Ótimo, agora aproveite e parta pra Mesmer e Puysegur para entender que tudo isso não se dá senão no próprio éter mental daqueles que passam por estas experiências, consciente ou inconscientemente plasmadas pelos grupos de afins reunidos com uma una intenção.
Como explicar o caso do garoto, por sinal filho de um colega de trabalho católico de rezar o terço, que avistou o avô, falecido?
Ao longo do tempo toma-se conhecimento de casos que somente a interferência de inteligências invisíveis poderia explicar.
En passant, conheces a história de Joana D'arc?
Mas, deixa p'ra lá, pois tudo será fruto do tempo... não apenas cem ou duzentos anos... (quer-se dizer, uma ou duas encarnações) depende de cada um.
Existe um, como que, efeito em onda, de propagação da crença. Não é a narrativa do fenômeno em si, pois as fraudes e crendices superam os fatos. Mas a fonte de onde procede o fato descrito, e que geralmente é confirmado por familiares, amigos, etc.
Não é como estes programas da tv que alardeiam o sobrenatural, até tentando dar um enfoque científico, com testemunhos, etc. Ninguém em são juízo dá atenção, claro. Não é assim; é quase pessoal. por isto eu disse, é como uma onda direcionada para, permita-me a banalidade, elementos de certa respeitabilidade e assim, formadores de opinião.
Existe um propósito. Reformar o homem, a sociedade, as religiões.
É muito difícil explanar sobre o assunto sem incorrer no risco da pecha de misticismo ou fanatismo, pois somente um estudo prévio, serio e metódico é capaz de dirimir as dúvidas que surgem.
Olhem um caso interessante que é o do Sr. Gorducho. Estudou, muito mais como um verniz cultural, procurando as possíveis falhas e se aprofundando naquilo que entendia serem as falhas, reforçando suas idéias em autores claramente adversários daquela força que estava surgindo e que arrostava a lógica e o bom senso de seus negadores. Mesmo encontrando em sábios e em pesquisadores respeitáveis o apoio para a nova Doutrina, escolhe o que fortalece seu pre-juízo.
O mal acolhimento ou um destratamento a um seu familiar querido, o que pode sempre ocorrer porque a ignorância e a vaidade está entranhada no homem e o espírita não é um anjo de Deus: reconhecemo-lo pela sua transformação moral e a luta que empreende para domar suas más inclinações"... mas cai bastas vezes. Então, como dizia, este episódio infeliz tornou o Sr Gorducho em um ferrenho adversário, intelectual, diga-se, do Espiritismo. Mas note bem; ele o é, quanto ao
movimento espirita, pois seus argumentos contra a Doutrina propriamente dita, são frágeis embora culturalmente rebuscados, o que dá uma aparência de robustez... mas qual!