Autor Tópico: MBL - Movimento Brasil Livre  (Lida 35516 vezes)

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Offline -Huxley-

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #475 Online: 22 de Setembro de 2017, 10:01:32 »
O JJ, como todo esquerdista de pensamento econômico alternativo, gosta de ser idólatra do fracasso. Tentar baixar os juros na marra foi o que o governo Dilma fez. E qual foi o resultado? Aceleração da taxa inflação, depreciação cambial feroz, aumento do risco país, desaceleração brutal da taxa de crescimento do PIB, aumento do déficit público, etc.

Esquerdistas brasileiros de pensamento econômico alternativo nunca levam em conta essa ideia de George Santayana: "Aqueles que não podem lembrar o passado, estão condenados a repeti-lo".


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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #476 Online: 22 de Setembro de 2017, 16:08:29 »
MBL trabalhando:


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Fernando Holiday
16 h ·

Acabamos de aprovar na Câmara Municipal de São Paulo o plano municipal de desestatização. Mais um passo rumo à liberdade.

Isso aí, como outras ações, é resultado de trabalho e não apenas ficar sentado no computador só reclamando que o Brasil não tem jeito.
Tem jeito, sim, mas precisa da participação de todos.
E precisa também jogar para escanteio aqueles que só reclamam, criticam e nada fazem.

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #477 Online: 22 de Setembro de 2017, 16:15:38 »

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Fernando Holiday
16 h ·

Acabamos de aprovar na Câmara Municipal de São Paulo o plano municipal de desestatização. Mais um passo rumo à liberdade.


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Ricardo Pivo
Menos despesa para o pagador de impostos. Menos Estado Sempre! 💪💪💪💪💪💪💪

Raphael Barboza
Só progresso. Parabéns Holiday, você é um exemplo caraa

Vanessa Monteiro
Por gentileza, pode me explicar de forma simples o que de fato isso representa?

Philip Gould
Em resumo menos imposto

Silvia Ferreira Simões
Todos devemos lutar por menos estado, assim haverá mais recursos através dos impostos que pagamos. Para saúde, educação e segurança.

Silvia Ferreira Simões
Que ótima notícia. Viva São Paulo que isso sirva de exemplo para todos os municípios.

Frederico Fred
Ótimo! Vender tudo e diminuir o funcionalismo público.

Angela Pfenninger Martins
Desratização !

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #478 Online: 25 de Setembro de 2017, 21:39:20 »
Um vídeo diferente do Arthur do Val (MamãeFalei).
Aqui, ele não enfrenta militantes de esquerda com perguntas.

Está ocorrendo algo impensável no nordeste do país.
Uma legião de trabalhadores da indústria têxtil no Rio Grande do Norte se uniu para questionar atos de uma Procuradora do Trabalho.
Ela aplicou uma multa na indústria do Grupo Guararapes de 38 milhões de reais e, com isso, ameaça fechar a fábrica e colocar todos os trabalhadores no olho da rua.

É isso mesmo, o Ministério Público do Trabalho fechando empregos, ficando do lado contrário aos trabalhadores e dando um claro exemplo de que está só atrapalhando.
Só que esse trabalho de atrapalhar e ameaçar o trabalho de milhares de trabalhadores não sai barato.
Essa mesma procuradora e o marido, ambos com estabilidade e emprego garantido até o fim da vida, têm uma renda mensal de mais de 100 mil reais por mês.

<a href="https://www.youtube.com/v/BAbK4uuxfxk" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/BAbK4uuxfxk</a>
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A batalha de Guararapes: trabalhadores contra procuradora socialista
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10 mil
Mamaefalei
 ·
249 vídeos
Publicado em 25 de set de 2017 · 2 horas atrás

HISTÓRICO!

Uma procuradora do trabalho do Rio Grande do Norte resolveu multar em R$ 37,8 milhões a maior empresa da região (Guararapes) por -- veja que absurdo! -- gerar milhares de empregos no estado através de métodos que funcionam no mundo todo. Como será que esses trabalhadores vão reagir? Será que vão apoiar a procuradora socialista, que está denunciando o empresário malvadão? Ou será que farão algo diferente? Mamaefalei e o time do MBL - Movimento Brasil Livre foram até lá ver de perto o que está acontecendo, e até questionar o MPT: será que eles realmente acham a terceirização tão ruim assim?

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #479 Online: 25 de Setembro de 2017, 21:39:44 »
Matérias com mais detalhes sobre o caso:

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MamãeFalei lança vídeo arrasador sobre um momento histórico: a luta de trabalhadores para que uma procuradora não tire seus empregos

O caso da procuradora do trabalho Ileana Mousinho – que quer aplicar uma multa de R$ 38 milhões de reais contra o Grupo Guararapes para forçá-los a fechar as portas, causando o desemprego de milhares de pessoas – está comovendo o Brasil.

Os trabalhadores estão se unindo para salvar seus empregos. A crueldade de uma procuradora socialista pode ser vencida pela mobilização popular.

Assista o vídeo histórico feito por Arthur, do MamãeFalei, contando o caso:


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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #480 Online: 25 de Setembro de 2017, 21:40:10 »
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Uma procuradora que ganha junto com o marido R$ 112 mil/mês (com estabilidade) quer tirar o emprego de milhares de pessoas

O JornaLivre trouxe neste sábado informações do Portal da Transparência mostrando que a procuradora Ileana Mousinho e seu marido, o também procurador Xisto Tiago de Medeiros Neto, ganham juntos uma soma que ultrapassa R$ 112 mil ao mês.

Atualmente, a procuradora move uma ação bizarra contra o Grupo Guararapes, da Riachuelo, que emprega mais de 4 mil pessoas no setor têxtil em Natal, Rio Grande do Norte.

Ela quer uma indenização de R$ 37 milhões – não para os funcionários que ela diz serem atingidos, mas sim em favor de “interesses coletivos”, e até para doar a grana para instituições que nada tem a ver com os funcionários – porque a fábrica trabalha com funcionários terceirizados. O valor equivale a 10% do faturamento anual da empresa, o que a obrigaria a fechar as portas.

Durante a semana muitos trabalhadores se organizaram livremente para protestar diante do prédio do Ministério Público do Trabalho. Críticas à procuradora e aos sindicatos foram as mais comuns durante a manifestação.

Este é o Brasil, um país no qual uma procuradora estável e que junto com o marido ganha R$ 112 mil/mês tenta causar o desemprego de 4.000 pessoas vulneráveis e que não possuem estabilidade.

Poucas coisas são mais desumanas e arrogantes do que essa atitude de Ileana.

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #481 Online: 25 de Setembro de 2017, 21:42:05 »
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SEBRAE desmente narrativa do MPT/RN: preço dos contratos não foi imposto pela Guararapes às facções têxteis

O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, José Vieira, explicou em entrevista ao portalnoar.com que o preço praticado entre o grupo Guararapes e as facções têxteis foi formado em estudo técnico e apresentado à empresa, que o aceitou.

Na investida contra o setor têxtil, o Ministério Público do Trabalho tem anunciado que o preço de compra das peças da Guararapes às facções têm sido imposto pela dona da Riachuelo.

“Isso não é verdade. O Sebrae, o Senai e as facções construíram uma planilha de custos e mostraram que o valor que viabilizaria o negócio seria xis. O preço foi apresentado à Guararapes, que o aceitou. Dizer que foi imposição da Guararapes é um absurdo”, destacou Vieira.

Na ação contra o grupo, o MPT pede que trabalhadores das facções sejam absorvidos pela Guararapes, o que também preocupa o Sebrae.

“O MPT não está reconhecendo a relação comercial entre a Guararapes e as oficinas de costura, os donos de oficinas não querem que a Guararapes contratem seus funcionários”, destacou Vieira, que reforça que o caráter punitivista deve ser aplicado a quem não seguiu a lei.

“Existe uma certificação concedida pela Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex). No momento em que a associação descredenciou facções pelo descumprimento da legislação, a Guararapes interrompeu o contrato. São essas facções que devem ser penalizadas, e não a empresa”, destacou.

A notícia é do Portal No Ar.

Obs.: "Facção" é um jargão próprio do meio, e não significa grupo criminoso.

Offline Gabarito

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #482 Online: 26 de Setembro de 2017, 08:03:02 »
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Manifestação contra MPT reúne mais de 5 mil funcionários da Guararapes
21/09/2017 às 19h37

Por Cibelle Bouças | Valor

SÃO PAULO  -  (Atualizada às 19h41) A manifestação de funcionários do grupo Guararapes e empresários de confecções, realizada na tarde desta quinta-feira (21), contra a ação movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em desfavor da empresa, em frente à sede do MPT em Natal, durou cerca de 1 hora.

Flávio Rocha, presidente da Riachuelo, disse que cerca de 6 mil pessoas participaram do protesto. O jornal "Tribuna do Norte" informou 5 mil participantes. Cerca de 100 ônibus fretados pela Guararapes transportaram os manifestantes da fábrica de Extremoz e de municípios do interior do Rio Grande do Norte e do Ceará até o local do protesto.

O Ministério Público do Trabalho informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que encerrou o expediente às 15h e que não iria se manifestar a respeito do protesto.

Em vídeos publicados na internet, os manifestantes carregaram cartazes com frases como "Seridó repudia a ação movida pelo MPT RN", "+ emprego - MPT RN", e "#mexeu com painho mexeu com nós tudinho" -- essa última, em referência a Nevaldo Rocha, fundador da Guararapes e pai de Flávio Rocha.

"Essa manifestação foi muito marcante, porque mostra uma mudança de direção. Ela mostra que o conflito, hoje, não é mais de capital versus trabalho. A unanimidade dos trabalhadores foi se manifestar contra a decisão de um órgão que supostamente os defende", afirmou Rocha.

O executivo acrescentou que a manifestação foi realizada sem participação de sindicatos, sem central sindical, e que a decisão de participar dos protestos foi de livre escolha dos empregados da companhia. "Os trabalhadores manifestaram de forma legítima o seu desejo de que o Ministério Público do Trabalho pare com essa ação", afirmou Rocha.

O Ministério Público do Trabalho move uma ação pública contra a Guararapes, na qual pede indenização de R$ 37,7 milhões e exige que a companhia assuma a responsabilidade solidária sobre empregados contratados por 50 oficinas de costura que produzem para o grupo. O MPT constatou que os empregados das confecções têm remuneração mais baixa e menos direitos trabalhistas que os empregados diretos da Guararapes.

O executivo alega que os salários são semelhantes na fábrica da Guararapes e nas confecções terceirizadas. Na avaliação de Rocha, a produção terceirizada nas confecções está em linha com a nova legislação sobre a terceirização do trabalho.


Contratos regulares

A Guararapes Confecções enviou nota à imprensa informando que mantém contratos regulares de prestação de serviço com oficinas de costura do Rio Grande do Norte. De acordo com a companhia, os vínculos com as oficinas de costura obedecem a normas do programa Pró-Sertão, criado pelo governo do Estado, em parceria com Sebrae, Senai e Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern).

Na nota, a companhia afirmou que, pelos contratos, as empresas terceirizadas se comprometem a cumprir algumas obrigações, inclusive a de respeitar integralmente a legislação trabalhista, e que isso é verificado por meio de auditorias periódicas em suas instalações.

"A ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho, além de visar à condenação da Guararapes no pagamento de dano moral coletivo no astronômico valor de R$ 37 milhões, questionando indevidamente a regularidade desses contratos, não acionou as demais empresas participantes do Pró-Sertão, que também mantêm contratos com as oficinas de costura, tais como Hering, Toli e RM Nor", afirma a companhia na nota.

A empresa informou ainda que tem recebido apoio "suprapartidário". "A bancada do Estado na Câmara e no Senado se posicionou praticamente por unanimidade a favor da empresa. Entre os deputados, se destaca Rogério Marinho (PSDB). A Guararapes também conta com o apoio de Antônio Jácome (Podemos), Beto Rosado (PP), Fábio Faria (PSD), Felipe Maia (DEM) e Walter Alves (PMDB), entre outros. Dois senadores, José Agripino e Garibaldi Filho (DEM e PMDB) estão a favor da empresa", informou a companhia.

Offline Geotecton

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #483 Online: 26 de Setembro de 2017, 08:47:16 »
Até que demorou para as pessoas começarem a perceber que o MPT e a JT são dois cancros que já deveriam ter sido eliminados a muito tempo. Em torno de uma legislação trabalhista anacrônica, pululam 'milhares' de parasitas do e no estado, entre advogados, procuradores e juízes; onde são gastos dezenas ou centenas de bilhões de reais para manter esta estrutura carcomida.
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Offline Gaúcho

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #484 Online: 26 de Setembro de 2017, 10:17:24 »
A Justiça do Trabalho custa mais anualmente do que o valor de todas as indenizações que ela gera para os trabalhadores. Literalmente sairia mais barato o Estado extinguir a JT, dar diretamente o ganho de causa para o trabalhador, eximir o empregador de pagar a indenização, e pagar do próprio "bolso" o montante.
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Offline Lorentz

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #485 Online: 26 de Setembro de 2017, 10:59:45 »
A Justiça do Trabalho custa mais anualmente do que o valor de todas as indenizações que ela gera para os trabalhadores. Literalmente sairia mais barato o Estado extinguir a JT, dar diretamente o ganho de causa para o trabalhador, eximir o empregador de pagar a indenização, e pagar do próprio "bolso" o montante.

Não só custa mais. Custa o dobro.

http://folhacentrosul.com.br/comunidade/12363/funcionamento-da-justica-do-trabalho-custa-r-17-bilhoes-o-dobro-do-que-paga-a-trabalhadores
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Offline Lorentz

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #486 Online: 26 de Setembro de 2017, 11:01:47 »
O Arthur foi lá e constatou que vários funcionários da Justiça do Trabalho são terceirizados. Hipocrisia.

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Offline Skeptikós

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #487 Online: 26 de Setembro de 2017, 15:17:03 »
O Arthur do Val omitiu uma série de fatos, o MPT do Rio Grande do Norte está processando a empresa Guararapes não pelas condições de trabalho em suas fábricas e de seus funcionários diretos (como mostrado por ele), e sim por supostas dificuldades relatadas por empregadores das empresas terceirizadas e seus funcionários, que afirmam que os preços fixados por peças de costura pela Guararapes não é suficiente para cobrir os custos operacionais, levando a baixos salários e más condições de trabalho. Além disso relatam que a Guararapes não faz o envio regular das peças, o que impede o cumprimento de várias metas estabelecidas pela própria empresa.

A Carta Capital fez um artigo sobre o assunto que na minha opinião foi até equilibrado, levando em conta a sua orientação política claramente esquerdista: Aliado de Doria, MBL se mobiliza em defesa de possível vice em 2018
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Offline Gaúcho

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #488 Online: 26 de Setembro de 2017, 16:19:44 »
Eu li que foram essas empresas que calcularam os custos e enviaram a proposta para a Guararapes.

E a reportagem da Valor diz que o problema é a terceirização mesmo.

Citar
O Ministério Público do Trabalho move uma ação pública contra a Guararapes, na qual pede indenização de R$ 37,7 milhões e exige que a companhia assuma a responsabilidade solidária sobre empregados contratados por 50 oficinas de costura que produzem para o grupo. O MPT constatou que os empregados das confecções têm remuneração mais baixa e menos direitos trabalhistas que os empregados diretos da Guararapes.

http://www.valor.com.br/empresas/5129118/manifestacao-contra-mpt-reune-mais-de-5-mil-funcionarios-da-guararapes
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Offline Lorentz

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #489 Online: 26 de Setembro de 2017, 16:43:06 »

Citar
O Ministério Público do Trabalho move uma ação pública contra a Guararapes, na qual pede indenização de R$ 37,7 milhões e exige que a companhia assuma a responsabilidade solidária sobre empregados contratados por 50 oficinas de costura que produzem para o grupo. O MPT constatou que os empregados das confecções têm remuneração mais baixa e menos direitos trabalhistas que os empregados diretos da Guararapes.

http://www.valor.com.br/empresas/5129118/manifestacao-contra-mpt-reune-mais-de-5-mil-funcionarios-da-guararapes


Assim como os terceirizados de qualquer empresa.
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Offline Skeptikós

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #490 Online: 26 de Setembro de 2017, 18:04:22 »
No artigo da Carta Capital está parte da denúncia é citada também, mas como me parece óbvio que empregados terceirizados em funções que exigem baixa qualificação profissional quase sempre receberão menos do que se trabalhassem diretamente na empresa contratante (já que a motivação mais impactante neste tipo de situação seria a redução do custo com uma mão de obra mais barata) que não achei necessário citar essa passagem. Até porque não vejo tantos problemas nisso daí. A parte mais importante da denúncia mesmo ao meu ver foi a que eu citei acima. Tem como você nos mostrar uma fonte que comprove a afirmação de que o preço foi fixado em propostas feitas pelas próprias empresas terceirizadas Gaúcho?
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Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline kokot

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #491 Online: 26 de Setembro de 2017, 20:14:42 »
No artigo da Carta Capital está parte da denúncia é citada também, mas como me parece óbvio que empregados terceirizados em funções que exigem baixa qualificação profissional quase sempre receberão menos do que se trabalhassem diretamente na empresa contratante (já que a motivação mais impactante neste tipo de situação seria a redução do custo com uma mão de obra mais barata) que não achei necessário citar essa passagem. Até porque não vejo tantos problemas nisso daí. A parte mais importante da denúncia mesmo ao meu ver foi a que eu citei acima. Tem como você nos mostrar uma fonte que comprove a afirmação de que o preço foi fixado em propostas feitas pelas próprias empresas terceirizadas Gaúcho?

Cara muito simples, o preço não está justo, não fecha o contrato e vende para outro por preço melhor.

Ah, mas lá naquela região não tem outra empresa com capacidade de pagar mais... Então o preço ta justo.

Offline Skeptikós

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #492 Online: 26 de Setembro de 2017, 20:46:02 »
É, acho que se a empresa faz uma proposta considerada injusta pelas empresas terceirizadas, elas simplesmente não deveriam aceitar, se aceitam e isso resulta em baixos salários e más condições de trabalho para seus funcionários, a terceirizada com certeza deveria ser punida por isso (Mas a contratante também deve ser punida, caso fique provado que a empresa tinha ciência dos riscos de um contrato assim levar os profissionais terceirizados a condições de trabalho insalubres). E caso a defesa das terceirizadas consiga comprovar que seus clientes não dispunham de informação ou conhecimento suficiente para saberem que aquele contrato firmado entre as empresas era injusto ou inviável para eles (já que o contrato foi firmado com oficinas de costura e muitos dos donos destas oficinas podem ser pessoas simples incapazes de perceber a injustiça de um contrato assim até que os resultados danosos aconteçam), neste caso a contratante é quem deveria ser a única punida.
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Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Skeptikós

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #493 Online: 26 de Setembro de 2017, 20:48:20 »
No entanto esta punição não deve ser rígida de mais ao ponto de forçar a empresa contratante a encerrar suas atividades na região para pagar a multa, resultando em demissão em massa de seus funcionários diretamente contratados. Tudo isso deve ser levado em consideração.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #494 Online: 27 de Setembro de 2017, 00:32:15 »
Até que demorou para as pessoas começarem a perceber que o MPT e a JT são dois cancros que já deveriam ter sido eliminados a muito tempo. Em torno de uma legislação trabalhista anacrônica, pululam 'milhares' de parasitas do e no estado, entre advogados, procuradores e juízes; onde são gastos dezenas ou centenas de bilhões de reais para manter esta estrutura carcomida.

No YouTube, no site do  Antagonista, comentavam que o próprio sindicato tentou bloquear as ruas para evitar que os manifestantes da empresa se reunissem

Offline Muad'Dib

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #495 Online: 27 de Setembro de 2017, 06:29:05 »
Petismo é uma religião que está visivelmente morrendo, ano que vem vai ser mais memória do que outra coisa. Em compensação,   
MBL vem com tudo para suprir a necessidade da população em ter fé cega em um bando de oportunistas com pouquíssimo conteúdo e dispostos a qualquer coisa. Quanto mais merda o MBL faz, mais os seus crentes se afundam na própria fé. Parece o evangélico que, quando escuta que o seu pastor ladrão é um ladrão, fica louco e se afunda na crença que o pastor ladrão não está sendo atacado por ser ladrão e sim porque quem o está atacando, na verdade, é um inimigo de Jesus sobre influência do diabo.

Essa do MBL com a exposição foi horrível. Mais uma que vai para a lista de merda do MBL.

É tanta similaridade com religião que até proselitismo tem.

Offline Gabarito

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #496 Online: 27 de Setembro de 2017, 07:11:33 »
Dá-lhe, MBL!
 :)

Offline Gabarito

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #497 Online: 27 de Setembro de 2017, 18:50:49 »
O Livres se juntou ao MBL no caso do ataque do Ministério Público do Trabalho à Guararapes:

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Livres - A renovação do PSL
Ontem às 18:23 ·

O Ministério Público do Trabalho vem exercitando um método curioso de proteger os trabalhadores: tirando-lhes os empregos. É exatamente isso o que o MPT está fazendo no caso Guararapes, que está levando a maior fábrica de confecção do mundo a deixar o Brasil.

Em julho deste ano, o Grupo Guararapes (do qual faz parte a rede de lojas Riachuelo) foi multada em R$ 38 milhões por terceirizar suas confecções para pequenas oficinas de costura, localizadas no Sertão nordestino, sendo uma oportunidade de renda onde antes não havia nada. Não é a primeira ofensiva do MPT contra o grupo, que responde levando cada vez mais da sua operação para a China e Paraguai.

De acordo com a denúncia, os funcionários dessas oficinas têm “menos direitos” e recebem salário menor que a média dos funcionários efetivos da Guararapes, que por sua vez estaria infringindo a lei por não garantir a contratação regular das peças de costura, podendo diminuir a quantidade de peças contratadas, de acordo com “seus interesses” (no caso, a promotoria se referia à demanda, aquela variável que quem determina é o consumidor, e não o empresário). A companhia responde que os vínculos com as oficinas de costura obedecem a normas do programa Pró-Sertão, criado pelo governo do Estado, em parceria com Sebrae, Senai e Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern), justamente para fomentar a economia da região e servir de alternativa para as pessoas viverem com dignidade, sem precisar deixar o lugar onde nasceram.

Em resumo, sem ninguém reclamar (a ação não foi motivada por denúncia), o MPT multou o grupo por explorar seus trabalhadores. O que eles não esperavam era que os trabalhadores “explorados” se levantassem contra a ação e a favor do seu empregador. Os funcionários gravaram vídeos de apoio à empresa e até organizaram uma grande manifestação no dia 21, quando cerca de 5 mil pessoas se reuniram em frente à sede do Ministério Público do Trabalho em Natal (RN) para pedir que o desastrado órgão os deixasse trabalhar em paz. A cereja do bolo é que os sindicatos (aqueles que devem lutar em favor dos trabalhadores) bloquearam a pista para impedir os manifestantes de chegarem no protesto, mas acabaram vencidos pela inferioridade numérica.



« Última modificação: 27 de Setembro de 2017, 18:53:36 por Gabarito »

Offline Gabarito

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #498 Online: 27 de Setembro de 2017, 19:31:40 »
Enquanto os incomodados reclamam, o MBL trabalha e presta conta.
Mais um projeto aprovado, com vantagem para o cidadão, que terá a lei de mercado e concorrência nos cemitérios de São Paulo.


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Fernando Holiday
3 h ·

O PL180/17 acaba de ser aprovado na CCJ da Câmara Municipal de São Paulo. Ele visa, como diria o Arthur do Mamaefalei, concorrencializar os cemitérios do município, ou seja, desestatizar e abrir o mercado para que outros também possam entrar.

Mais um passo em direção a uma gestão eficiente e livre.


O Movimento mostra ações concretas, realizações que visam o cidadão, o pagador de imposto, e não fica somente na retórica, na promessa, na demagogia ou na conversa mole de político da velha guarda.
Essa é mais uma das diferenças dos rapazes e moças que chegaram na leva do impeachment.
Esse papo de que foram aproveitadores e oportunistas é dor de cotovelo de quem se incomoda com coisas boas sendo feitas e aparecendo a olhos vistos.

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Re:MBL - Movimento Brasil Livre
« Resposta #499 Online: 27 de Setembro de 2017, 20:38:56 »
O Livres se juntou ao MBL no caso do ataque do Ministério Público do Trabalho à Guararapes:

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Livres - A renovação do PSL
Ontem às 18:23 ·

(...)

De acordo com a denúncia, os funcionários dessas oficinas têm “menos direitos” e recebem salário menor que a média dos funcionários efetivos da Guararapes, que por sua vez estaria infringindo a lei por não garantir a contratação regular das peças de costura, podendo diminuir a quantidade de peças contratadas, de acordo com “seus interesses” (no caso, a promotoria se referia à demanda, aquela variável que quem determina é o consumidor, e não o empresário). A companhia responde que os vínculos com as oficinas de costura obedecem a normas do programa Pró-Sertão, criado pelo governo do Estado, em parceria com Sebrae, Senai e Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern), justamente para fomentar a economia da região e servir de alternativa para as pessoas viverem com dignidade, sem precisar deixar o lugar onde nasceram.

(...)

Eu tinha entendido que a Guararapes não garantia o envio de peças regulares a serem costuradas pelas oficinas, mas mantinha as metas a serem cumpridas de forma constante, o que seria de fato uma injustiça. Partindo do pressuposto que eu me equivoquei, neste caso deve-se apenas analisar se o contrato firmado entre as empresa e as oficinas de costura é justo e seguido a risca.
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

 

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