades para todos. Chegou a hora de pararmos de ser parte do problema e viramos parte da solução e é essa a convocação que faço hoje para cada um de vocês.

Um país mais livre é também uma declaração de confiança ao nosso povo, uma prova de que juntos podemos construir mais oportunidades para todos, sem a intermediação nefasta da burocracia estatal. Tenho certeza de que cada um de vocês vai tomar parte nessa luta que é de todos nós.

Tenho muita fé no Brasil e nos brasileiros e provo isso saindo da minha zona de conforto e me expondo aqui para vocês na luta para devolver o Brasil aos seus verdadeiros donos, o povo brasileiro. O cidadão independente é aquele que consegue estudar, trabalhar, empreender, gerar valor para a sociedade, para si e sua família, que participa voluntariamente da comunidade e que é solidário com quem precisa.

Peço a todos vocês que participem do Brasil 200 anos com sugestões, propostas, ideias e muito mais. O Brasil 200 só tem um dono: o povo brasileiro, cada um de vocês. Aqui em Nova York, na capital do mundo, podemos nos unir para refundar o Brasil em bases mais livres e solidárias, mais modernas e prósperas para todos. É a minha ideologia, é o meu compromisso, e espero que seja o de vocês também.

Muito obrigado!”


Acho que ainda dá tempo um cara como ele conseguir sair do nicho dos empresários e ganhar corpo no eleitorado.
Um país que fique entre Lula e Bolsonaro é um país medíocre, que merece o que for eleito.

 

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