Autor Tópico: pergunte a um místico  (Lida 1377 vezes)

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Offline Fenrir

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #50 Online: 08 de Dezembro de 2019, 22:52:12 »
Ué, implica na possibilidade porque eu existo.

Se eu existo é uma prova de que essa é uma possibilidade e não uma impossibilidade.

Sacis existem? Não, é uma impossibilidade.

Mas se alguém me mostrar um saci, sou obrigado a admitir que são possíveis.

O argumento de Diodoro Crono (dito o argumento vitorioso) afirma que só aquilo que se verificou era possível, pois que se fosse possível aquilo que nunca se verifica, do possível resultaria o impossível. O argumento leva a admitir que tudo aquilo que acontece deve necessariamente acontecer, e que a própria imutabilidade que existe para os factos passados existe também para os futuros. anda que não pareça. Brincando com este argumento, Cícero escrevia a Varrão: "Saberão que se me fazes uma visita, essa visita é uma necessidade, pois, se não o fosse, contar-se-ia entre as coisas impossíveis".
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Offline Eliphas Levi

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #51 Online: 09 de Dezembro de 2019, 13:27:57 »
Como sempre, agradeço à contribuição de todos e prossigamos com a discussão.
A realidade é terrível porque coisas terríveis podem acontecer. E acontecem.
Você não conhece a realidade, mas uma ínfima fração dela. Essa ínfima fração, você não conhece ainda, mas apenas o que, dentro disso, pode ser captado no seu sensório. Esse sensório mesmo, você também não pode conhecer, mas apenas o que sua mente dele interpreta e te apresenta de maneira cognoscível. Você não conhece a verdade, mas a refração da refração da refração da mesma - a imitação da imitação.
.
Como o conhecimento progride? Destruindo suas fronteiras. Temos um modelo, encontramos falhas e brechas, e logo desmorona todo o edifício antes assentado em falsos alicerces. Somos onipotentes? Não. Sabemos quase nada. Disso decorre que não podemos servir de fundamento para nós mesmos. Não é que seu veredito (ou melhor, o você que interpreta do que pensa que enxerga) da realidade como "terrível" esteja possivelmente enganado - é que ele necessariamente está.
O universo é terrível porque ele pode gerar vida. E vida significa a possibilidade de martírios maiores do qualquer ser vivo seria capaz de suportar.
'O universo é terrível'/'O universo gera[...]'  - e depois eu é que sou o religioso! Se não estivéssemos tão fora do contexto, daria para fazer uma bela duma psicanálise de algumas expressões que vemos foristas usando por aqui...
Sabendo ou não ler "o livro da Natureza", desenvolvendo ou não seu "organismo moral", você não estará a salvo da crueldade do universo. E quanto mais compaixão, mais você sofrerá o sofrimento do outro.
Interessante ver como concepções metafísicas aqui apresentadas desembocam em toda uma hierarquia de valores. Mais interessante ainda se o ir.Pedro Reis fizesse um exercício, uma engenharia reversa para tentar localizar qual o fundamento, chão ou "ground"¹ desses valores mesmos. Olhos veem luzes, ouvidos escutam. E o que é que, em nós, percebe essas coisas a que chamamos boas e cruéis? Que será essa misteriosa jóia do discernimento?
Neste sentido a realidade é terrível. Porque um animal pode ser devorado ainda vivo, porque uma criança pode ficar cega apenas para satisfazer o apetite de um verme, porque toda alegria pelo nascimento de um filho é acompanhada da preocupação pela vida deste filho, e porque muitas vezes existirá a dor de perdê-lo. É terrível porque apesar de tudo, somos feitos para querer viver mas vivemos com a consciência que tudo se acaba: a juventude, a saúde, a própria vida enfim. Para nós e para todos aqueles que amamos. Por fim o próprio universo, a própria realidade deixará de existir, e tudo se revela despropositado quando, perplexos, entendemos que o tudo que o nada criou colapsa inexoravelmente para o retorno definitivo ao próprio nada.
Se você quer apreender a essência de um livro, você o abre e lê, não apenas com olhos da matéria, mas com teu princípio inteligível. Você não encontra o sentido de um livro rasgando sua capa para encontrar o material de que é feito, sua capa, suas páginas. Se você der zoom em um livro, ad infinitum, em suas linhas, palavras, letras, moléculas de tinta, átomos, quarks, você não encontra ali a essência do livro. Esse é o sumo erro da Ciência. Que não é da ciência em si, mas do que fazem dela mau uso. Procurar a moralidade na existência biológica é como procurar uma fórmula matemática em odores, tentando cheirá-la, ou desejar revelar um axioma filosófico a partir de sensações. É como tentar olhar uma música e, frustrado pela natimorta empreitada, declarar que é a música quem não deve existir. Você tenta ouvir um grande e belo quadro cuidadosamente pintado, e, porque não escuta nada, o declara terrível e fadado ao nada, quando o nada que você encontra se deve a nada mais que o embotamento de uma faculdade equivocada, utilizada para investigar um campo que não é de sua mesma natureza.
E quanto ao resto que o mano Levi escreveu... Eu posso desenvolver em mim potencialidades específicas do ser humano como a moralidade, o amor, a compaixão, a ética, etc... E estas qualidades possivelmente tornarão minha vida mais rica e significante.
Por que será?
Porém, contudo, todavia... são atributos ou potencialidades subjacentes à minha natureza humana. E não do mundo a volta com o qual me relaciono.
Desculpe, não sabia que se tratavam de duas coisas diferentes.  :o :stunned:
« Última modificação: 09 de Dezembro de 2019, 13:34:39 por Eliphas Levi »
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Offline Nostromo

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #52 Online: 09 de Dezembro de 2019, 13:42:22 »

Você não conhece a realidade, mas uma ínfima fração dela. Essa ínfima fração, você não conhece ainda, mas apenas o que, dentro disso, pode ser captado no seu sensório. Esse sensório mesmo, você também não pode conhecer, mas apenas o que sua mente dele interpreta e te apresenta de maneira cognoscível. Você não conhece a verdade, mas a refração da refração da refração da mesma - a imitação da imitação.


Muito malabarismo.

Offline Gigaview

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #53 Online: 09 de Dezembro de 2019, 21:21:39 »

Você não conhece a realidade, mas uma ínfima fração dela. Essa ínfima fração, você não conhece ainda, mas apenas o que, dentro disso, pode ser captado no seu sensório. Esse sensório mesmo, você também não pode conhecer, mas apenas o que sua mente dele interpreta e te apresenta de maneira cognoscível. Você não conhece a verdade, mas a refração da refração da refração da mesma - a imitação da imitação.


Muito malabarismo.

Se nós, os céticos, não conhecemos a realidade, imagine o que conhecem os místicos que viajam na maionese.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Nostromo

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #54 Online: 09 de Dezembro de 2019, 23:19:31 »
Ele deve estar enxergando com o terceiro olho.  :histeria:

Offline Fenrir

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #55 Online: 10 de Dezembro de 2019, 21:54:05 »

Você não conhece a realidade, mas uma ínfima fração dela. Essa ínfima fração, você não conhece ainda, mas apenas o que, dentro disso, pode ser captado no seu sensório. Esse sensório mesmo, você também não pode conhecer, mas apenas o que sua mente dele interpreta e te apresenta de maneira cognoscível. Você não conhece a verdade, mas a refração da refração da refração da mesma - a imitação da imitação.


Muito malabarismo.

Sabe como você vê o real e não estas imitações, refrações e etc?
Torne-se um adepto, um iniciado.
Ajuda cultivar uma barba respeitável como do coronel Olcott ou do Levi. E dê aquelas encaradas intimidadoras da blá-blá-vatsky e do Crowley.
Faça isso e poderá vislumbrar o Liber Mundi, fuçar nos registros akhasicos.
Assim, subindo de nível na artes místicas, até o Voldemort vai te respeitar, mesmo não sendo um puro-sangue.

Trate de símbolos, quanto mais detalhados, complexos, barrocos, melhor (dá só uma espiada naquela cruz carnavalesca da Golden Dawn e no "The Temple of the Rosy Cross" de Teophilus). Dê uma interpretação metafórica, pomposa, requintada, intelectualóide de mitos e dogmas, que os mais simplórios levam ao pé-da-letra. Fale de mistérios, do oculto e da conexão sutil das coisas, do macrocosmo com o microcosmo e voilá, terá se formado nas artes místicas.

Já se for um cético materialista, estará condenado a ser um trouxa com essa percepção embotada do mundo. Pense bem no que quer.

Mas não se esqueça de nós, aqui na escuridão densa e tenebrosa da caverna cética. Ajude-nos a sair daqui, frater Nostromo!
« Última modificação: 10 de Dezembro de 2019, 22:33:15 por Fenrir »
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Offline Nostromo

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #56 Online: 11 de Dezembro de 2019, 05:36:40 »
Fenrir sou Xistoquentista atuante, lamento.

Offline Sdelareza

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #57 Online: 11 de Dezembro de 2019, 22:57:12 »
Quem pode ser considerado o Newton do misticismo? Helena Blavatsky? :o

Offline Gigaview

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #58 Online: 11 de Dezembro de 2019, 23:53:57 »
Quem pode ser considerado o Newton do misticismo? Helena Blavatsky? :o

Misticismo é amplo demais.

No ocultismo foi Éliphas Lévi, sem dúvida.

Blavatsky não teve muita expressão, se projetou por causa do movimento teosófico e da aproximação com o oriente (Índia e Tibet), um pouco mais importante que Gurdjieff que desenvolveu  "O Quarto Caminho" e se concentrou mais no misticismo dos orientes próximo e médio.

A comparação com Newton é ambígua porque ele também foi um místico. Morreu sem concluir qual é o diâmetro do inferno.... :histeria:
« Última modificação: 12 de Dezembro de 2019, 00:03:48 por Gigaview »
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Offline Eliphas Levi

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #59 Online: 12 de Dezembro de 2019, 14:49:00 »
Quem pode ser considerado o Newton do misticismo? Helena Blavatsky? :o
Bem-vindo ao tópico, ir. Sdelareza. Cada corrente religiosa tem sua vertente mística. No catolicismo, São João da Cruz é considerado o padroeiro dos místicos. No luteranismo, eu diria que é Jacob Boehme. Na maçonaria, é Louis-Claude de Saint-Martin. No budismo, Bodhidharma. No hinduísmo, Shankara. No taoísmo, não sei dizer, talvez o Gigaview possa explicar melhor - apesar de nós aqui termos contato com essa parte mais mística e filosófica da religião chinesa, em seu próprio país o taoísmo é uma religião tão vulgar e cheia de ídolos e superstições quanto qualquer outra.
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Offline Pedro Reis

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #60 Online: 12 de Dezembro de 2019, 16:36:52 »
Esquecerem-se de Chico Xavier é imperdoável. Um picareta místico de projeção equiparável a qualquer destes citados.

Offline Nostromo

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #61 Online: 12 de Dezembro de 2019, 17:21:14 »
Existe o misticismo Xistoquentista da IGN, informe-se.



https://br.ign.com/forum/members/xisto_quente.96909991/
« Última modificação: 12 de Dezembro de 2019, 17:23:59 por Nostromo »

Offline Eliphas Levi

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #62 Online: 12 de Dezembro de 2019, 17:59:04 »
Esquecerem-se de Chico Xavier é imperdoável. Um picareta místico de projeção equiparável a qualquer destes citados.
Não há nada de misticismo em Chico Xavier.
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Offline Eliphas Levi

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #63 Online: 12 de Dezembro de 2019, 18:08:36 »
Percebo é que 99% dos problemas por aqui devem-se ao próprio desconhecimento da parte dos foristas com relação à temas de natureza mística, esotérica etc. Nada mais normal, pois não é um fórum de misticismo. O problema pararia por aí, não fosse a necessidade de dar pitacos e vereditos sobre campos que lhe fogem do domínio. Se um Teólogo quer aprender Biologia, ele não pode aprender com instrumentos de investigação teológica, ou pedir para que um Biólogo o explique em termos teológicos. Em vez disso, é ele quem precisa conhecer a terminologia, campo e instrumentos próprios da Biologia, se deseja compreendê-la ou até mesmo refutá-la. Explicar a natureza de uma esfera da atividade humana pelos termos de outra completamente distinta não passa de um embotamento. O povo deste fórum costuma entender tanto de misticismo, esoterismo, etc. quanto um terraplanista de geografia e astronomia. Por isso o nome do tópico se chama "pergunte a um místico" e não "fale do que não entende".
« Última modificação: 12 de Dezembro de 2019, 18:12:25 por Eliphas Levi »
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Offline Gorducho

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #64 Online: 12 de Dezembro de 2019, 18:17:39 »
Eu por exemplo não tou conseguindo entender a Queda :chorao:
[Tratado]
Se me perguntarem qual o gênero de prevaricação destes espíritos, que levou o Criador a usar da força da lei divina contra eles, responderei que estes espíritos eram emanados apenas para agir como causas segundas, e de modo algum para exercerem a sua potência sobre as causas primeiras ou sobre a ação da própria Divindade; como agentes secundários que eram apenas, deviam zelar pela sua potência, virtude e operações secundárias, e nunca procurar antecipar-se ao pensamento do Criador em todas as suas operações divinas, tanto passadas como presentes e futuras. O seu crime foi:
1º: terem querido condenar a eternidade divina nas suas operações de criação;
2º: terem querido confinar a Suma potência Divina nessas mesmas operações;
3º: terem conduzido o seu pensamento espiritual até pretenderem ser Criadores das causas terceiras e quartas, que sabiam serem inatas na Suma-Potência do Criador, a que nós chamamos quádrupla essência divina.
Como podiam eles condenar a Eternidade Divina?
Era pretendendo atribuir ao Eterno uma emanação igual à deles, tomando o Criador por um ser semelhante a eles; e que em conseqüência deviam deles nascer criaturas espirituais que deles dependeriam imediatamente, assim como eles dependiam daquele que os haviam emanado. Eis aquilo a que chamamos o princípio do mal espiritual, convictos como estamos de que toda a má vontade concebida pelo espírito é sempre criminosa perante o Criador, mesmo quando o espírito não a realize como ação efetiva. foi para punição desta simples vontade criminosa que os espíritos, unicamente pela potência do Criador, foram precipitados em lugares de sujeição, de privação e de miséria impura e contrária ao seu ser espiritual, que era puro e simples, o que a seguir explicaremos.
Tendo estes primeiros espíritos concebido o seu pensamento criminoso, o Criador deu força de lei à sua imutabilidade criando o universo físico,

:?: :?: :?:
Que por causa da prevaricação foi Criado o universo físico eu entendi  :D — só :?
« Última modificação: 12 de Dezembro de 2019, 20:01:58 por Gorducho »

Offline Gigaview

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #65 Online: 12 de Dezembro de 2019, 18:26:54 »
Pronto. O místico chamou todo mundo de ignorante numa tacada só....
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Offline Nostromo

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #66 Online: 12 de Dezembro de 2019, 18:36:28 »
Percebo é que 99% dos problemas por aqui devem-se ao próprio desconhecimento da parte dos foristas com relação à temas de natureza mística, esotérica etc. Nada mais normal, pois não é um fórum de misticismo. O problema pararia por aí, não fosse a necessidade de dar pitacos e vereditos sobre campos que lhe fogem do domínio. Se um Teólogo quer aprender Biologia, ele não pode aprender com instrumentos de investigação teológica, ou pedir para que um Biólogo o explique em termos teológicos. Em vez disso, é ele quem precisa conhecer a terminologia, campo e instrumentos próprios da Biologia, se deseja compreendê-la ou até mesmo refutá-la. Explicar a natureza de uma esfera da atividade humana pelos termos de outra completamente distinta não passa de um embotamento. O povo deste fórum costuma entender tanto de misticismo, esoterismo, etc. quanto um terraplanista de geografia e astronomia. Por isso o nome do tópico se chama "pergunte a um místico" e não "fale do que não entende".

Mono, denunciado.

Offline Eliphas Levi

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #67 Online: 12 de Dezembro de 2019, 18:50:03 »
Percebo é que 99% dos problemas por aqui devem-se ao próprio desconhecimento da parte dos foristas com relação à temas de natureza mística, esotérica etc. Nada mais normal, pois não é um fórum de misticismo. O problema pararia por aí, não fosse a necessidade de dar pitacos e vereditos sobre campos que lhe fogem do domínio. Se um Teólogo quer aprender Biologia, ele não pode aprender com instrumentos de investigação teológica, ou pedir para que um Biólogo o explique em termos teológicos. Em vez disso, é ele quem precisa conhecer a terminologia, campo e instrumentos próprios da Biologia, se deseja compreendê-la ou até mesmo refutá-la. Explicar a natureza de uma esfera da atividade humana pelos termos de outra completamente distinta não passa de um embotamento. O povo deste fórum costuma entender tanto de misticismo, esoterismo, etc. quanto um terraplanista de geografia e astronomia. Por isso o nome do tópico se chama "pergunte a um místico" e não "fale do que não entende".

Mono, denunciado.
Não entendi. Como assim? Para a moderação, você diz? O que é "Mono"? Caso tenha se sentido ofendido, não vejo pelo quê... digo de maneira objetiva. Seria até estranho se um bando de céticos e ateus materialistas entendessem de misticismo e esoterismo, uai.
« Última modificação: 12 de Dezembro de 2019, 18:52:37 por Eliphas Levi »
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Offline Nostromo

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #68 Online: 12 de Dezembro de 2019, 23:57:21 »

Mono, denunciado.
Não entendi. Como assim? Para a moderação, você diz? O que é "Mono"? Caso tenha se sentido ofendido, não vejo pelo quê... digo de maneira objetiva. Seria até estranho se um bando de céticos e ateus materialistas entendessem de misticismo e esoterismo, uai.

Isso não se faz, na próxima darei queixa a associação Xistoquentista do meu bairro e eles terão providências legais quanto ao seu comportamento.

Passar bem.

Offline Brienne of Tarth

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #69 Online: 13 de Dezembro de 2019, 13:38:31 »
Pronto. O místico chamou todo mundo de ignorante numa tacada só....

E não satisfeito nomeou-nos como "um bando"... :twisted:

Seria até estranho se um bando de céticos e ateus materialistas
GNOSE

Offline Gigaview

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #70 Online: 13 de Dezembro de 2019, 13:52:31 »
Pronto. O místico chamou todo mundo de ignorante numa tacada só....

E não satisfeito nomeou-nos como "um bando"... :twisted:

Seria até estranho se um bando de céticos e ateus materialistas

Quase uma quadrilha...
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Offline Gorducho

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #71 Online: 13 de Dezembro de 2019, 16:49:43 »
Ele propõe o ask a + não RESPONDE :!:
Eu perguntei sobre a Queda que é o básico-do-básico pois obviamente é o que vai possibilitar a reintegração e ele... NADA ::)

Offline Gigaview

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #72 Online: 13 de Dezembro de 2019, 18:56:46 »
Ele propõe o ask a + não RESPONDE :!:
Eu perguntei sobre a Queda que é o básico-do-básico pois obviamente é o que vai possibilitar a reintegração e ele... NADA ::)

Tem que dar um tempo para ele ler. Tenha paciência com o místico.
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Offline Marciano

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #73 Online: 13 de Dezembro de 2019, 20:59:39 »
Meu caro místico, o misticismo tem alguma coisa a dizer da curvatura do espaço-tempo e se fótons têm massa, ainda que infinitesimal?

Perceba que não estou afirmando nada. Estou perguntando. E porque não sei nada de misticismo, como o senhor mesmo disse acime a respeito dos foristas em geral. Se eu soubesse, não precisaria perguntar.

Dado que o senhor demora a responder e que é possível que o misticismo não se ocupe desses assuntos, faço outra pergunta: é verdade que uma curva, vista muito de perto, um segmento de curva infinitesimal, quase infinitamente pequeno, é uma reta?

É verdade de no local onde foi sepultado Hiram Abif nasceu uma acácia?

Por que, quando morre um irmão, a gente tem que ficar segurando um ramo de acácia durante longo tempo, enquanto o irmão falecido é chamado várias vezes pelo nome?
𝕸𝖆𝖗𝖈𝖎𝖆𝖓𝖔

Offline Marciano

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Re:pergunte a um místico
« Resposta #74 Online: 13 de Dezembro de 2019, 21:00:16 »
Por que a gente tem que devolver o ramo de acácia depois?
𝕸𝖆𝖗𝖈𝖎𝖆𝖓𝖔

 

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